A CBF divulgou o perfil de todos os jogadores lembrados por Tite para os jogos contra Uruguai e Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa 2018. O relatório (abaixo) traz o número de convocações, partidas disputadas, minutos em campo e gols marcados. Considerando os 23 nomes para as rodadas 13 e 14, segundo a diretoria de seleções da entidade, o lateral-direito Daniel Alves é o mais experiente na Canarinha, com 100 apresentações. Já Neymar é o principal artilheiro. Com 25 anos, o atacante do Barcelona já soma 50 gols pelo Brasil – Pelé, o maior goleador da Seleção, tem 77 gols em jogos oficiais.
A lista conta com Diego Souza. Aos 31 anos, o meia do Sport, chamado como atacante, tem apenas três jogos com a camisa verde e amarela, totalizando 128 minutos, metade no último amistoso, o Jogo da Amizade no Engenhão.
23/03/2017 (20h00) – Brasil x Uruguai (Montevidéu) 28/03/2017 (21h45) – Brasil x Paraguai (Arena Corinthians)
Confira o quadro em uma resolução maior clicando aqui.
Pela primeira vez, o Sport cedeu dois jogadores simultaneamente para as Eliminatórias da Copa do Mundo. Trilando a rota para a Rússia, Diego Souza e Mena foram chamados por Tite e Pizzi. Vão defender as seleções do Brasil e do Chile nas rodadas 13 e 14 do qualificatório da Conmebol, no qual os dois países aparecem na zona de classificação direta ao Mundial. O ineditismo da convocação foi destacado pelo próprio Leão da Ilha, com “o Sport é Seleção”.
Na história rubro-negra, já são oito jogadores convocados às Eliminatórias. Na Canarinha, por exemplo, são três nomes, sendo o único clube da região a ceder atletas. Considerando outras bandeiras, a edição para 2018 tornou-se a mais prolífica, com três jogadores, já que o costa-riquenho Rodney Wallace já havia sido lembrado também, durante a sua passagem em 2016. Das últimas cinco seletivas, o clube cedeu jogadores em quatro. Disputas na Conmebol, Concacaf e na CAF, a confederação africana. No geral, 13 partidas.
Confira o histórico dos clubes pernambucanos nas Eliminatórias aqui.
Copa do Mundo 2002, Coreia do Sul e Japão (2 atletas, 3 jogos)
Bosco (goleiro, Brasil) 08/10/2000 – Brasil 6 x 0 Venezuela (Maracaibo) 15/11/2000 – Brasil 1 x 0 Colômbia (Morumbi)
Leomar (volante, Brasil) 25/04/2001 – Brasil 1 x 1 Peru (Morumbi)
Copa do Mundo 2010, África do Sul (2 atletas, 3 jogos) Juan Arce (atacante, Bolívia) 05/09/2009 – Bolívia 0 x 1 Paraguai 09/09/2009 – Bolívia 1 x 3 Equador
Hamilton* (volante, Togo) 06/09/2009 – Togo 1 x 1 Marrocos
* Teve problemas na documentação e não atuou
Copa do Mundo 2014, Brasil (1 atleta, 1 jogo) Chumacero (volante, Bolívia) 10/09/2013 – Bolívia 1 x 1 Equador
Copa do Mundo 2018, Rússia (3 atletas, 6 jogos) Rodney Wallace (lateral-esquerdo, Costa Rica) 02/09/2016 – Costa Rica 1 x 0 Haiti 06/09/2016 – Costa Rica 3 x 1 Panamá
Diego Souza (meia-atacante, Brasil) 23/03/2017 – Brasil x Uruguai (Montevidéu) 28/03/2017 – Brasil x Paraguai (Arena Corinthians)
Mena (lateral-esquerdo, Chile) 23/03/2017 – Argentina x Chile (Buenos Aires) 28/03/2017 – Chile x Venezuela (Santiago)
O Super Bowl de 2017, em Houston, foi um dos mais emocionantes da história, com o Patriots, do quarterback Tom Brady, revertendo um placar improvável. De 3 x 28 para 34 x 28, na maior virada em uma decisão, que pela primeira vez só foi definida no overtime. O suficiente para atrair a atenção de 1/3 da população norte-americana, no maior evento esportivo do país. De acordo com o instituto Nielsen, que há tempos mede a audiência do evento, foram 111,3 milhões de telespectadores, em média, no canal Fox. Outros 2,4 milhões assistiram no aplicativo Fox Go e no canal para o público hispânico.
