Em jogo ruim, técnica e disciplinarmente, Sport arranca empate com o Figueirense

Série A 2016, 19ª rodada: Figueirense 1 x 1 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

No Orlando Scarpelli, o Sport teve uma ótima oportunidade para buscar mais três pontos como visitante. Pelo primeiro tempo, com bons contragolpes, desperdiçados por preciosismo, e pelo incrível gol perdido por Edmílson aos 41 minutos da segunda etapa, escorando um cruzamento na pequena área, com o gol escancarado. Acertou o goleiro Thiago Rodrigues. Àquela altura, o jogo com o Figueirense já estava 1 x 1, após o pênalti convertido por Túlio de Melo pouco antes. Esse resumo é apenas o lado bom da história, pois o time leonino, que atuou pela primeira vez nesta Série A sem Diego Souza (suspenso), foi muito mal após o intervalo.

Incontáveis passes errados, saída de jogo na base do chutão e reposição falha. Além de atuações individuais abaixo – problema já visto na rodada passada, contra o América. Magrão esteve inseguro (falhou no gol catarinense, no primeiro lance do segundo tempo), Gabriel Xavier não chegou nem perto de cumprir o papel de DS, Everton Felipe ficou na correria, Mancha (acionado no lugar de Serginho, outra vez pífio) não sabia nem onde jogar, chegando a ficar na ponta direita, Rogério fominha, Rodney Wallace indeciso entre apoiar e defender, Mark improdutivo… Com esse rendimento, o pontinho acaba sendo “ok”. E, futebol à parte, até foi, pois o Figueira, concorrente direto contra o descenso, segue invicto como mandante.

Por fim, a pior atuação da noite. O árbitro paulista Flávio Rodrigues de Souza, aspirante à Fifa, falhou disciplinarmente. Distribuiu sete amarelos, mas sem critério, pois lances idênticos passaram batidos. Poderia até ter expulsado um de cada lado após agressões claras sem a bola. Além da falta de critério nas faltas (e foram 31!), fez vista grossa numa segunda penalidade para os pernambucanos, no rebote do lance de Edmilson, com Rogério empurrado. O Sport saiu reclamando de outros dois (em Gabriel Xavier e numa bola na mão), mas o blog não concorda. Ao menos, Flávio acertou o último lance, anulando corretamente o gol dos donos da casa após falta (clara) em Magrão.

Série A 2016, 19ª rodada: Figueirense 1 x 1 Sport. Foto: Agência Estado

Santa encerra o turno perdendo do São Paulo, na 6ª derrota em 10 jogos em casa

Série A 2016, 19ª rodada: Santa Cruz 1 x 2 São Paulo. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O fator mando de campo foi essencial no renascimento do Santa Cruz, com o Arruda tomado de gente nas principais campanhas rumo ao acesso. No Brasileiro, com muitos jogos tendo apenas o anel inferior liberado para a torcida, o caldeirão esfriou. Não só por isso, claro. A diferença técnica (e, cada vez mais, de confiança) vem minando a campanha coral, com seguidos tropeços em casa. No primeiro turno, jogou nove vezes como visitante e dez como mandante. Era a chance de sobressair. Porém, as seis derrotas no Recife deixaram o time (que largou muito bem) na zona de rebaixamento.

Além do marasmo, a real concorrência olímpica (com inúmeros canais transmitindo o evento no Rio), resultando em 12 mil espectadores no Mundão para o confronto diante do São Paulo. Quem foi, tentou ajudar. Em campo, o time coral manteve a postura inconstante. O bom jogo feito em Porto Alegre passou pelo rendimento da defesa, compacta, ligadíssima. Bem diferente deste domingo. O primeiro tempo foi muito ruim, com uma merecida (e sonora) vaia. O ataque foi inoperante, com Keno, o único escape, bem marcado, e Grafite sem ter com quem tabelar. Lá atrás, o time deu bastante espaço ao adversário. Sobretudo pelo lado direito, com Léo Moura (lento) e Jádson (disperso demais, tocando mal). Por lá saiu o primeiro gol são-paulino, numa cabeçada do atacante argentino Chávez. Ali, o placar já era econômico.

