A CBF divulgou a tabela detalhada (abaixo) da primeira fase da Copa do Nordeste de 2017, com a definição de datas, horários e jogos com transmissão na televisão. Com vinte clubes dos nove estados da região, o torneio terá 60 partidas na fase de grupos, de 24 de janeiro a 22 de março, com a abertura oficial na Arena, com Náutico x Uniclinic, uma terça. Na quarta, o Sport recebe o Sampaio e na quinta, fechando a primeira rodada, o repeteco da última decisão, com Campinense x Santa, no mesmo palco da conquista coral. Dos nove jogos agendados em Pernambuco, cinco estão marcados para o fim de semana.
Jogos com mando dos pernambucanos: Santa Cruz: Náutico (sábado), Uniclinic (domingo) e Campinense (quarta) Sport: Sampaio Corrêa (quarta), River (sábado) e Juazeirense (sábado) Náutico: Uniclinic (terça), Campinense (quarta) e Santa Cruz (domingo)
Jogos locais já definidos na Globo Nordeste*: Juazeirense x Sport, Campinense x Náutico, Uniclinic x Santa e Náutico x Santa
* Na última rodada, escolha entre Uniclinic x Náutico e Sampaio x Sport
Jogos locais já definidos no Esporte Interativo: Todas as 16 partidas envolvendo o Trio de Ferro na fase de grupos
Após a primeira fase, com oito classificados, sendo os cinco líderes e os três melhores segundos lugares, haverá um sorteio na sede da CBF para formar o mata-mata, com mais 14 jogos até maio. Com as Séries A e B já em andamento, o título será decidido em duas quartas-feiras, dias 17 e 24. Em relação à tabela básica, os horários foram ajustados pela entidade em conjunto com o Esporte Interativo, que exibirá 49 dos 60 jogos da fase de grupos, e com a Globo, com contrato de um jogo local por rodada para Recife, Fortaleza e Salvador. A 14ª edição da Lampions League terá uma premiação total de R$ 18,5 milhões.
Inicialmente, o levantamento considerava apenas as vendas milionárias do futebol pernambucano, mas o blog resolveu expandir o ranking, com as maiores negociações em todo o Nordeste. Três clubes já conseguiram negócios acima de R$ 10 milhões, não coincidentemente os três clubes mais presentes na elite do futebol nacional – Bahia, Sport e Vitória, que somam 63 vendas, ou 66% de todas as vendas milionárias na região. Apesar do número de transações do leão pernambucano, a dupla de Salvador aparenta um trânsito melhor no mercado externo, refletido na regularidade de de vendas elevadas. Ao todo, seis estados já firmaram ao menos uma transferência milionária no período a partir do Plano Real, com a circulação iniciada oficialmente em 1º de julho de 1994. Até hoje, treze times conseguiram.
Número de jogadores vendidos (95 nomes até 13/03/2018): 25 – Vitória 19 – Bahia e Sport 10 – Náutico 6 – Santa Cruz 5 – Ceará 3 – Corinthians Alagoano 2 – Fortaleza 1 – ABC, ASA, Campinense, CRB, Porto e Sampaio Corrêa
Número de jogadores vendidos por estado: 44 – Bahia 36 – Pernambuco 7 – Ceará 5 – Alagoas 1 – Paraíba, Maranhão e Rio Grande do Norte
O ranking é apresentado tanto em reais quanto em dólares. Isso porque, em mais de duas décadas, o valor da moeda nacional já flutuou bastante. Se no início chegou a valer mais que o dólar, em determinado momento caiu para 1/4 da moeda americana. Embora o euro seja a versão mais utilizada, hoje, no futebol internacional, o blog opta pelo dólar uma vez que a moeda europeia só foi criada em 1999, sendo impossível calcular valores anteriores.
A pesquisa engloba valores oficiais e extraoficiais, esses divulgados na imprensa (jornais e sites), uma vez que os clubes raramente revelam os valores oficiais – ou mesmo suas receitas gerais. Na maioria dos casos, cada venda foi informada em um valor (real, dólar ou euro), com o blog convertendo nas duas colunas abaixo de acordo com o câmbio de cada época, precisamente no dia da notícia.
