A 20ª classificação da Segundona 2015

A classificação da Série B 2015 após 20 rodadas. Crédito: Superesportes

Do 1º ao 8º lugar a diferença é de seis pontos, mesmo com vinte rodadas disputadas. O equilíbrio na Série B, em busca do acesso à elite, é um dos maiores nos últimos anos. Ao mesmo tempo em que o pelotão com oito times se estabelece, cresce a dúvida sobre os donos das vagas, com leve favoritismo para o Vitória, até mesmo pela regularidade.

Os pernambucanos seguem abaixo do quarteto, mas próximos, apesar das mudanças na última rodada. O Náutico foi goleado pelo Luverdense e viu a distância aumentar de um para dois pontos, caindo do 5º para o 7º lugar. Com Grafite decidindo de novo, o Santa Cruz venceu o Macaé e encurtou novamente a distância, agora de cinco para três pontos, se mantendo na 8ª colocação.

A rodada só acabou no domingo, com a incomum marcação de jogos no dia, um às 11h e outro às 16h. Neste último, o Ceará finalmente deixou a lanterna. Esboçando uma reação, o campeão nordestino venceu o Paraná por 4 x 3, marcando dois gols nos descontos.

No G4, um baiano, um carioca, um mineiro e um maranhense.

A 21ª rodada dos representantes pernambucanos
29/08 (16h30) – Náutico x Boa Esporte (Arena Pernambuco)
29/08 (16h30) – Paraná x Santa Cruz (Durival de Britto)

Borg Lantz, o atrapalhado sueco que colocou Beckenbauer na rota do Náutico

Amistoso em 1979: Cosmos 0x0 Náutico. Crédito: Placar/reprodução

Em 1979, o Náutico fez uma excursão internacional com um roteiro improvável: Caribe, Oriente Médio e Suécia. Tudo começou a partir de uma promessa de cotas de US$ 4 mil a cada jogo. E seriam oito nas Antilhas, amistosos contra equipes tecnicamente limitadas. Dinheiro fácil, sem aperreio em campo. Ao menos nas palavras de Borg Lantz, o empresário sueco que entrou em contato com Hélio Pinto, o intermediário junto ao Alvirrubro. Fora do combinado, o ponto alto seria justamente a estreia, digna de um conto do vigário. Segundo o divertido relato assinado por Lenivaldo Aragão na revista Placar da época, previsão era enfrentar a seleção de Trinidad e Tobago. Só para chegar lá já foi bronca, com troca de avião em Manaus, após um defeito na aeronave, escala na Guiana Francesa, com os jogadores batendo três vezes na madeira para evitar o azar, e finalmente o destino, Port of Spain, três dias depois.

Na alfândega do aeroporto local, o time ficou preso durante cinco horas, até a chegada do despachante com o contrato  assinado por Lantz. No papel estava “New York Cosmos”, também excursionando, a caminho da Colômbia. Era o milionário time ianque, de 1970 a 1985, famoso por contratar estrelas do futebol, inclusive um tal de Pelé – e reativado em 2010. Aquela equipe tinha ninguém menos que Franz  Beckenbauer, já consagrado aos 34 anos, o artilheiro italiano Giorgio Chinaglia e o diabo loiro Marinho Chagas, que brilhara na lateral timbu sete anos antes. Um jogão, mas com cara de goleada, num temor do jovem time pernambucano, que tinha entre os mais experientes Didi Duarte (28 anos) e Campos (26). Em 7 de março de 1979, o Queen Stadium foi tomado por 20 mil pessoas, mais interessadas na presença do Cosmos. Entretanto, o público saiu sem ver um golzinho sequer, graças ao goleiro Ademar, que defendeu uma cabeçada de Chinaglia. Acompanhado do italiano, o Kaiser foi ao vestiário timbu cumprimentar o goleiro após o jogo. E os alvirrubros, como o lateral Carlos Alberto Rocha, tiraram fotos com o craque alemão. O time enfim se animara com a viagem.

