A Conmebol publicou em seu site a relação oficial de jogadores inscritos pelo Sport para a Copa Sul-americana de 2015. Cada clube pode inscrever até 30 atletas no torneio internacional. E o Leão larga com os 30 nomes inscritos, sem nenhuma grande surpresa na lista. Uma curiosidade no torneio internacional está na numeração, sem espaço para qualquer número marketeiro. Nada de Diego Souza 87 ou André 90, por exemplo.
O regulamento da Sula adota numeração fixa de 1 a 30. No caso, os dois rubro-negros citados vão vestir as camisas 30 e 28. Outros jogadores seguem com seus números clássicos, como Magrão (1) e Durval (4) e Brocador (9).
A numeração será exclusiva no torneio, a princípio em agosto, nos dias 19 em Salvador e 26 no Recife, contra o Bahia. Dá pra ir mais longe…?
Além do fraco rendimento como visitante nesta Série B, até então de 20,8%, o Náutico teria contra o Bahia, numa noite estrelada na Fonte Nova com 23 mil torcedores, a pressão de poder ser ultrapassado pelo Santa Cruz. Algo irreal na sexta rodada, quando a diferença a favor dos alvirrubros já era de doze pontos. De lá para cá, curvas distintas dos rivais. E no Recife o Tricolor fez a sua parte.
O “X” na classificação só seria evitado se o time de Lisca pontuasse em Salvador. Conseguiu. Pela reta final do clássico regional, o 1 x 1 ficou de bom tamanho para os pernambucanos. No entanto, não há como não lamentar o contexto aos 5 minutos do segundo tempo. Àquela altura, o Alvirrubro estava à frente, com Patrick Vieira escorando o cruzamento de Gastón no finzinho da primeira etapa. Bem postado, criou duas ótimas oportunidades para ampliar. Na primeira, Fabiano Eller conseguiu o impossível. Num rebote, com o goleiro no chão, o zagueiro, a um metro da barra, acertou a trave. Logo na sequência, numa falta, o volante Willian Magrão acertou o travessão.
Não demorou sete minutos para sair o empate, com Vítor Costa acertando um chutaço da ponta da área. Golaço, cruel. No finzinho, com Rodolpho (de volta após oito anos, substituindo o machucado Júlio César) seguro e o ex-alvirrubro Souza mandando uma cobrança de falta na barreira, ficou o pontinho somado, que manteve o time dos Aflitos a uma vitória do G4. E à frente do Santa.
Mensurando a pesquisa aos dados oficiais sobre a população do Brasil na época, segundo o IBGE, vamos às estimativas absolutas, que apontam um montante considerável para o futebol pernambucano. Somadas, as torcidas de Sport, Santa e Náutico representam 6.191.807 pessoas. O Leão da Ilha, aliás, aparece na liderança entre os nordestinos, onde costuma se revezar com o Bahia, e em 11º lugar nacional, repetindo a sua melhor posição, até então alcançada uma vez, em 2010, num estudo do Ibope (veja aqui).
Um claro diferencial nesta análise do Paraná é a presença de duas casas decimais nos percentuais de cada clube citado. Ibope e Pluri Consultoria, por exemplo, adotam apenas uma casa decimal. E há quem não use “vírgula” alguma. As pesquisas do Datafolha apresentam dados arredondados, para cima ou para baixo, por entender que os decimais poderiam causar uma “impressão falha de precisão”. Entre outros motivos (geográfico e histórico), a diferença nas torcidas em relação às demais pesquisas nacionais, inclusive as mais recentes, também se deve à margem de erro, neste caso de 1%.
Paraná Pesquisas / Brasil 2013
Período: julho a dezembro de 2013
Público: 7.302 (258 municípios)
Margem de erro: 1,0%
População estimada (IBGE/2013): 201.032.714
A vitória do Santa Cruz sobre o Botafogo, na estreia de Grafite, e a derrota do Náutico para o CRB, em Maceió, deixaram aberta uma possibilidade que parecia irreal na 6ª rodada da Série B. Àquela altura, o Timbu somava 16 dos 18 pontos possíveis, em segundo lugar, 12 pontos à frente do Tricolor, o 16º lugar. Desde então, o atual campeão pernambucano foi construindo uma campanha mais sólida, enquanto o Alvirrubro queimou bastante a sua gordura.