Ah, existe a possibilidade de algum ter sido esquecido. Caso lembre, pode deixar o seu comentário no post, que a lista será atualizada.
Observação: a cifra estabelecida por Jean Filho, em 22 de dezembro de 2017, pode ser ainda maior, uma vez que o Bahia tem direito aos direitos econômicos de mais um jogador, ainda em discussão junto ao São Paulo.
Pelo segundo ano seguido, Pernambuco se mantém em 7º lugar no Ranking da CBF, somando os pontos de todos os dez representantes locais nos torneios nacionais das últimas cinco temporadas. O estado é líder absoluto na região, no período de 2012 a 2016, com Bahia e Ceará, nesta ordem, na sequência. Já no cenário geral, para evoluir será preciso um esforço coletivo enorme. Hoje, são quase sete mil pontos em relação ao Paraná, que em 2017 terá dois clubes no Campeonato Brasileiro, o que já torna-se quase irreal a possibilidade de ultrapassagem – dependeria de uma grande campanha local na Copa do Brasil.
Percentual dos clubes na pontuação do estado em 2016: Sport – 8.019 (34,13%) Santa Cruz – 5.730 (24,39%) Náutico – 5.401 (22,99%) Salgueiro – 2.461 (10,47%) Central – 789 (3,35%) Serra Talhada – 459 (1,95%) América – 255 (1,08%) Porto – 171 (0,72%) Ypiranga – 153 (0,65%) Petrolina – 51 (0,21%)
Vale lembrar que a colocação da federação estadual, na lista organizada pela confederação brasileira de futebol, influencia diretamente no número de vagas de cada uma tanto na Copa do Brasil quanto na Copa do Nordeste (abaixo). Hoje, Pernambuco tem direito a três participantes nas duas competições.
Copa do Brasil (via estadual) 5 vagas – 1º e 2º (SP e RJ) 4 vagas – do 3º ao 5º (MG, RS e SC) 3 vagas – do 6º ao 14º (PR, PE, GO, BA, CE, RN, PA, AL e MT) 2 vagas – do 15º ao 22º (PB, MA, SE, DF, PI, AM, AC e MS) 1 vaga – do 23º ao 27º (ES, RO, TO, AP e RR)
Copa do Nordeste (via estadual) 3 vagas – 1º e 2º (PE e BA) 2 vagas – do 3º o 9º (CE, RN, AL, PB, MA, SE e PI)
De 1959 a 2016 foram realizadas 60 edições do Campeonato Brasileiro, considerando a unificação oficializada pela CBF. Na conta, a Série A (1971-2016), a Taça Brasil (1959-1968) e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970), com formatos bem distintos. Em termos de competitividade, a participação nordestina variou bastante, com números consistentes na primeira década. Ao todo, 15 clubes da região já terminaram ao menos uma vez entre os 10 primeiros colocados – apenas o Rio Grande Norte não emplacou uma classificação do tipo. Foram 68 campanhas neste contexto, sendo que em 19 delas os times chegaram à semifinal. No auge, três títulos e seis vices.
Abaixo, o blog fez uma compilação dos 20 melhores nordestinos (quando possível) em cada recorte do Brasileirão, tanto em campanhas finais quanto em pontos acumulados. Neste caso, para uniformizar o ranking histórico, a vitória valeu três pontos em todos os jogos (oficialmente, no país, começou em 1995).
A unificação ocorreu em 2010, com o Bahia tornando-se, de fato e de direito, bicampeão brasileiro. O tricolor soteropolitano ainda foi vice outras duas vezes (diante do Santos), com os melhores resultados da região. Entretanto, somando todas as campanhas Top Ten, segue com uma campanha a menos que o Sport, que emplacou a 14ª em 2015, ao terminar a Série A em 6º lugar. Dominando o cenário pernambucano na década de 1960, o Náutico somou mais seis campanhas (incluindo cinco no G4!), subindo para o 4º lugar geral. Justamente por ter disputar apenas uma vez a Taça Brasil, o Santa acabou figurando em 6º, mesmo tendo resultados melhores que os cearenses na Série A.
