O título do post dá nome ao vídeo produzido pelo doentesporfutebol.com.
Em 3 minutos e 40 segundos, uma compilação de imagens com lances recentes de Lionel Messi, pelo Barcelona e na seleção argentina, e Neymar, pelo Santos e com a camisa da Canarinha.
Enquanto o argentino não desiste das jogadas, o brasileiro acaba preferindo cavar alguma falta, segundo o vídeo. Vale destacar a atuação da arbitragem brasileira. Aí sim, uma grande diferença em relação apito europeu.
Assista e comente…
Você concorda com a tal “grande diferença” entre os dois craques?
A Uefa resolveu acabar com o chaveamento pré-definido do mata-matas nos seus torneios interclubes. Assim, nada de caminho certo até a decisão. A cada fase, um novo sorteio, com as velhas bolinhas. Foi assim nas oitavas. Agora nas quartas e será posteriormente nas semifinais.
Nesta sexta, no sorteio que definiu os confrontos com as oito equipes restantes na Liga dos Campeões da temporada 2012/2013, destaque para dois jogos, PSG x Barça e Bayern x Juventus, um choque de gigantes.
A final será em 25 de maio, no estádio de Wembley. Saiba mais aqui.
Qual é a sua opinião sobre os possíveis classificados à semi da Champions?
Málaga x Borussia Dortmund
O time espanhol vem surpreendendo nos últimos anos. Em 2012 foi quarto lugar na liga nacional, posição que mantém nesta temporada, passadas 27 rodadas. Ao eliminar o Porto com autoridade, encara agora o tradicional Borussia, atual bicampeão alemão, campeão europeu em 1997 e dono da maior média de público do mundo, com 80 mil pessoas. Ainda é possível surpreender?
Real Madrid x Galatasaray
Enfim, os Galáticos passaram a mostrar um grande futebol. Com o técnico José Mourinho contornando as rugas no elenco estelas, o Real volta a sonhar com “la decima”, o deca europeu. O time de Cristiano Ronaldo, atacante em grande fase, enfrentará o endinheirado clube turco, que chocou os investidores ao fechar com Drogba e Sneijder. Nas oitavas, tirou o Schalke na Alemanha.
Paris Saint-Germain x Barcelona
Ibrahimovic e Lucas no Parque dos Príncipes. Messi, Iniesta, Xavi e cia no Camp Nou. No papel, um duelo interessante, técnico. O PSG foi o melhor da 1ª fase. Nas oitavas, não sofreu diante do Valencia. Já o Barça, com o assistente técnico do ex-assistente técnico capengava na Champions até a última apresentação, quando destruiu o Milan por 4 x 0. Recuperou o favoritismo em 90 minutos.
Bayern de Munique x Juventus Ambos com títulos europeus, mas com lembranças de “quase” em outras tantas temporadas. Em sete finais, a Velha Senhora foi vice em cinco! Já o Bayern, líder disparado da Bundesliga, foi duas vezes vice-campeão do torneio nos últimos três anos. Na última temporada, revés na Allianz. O Bayern é um time extremamente técnico. A Juve abusa da eficiência. A tradição equilibra no duelo.
O Papa é argentino. Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, foi escolhido no conclave como o novo líder da Igreja Católica.
Nomeado como Papa Francisco I, o agora ex-arcebispo de Buenos Aires gosta de futebol e é um torcedor fiel do San Lorenzo.
No centenário do clube, em 2008, o pontífice recebeu uma carteira especial de sócio. Nas festividades, celebrou a missa especial.
Bergoglio assistia aos jogos do San Lorenzo, tendo como inesquecível a campanha de 1946, e também aos da equipe de basquete, onde jogava seu pai.
O time de Almagro, um dos mais tradicionais e populares da capital argentina, tem 104 anos de história e 10 títulos nacionais na era profissional. O nome é uma homenagem ao Padre Lorenzo, que ajudou na fundação do clube.
A religião não impede um padre de torcer por um time de futebol. Entre os cardeais, não surpreende a escolha por equipes com nomenclatura religiosa.
O brasileiro Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, era um dos cotados na escolha do pontífice. Seu time do coração? São Paulo Futebol Clube.