No intervalo, Milton Mendes procurou corrigir o posicionamento, além de cobrar mais intensidade, pois o ritmo do jogo era completamente favorável aos paulistas. E a retomada foi até animada. Derley, com Gafite fazendo o pivô (esperou por isso), teve a melhor chance para empatar, mas, na marca do pênalti, bateu pra fora. O Santa seguiu pressionando, mas sem sucesso, até o duro golpe aos 19 minutos, outra vez com Chávez, concluindo o passe do peruano Cueva, já com gol vazio. Como o São Paulo desperdiçando a chance de golear, com Tiago Cardoso espalmando duas boas finalizações, o jogo ainda ficou aberto. A dez minutos do fim, a esperança, num pênalti. Porém, Grafite parou em Dênis. Aos 38, de canhota, Keno enfim marcou, mas sem tempo hábil para concluir mais uma jogada de bem trabalhada, 1 x 2. Ali, já era o Santa desorganizado, recorrente dentro de sua própria casa.

Série A 2016, 19ª rodada: Santa Cruz 1 x 2 São Paulo. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O Rio abre as portas ao mundo olímpico esbanjando emoção, representatividade

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Rede Globo/reprodução

Belíssima a cerimônia de abertura dos Jogos do Rio. O Maracanã foi palco de uma festa emocionante, cumprindo com sobras o nível olímpico neste quesito. Do início da vida na Terra ao Brasil indígena, passando pelo descobrimento, cultura, ritmos, arte. Entre coreografias incríveis, a evolução do país, com o voo do 14-bis, e belezas indiscutíveis, como Gisele Bündchen. Um Brasil como se sonha há tempos. Após a apresentação, entraram as 207 delegações, com bandeiras de inúmeras cores. A brasileira, a anfitriã, encerrou o desfile, com a pernambucana Yane Marques puxando o time ao som de Aquarela do Brasil. 

Em seguida, a política, com discursos protocolares e vaias protocolares. Voltando à festa, faltava o ponto alto da noite, o acendimento da pira. O mundo esperava Pelé, que declinou por problemas de saúde. Então, um enredo com reviravoltas, positivas. Iniciou com Gustavo Kuerten, ainda fora do Maraca, passando a chama para a rainha Hortência, já no centro do campo, e terminou com Vanderlei Cordeiro de Lima, na escadaria. Já ovacionado. Em 2004, um padre irlandês impediu a sua vitória na maratona. Mesmo assim, Vanderlei seguiu correndo e alcançou o bronze. Cruzou a linha de chegada agradecendo a Deus, já detentor do pleno espírito olímpico, condecorado posteriormente pela Medalha Pierre de Coubertin. Escolha justa, representativa para os brasileiros

O fogo olímpico iluminou uma escultura cinética, simbolizando o sol, sem dúvida uma das piras mais bonitas já vistas numa Olimpíada. Na nossa Olimpíada.

Que a organização se esforce para manter esta impressão nas competições…

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Rede Globo/reprodução

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Diario de Pernambuco/facebook

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Olimpíada/twitter (@Olympics)

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Olimpíada/twitter (@Olympics)

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Olimpíada/twitter (@Olympics)

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Rio 2016/twitter (@rio2016)

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Olimpíada/twitter (@Olympics)

Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Crédito: Olimpíada/twitter (@Olympics)

Pokémon GO nos estádios do Recife

Os pokémons nas ruas próximas aos estádios do Recife. Crédito: Cassio Zirpoli/reprodução/PokemonGO

O game Pokémon GO chegou ao Brasil em 3 de agosto de 2016, já como febre mundial e com status de jogo de celular mais popular na história dos Estados Unidos. Atualmente, são 7 milhões de downloads por dia, com os brasileiros dando uma senhora força. Com o estilo de jogo focado na “realidade aumentada”, com cada jogador localizado via GPS (Sistema de Posicionamento Global, na sigla em inglês), as cidades do país foram digitalizadas no game da Niantic. No Recife, monumentos, esculturas e pinturas tornaram-se referências para o Pokémon GO (como “pokéstops”, para reabastecimento de itens, ou “ginásios”, para batalhas online). Neste contexto, estão os estádios de futebol.

O blog fez um levantamento nos quatro principais campos, capturando imagens e mostrando a força aproximada dos monstros mais comuns em cada local. Uma prévia para os usuários. Até porque nas partidas (de futebol) a jogatina nos celulares deverá se tornar bem comum entre os torcedores…

Os próprios clubes já entraram na onda: Náutico, Santa Cruz e Sport.