O Campeonato Brasileiro, com esta alcunha, foi iniciado em 1971, com 20 clubes, incluindo Sport e Santa. Foram 32 regulamentos diferentes até 2003, quando foi implantado o sistema de pontos corridos. No fim dos anos 1980, Recife e Salvador levaram a “taça das bolinhas”, o troféu mais conhecido, com o Sport em 1987 e o Bahia em 1988. Vitória, vice em 1993, e Santa, semifinalista em 1975, também conseguiram grandes resultados. Desde 1988 há acesso e descenso, período no qual apenas oito times conseguiram disputar a elite (Náutico, Santa, Sport, Bahia, Vitória, Ceará, Fortaleza e América de Natal).
As 32 campanhas entre os 10 primeiros colocados (Série A): 1º) Sport (11) – 1º (87), 5º (85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96) 2º) Vitória (9) – 2º (93), 3º (99), 5º (13) 8º (74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08) 3º) Bahia (7) – 1º (88), 4º (90), 5º (86), 7º (78/94) e 8º (76/01) 4º) Santa Cruz (3) – 4º (75), 5º (78) e 10º (77) 5º) Náutico (1) – 6º (84) 5º) Ceará (1) – 7º (85)
A Taça Brasil foi a competição criada em 1959 pela CBD (precursora da CBF) para designar o campeão nacional e o representante do país na recém-criada Libertadores. O mata-mata, bem semelhante à Copa do Brasil, contava com os campeões estaduais. A particularidade era a pré-classificação de estaduais bem conceituados. O campeão pernambucano, por exemplo, estreou na semifinal algumas vezes, a primeira delas em 1960, com o Santa. Por sinal, mesmo tendo apenas um ponto no ranking geral, o tricolor tem uma 4ª colocação no torneio. O melhor desempenho (pontos e campanhas) foi do Bahia, o pioneiro campeão. Fortaleza (2x) e Náutico (1x) também chegaram à final, com o vice. A Taça Brasil foi extinta em 1968, quando já era realizada paralelamente ao Robertão.
Apelidado de Robertão, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi uma ampliação do Rio-São Paulo. Inicialmente, em 1967, foram convidados clubes do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. Pernambucanos e baianos foram chamados na 2ª edição. O Bahia representou o seu estado três vezes, com o Náutico presente em 1968, no ano do hexa, e o Santa em 1969 e 1970, no início de sua fase áurea. Foi o único Nacional sem campanhas de destaque do Nordeste.
A melhor colocação nordestina (Robertão): Bahia (2) – 11º (69/70)
A era dos pontos corridos no Brasileiro foi iniciada em 2003. Não se trata de um campeonato à parte, mas de um formato mais duradouro na Série A, justamente com os piores desempenhos da região, com apenas oito representantes no período – todos com rebaixamentos. Em 14 edições, até 2016, a melhor campanha foi do Vitória, 5º lugar. Nenhuma vaga na Libertadores foi alcançada.
As 3 campanhas entre os 10 primeiros colocados (pontos corridos): 1º) Vitória (2) – 5º (13) e 10º (08) 2º) Sport (1) – 6º (15)
A CBF atualizou o ranking oficial de clubes após a realização de todas as competições nacionais em 2016, com o Grêmio retomando a liderança. O tricolor gaúcho, que já havia ficado em primeiro em 2013, é o primeiro clube a liderar em duas temporadas o modelo atual do ranking, implantado há cinco anos. Para desbancar o Corinthians, claro, pesou o inédito penta na Copa do Brasil.