No Brasil, aliás, são várias as opções com essa conotação, como Santos, Santa Cruz, São Caetano, Santo André, São Cristóvão…
Voltando ao novo Papa, eis o seu lema: “Caminho do amor e da fraternidade”.
Esta fazendo falta no futebol.
A escolha, claro, causou furor no país vizinho, como demonstra a manchete do Olé, instantes depois do anúncio: “Maradona, Messi… Y ahora Bergoglio.”
A jornada profissional de um jogador de futebol começa no fim da adolescência. Em alguns casos, ainda com 16 anos vem a responsabilidade, já com multidões nas arquibancadas. Em situações normais, a carreira segue até os 37, 38 anos. Em casos raríssimos, a bola segue rolando já com quatro décadas.
Aos mais vitoriosos, essas duas décadas de profissionalismo resultam em fortunas quase incalculáveis. Quase. O site goal.com enumerou os cinquenta atletas mais ricos em atividade no futebol, ou uma projeção próxima (veja aqui).
Abaixo, os dez primeiros. O blog enumerou as idades e o tempo de boleirada. Dono de um patrimônio impressionante, o pernambucano Rivaldo trouxe uma curiosidade à lista, com o uniforme do São Caetano diante de gigantes.
Cinco craques foram eleitos pela Fifa como o melhor do mundo: Messi, CR7, Kaká, Ronaldinho e Rivaldo. Veja ainda os dados Neymar, o prodígio.
1º) David Beckham (PSG), 37 anos, 20 de carreira – R$ 612,5 milhões
2º) Lionel Messi (Barcelona), 25 anos, 9 de carreira – R$ 404,3 milhões
3º) Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 28 anos, 11 de carreira – R$ 392 milhões
4º) Kaká (Real Madrid), 30 anos, 12 de carreira – R$ 232,7 milhões
5º) Ronaldinho (Atlético-MG), 32 anos, 15 de carreira – R$ 220,5 milhões
6º) Samuel Eto’o (Anzhi), 32 anos, 16 de carreira – R$ 182 milhões
7º) Rooney (Manchester United), 27 anos, 11 de carreira – R$ 175 milhões
8º) Zlatan Ibrahimovic (PSG), 31 anos, 14 de carreira – R$ 164,5 milhões
9º) Rivaldo (São Caetano), 40 anos, 22 de carreira – R$ 159,2 milhões
10º) Ferdinand (Manchester United), 34 anos, 18 de carreira – R$ 147 milhões
33º) Neymar (Santos), 21 anos, 4 de carreira – R$ 70 milhões
Feroz, a disputa de mercado entre Adidas e Nike ganha mais um capítulo com as suas principais estrelas no futebol, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Por mais que a tecnologia das chuteiras não mude tanto assim de um ano para o outro, ou nada, literalmente, os atletas ganham novos modelos personalizados a cada temporada, ativando pesadas campanhas publicitárias.
Desde janeiro Cristiano Ronaldo vem calçando desde janeiro a CR Mercúrio IX, que vem com os números 1-9-14-19-27-55-60. A explicação é o seu rendimento na temporada 2011/2012: 1 liga espanhola, 9 gols com a seleção pela seleção portuguesa, 14 jogos no seleção, 19 partidas em que marcou o primeiro gol do jogo, 27 anos de idade, 55 jogos pelo Real Madrid e 60 gols na temporada.
Agora é a vez de Messi ganhar as prateleiras. O melhor jogador do mundo nos últimos quatro anos repete a AdiZero F50, agora com uma marca personalizada do craque. Chuteira vermelha? É a cor favorita do argentino, além do “perigo” imposto pelo craque do Barcelona às defesas adversárias.
Em 2014 tem mais. A tendência é que as empresas apresentem novos modelos e tecnologias antes do Mundial. O mercado irá pulsar até lá.
Há bastante em comum em todos esses famosos personagens.
Atletas renomados, multicampeões e listados entre os melhores de suas modalidades durante um bom tempo. Milionários, eles também são referências no esporte.
A ponto de cada um possuir uma biografia com toda a vitoriosa trajetória. Best sellers.