Aflitos
O Náutico contém três pokéstops em sua área, sendo um deles o próprio estádio. Ou seja, pela localização (por aproximação), apenas pessoas que circulem dentro do clube podem alcançar o ícone. Assim como a sede tombada, um pequeno timbu também foi digitalizado com pokéstop. Na Rua da Angustura, é comum a presença de Weepinbell (força por volta de 205). Em relação à ginásios, o mais próximo fica a duas quadras do clube, na Rua do Futuro.

O cenário do game PokemonGO nos Aflitos. Crédito: Cassio Zirpoli/reproduação/PokemonGO

Arena Pernambuco
Na Zona Oeste, apesar de mapeada pelo game, existem poucos pontos de captura. Um deles é justamente a Arena, em São Lourenço, com um pokéstop e um ginásio de batalha. Pela pouca circulação de pessoas (à parte dos jogos), o nível do ginásio “O Jogador” ainda é baixo. No estacionamento leste é possível encontrar pokémons como Eevee (força 159) e Pidgeotto (força 139).

O cenário do game PokemonGO na Arena Pernambuco. Crédito: Cassio Zirpoli/reproduação/PokemonGO

Arruda
Entre os grandes clubes locais, apenas o Tricolor tem um ginásio de batalhas dentro de sua área. O nome é sugestivo: Mundão do Arruda. Além disso, tem uma pokéstop (da calçada, dependendo do sinal, é possível alcançar) baseada no mural do centenário do Santa Cruz. Sobre os pokémons, é possível encontrar na Rua das Moças tipos básicos como o Bellsprout (força 106).

O cenário do game PokemonGO no Arruda. Crédito: Cassio Zirpoli/reproduação/PokemonGO

Ilha do Retiro
Em termos de área, só perde para a arena (10 hectares x 27 hectares). No Sport existem três pokéstops: entrada do arco e a estátua de Ademir Menezes, acessíveis na rua, e a bola da Copa 2014, dentro do clube. Na Avenida Prefeito Lima Castro, na entrada da arquibancada frontal, é possível encontrar Staryu (força 143). Já o ginásio de batalhas mais próximo fica na Escola Politécnica. Porém, o nível já está alto, com um pokémon de força 2.759 (Dragonite).

O cenário do game PokemonGO na Ilha do Retiro. Crédito: Cassio Zirpoli/reproduação/PokemonGO

Podcast – A análise dos empates de Náutico, Sport e Santa no Brasileiro

A semana pré-olímpica dos clubes pernambucanos foi repleta de empates no Campeonato Brasileiro. Na terça, o Náutico encerrou o turno na Segundona desperdiçando inúmeras chances. Na quarta, na elite, o Sport não conseguiu superar o lanterna. Na quinta, o Santa estancou a sangria e igualou as ações com o Grêmio. O 45 minutos analisou todas as partidas, tanto os sistemas adotados quanto as atuações individuais, já projetando as rodadas seguintes.

Ao todo, somando as três gravações, 88 minutos de podcast… Ouça!

02/08 – Oeste 0 x 0 Náutico (28 min)

03/08 – Sport 1 x 1 América-MG (35 min)

04/08 – Grêmio 0 x 0 Santa Cruz  (25 min)

Classificação da Série A 2016 – 18ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 18 rodadas. Crédito: Superesportes

Os times pernambucanos empataram seus jogos na 18ª rodada do Brasileirão, mas com sensações bem distintas. Na Ilha, o Sport empatou com o América Mineiro, marcando um gol contra o lanterna somente nos descontos, enquanto o Santa Cruz parou o Grêmio, que buscava em casa a liderança da competição. Se por um lado o Leão não saltou na tabela (em caso de vitória, teria ficado em 9º), por outro aumentou a distância em relação ao Z4, de 3 para 4 pontos. Com o empate no Sul, os corais subiram para o 17º lugar, mantendo a condição matemática de sair da zona em uma rodada. Por sinal, esta rodada não foi “finalizada”, pois Flu x Figueira foi adiado (para 03/09) por causa dos Jogos Olímpicos, a pedido da polícia militar, com demanda além da conta no Rio.