Embora gigantesco, não foi o recorde, com 600 mil a menos em relação à edição 50, em 2016. Por outro lado, manteve a escrita desde 2010, com todas as decisões do futebol americano ultrapassando a marca de 100 milhões de telespectadores, num raio de interesse que vai bem além. Em escala global, o dado sobe para 172 milhões. Basta medir o interesse no Brasil. Antes do Super Bowl 51, o Ibope Repucom divulgou uma pesquisa no país, com 15,2 milhões de aficionados na modalidade, ou 20% da população. Gente que viu a final nos cinemas e, sobretudo, na ESPN e no Esporte Interativo..
Audiência televisiva do Super Bowl nos EUA 2010 – 106,4 milhões (New Orleans Saints 31 x 17 Indianapolis Colts)
2011 – 111,0 milhões (Green Bay Packers 31 x 25 Pittsburgh Steelers)
2012 – 111,3 milhões (New York Giants 21 x 17 New England Patriots)
2013 – 108,4 milhões (Baltimore Ravens 34 x 31 San Francisco 49ers)
2014 – 111,5 milhões (Seattle Seahawks 43 x 9 Denver Broncos)
2015 – 114,4 milhões (New England Patriots 28 x 24 Seattle Seahawks) 2016 – 111,9 milhões (Denver Broncos 24 x 10 Carolina Panthers) 2017 – 111,3 milhões (New England Patriots 34 x 28 Atlanta Falcons)
% da população dos EUA que assistiu ao Super Bowl (população estimada) 2010: 34,4% (308.745.538)
2011: 35,7% (310.792.611) 2012: 35,5% (313.100.430) 2013: 34,3% (315.368.796) 2014: 35,1% (317.655.775) 2015: 35,7% (320.004.267) 2016: 34,7% (322.260.431) 2017: 34,3% (324.485.597)
Apesar da franca exibição internacional – somente no Brasil são cinco jogos por semana na temporada regular -, a NFL segue bem atrás do futebol.
Copa do Mundo (final)* 2010 – 909 milhões (Espanha 1 x 0 Holanda) 2014 – 1,013 bilhão (Alemanha 1 x 0 Argentina) * Pessoas que assistiram pelo menos 1 minuto da partida
Eurocopa (final)** 2012 – 300 milhões (Espanha 4 x 0 Itália) 2016 – 300 milhões (Portugal 1 x 0 França) ** Audiência média
Com uma influência muito maior no planeta, o soccer ocupa os três primeiros lugares no ranking mundial de audiência na tevê. Em 3º lugar, a Champions League já passa de 200 milhões, com a Euro e a Copa do Mundo em escalas bem maiores. Por sinal, 1/7 da população da Terra sintonizou a televisão na decisão mundial no Maracanã em algum momento. Mesmo analisando só a média, aquela partida segue imbatível, com 700 milhões de pessoas assistindo à vitória da Alemanha sobre a Argentina. Também no overtime.
Diego Souza foi convocado por Tite para o amistoso da Seleção contra a Colômbia, em 25 de janeiro, no Rio. O meia do Sport foi chamado na lista (de 23 nomes) como “atacante”. Artilheiro da última Série A com 14 gols (além de 7 assistências), DS87 volta a vestir a camisa canarinho após seis anos. Jogou apenas duas vezes, em 2009 e 2011. Eis a nova chance, direto do Recife
“Desempenho técnico. Diego jogou (quase) todas as partidas pelo Sport. Jogou numa função mais adiantada, mais solta, quase como um atacante. Ele tem essa virtude. E qualidade é o que acaba pesando.”