Empolgação à parte, a agenda do sueco se desmanchou, com cancelamentos, brigas nos bastidores e nove dias sem jogos. Turismo puro, até o dia 16, quando o Náutico venceu Barbados por 3 x 1. Com isso, já garantia oito mil dólares. Na lábia, Lantz convenceu a todos de que pagaria a quantia em Copenhague (na Dinamarca!), numa conexão para mais partidas. E não é que o Náutico topou? Com Hélio Pinto contendo a justa impaciência de José Omar Braga, chefe da delegação alvirrubra, e dos próprios atletas, que ameaçaram não entrar em campo. Mas a grana foi paga e a excursão seguiu, com quatro vitórias nos campos sintéticos do mundo árabe. Mais dólares e um novo local de pagamento: a casa de Lantz. O empresário aproveitou, como não poderia deixar de ser, para promover mais um amistoso na Suécia, contra o Malmö. O adversário vivia grande fase e seria o vice-campeão europeu daquele ano. Em 6 de abril, cinco dias antes da semifinal, venceu o desgastado time do Recife por 1 x 0. Terminava ali a viagem mais longa do Náutico, com tantas histórias que houve até agradecimento ao “esforço” de Lantz…

Time do Cosmos em 1979

Náutico passa vergonha contra o Luverdense e perde de 5 x 1

Série B 2015, 20ª rodada: Luverdense 5x1 Náutico. Foto: MARCOS RIGO/FUTURA PRESS

Líderes do elenco alvirrubro, William Magrão e Ronaldo Alves definiram a atuação do time em Lucas do Rio Verde: uma vergonha. Mão havia mesmo outra palavra, pois o Náutico foi arrasado pelo Luverdense, que fez 5 x 1, soberano a tarde inteira diante de um time apático, errando em todos os setores. Por pouco os mato-grossenses não igualaram o maior revés já imposto ao Timbu na Segundona, o 6 x 1 a favor do CRB em sua estreia na competição, em 1971.

Voltando ao presente, o resultado é um duro golpe num time que necessita pontuar fora de casa. A distância ao G4 ainda é curta, de dois pontos, mas moralmente ficou mais longe. Sob um sol de 41 graus, com duas paradas técnicas só no primeiro tempo, o Alvirrubro ficou em desvantagem logo aos seis minutos, numa falha patética de Júlio César. Num recuo de bola, o goleiro tomou distância demais para o chute, o suficiente para Tozin se aproximar. Quando finalmente chutou, acertou o jogador adversário. A bola foi para as próprias redes. Aos 18, o mesmo Tozin ampliou numa cabeçada no ângulo.

A bronca de Lisca foi grande no vestiário, mas não provocou qualquer reação na equipe. Aos 2, Diego Rosa entrou livre e ampliou. Aos 28 e 31, Alípio deixou a vantagem em cinco gols. No finzinho, o estreante atacante Daniel Morais fez o dele, mas, claro, não apagou o vexame. Além da queda, o coice, pois a viagem de volta é uma das mais desgastantes da Série B, com seis horas de ônibus e duas viagens de avião. Tempo suficiente para repensar os caminhos do Náutico.

Série B 2015, 20ª rodada: Luverdense 5x1 Náutico. Foto: MARCOS RIGO/FUTURA PRESS

Teaser da linha de camisas do Náutico para a temporada 2015/2016, via Umbro

A linha de uniformes do Náutico para a temporada 2015/2016 será lançada em 27 de agosto. Como não poderia deixar de ser, a Umbro já começou a viralizar detalhes das duas novas camisas oficiais do Timbu, tanto em fotos quanto no teaser divulgado no facebook. O contrato atual com a empresa inglesa vai até junho de 2017, o que já garante mais uma linha com três camisas distintas.

O vídeo causou uma boa impressão? Comente.

Estádios do Grande Recife no Google Maps, versão 2015

Na sequência da postagem sobre as metrópoles com mais estádios no mundo, uma vista dos principais palcos do Grande Recife, a partir do Google Maps. Para comparar cada estrutura de maneira mais justa, a aproximação foi a mesma (com a relação de 50m), assim como o ângulo e o corte das imagens via satélite, em 3D, atualizadas em 2015. Até porque a cada ano surgem edificações próximas, assim como as novas pinturas das arquibancadas.

Apesar da capacidade inferior em relação ao Mundão (de 13.830 lugares), a arena da Copa ocupa uma área maior, explicada pelo estacionamento interno, pelas áreas livres para bares e ações pontuais, e, sobretudo, pela fachada de almofadas de etileno tetrafluoretileno, que ocupa 25 mil metros quadrados.

Dos seis estádios presentes, apenas o Grito da República, em Olinda não tem gramado. Também pudera, a inauguração está atrasada há dois anos, apesar da arquibancada já erguida. Confira também as imagens do Google Street View passando nas sedes dos três grandes clubes da capital pernambucana.