Na briga contra o descenso, vamos às contas. São duas projeções, uma com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje). A segunda considera a campanha do 16º lugar (primeiro fora do Z4). Hoje é o Figueirense, que tem um jogo a menos, mas o Botafogo (logo acima) tem os mesmos 20 pontos. O aproveitamento atual é de 37,0%. Ao final de 38 rodadas, esse índice (arredondado) resultaria em 43 pontos – a mesma projeção da rodada passada. Veja o que tricolores e rubro-negros precisam fazer a partir de agora…

Sport – soma 22 pontos em 18 jogos (40,7%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 24 pontos em 20 rodadas
…ou 40,0% de aproveitamento
Simulações: 8v-0e-12d, 7v-3e-10d, 6v-6e-8d

Para chegar a 43 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 21 pontos em 20 rodadas
…ou 35,0% de aproveitamento
Simulações: 7v-0e-13d, 6v-3e-11d, 5v-6e-9d 

Santa Cruz – soma 18 pontos em 18 jogos (33,3%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 28 pontos em 20 rodadas
…ou 46,6% de aproveitamento
Simulações: 9v-1e-10d, 8v-4e-8d, 7v-7e-6d

Para chegar a 43 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 25 pontos em 20 rodadas
…ou 41,6% de aproveitamento
Simulações: 8v-1e-11d, 7v-4e-9d, 6v-7e-7d

A 19ª rodada dos representantes pernambucanos 

07/08 (16h15) – Santa Cruz x São Paulo (Arruda)
Histórico no Recife pela elite: 1 vitória coral, 3 empates e 6 derrotas

07/08 (18h30) – Figueirense x Sport (Orlando Scarpelli)
Histórico em Floripa na elite: 2 vitórias leoninas, 2 empates e 2 derrotas

Em jogo com três bolas na trave, Santa empata com o Grêmio em Porto Alegre

Série A 2016, 18ª rodada: Grêmio x Santa Cruz. Foto: Rodrigo Rodrigues/Grêmio FBPA

O Santa atuou bem em Porto Alegre, diante do Grêmio, estancando a série de derrotas. Com uma postura bem mais segura em relação àquela no Independência, sobretudo com a volta de Néris, o campeão nordestino empatou em 0 x 0. Permanece no Z4, mas deu um alento para a campanha, indo à rodada final do primeiro turno em condições de sair. Para isso, em vez de quatro volantes (um 4-4-2 travado), como na rodada anterior, foram três meias de contenção e um apoiador (4-4-2 sem a bola e 4-2-2-2 com a bola). Coube a João Paulo o papel mais avançado, e ele esteve muito bem, tanto na reposição quanto na armação, com o tricolor engatando bons contragolpes.

Naturalmente, o time de Milton Mendes foi pressionado. Até porque qualquer time que vá à Arena do Grêmio passa por isso, mas o tricolor pernambucano acabou ajudado pela má pontaria do tricolor gaúcho, que sentiu a falta de do atacante Luan, servindo à Seleção Olímpica. No segundo tempo, o jogo ficou mais controlado, com os corais povoando a área. Ainda assim o Grêmio acertou a trave duas vezes, com Miller Bolãnos (falta) e Douglas (cabeça). O camisa 10 do Santa respondeu com uma bela cobrança de falta, explodindo no travessão.

Em contragolpes, o Santa ainda teve duas chances com Grafite, parando em Grohe. Após o abafa, o resultado irritou a torcida gaúcha – que já vinha de um empate com o América – , mas ficou ok para os pernambucanos, sobretudo pelo turbulento momento, em busca de uma nova formação e à espera de peças. Ao menos uma foi anunciada, o meia Pisano, argentino emprestado pelo Cruzeiro. Era uma carência enorme no Santa, que precisará bastante de alternativas no returno, e de resultados fora da curva, como nesta noite.

Série A 2016, 18ª rodada: Grêmio x Santa Cruz. Foto: Rodrigo Rodrigues/Grêmio FBPA

Podcast – Entrevista com Diego Souza

Edição especial do podcast 45 minutos, com Diego Souza

Um entrevista exclusiva com o meia Diego Souza, com uma hora de duração. O camisa 87 concedeu bateu um papo com a equipe do 45 minutos, falando de sua passagem no Sport, já com 101 jogos e 31 gols no Sport, sobre o investimento (recorde) feito pelo clube, a relação com a torcida, imprensa e colegas de clube, além de arbitragem, objetivos na Ilha do Retiro…

DS87 ainda falou de samba, cerveja, série de TV etc. Ouça quando quiser!

Ah, Diego Souza comentou até sobre o regulamento do Brasileiro… de 1987.