Palavras de Tite na coletiva ao justificar o nome na lista.
Assim, Diego Souza tornou-se o 13º jogador do Leão convocado para o escrete principal, sendo o 8º na “era aberta”, após o fim das seleções regionais representando o país, como foi o caso de Pernambuco no Sul-Americano de 1959. Um rubro-negro não aparecia na lista da CBF há quinze anos, desde Leomar. Cada vez mais, Diego Souza se consolida na história leonina.
Sobre o jogo da Seleção Brasileira, restrito a nomes que atuam no futebol nacional, por não ser uma Data Fifa, trata-se de uma apresentação tem caráter solidário,solidário, com a renda do Engenhão voltada para a Chapecoense e sinal de transmissão liberado a qualquer emissora de televisão.
Jogadores do Sport convocados à seleção principal Édson (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador Elcy (atacante) – 1959, Copa América no Equador Traçaia (atacante) – 1959, Copa América no Equador Zé Maria (meia) – 1959, Copa América no Equador Bria (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador Roberto Coração de Leão (atacante) – 1981, amistoso Betão (lateral-direito) – 1983, amistoso Adriano (zagueiro) – 1995, amistoso Chiquinho (meia) – 1996, amistoso Jackson (meia) – 1998, amistoso Bosco (goleiro) – 1999/2000, Eliminatórias da Copa Leomar (volante) – 2001, Eliminatórias da Copa e Copa das Confederações Diego Souza (meia) – 2017, amistoso
Jogadores de clubes do Nordeste convocados no século XXI 2001 – Leomar (Sport) 2003 – Nádson (Vitória
2003 – Dudu Cearense (Vitória) 2013 – Douglas Santos (Náutico)
2017 – Diego Souza (Sport)
Confira todas as convocações do futebol pernambucano clicando aqui.
A Seleção Brasileira completa em Natal o ciclo de jogos pelas Eliminatórias da Copa de 2018 em arenas do Nordeste. Contra a Bolívia, em 6 de outubro, o público pagará o ingresso mais caro, em comparando às apresentações em Salvador, Fortaleza e Recife. A capacidade reduzida da Arena das Dunas, com 31 mil lugares, aparece como uma explicação plausível. Porém, o aumento relação ao jogo na Arena Pernambuco foi de 50% no tíquete mais barato – meia entrada para o anel inferior atrás da barra em Natal e meia no anel superior em São Lourenço. A tendência é de um tíquete médio bem acima de R$ 110, o já elevado dado registrado no clássico entre brasileiros e uruguaios no estado.
A venda de ingressos, online, começa em 22 de setembro. Acima, o registro do estádio com todos os setores marcados, captado pelo blog no site, antes de a página ser retirada do ar. Vale lembrar que a CBF comercializa em parceria com o Guichê Web, cobrando 15% de taxa de conveniência. Como a carga é vendida basicamente na internet, na prática todos os ingressos devem sair mais caros.
Essa tende a ser a oportunidade mais próxima do Recife neste ciclo mundialista, com 286 km via estrada, pela BR-101, ou 254 km no trajeto aéreo, com voos diretos. A tendência é de pelo menos 16% do público oriundo de estados próximos, repetindo o perfil da torcida no clássico entre Brasil e Uruguai.