Arruda (60.044) – Recife

Arruda no Google Maps em agosto de 2015. Crédito: Google/reprodução

Arena Pernambuco (46.214) – São Lourenço

Arena Pernambuco no Google Maps em agosto de 2015. Crédito: Google/reprodução

Ilha do Retiro (32.923) – Recife

Ilha do Retiro no no Google Maps em agosto de 2015. Crédito: Google/reprodução

Aflitos (22.856) – Recife

Aflitos no Google Maps em agosto de 2015. Crédito: Google/reprodução

Grito da República (15.000) – Olinda

Grito da República no Google Maps em agosto de 2015. Crédito: Google/reprodução

Ademir Cunha (12.000) – Paulista

Ademir Cunha no Google Maps em agosto de 2015. Crédito: Google/reprodução

Centauro cria ranking de venda de uniformes, com Sport, Santa e Náutico nas listas nacional e estadual

Ranking de camisas de clubes brasileiros vendidas na Centauro em agosto de 2015. Crédito: Centauro/site oficial

Maior rede de varejo esportivo da América Latina, a Centauro criou um ranking de venda de camisas de clubes brasileiros, através dos registros em suas 150 lojas no país e do e-commerce, incluindo, claro, os uniformes oficiais de Náutico (Umbro), Santa (Penalty) e Sport (Adidas). Lançado em agosto de 2015, o hotsite contabiliza os dados mensais desde julho. Além do levantamento nacional, é possível conferir estado por estado. E o Flamengo, o time mais popular do país, lidera em 22 dos 27. Só não ficou à frente no Maranhão (Sampaio), Pernambuco (Sport), Minas Gerais (Atlético-MG), São Paulo (São Paulo) e Rio Grande do Sul (Inter). Surpreendente foi ver o Botafogo na vice-liderança no quadro inicial.

Em Pernambuco existem seis lojas da Centauro, todas em shoppings centers, sendo cinco no Grande Recife e uma em Petrolina. Esses empreendimentos fundamentam o ranking estadual, com Sport e Santa firmes nas duas primeiras colocações (acumulando 79% em agosto e 58% em julho). Ambos também estão entre os doze primeiros do Brasil, deixando claro a viabilidade das marcas. Já o Náutico ficou duas vezes atrás do Fla no cenário local, ocupando o 4º lugar. Essa lista não pode ser confundida com uma pesquisa de torcidas ou algo mais. É, literalmente, um “ranking de vendas de uniformes na Centauro”.

A atualização das vendas no site será diária, segundo a empresa, tendo variações lógicas a partir de lançamentos de novos padrões e da distribuição dos produtos. Considerando que as grandes fabricantes e os próprios clubes não costumam divulgar números regulares sobre as vendas em suas respectivas lojas, então a ideia pode se transformar numa boa fonte de informação…

Post atualizado com dados até 30/09.

Setembro/2015
Ranking nacional
14º) Santa Cruz 0,8%
23º) Sport 0,5%
38º) Náutico 0,1%

Ranking pernambucano
1º) Flamengo 28,6%
2º) Santa Cruz 24,4%
3º) Sport 15,4%
9º) Náutico 2,3%

Agosto/2015
Ranking nacional
10º) Sport 2,6%
13º) Santa Cruz 1,8%
29º) Náutico 0,2%

Ranking pernambucano
1º) Sport 45,8%
2º) Santa Cruz 31,3%
4º) Náutico 3,5%

Julho/2015
Ranking nacional
11º) Sport 2,0%
12º) Náutico 1,0%
15º) Santa Cruz 1,0%

Ranking pernambucano
1º) Sport 35,0%
2º) Santa Cruz 23,0%
4º) Náutico 11,0%

Com o CT no papel desde 2012, o Santa treina no Ademir Cunha, na Arena e até nos CTs de Náutico e Sport

Projeto do CT do Santa Cruz. Imagem: Santa Cruz/divulgação

O projeto do Centro de Treinamento do Santa Cruz foi apresentado em 3 de março de 2012, com um investimento de R$ 5 milhões nos 10 hectares da área em Paulista. Bem antes disso já havia a necessidade de um local adequado para a preparação tricolor, que via os rivais despontarem com a estruturação de seus CTs. Parado e até com promessa de crowdfunding, houve um lampejo em janeiro de 2015, através do plano de metas do atual presidente coral, Alírio Moraes. Até julho se projetava um campo e um vestiário. Conforme reportagem publicada pelo Diario de Pernambuco, a obra do CT não saiu do papel.