Líderes do ranking 2016 – 15.038 pontos (Grêmio) 2015 – 14.664 pontos (Corinthians) 2014 – 15.328 pontos (Cruzeiro) 2013 – 15.286 pontos (Grêmio) 2012 – 16.208 pontos (Fluminense)
Lembrando que, para esta tabulação oficial, a entidade que comanda o futebol do país adiciona pontos apenas em seus torneios, com as Séries A, B, C e D e a Copa do Brasil. Nada estaduais ou torneios internacionais. Se leva em conta o desempenho (classificação final) nos últimos cinco anos, com pesos diferentes, dando vantagem aos anos mais recentes (veja o sistema aqui).
Com a 14ª colocação obtida no último instante da Série A, o Sport chegou ao 17º lugar do ranking, a sua melhor posição. Com isso, assumiu pela primeira vez, neste formato, a liderança no Nordeste, ultrapassando o Bahia, líder nos últimos dois anos. Não por coincidência, o rubro-negro pernambucano pontuou duas vezes na elite, com o tricolor baiano disputando a segundona. Ainda no Trio de Ferro, outra reviravolta. Apesar do descenso, a pontuação na elite (pela primeira vez) alavancou o Santa, que subiu nove posições, ficando em 26º lugar. A posição, a melhor do clube, o colocou pela primeira vez à frente do Náutico.
Outros sete clubes pernambucanos estão presentes: Salgueiro (49º, 2.461 pts), Central (85º, 789 pts), Serra Talhada (113º, 459 pts), América (148º, 255 pts), Porto (180º, 171 pts), Ypiranga (182º, 153 pts) e Petrolina (211º, 51 pts). Ao todo, 234 clubes estão listados pelo departamento de competições da CBF.
Abaixo, o gráfico com a evolução das colocações dos sete maiores clubes nordestinos, sendo 3 do Recife, 2 de Salvador e 2 de Fortaleza. Divisões nos âmbitos nacional e regional.
A Copa do Nordeste perdeu a vaga na Copa Sul-Americana, o bônus ao campeão que vigorou de 2014 a 2016. Com a reformulação nos torneios internacionais efetuada pela Conmebol, a CBF foi obrigada a reorganizar a distribuição das vagas em suas competições. Na Sula, em vez de oito, agora são seis vagas para o país, todas via Brasileirão. Assim, sobrou para a Lampions League. Como consolação, o torneio agora levará o campeão diretamente às oitavas de final da Copa do Brasil do ano seguinte, o que corresponde à quarta fase do mata-mata nacional. A novidade está no artigo 4º do capítulo II (do troféu e dos títulos) do regulamento do regional.
Em 2017, o estado será representado por Santa Cruz, Sport e Náutico. Presentes tanto no Nordestão quanto na Copa do Brasil, na primeira fase.
Histórico de classificações via Nordestão 1994 – sem vaga 1997 – Copa Conmebol (1 em 1997) 1998 – Copa Conmebol (1 em 1998) 1999 – Copa Conmebol (1 em 1999) 2000 – Copa dos Campeões (2 em 2000, sendo 1 na fase preliminar) 2001 – Copa dos Campeões (2 em 2001, sendo 1 na fase preliminar) 2002 – Copa dos Campeões (3 em 2002) 2003 – sem vaga 2010 – sem vaga 2013 – sem vaga 2014 – Copa Sul-Americana (1 em 2014, na 2ª fase) 2015 – Copa Sul-Americana (1 em 2015, na 2ª fase) 2016 – Copa Sul-Americana (2, sendo 1 em 2016 e 1 em 2017, na 2ª fase)* 2017 – Copa do Brasil (1 em 2018, nas oitavas)
* Ambas para o campeão
A Confederação Brasileira de Futebol divulgou a tabela básica da Copa do Nordeste de 2017, que terá vinte clubes (incluindo o Trio de Ferro, pela 7ª vez) dos nove estados. Serão 60 partidas na primeira fase, com cinco grupos (abaixo), e mais 14 no mata-mata. Segundo o regulamento, os líderes avançam às quartas de final, acompanhados dos três melhores segundos colocados. Depois, confrontos eliminatórios de ida e volta até a posse da orelhuda dourada.