Arena das Dunas (06/10/2016): Brasil x Bolívia Arquibancada inferior (norte e sul): R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia) Arquibancada superior (leste e oeste): R$ 170 (inteira) e R$ 85 (meia) Arquibancada inferior (leste e oeste): R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia) Premium: R$ 300 VIP: R$ 350 Camarote: R$ 400 (por pessoa) Setor Villa Mix: R$ 350
Público: 31.375 (estimativa máxima)
Arena Pernambuco (25/03/2016): Brasil 2 x 2 Uruguai Arquibancada superior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) Arquibancada inferior: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia) Lounge (oeste inferior): R$ 200 Deck premium (leste): R$ 200
Camarote: R$ 300 (por pessoa)
Setor Villa Mix: R$ 250
O futebol pernambucano nunca emplacou um jogador em uma Copa do Mundo, mas já tem um histórico de convocações efetivas para as Eliminatórias, em quatro das últimas cinco edições. Até hoje foram oito nomes, sendo dois brasileiros, dois bolivianos, um togolês, um equato-guineense, um venezuelano e um costarriquenho. Cinco do Sport, um do Náutico e um do Serra Talhada. Após três temporadas de hiato no cenário local, o lateral rubro-negro Rodney Wallace foi lembrado para o qualificatório da Concacaf, mas como meia. Presente desde 2011, atuou 18 vezes em sua seleção, com 3 gols marcados.
Antes dele, Bosco e Leomar, convocados para a Seleção por Candinho e Leão, respectivamente, Arce, Chumacero, Peña e dois brasileiros naturalizados. Hamilton, de Togo, e Danilo, de Guiné, ambos para a disputa na África. Em relação ao Mundial propriamente dito, Náutico e Santa Cruz chegaram bem perto de uma convocação. Em 1966, o alvirrubro Nado entrou numa pré-lista de 44 nomes para a competição na Inglaterra, mas acabou ficando fora. Em 1978, o tricolor Nunes, também atacante, entrou na convocação final de Cláudio Coutinho, mas foi cortado antes da viagem à Argentina por causa de uma lesão.
Copa do Mundo 2002, no Japão/Coreia do Sul Bosco*, goleiro do Sport (Brasil) Jogo: Venezuela (6 x 0, 08/10/2000) * Não entrou em campo
Leomar, volante do Sport (Brasil) Jogo: Peru (1 x 1, 25/04/2001)
Copa do Mundo 2010, na África do Sul Juan Arce, atacante do Sport (Bolívia) Jogos: Paraguai (0 x 1, 05/09/2009) e Equador (1 x 3, 09/09/2009)
Hamilton**, volante do Sport (Togo) Jogo: Marrocos (1 x 1, 06/09/2009) ** Teve problemas na documentação e não atuou
Copa do Mundo 2014, no Brasil Danilo Clementino, goleiro do Serra Talhada (Guiné Equatorial) Jogo: Cabo Verde (4 x 3, 24/03/2013)
Chumacero, volante do Sport (Bolívia)
Jogos: Equador (1 x 1), 10/09/2013)
Peña, meia do Náutico (Venezuela) Jogo: Paraguai (1 x 1, 11/10/2013)
Copa do Mundo 2018, na Rússia Rodney Wallace, lateral-esquerdo do Sport (Costa Rica) Jogos: Haiti (06/09/2016) e Panamá (09/09/2016)
A espera foi grande, de quase um século, mas a Seleção Brasileira enfim alcançou o status de “campeã de tudo”, ao ganhar a medalha de ouro na Olimpíada. Desde a pioneira participação do país no torneio de futebol, em 1952, o time verde e amarelo sempre havia ficado no meio do caminho.
A restrição nas convocações, entre atletas amadores e profissionais, com ou sem passagem na seleção principal e até limite de idade, sempre atrapalhou a montagem dos grupos. Os resultados mais antigos, aliás, foram horríveis, como eliminações na primeira fase. Evoluindo nos Jogos, a Canarinha bateu trave em três oportunidades, com a prata. A obsessão durou até a glória no Maracanã. Foi o 18º título oficial do Brasil, sendo 5 da Copa do Mundo, 4 da Copa das Confederações, 8 da Copa América e 1 dos Jogos Olímpicos, no Rio.
Hoje, falta apenas Eurocopa.