Paralelamente a isso, o time profissional do Santa buscou alternativas à parte do Arruda, cujo desgaste no gramado (jogos e treinos) é evidente. Assim, nesse tempo todo, a delegação já treinou no CT do Náutico, no CT do Sport, no Ademir Cunha e agora até na Arena Pernambuco, mesmo sem jogar lá – cujo acesso ocorria só na véspera das partidas. Pois é. Neste ano, o clube firmou um acordo com a Prefeitura de Paulista para utilizar o campo até 2016, mas o palco acabou reservado para um jogo do Sub 20, havendo o contato com o consórcio para enviar o Expresso Coral a São Lourenço.

Nesse cenário, que não condiz de forma alguma com um clube do tamanho do Santa, chegou a ocorrer uma situação surreal, em 7 de dezembro de 2012. Pela manhã, o elenco foi ao CT Wilson Campos, o reduto alvirrubro na Guabiraba. À tarde, os tricolores foram à Paratibe, no CT José de Andrade Médicis, dos rubro-negros. Na ocasião, o Arruda estava vetado para um amistoso da Seleção.

E para completar, a repercussão de parte da torcida nas redes sociais à supracitada reportagem praticamente ignora o papel da imprensa….

Arena Pernambuco (2015)

Santa Cruz treinando na Arena Pernambuco, em 2015. Foto: Santa Cruz/assessoria

Ademir Cunha (2015)

Santa Cruz treinando no Estádio Ademir Cunha, em Paulista, em 2015. Foto: Yuri de Lira/DP/D.A Press

CT do Náutico (2014)

Santa Cruz treinando no CT do Náutico em 2014. Foto: Yuri de Lira/DP/D.A press

CT do Sport (2012)

Santa Cruz treinando no CT do Sport, em 2012. Foto: Santa Cruz/assessoria

Podcast 45 (163º) – Fiasco do Sport em Salvador, Série B e reportagens polêmicas

O tema principal deste 45 minutos foi a Sula, com um constrangedor Sport diante do Bahia, na Fonte Nova. Eduardo Batista acertou com o time misto, ao tratar o torneio como Plano B? Para o blog, não. Contudo, o tema foi aberto. Sobre o Santa, além da partida contra o Macaé, entrou no podcast a repercussão de parte da torcida nas redes sociais a cada reportagem que aponte algum problema no clube (duplicidade de cobrança para sócios, obra parada no CT etc). No Náutico, comentamos a prévia contra o Luverdense e a polêmica sobre a “carne” no almoço (já desmentida pela direção).

Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Grande Recife na 5ª colocação entre as metrópoles com mais estádios no mundo

Estádio do Arruda, Arena Pernambuco, Ilha do Retiro, Aflitos, Grito da República e Ademir Cunha. Fotos: DP/D.A Press

Buenos Aires, la ciudad con más campos de fútbol del mundo

Este foi título da reportagem produzida pelo jornal El País, que numa tradução simples estabelece a capital argentina como a região metropolitana com mais estádios a partir de dez mil lugares. Numa paixão futebolística nítida em cada esquina da cidade de 13 milhões de habitantes, existem 36 palcos, do imponente Monumental de Nuñez (do River Plate, com 61.688 lugares) ao acanhado Malvinas (do San Miguel, com 10.000). Para se ter uma ideia, a quantidade é superior ao dobro do segundo colocado. O ranking publicado pelo periódico, aliás, apresenta cidades com muita tradição no futebol.

1º) Buenos Aires (36)
2º) São Paulo (15)
3º) Londres (12)
4º) Rio de Janeiro (9)
5º) Madri (5)

O blog analisou o mais recente cadastro nacional de estádios brasileiros, produzido pela CBF e cuja 5ª versão inscreveu 782 praças esportivas, elaborando uma lista nacional. Com este levantamento, o Grande Recife ficou numa posição surpreendente, superior a Madri, diga-se. Adicionado o estádio Grito da República, em Olinda, previsto (enfim) para dezembro de 2015 e com gasto acima do previsto, seriam seis palcos acima da capacidade estipulada.

Nesta apuração, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro aparecem com números inferiores em relação ao do ranking mundial, mas há uma justificativa plausível. No caso paulistano, a popular Rua Javari, do Juventus, teve a sua capacidade oficial reduzida para apenas 4.004 espectadores, apesar do recorde de 15 mil pessoas apinhadas. O mesmo ocorreu em dois locais tradicionais na Cidade Maravilhosa, o Moça Bonita (Bangu) e o Luso Brasileiro (Portuguesa).