Há sobretudo um ponto em comum nessas publicações que lotam as prateleiras esportivas nas maiores livrarias mundo afora. Todas as pessoas nas capas seguem em atividade. Nos gramados, nos ringues, nas quadras de tênis e basquete etc. Tanto faz.
A pressa por gerar mais receita em torno de nomes icônicos acabou gerando nos últimos anos uma proliferação de obras biográficas, oficiais ou não, de atletas em pleno curso.
Anderson Silva, Cristiano Ronaldo, Federer, Belfort, Nadal, Kobe Bryant, Beckham…
O último caso é o de Lionel Messi, de 25 anos e já perfilado em um livro de 160 páginas escrito por um jornalista argentino após uma pesquisa de três anos. Apesar das quatro bolas de ouro, há quem diga que o auge de Messi ainda está por vir…
Em todos os casos acima obviamente o último capítulo não foi escrito.
Entre os maiores nomes do esporte, devidamente aposentados, não faltam publicações. Autobiografias, versões não autorizadas e sempre um ponto de vista a mais na história.
Ayrton Senna, André Agassi, Michael Jordan, Garrincha, John McEnroe, Muhammad Ali, Diego Armando Maradona e sua majestade, o Rei Pelé. Haja glórias e páginas finais.
São os dois maiores jogadores em atividade no futebol, mas o marketing também ajuda.
Lionel Messi e Cristiano Ronaldo dividem a Espanha ao meio com Barcelona e Real Madrid. Dentro de campo, inúmeros gols, assistências e plasticidade nas jogadas.
Fora do gramado, devido à enorme rivalidade técnica, o argentino e o português mantém uma certa distância, com pouquíssimas afinidades, mas sem inimizade.
Obviamente, o mercado publicitário explora bem esse duelo, que realmente chama a atenção no mundo do futebol. O canal Al Jazeera Sports colocou os dois em um vídeo promovendo o primeiro clássico Barça x Real em 2013, agendado para 2 de março.
Provocações, sim. Contudo, sem um contato direto entre os dois atacantes. Em vez de dribles e gols, uma troca de mensagens no celular, comum entre torcedores.
Por sinal, a rivalidade segue até nos aparelhos dos craques, com o iPhone da Apple e o Galaxy da Samsung. Destaque para o SMS da dupla, em inglês…
Na teoria do caos, o bater de asas de uma borboleta poderia ser suficiente para influenciar o curso natural, provocando até um tufão em outro canto do mundo.
Assim é visto na cultura popular o efeito borboleta. Em 1963, o matemático americano Edward Lorenz analisou isso friamente, como uma “dependência sensível às condições iniciais dentro da teoria do caos”, tentando comprovar a tese com gráficos e diagramas. Por sinal, as marcações do estudo têm o formato de uma borboleta.
Após o breve o relato, a contextualização com o futebol, mas não com um pênalti perdido, uma bola na trave no último minuto ou a expulsão de um craque antes de uma partida decisiva. Indo além, o fato revisto através das contratações, daquelas que por pouco não aconteceram. Eis alguns gênios atrelados ao efeito borboleta…
Messi no PSV, 2005
Acaba de ser revelado que Lionel Messi quase foi emprestado para o PSV da Holanda, aos 19 anos. A negociação seria para a temporada 2005/2006. No Barcelona, o argentino ganhou naquele ano a sua primeira Liga dos Campeões da Uefa, marcando um golzinho. Se no ano passado o craque marcou 91 vezes, em 2005/2006 foram apenas oito. Números ainda modestos. E se tivesse ido para a cidade Eindhoven? Na Holanda, o PSV foi campeão nacional em 2006. Seu principal atacante, Jefferson Farfán, marcou 21 gols, doze a menos que o artilheiro da liga, Huntelaar do Heerenveen.
Lá nos Países Baixos Messi poderia brilhar como Romário (1989/1991) e Ronaldo (1995). Contudo, tendo os dois como exemplo, o estrelato só viria depois, justamente no Barcelona, mais maduro. De volta ao Camp Nou, caso o contrato fosse de apenas um ano, Messi não teria mais “aura barcelonista” desde as categorias de base, como Xavi e Iniesta – e quanto mais tempo ficasse emprestado, pior para a sua imagem, considerando a atual. A liderança técnica poderia vir depois, entrosamento à parte. Mas isso poderia atrasar um pouco a conquista da Bola de Ouro da Fifa. Seriam quatro?