A – Náutico, Santa Cruz, Campinense e Uniclinic B – Bahia, Fortaleza, Moto Club e Altos-PI C – Sport, Sampaio Corrêa, River e Juazeirense-BA D – ABC, CRB, CSA e Itabaiana E – Vitória, América de Natal, Botafogo e Sergipe
Havia a dúvida sobre o segundo representante cearense, após a desistência do Uniclinic na véspera do sorteio. O vice-campeão estadual alegava problemas financeiros, abrindo mão da vaga, mas não da cota do regional – e a vaga cairia no coloco do Ceará, após desistências de Guarany de Sobral e Guarani de Juazeiro. Pelo visto, a CBF não aceitou. E a primeira apresentação do estreante será logo contra o Náutico, de volta à competição. Jogo na Arena Pernambuco, em 26 de abril, uma quinta. No mesmo dia, Campinense x Santa, repeteco da última decisão, e Sport x Sampaio Corrêa. A tabela deve ser desmembrada, até porque não podem ocorrer dois jogos simultâneos no Recife, por decisão da PM.
Em relação ao Clássico das Emoções, duelos em dois domingos, 5 de fevereiro (Arruda) e 12 de março (Arena). O duelo não ocorria desde 10/07/2010, num 1 x 1 nos Aflitos. A primeira fase será encerrada em 22 de março, com a finalíssima dois meses depois, em 24 de maio. Segundo o ofício, os horários serão ajustados em conjunto entre Esporte Interativo e Globo. Ao contrário das últimas três edições, a Lampions 2017 não deve classificar o campeão à Sula. Uma pena, mas ainda assim o status de campeão nordestino é importante…
Saiba mais detalhes sobre o novo calendário do futebol brasileiro aqui.
A Sul-Americana começará durante a fase final do Campeonato Pernambucano, o Nordestão acabará com o Brasileiro já em andamento e um time da região poderá jogar até CINCO competições oficiais no primeiro semestre.Pelo calendário oficial, um clube nordestino poderá jogar, de janeiro a maio, até 37 partidas, somando Estadual (12), Nordestão (12), Copa do Brasil (8), Brasileiro (3) e Sula (2). Podendo chegar até 39 considerando o “regulamento pernambucano” (detalhes a seguir). Quem estaria neste contexto? Hoje, o Santa Cruz. Sport, Náutico, Bahia, Vitória e Fortaleza jogarão ao menos quatro – e olhe que o Leão da Ilha também pode chegar a cinco. Complicado?
Calendário mínimo (janeiro-maio) 22 jogos, Santa – PE (10), NE (6), Brasileiro (3), Sula (2) e Copa do Brasil (1) 20 jogos, Sport – PE (10), NE (6), Brasileiro (3), Copa do Brasil (1) 20 jogos, Náutico – PE (10), NE (6), Brasileiro (3), Copa do Brasil (1)
Após o anúncio do novo calendário, a CBF divulgou os ajustes no Nordeste, tanto no regional quanto nos estaduais (acima, a agenda completa). Nesse buruçu, há um ponto positivo: apesar da redução da Lampions League anunciada na versão original do documento, com quatro datas a menos, foi mantida a estrutura dos últimos anos, com doze datas. Assim, teremos a fase de grupos* (6 jogos), quartas de final (2 jogos), semifinal (2 jogos) e final (2 jogos). Partidas entrelaçadas no calendário. Das quartas à semi, por exemplo, quase um mês de distância. Por sinal, trabalhar o “foco” das equipes será essencial.