Abaixo, as onze metrópoles brasileiras com mais estádios.

Caso alguém atualize a lista mundial, a RMR ficaria em 5º lugar…

1º) São Paulo (14) – 20,93 milhões de habitantes e 7,94 mil km²
66.795 – Morumbi (São Paulo)
45.000 – Arena Corinthians (São Paulo)
45.000 – Allianz Parque (São Paulo)
37.730 – Pacaembu (São Paulo)
31.452 – Arena Barueri (Barueri)
21.004 – Canindé (São Paulo)
16.744 – Anacleto Campanella (São Caetano)
14.384 – Francisco Ribeiro (Mogi das Cruzes)
14.185 – Bruno Daniel (Santo André)
13.440 – 1º de Maio (São Bernardo)
13.400 – Ícaro de Castro (São Paulo)
12.430 – José Liberatti (Osasco)
12.000 – Parque São Jorge (São Paulo)
10.117 – Nicolau Alayon (São Paulo)
Total de lugares: 353.681
Média por estádio: 25.262
Um estádio a cada 1,49 milhão de pessoas
Um estádio a cada 567 km²

2º) Rio de Janeiro (7) – 12,11 milhões de habitantes e 8,14 mil km²
78.838 – Maracanã (Rio de Janeiro)
44.661 – Engenhão (Rio de Janeiro)
24.584 – São Januário (Rio de Janeiro)
18.000 – Ítalo Del Cima (Rio de Janeiro)
15.000 – Campo dos Cordeiros (São Gonçalo)
13.544 – Edson Passos (Mesquita)
12.000 – Caio Martins (Niterói)
Total de lugares: 206.627
Média por estádio: 29.518
Um estádio a cada 1,73 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,16 mil km²

3º) Recife (6) – 3,88 milhões de habitantes e 2,77 mil km²
60.044 – Arruda (Recife)
46.214 – Arena Pernambuco (São Lourenço)
32.923 – Ilha do Retiro (Recife)
22.856 – Aflitos (Recife)
15.000 – Grito da República (Olinda)
12.000 – Ademir Cunha (Paulista)
Total de lugares: 189.037
Média por estádio: 31.506
Um estádio a cada 646 mil pessoas
Um estádio a cada 461 km²

4º) Curitiba (5) – 3,46 milhões de habitantes e 16,58 mil km²
42.372 – Arena da Baixada (Curitiba)
35.000 – Pinheirão (Curitiba)
34.872 – Couto Pereira (Curitiba)
17.200 – Durival de Brito (Curitiba)
10.000 – Vila Olímpica (Curitiba)
Total de lugares: 139.444
Média por estádio: 27.888
Um estádio a cada 692 mil pessoas
Um estádio a cada 3,31 mil km²

4º) Porto Alegre (5) – 4,18 milhões de habitantes e 10,34 mil km²
56.500 – Arena Grêmio (Porto Alegre)
56.000 – Beira-Rio (Porto Alegre)
45.000 – Olímpico (Porto Alegre)
10.000 – Complexo Esportivo (Canoas)
10.000 – Cristão Rei (São Leopoldo)
Total de lugares: 177.500
Média por estádio: 35.500
Um estádio a cada 836 mil pessoas
Um estádio a cada 2,06 mil km²

4º) Brasília (4) – 2,85 milhões de habitantes e 5,80 mil km²
72.788 – Mané Garrincha (Brasília)
27.000 – Boca do Jacaré (Taguatinga)
20.310 – Bezerrão (Gama)
10.000 – Augustinho Lima (Sobradinho)
Total de lugares: 130.098
Média por estádio: 32.524
Um estádio a cada 712 mil pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²

7º) Belém (3) – 2,38 milhões de habitantes e 3,56 mil km²
45.007 – Mangueirão (Belém)
16.200 – Curuzu (Belém)
12.000 – Baenão (Belém)
Total de lugares: 73.207
Média por estádio: 24.402
Um estádio a cada 793 mil pessoas
Um estádio a cada 1,18 mil km²

7º) Belo Horizonte (3) – 5,76 milhões de habitantes e 9,46 mil km²
61.846 – Mineirão (Belo Horizonte)
23.018 – Independência (Belo Horizonte)
22.000 – Arena do Jacaré (Sete Lagoas)
Total de lugares: 106.864
Média por estádio: 35.621
Um estádio a cada 1,92 milhão de pessoas
Um estádio a cada 3,15 mil km²