Sport joga muito mal e evita derrota para o lanterna aos 47 do segundo tempo

Série A 2016, 18ª rodada: Sport 1 x 1 América-MG. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Era uma chance de ouro para vencer, para entrar, pela primeira vez, na parte de cima da classificação. Na atmosfera positiva, três resultados positivos seguidos, 20 mil torcedores a favor e o time completo. Ah, o adversário era o lanterna, já distante da briga pela permanência. Como futebol não trabalha com lógica, o Sport teve que se contentar com um empate em 1 x 1 com o América. Os gol de Mark González, o seu primeiro em sete meses no clube, saiu aos 47 minutos do segundo tempo. Um sufoco para o time leonino, que jogou mal demais, pouco criou e ainda balançou as redes num lance irregular – o chileno estava um pouquinho adiantado no momento do levantamento de Samuel Xavier.

A derrota àquela altura não seria acaso. O time comandado por Enderson Moreria, que empatara com o Grêmio, na rodada passada, veio fechadinho. Atuou com os onze jogadores na linha de defesa. chegou a abdicar de contragolpes e usou bastante, como estratégia, o cai-cai. O Sport não chegou perto de furar o bloqueio. É verdade que teve uma chance claríssima com Edmílson, no comecinho, com o centroavante avançando livre, mas chutando em cima do goleiro. Depois, trocou passes até cansar, mas não entrou na área adversária. Acabou apelando para os cruzamentos, sem sucesso.

Túlio de Melo só foi acionado na etapa complementar, já entrando na reta final. Aí, o América passou a marcar as laterais, evitando as jogadas do Rubro-negro. Claro, só isso não seria suficiente. Também pesou o rendimento abaixo de muita gente. Everton Felipe (oscilou, normal para idade), Diego Souza jogou (muito adiantado, quase não produziu), Rogério (tabelou mal e finalizou ainda pior), Rithely (se complicou no domínio de bola, já na sobra), Rodney Wallace (sequer atacou)… Apesar do gol no finzinho, ficou o tropeço. Dos grandes.

Série A 2016, 18ª rodada: Sport 1 x 1 América-MG. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Clássico das Multidões na Sul-Americana com 2 mil visitantes e árbitro estrangeiro

Regulamento da Copa Sul-Americana de 2016. Crédito: Conmebol/site oficial (reprodução)

O inédito confronto entre Sport e Santa Cruz na Copa Sul-Americana terá algumas particularidades em relação aos jogos disputados sob a chance da FPF e da CBF. Abaixo, as diferenças pinçadas pelo blog no regulamento oficial do torneio da Conmebol, em espanhol. O Clássico das Multidões acontecerá em agosto, em duas quartas-feiras à noite, nos dias 24 (Arruda) e 31 (Ilha).

Divisão de torcida
Nada de 20% da capacidade, como ocorre no Pernambucano, ou 10%, nos torneios nacionais. Na Sula, o clube visitante tem direito a 2 mil ingressos, independentemente do tamanho do estádio. Ou seja, 2 mil rubro-negros na ida e 2 mil tricolores na volta. Uma carga maior, somente em comum acordo.

Regulamento da Copa Sul-Americana de 2016

Arbitragem
Como o regulamento determina um trio de arbitragem da Fifa de origem neutra, os nomeados para o clássico terão o espanhol como língua materna, de qualquer um dos outros nove membros da Conmebol, excetuando o Brasil.

Regulamento da Copa Sul-Americana de 2016

Critério de desempate
O critério é o mesmo da Copa do Brasil, com o gol fora como desempate após o saldo. Será assim até a semi. Mesmo que os dois jogos ocorram na Arena (em negociação), com torcidas divididas, a regra ainda continuará valendo. No torneio nacional, esse contexto é o único que tira o “gol fora” da regra. Na decisão da Sula, em caso de empate em pontos, o jogo vai à prorrogação.

Regulamento da Copa Sul-Americana de 2016

Capacidade mínima dos estádios
Arruda (50.582 lugares), Arena Pernambuco (45.845) e Ilha do Retiro (27.435) estão aptos para o Clássico das Multidões, que ocorrerá já na segunda fase, uma vez que brasileiros e argentinos largam uma etapa à frente dos demais. Em caso de final, apenas Arruda e Arena poderão ser utilizados.

Regulamento da Copa Sul-Americana de 2016

Confira o regulamento completo da Sul-Americana clicando aqui

Confira as cotas de premiação do torneio aqui.