Pelé no Sport, 1957
Seria exagero dizer que o dia 5 de novembro de 1957 mudou para sempre a história do futebol mundial? Vejamos. Neste dia, o Sport cometeu o maior erro de sua história. Tão surreal que acabou virando um “causo”. Foi quando o diretor de futebol leonino José Rosemblit agradeceu ao telegrama enviado pelo Santos, que havia oferecido dois jovens ao Rubro-negro: Pelé e Ciro. O dirigente recusou o empréstimo. A transação seria por apenas quatro meses, para dar mais experiência o futuro Rei e a Ciro, que era mais conhecido na época. Na carreira, quase sempre no Peixe, o Rei marcou 1.281 gols.
Atuando contra Santo Amaro e Ferroviário no Recife, Pelé até poderia ter ultrapassado essa marca, mas dificilmente teria o mesmo reconhecimento internacional. Até porque nenhum jogador do Nordeste era convocado para a Copa do Mundo na época. Assim, Pelé não teria ido à Suécia no ano seguinte. Em seu lugar, Dida do Flamengo, que chegara como titular no Mundial – perdendo lá a vaga no time para o Rei. Vale lembrar que Pelé marcou o gol da vitória da Seleção nas quartas de final, três na semifinal e mais dois na final, com a primeira Taça Jules Rimet do país. Imagine então a falta que o gênio faria à história da Canarinha. Sem contar no próprio Rubro-negro pernambucano…
Di Stéfano no Barcelona, 1953
Di Stéfano já tinha 27 anos quando teve a chance de mudar o curso da história de uma das maiores rivalidades do futebol. O argentino já havia sido elevado ao status de gênio no River Plate, Huracán e Millonarios da Colômbia, com 150 gols em oito anos de carreira. Foi quando embarcou para a Europa. Na Espanha, Barcelona e Real Madrid tentavam a todo custo contratá-lo. O River Plate, dono do passe, negociava em 1953 com o Barça quando o Real atravessou a empreitada. Apesar dos três amistosos de Di Stéfano pelo Barcelona, estava criada uma disputa turbulenta que só acabaria quatro meses depois com a intervenção do ministro espanhol dos esportes, General Moscardo.
A solução imbróglio? Di Stéfano jogaria uma temporada em cada clube, mas começando em Madri, na casa da realeza. Os dirigentes do clube blaugrana, que já haviam tentado firmar o acordo anterior na Fifa, não aceitaram a proposta. Eis que Di Stéfano vestiria então a camisa merengue por onze longos anos, marcando 307 gols. Lendário, tornaria-se o maior jogador da história do clube, ganhando cinco Copa dos Campeões da Europa. O mesmo clube que antes da chegada do argentino era apenas o quinto maior vencedor do país, bem atrás do Barcelona. Com uma máquina na época, com gente do quilate de Puskas e Gento, o Real até poderia alcançar a sequência, mas provavelmente o Barcelona teria sido um rival à altura, destruindo a era do ouro do agora superrival.
Puskas no Manchester United, em 1958 Um turbilhão de detalhes em 1958. O Major Galopante, como o húngaro Puskas era conhecido, assinou com o Real Madrid aos 31 anos. Antes, só havia jogado no Kispest e Honved, em sua terra natal. Já era campeão olímpico, vice mundial e tinha 85 gols em 84 jogos pela seleção. Mas o canhoto gordinho quase tomou outro rumo. O Manchester United tentou contratá-lo. Isso porque oito jogadores ingleses morreram em um acidente aéreo naquele ano, em Munique. O United voltava de uma viagem de Belgrado, onde enfrentara o Estrela Vermelha pelas quartas de final da Copa dos Campeões. A parada na Alemanha seria para reabastecimento. Após problemas na decolagem, o voo atrasou. Na terceira tentativa, começou a nevar e o piloto perdeu o controle no fim da pista.