Nas onze rodadas seguintes, com reforços no Arruda e lacunas nos Aflitos, foram 21 pontos do Santa e 12 do Náutico, ambos fora do G4 após 17 partidas. Com isso, considerando o grau de dificuldade da próxima jornada, numa terça-feira cheia, pode ocorrer um “X” na classificação em caso de vitória tricolor, em casa, e derrota alvirrubra, fora. Essa análise da Série B só mostra o equilíbrio da competição, que sequer chegou à sua metade… Indefinição total.
No G4, dois baianos (incluindo o líder), um mineiro e um carioca.
A 18ª rodada dos representantes pernambucanos
11/08 (19h00) – Santa Cruz x Mogi Mirim (Arruda)
11/08 (19h00) – Bahia x Náutico (Fonte Nova)
Empate em casa e derrota fora. Os resultados dos pernambucanos custaram o lugar no G4 para um e a aproximação da própria zona de classificação para o outro. O Náutico empatou com o Macaé e caiu para o 5º lugar, com a mesma pontuação do vice-líder. Uma vitória na Arena Pernambuco teria dado a liderança ao clube. Já o Santa Cruz perdeu do Oeste, com a meta vazada aos 36 minutos do segundo tempo. Assim, o Tricolor viu a distância para o G4 voltar a subir, de 5 para 6 pontos.
No G4, um carioca (líder), dois baianos e um mineiro.
A 17ª rodada dos representantes pernambucanos
08/08 (16h30) – Santa Cruz x Botafogo (Arruda)
08/08 (16h30) – CRB x Náutico (Rei Pelé)
A terça-feira marcou mais uma rodada cheia na Série B, com oito jogos disputados às 19h30, e os dois restantes às 21h50. Por sinal, esta foi a última vez que esse horário foi utilizado, pois a CBF anunciou que a partir da 16ª rodada o horário mais tarde será às 21h30 (ainda não é o ideal). Sobre a 15ª rodada da segundona, os pernambucanos atuaram logo na abertura. No Arruda, no clássico nordestino, o Santa Cruz venceu o Bahia com autoridade, 3 x 1. Ficou a cinco pontos do G4, embora tenha continuado em 9º lugar. Em Curitiba, o Náutico atuou mal e perdeu do Paraná por 2 x 0. Beneficiado pelas derrotas de Bahia e Sampaio Corrêa, o Timbu se segurou na zona de classificação à elite.
No G4, um carioca, um baiano, um mineiro e um pernambucano.
A 16ª rodada dos representantes pernambucanos
01/08 (16h30) – Náutico x Macaé (Arena Pernambuco)
01/08 (16h30) – Oeste x Santa Cruz (José Liberatti)
Vitória maiúscula do Santa Cruz. Em uma partida complicada, contra um adversário de peso na Série B e que não abriu mão de atacar (bastante), o tricolor pernambucano fez 3 x 1 e deu um salto na classificação. No início da rodada, a distância em relação ao G4 era de sete pontos. A noite desta terça terminou com um hiato de cinco (27 x 22), dando lastro à estreia de Grafite, em 8 de agosto, diante da torcida. No Mundão, contra o Bahia, foram 13.098 pessoas, ainda longe do ideal, mas o maior público coral na competição – subiu a média de 6.814 para 7.711. A volta gradativa do povão é o reflexo do desempenho em campo, com determinação e uma dose crescente de entrosamento, com a repetição de jogadas paralela ao acerto nas finalizações.
O time de Martelotte soube aproveitar a deficiência defensiva do Baêa, com muita exposição nos avanços. Cada desarme coral dava a impressão de que viria um contragolpe perigosíssimo. O primeiro gol não saiu assim, é verdade. Aos 37 minutos, num cenário truncado até ali, houve uma rápida troca de passes, com Anderson Aquino recebendo a bola com o gol vazio. Empurrou para as redes e chegou a 9 na segundona. Na estreante camisa azul, o nome de “Washington”, numa homenagem ao centroavante campeão estadual de 1993.
A vantagem, contudo, durou apenas dois minutos, com Thales subindo bem após cobrança de escanteio. No segundo tempo, o time soteropolitano voltou melhor, dando trabalho a Tiago Cardoso, numa ótima atuação. Em três oportunidades o jogador baiano “furou” a bola para definir. Pressão? Do lado de lá. Com o passar do tempo, o campeão pernambucano foi tendo tranquilidade, apesar do jogo encardido no gramado encharcado. Em dois contragolpes, Luisinho matou o jogo, recebendo de Aquino (19) e Renatinho (46). O resultado no clássico nordestino foi, disparado, o maior resultado obtido pelo Santa neste Brasileiro. Jogo para convencer a torcida, com ou sem Grafite.