*As chaves do Nordestão 2017 A – Náutico, Santa Cruz, Campinense e o 2º representante do Ceará (a definir) B – Bahia, Fortaleza, Moto Club e Altos-PI C – Sport, Sampaio Corrêa, River e Juazeirense-BA D – ABC, CRB, CSA e Itabaiana E – Vitória, América de Natal, Botafogo e Sergipe
A diretoria de competições da confederação brasileira, ressaltando o “caráter transitório” do novo calendário (modificado após as mudanças da Conmebol, que ampliou a Libertadores e a Sul-Americana), já traz a solução para a tradicional rodada de carnaval. Que no Nordeste, sobretudo no Recife e em Salvador, não costuma ocorrer por motivos de segurança, com a polícia militar ocupada nas festas populares. O torneio será adequado às datas vagas na Copa do Brasil (a segunda fase desta será em jogo único, mas como conta com jogos em duas semanas, poderia abrir mão de uma). Nota-se que o calendário será “orgânico”, ganhando forma à medida em que os clubes avançam de fase, com mata-matas em quatro dos cinco torneios presentes no semestre.
Para os estaduais da região, a CBF liberou 12 datas para os estaduais, ao contrário das 18 para os certames das outras regiões. Ocorre que em Pernambuco a FPF realizou o conselho arbitral com 14 datas na fase principal (hexagonal, com dez, semifinal e final, ambas em ida e volta). Como opção, respeitando o período de férias e pré-temporada, o calendário nacional ainda dispões de três datas extras entre os dias 15 e 22 de janeiro. Entretanto, o início da fase principal do Campeonato Pernambucano de 2017 está marcado para 29 de janeiro, com o clássico entre Náutico e Santa Cruz, na Arena Pernambuco. Vamos, então, a algumas possibilidades.
Situações hipotéticas para a formatação do Pernambucano 1) A FPF anteciparia o hexagonal, o que causaria desgaste com o Trio de Ferro 2) A FPF utilizaria outras brechas no calendário (Copa do Brasil e Sula) para realizar o torneio com 14 datas e no período da CBF. Mas quase sem folgas 3) A FPF teria que mudar o regulamento, o que parece bem improvável…
Para ficar claro como será complicado, basta dizer que o dia 3 de maio, uma data extra dada pela CBF, poderá ser utilizada no Estadual desde que o clube envolvido na reta final do torneio não esteja envolvido simultaneamente nas oitavas de final da Copa do Brasil e na primeira fase da Sul-Americana… Como controlar esse desempenho? No cenário local, isso poderia ocorrer de forma dupla, com Santa e Sport. E boa sorte à FPF para encontrar a solução.
As alterações possíveis na Copa do Nordeste, segundo a CBF
As alterações possíveis no Campeonato Pernambucano, segundo a CBF
Imagine um jogador presente durante 10% na vida de um clube de 111 anos. Quase sempre como titular, como ídolo, como símbolo. A história de Magrão já se confunde com a do Sport, com cada nova marca reafirmando o status. Contra o Santos, o goleiro chegou a 600 partidas vestindo a camisa rubro-negra. Além do número redondo, já um recorde na Ilha, Alessandro Beti Rosa tornou-se o atleta com mais jogos em um clube nordestino. Superou Givanildo Oliveira, que marcou época no Santa da década de 1970, chegando à Seleção.
No Leão, o goleiro sempre soube conviver com a concorrência, cruel em sua posição. O carisma manteve intacta a idolatria, mesmo em momentos adversos, naturais em uma passagem superior a uma década. Obviamente, para passar tanto tempo embaixo da trave com dez leoninos à frente, Magrão fez por onde, com bastante reflexo, elasticidade, saídas apuradas, 24 pênaltis defendidos e muitas taças, oito ao todo. Uma delas a da Copa do Brasil.