Com a tragédia, o Manchester passou por uma profunda transformação. Para voltar a ter ícone, o foco foi direcionado em Ferenc Puskas. Eis o entrave surreal que evitou a assinatura. Com um regulamento rígido, a Football Association, que comanda o futebol britânico, exigia de estrangeiros o domínio da língua inglesa. O que não era o caso de Puskas, desde os 16 anos no mundo da bola e com pouco estudo. Na Espanha, campo livre para voltar a jogar profissionalmente após um ano parado. Chegou no Real com dezoito quilos a mais. O então presidente Santiago Bernabéu falou de forma dura sobre o peso do reforço. “”Este não é problema meu, é seu”. Puskas controlou a balança, ganhou cinco ligas espanholas, três copas europeias e marcou 156 gols. Enquanto isso, o United só voltaria a ser campeão em 1965. Thank you, dizem os madridistas.
Maradona na Juventus, 1984
Antes mesmo de 1986, Maradona já era idolatrado pelos hermanos. O craque argentino mostrava a genialidade com a bola no pé esquerdo desde os 15 anos no campeonato nacional. Numa breve passagem pelo Barcelona, no início dos anos oitenta, acabou não vivendo a sua melhor fase, apesar da enorme expectativa. Apressado, o clube catalão resolveu se desfazer o grande investimento. Procurando interessados, viu no mercado italiano o destino certo. No país do calcio El Diez se consagraria com a camisa do Nápoli, transformando em potência um time que em 60 anos de história não havia conquistado um campeonato italiano. Ganhou dois scudettos. Mas poderia ter vencido ainda mais…
Em 1984, a Juventus, clube mais popular da Itália, iniciou a negociação com direção do Barça. Segundo lendas italianas, o presidente do Nápoli, Corrado Ferlaini, entregou um contrato à federação italiana para registrar o jogador. Porém, o envelope estaria vazio. Foi uma manobra para ganhar tempo e levantar fundos para a compra do passe. Ousadia pura, pois a transação de 5 milhões de libras esterlinas seria a maior até então. Na Velha Sinhora, Maradona poderia ter vencido a Copa dos Campeões e o Mundial Interclubes de 1985 ao lado do francês Platini – que dupla. Talvez pudesse ter evitado o jejum da Juve, que depois disso só voltaria a ser campeã em 1995. O efeito borboleta teria representado algo no México em 1986, na Copa do Mundo? Difícil mensurar.
No hipotético mercado da bola, o valor dos direitos econômicos de Lionel Messi estariam se aproximando da maior avaliação da história do futebol.
Antes, vale citar um valor ainda mais hipotético. Em 1967, então com 27 anos, Pelé teria chegado ao seu auge financeiro, ainda na era do “passe” (veja aqui).
O preço do Rei, que brilhava no Santos, seria de 175 milhões de euros. Dados através do software chamado SportMetric, desenvolvido pela Pluri Consultoria.
Agora, com o quarto prêmio consecutivo de melhor jogador de futebol do mundo, o argentino chega a 152,3 milhões de euros, ou R$ 405 milhões.
Para isso foram avaliados vários critérios, como idade, habilidade, histórico de lesões, jogo de equipe, marketing etc. Ao todo, 75 variáveis distribuídas em 18 indicadores. Abaixo, o quadro com todas as notas do atacante, em um boletim digno de CDF.
A evolução técnica e econômica de Messi é impressionante. Caso chegue ao “auge” com a mesma ida de Pelé, isso acontecerá em 2014. Pois é. Na Copa.
Será que algum clube tem condições de pagar tanto por um jogador de futebol?
O recorde, em euros, ainda pertence a Cristiano Ronaldo. Em 2009, o Real Madrid pagou 94 milhões ao Manchester United. Em 2012 chegou a ser noticiado que o Real recusou uuma proposta de 200 milhões de euros pelo craque português.
Essa proposta astronômica é um sinal do mercado inflacionado, apesar do momento nebuloso na Europa. Porém, se o mesmo contexto acontecer com Messi, ultrapassando a barreira estatística do SportMetric, qual seria o valor?