O Twitter tem 284 milhões de usuários cadastrados no mundo, dos quais 24 milhões nunca tuitaram, retuitaram ou curtiram qualquer mensagem na rede social, segundo a própria empresa, em documento enviado ao governo norte-americano. O reflexo disso, considerando as contas “fakes” (tratadas como inativas), se estende ao futebol, que tem no microblog um dos mais populares canais de comunicação. O site Twitter Audit, como o nome deixa claro, se propõe a fazer uma auditoria nos perfis. O blog levantou os rankings brasileiro, nordestino e pernambucano de clubes, com os dados absolutos e os números auditados, com o percentual ativos variando de 28% (Flamengo) a 87% (Íbis).
No Recife, o Sport teria 544 mil usuários fakes. Uma quantidade enorme, mas que, proporcionalmente, está na média dos demais times acima de 500 mil seguidores oficiais. Já o Santa foi o time local que apresentou o maior percentual de torcedores reais (44%), mas insuficiente para ultrapassar o Náutico.
No ar desde 2012, o site criado pelos canadenses David Caplan e David Gross tem a seguinte justificativa para avaliar usuários ativos e inativos: “Cada auditoria ocorre com uma amostra aleatória de 5 mil seguidores por usuário, determinando uma pontuação a cada seguidor. O score é baseado no número de tweets, data do último tweet e relação entre seguidores e amigos. A pontuação é usada para determinar se um usuário é real ou falso. Claro, este método de pontuação não é perfeito, mas é uma boa maneira de dizer se alguém com muitos seguidores cresceu de forma inorgânica ou desonesta”.
Abaixo, as duas listas (reais e absolutas), com a análise em 27 de julho de 2015.
Obs. Entre todas as contas consultadas, apenas uma está defasada na auditoria. O último levantamento feito no Corinthians ocorreu há um ano.
Ranking de seguidores reais no Twitter (ativos)
Top 5 // Pernambuco
1º) Sport (336.332) – 38%
2º) Náutico (21.670) – 40%
3º) Santa Cruz (16.620) – 44%
4º) Íbis (8.764) – 87%
5º) Salgueiro (3.129) – 84%
Os três grandes clubes pernambucanos atuaram no sábado. No domingo, com a rodada consolidada na Série A, ocorreu a 155ª edição do 45 minutos. Antes de analisar as partidas, tivemos o Tira-Teima entre os goleiros Danilo Fernandes e Magrão. Qual será a escolha de Eduardo Batista após o retorno do antigo camisa 1? Em seguida, a visão de cada integrante sobre o empate do Sport em Porto Alegre. Seguimos com Náutico 2 x 1Vitória (jogou bem ou não?). Por fim, o empate do Santa em Criciúma e a projeção para o clássico contra o Bahia.
Confira o infográfico com as principais atrações do programa aqui.
Neste podcast de 1h34m, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
A vitória do Náutico sobre o Vitória, na Arena Pernambuco, recolocou o time no G4 da segunda divisão. Com o resultado, o Timbu subiu do 5º para o 3º lugar, com 27 pontos, apenas um abaixo do Botafogo, ainda na liderança. Enquanto isso, em Santa Catarina, o Santa Cruz ficou no empate sem gols com o Criciúma. O Tricolor manteve a 9ª colocação nesta 14ª rodada, mas agora viu a distância em relação à zona de classificação à elite aumentar. De seis para sete pontos.
Também é digno de registro a péssima campanha do Ceará. O atual campeão da Copa do Nordeste tem apenas 1 vitória em 14 jogos, perdido em último lugar, a oito pontos do 16º. Nesta rodada, foi derrotado pelo outrora lanterna Mogi Mirim por 3 x 2, no Castelão, frustrando os 19 mil torcedores presentes.
No G4, um carioca, um mineiro, um pernambucano e um baiano.
A 15ª rodada dos representantes pernambucanos
28/07 (19h30) – Santa Cruz x Bahia (Arruda)
28/07 (19h30) – Paraná x Náutico (Durival de Britto)