Brincadeira à parte, só poderia participar como convidado, claro. Porém, se o Japão disputou a Copa América nesta condição, em 1999, impossível não é…
Até segunda ordem, o torneio europeu não dá espaço a isso. Ainda.
Linha do tempo das principais conquistas 1919 – Copa América (Brasil) 1922 – Copa América (Brasil) 1949 – Copa América (Brasil) 1958 – Copa do mundo (Suécia) 1962 – Copa do Mundo (Chile) 1970 – Copa do Mundo (México) 1989 – Copa América (Brasil) 1994 – Copa do Mundo (Estados Unidos) 1997 – Copa América (Bolívia) 1997 – Copa das Confederações (Arábia Saudita) 1999 – Copa América (Paraguai) 2002 – Copa do Mundo (Japão e Coreia do Sul) 2004 – Copa América (Peru) 2005 – Copa das Confederações (Alemanha) 2007 – Copa América (Venezuela) 2009 – Copa das Confederações (África do Sul) 2013 – Copa das Confederações (Brasil) 2016 – Jogos Olímpicos (Brasil)
Espera até o primeiro título* 3 anos – Copa América (1916-1919) 5 anos – Copa das Confederações (1992-1997) 28 anos – Copa do Mundo (1930-1958) 96 anos – Jogos Olímpicos (1920-2016) *Desde a criação da Confederação Brasileira de Desportos, atual CBF, em 1914
O Brasil é a terceira seleção a conquistar os quatro maiores títulos do futebol, reconhecidos pela Fifa: mundial, intercontinental, olímpico e continental. Antes, apenas França e Argentina. Os Bleus têm 1 Copa do Mundo, 2 Copas das Confederações, 1 Ouro e 2 Eurocopas. Completaram o ciclo em 2001. Já os hermanos, que fecharam a lista em 2004, na Olimpíada de Atenas, ganharam 2 Copas do Mundo, 1 Copa das Confederações, 2 Ouros e 14 Copas Américas. Ao Brasil, uma diferença. É o único que venceu tudo no Século XXI.
Mania na Copa do Mundo, os copinhos colecionáveis, exclusivos em cada jogo, voltaram nos Jogos Olímpicos do Rio, com modelos de todos os esportes presentes. Na compra de cerveja ou refrigerante, uma lembrança do evento, com torcedores colecionando os copos. Não demoraria a chegar no futebol.
No início de 2016 o Corinthians tentou aplicar a ideia na Libertadores, mas a Conmebol vetou a venda do copo personalizado. Alegou a possibilidade de “atos de vandalismo” com o copinho na arquibancada (!). O clube paulista esperava faturar até R$ 250 mil por jogo, com a unidade saindo a R$ 10. Acabou sendo comercializada apenas na loja oficial. No Brasileirão, entretanto, a venda de copos plásticos está liberada, com o Santa Cruz largando na frente no Nordeste.
Associando a ideia à sustentabilidade, o Tricolor anunciou a novidade a partir do jogo contra o Fluminense, em 21 de agosto, com cada copo custando R$ 5 nos bares do Arruda, com cerveja Itaipava. Segundo o clube, lembrança à parte, o torcedor também tem a opção de devolver o copo e recuperar o dinheiro, com cada copo reutilizável significando menos quatro copos descartáveis no chão.
O clube coral já iniciou até uma companha de conscientização sobre o lixo, informando a quantidade de copos descartados diariamente (1.500 toneladas), com até 200 anos para se decompor. Inicialmente, apenas um modelo. Novos desenhos devem ser lançados dependendo da resposta do povão.
“Colabore com o meio ambiente e leve uma lembrança do Santa Cruz pra casa”
Neymar e Gabriel Jesus, atacantes. Lukas Klostermann e Niklas Süle, defensores. Os jovens jogadores brasileiros e alemães festejaram as vitórias sobre Honduras e Nigéria e avançaram à decisão dos Jogos Olímpicos do Rio. No sábado, às 17h30, Brasil e Alemanha terão formações bem distintas em relação ao já antológico confronto de 2014. Em vez do Mineirão, o Maracanã. Em vez de Copa do Mundo, a Olimpíada. E em vez do 1 x 7? A conferir.