Lembrando que o goleiro tem contrato com o rubro-negro até o fim de 2017, onde deve encerrar a carreira, aos 40 anos e ainda mais recordista…
As marcas históricas de Magrão no Sport 1º jogo (25/05/2005) – Sport 1 x 0 Guarani, Série B (Ilha do Retiro) 100º jogo (12/01/2008) – Sport 4 x 0 Salgueiro, Estadual (Ilha do Retiro) 200º jogo (07/06/2009) – Sport 4 x 2 Flamengo, Série A (Ilha do Retiro) 300º jogo (20/01/2011) – Sport 1 x 0 Ypiranga, Estadual (Ilha do Retiro) 400º jogo (30/08/2012) – Flamengo 1 x 1 Sport, Série A (Raulino de Oliveira) 500º jogo (21/05/2014) – Cruzeiro 2 x 0 Sport, Série A (Mineirão) 600º jogo (24/09/2016) – Sport 1 x 0 Santos, Série A (Ilha do Retiro)
Os jogadores com mais partidas nos maiores clubes do Nordeste* 600 jogos – Sport (Magrão, goleiro 2005-2016) 599 jogos – Santa Cruz (Givanildo Oliveira, volante 1969-1979) 589 jogos – Ceará (Edmar, volante 1971-1980) 492 jogos – ABC (Jorginho, atacante 1946-1965) 476 jogos – América-RN (Ivan Silva, lateral-direito 1973-1983) 448 jogos – Bahia (Baiaco, volante 1967-1980) 402 jogos – Fortaleza (Dude, volante 1998-2008) 387 jogos – Sampaio Corrêa (Rodrigo Ramos, goleiro 2009-2016)
386 jogos – Náutico (Kuki, atacante 2001-2010) 323 jogos – Vitória (Flávio Tanajura, zagueiro 1994-2000) * Lista atualizada até 24/09/2016
** O zagueiro Miguel Rosas atuou no CRB de 1943 a 1963, sem dados oficiais
O Ibope atualizou o levantamento com os clubes mais populares do Brasil nas redes sociais. Com dados colhidos no dia 19 de setembro, o quadro traz quatro plataformas: facebook (a mais popular entre os clubes de futebol), twitter (a mais usada para notícias), instagram (imagens) e youtube (vídeos).
O critério do levantamento, divulgado pelo diretor-executivo do Ibope/Repucom, José Colagrossi, obviamente leva em conta somente as páginas oficiais – que não necessariamente são as mais numerosas. Para a lista de 35 clubes foram incluídos as 20 equipes presentes na Série A de 2016, além dos 15 clubes com as maiores bases digitais nas Séries B e C. Focando no futebol nordestino, o blog listou os clubes com mais torcedores/curtidores em cada plataforma.
Líder na região e 12º lugar no país, o Sport tem 161 mil seguidores a mais que o Bahia, que, por sua vez, ainda lidera no facebook. O rubro-negro pernambucano aparece à frente no twitter e no instagram, numa evolução a partir da contratação de um fotógrafo, para jogos (em casa e fora) e treinos. Seria natural. Em relação aos vídeos, a TV Coral, incorporada este ano, puxa o Santa, líder no quesito. Já o Náutico, apesar da reformulação em suas redes, aparece estagnado, atrás até da dupla de Natal.
Os 10 nordestinos com mais usuários nas redes sociais* 1º) Sport (2.369.228) 2º) Bahia (2.207.247) 3º) Vitória (1.328.006) 4º) Ceará (940.464) 5º) Fortaleza (775.113)
6º) Santa Cruz (759.971) 7º) América-RN (357.466) 8º) ABC (329.848) 9º) Náutico (314.030) 10º) Sampaio Corrêa (207.455)
Top 5 do NE no facebook* 1º) Bahia (1.074.697) 2º) Sport (1.025.400) 3º) Ceará (632.732) 4º) Fortaleza (566.759) 5º) Santa Cruz (554.985)
Top 5 do NE no twitter* 1º) Sport (1.131.655) 2º) Bahia (1.008.171) 3º) Vitória (891.514) 4º) Ceará (180.180) 5º) Fortaleza (112.246)
Top 5 do NE no instagram* 1º) Sport (199.431) 2º) Ceará (118.710) 3º) Bahia (108.281) 4º) Santa Cruz (96.400) 5º) Vitória (95.409)
Top 5 do NE no youtube* 1º) Santa Cruz (16.382) 2º) Bahia (16.098) 3º) Sport (12.742) 4º) Ceará (8.842) 5º) Fortaleza (8.142)
* Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. Inclusive, pode seguir perfis rivais, também contabilizados.