Não se trata de uma revanche para os brazucas. Não mesmo. O peso daquela partida provavelmente jamais será igualado. Mas, em termos de rivalidade, pode servir, sim, para aliviar um pouco aquela frustração. Até mesmo pelo ineditismo do ouro olímpico para os brasileiros – os próprios alemães só ganharam uma vez e numa época dividida, com a Alemanha Oriental levando a melhor em 1976.
Apesar da descrição no início do texto, com atacantes brasileiros e defensores alemães, os números deste torneio olímpico dizem o contrário. A (sempre) organizada seleção germânica tem o melhor ataque, com 21 gols marcados – quase metade diante da frágil equipe de Fiji -, enquanto o time verde e amarelo chega à final sem ter sido vazado. Começou mal, é verdade, empatando com sul-africanos e iraquianos, mas engatou boas vitórias desde então, sobretudo a partir da entrada de Luan, encaixando o ataque de Micale.
Mineirazo à parte, a final de 2016 tende a ser um jogo bem interessante…
Grupo C – Alemanha 2 x 2 México (Fonte Nova) Grupo C – Alemanha 3 x 3 Coreia do Sul (Fonte Nova) Grupo C – Alemanha 10 x 0 Fiji (Mineirão) Quartas – Alemanha 4 x 0 Portugal (Mané Garrincha) Semifinal – Alemanha 2 x 0 Nigéria (Arena Corinthians)
Seleção: 5 jogos, 3 vitórias, 2 empates, 12 GP, 0 GC
Artilheiros: Neymar, Gabriel Jesus e Luan, 3 gols
Grupo A – Brasil 0 x 0 África do Sul (Mané Garrincha) Grupo A – Brasil 0 x 0 Iraque (Mané Garrincha) Grupo A – Brasil 4 x 0 Dinamarca (Fonte Nova) Quartas – Brasil 2 x 0 Colômbia (Arena Corinthians) Semifinal – Brasil 6 x 0 Honduras (Maracanã)
O Brasil na final olímpica…
1984 – Brasil 0 x 2 França (Rose Bowl, 101.799) 1988 – Brasil 1 x 2 União Soviética (Olímpico de Seul, 73 mil) 2012 – Brasil 1 x 2 México (Wembley, 86.162) 2016 – Brasil x Alemanha (Maracanã, até 76 mil)
As medalhas de brasileiros e alemães (1900-2012)…
Brasil – 3 pratas (1984, 1988 e 2012) e 2 bronzes (1996 e 2008) Alemanha Oriental – 1 ouro (1976), 1 prata (1980) e 1 bronze (1972) Alemanha Ocidental – 1 bronze (1988) Alemanha – 1 bronze (1964)
Em um intervalo de dois anos, os dois maiores eventos esportivos no Brasil, sob olhares do mundo inteiro. A Copa do Mundo e a Olimpíada são fenômenos de audiência. A decisão de 2014, entre Alemanha e Argentina, foi vista por mais de 700 milhões de pessoas, quebrando recorde de um jogo. Já a cerimônia de abertura dos Jogos de 2012, em Londres, teve uma audiência global de 900 milhões. A transmissão é mesmo um componente essencial nos eventos da Fifa e do COI, seja na televisão, tablet, celular, cinema etc.
Em cada um, uma vinheta oficial específica, com elementos do país da disputa. Após o inesquecível “OEAAA” no Mundial, visto pela primeira vez no jogo Brasil x Croácia, na Arena Corinthians, vamos a um passeio pela Cidade Maravilhosa ao som da “baiana”. A estreia da vinheta produzida pela OBS, a Olympic Broadcasting Services, foi no futebol feminino, com Suécia x África do Sul, no Engenhão, dois dias antes da abertura oficial da Olimpíada.