7º) Fortaleza (3) – 3,81 milhões de habitantes e 6,96 mil km²
63.903 – Castelão (Fortaleza)
20.262 – Presidente Vargas (Fortaleza)
10.500 – Domingão (Horizonte)
Total de lugares: 94.665
Média por estádio: 31.555
Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 2,32 mil km²

7º) Natal (3) – 1,50 milhão de habitantes e 3,25 mil km²
32.050 – Arena das Dunas (Natal)
15.082 – Frasqueirão (Natal)
10.068 – Barretão (Ceará-Mirim)
Total de lugares: 57.200
Média por estádio: 19.066
Um estádio a cada 500 mil pessoas
Um estádio a cada 1,08 mil km²

7º) Salvador (3) – 3,91 milhões de habitantes e 4,37 mil km²
50.025 – Fonte Nova (Salvador
35.000 – Barradão (Salvador)
32.157 – Pituaçu (Salvador)
Total de lugares: 117.182
Média por estádio: 39.060
Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²

FPF solicita pré-temporada menor em 2016 e estuda 4 fórmulas para o Estadual

Reunião sobre o calendário dos Estaduais e do Nordestão em 2016. Foto: FPF/site oficial

Criada em 2015, a pré-temporada de um mês no futebol brasileiro poderá acabar em Pernambuco já em 2016. À parte do calendário elaborado pela CBF, com 25 dias, a FPF articula junto às demais federações nordestinas a possibilidade de iniciar os campeonatos estaduais em 16 de janeiro. Neste ano, por exemplo, a pré-temporada para todos os clubes foi de 7 a 31 de janeiro.

No encontro na sede da Boa Vista, o presidente da federação pernambucana, Evandro Carvalho, recebeu os dirigentes regionais (exceção feita à Bahia, que não mandou representante) e o vice-presidente da CBF, Gustavo Feijó. Todos assinaram a ata pedindo a mudança imediata. Segundo a FPF, trata-se de um “aperfeiçoamento dos estaduais e do campeonato regional”. Entretanto, se o pedido das oito federações for acatado, a pré-temporada de Náutico, Santa Cruz e Sport irá durar apenas dez dias. Período ínfimo, ainda mais se considerarmos que neste ano houve treino físico, tático e até torneios amistosos.

Com o aumento de datas do Campeonato Pernambucano, de 14 para 18 datas, o regulamento também seria modificado. Em conversa com o blog e com o repórter João de Andrade Neto, Evandro explicou as quatro fórmulas estudadas. O primeiro modelo, semelhante ao torneio do Rio Grande dpo Sul, é o preferido. Contudo, a logística exige um número mínimo de clássicos, por causa do acordo com a Rede Globo. Daí, a projeção de clássicos de cada formato.

A decisão do regulamento sairá em novembro, no conselho arbitral. Já as datas para a competição poderiam ser entre 16/01 e 01/05.

1º modelo (17 ou 18 datas)
Turno único com os 12 clubes (11 rodadas), passando os oito melhores, com quartas de final, semifinal e final, sempre ida e volta. Com uma data sobrando, a decisão também pode ter até três jogos, com a “negra” na Arena Pernambuco.
Projeção de clássicos: de 3 a 8

2º modelo (18 datas)
Três grupos de quatro times (Náutico, Santa e Sport como cabeças-de-chave), com jogos dentro das chaves, em ida e volta (6 rodadas). Passam os dois primeiros de cada grupo, fazendo um hexagonal (ida e volta, 10 rodadas). Os dois melhores disputariam a final em dois jogos.
Projeção de clássicos: de 0 a 8

3º modelo (18 datas)
Dois grupos de seis times, em ida e volta (10 rodadas). Os dois melhores de cada seguem em um quadrangular em turno e returno (6 rodadas). Os dois melhores da segunda fase disputariam a decisão em dois jogos.
Projeção de clássicos: de 2 a 10

4º modelo (17 datas)
Dois grupos de seis times, em de ida e volta (10 rodadas). Passam os dois melhores de cada chave, seguindo para um quadrangular de turno único (3 rodadas). A 2ª fase decidiria só a ordem (e vantagens) dos semifinalistas. Semifinal e final em dois jogos.
Projeção de clássicos: de 2 a 9

Opinião do blog: achei melhor a primeira fórmula, direta e com mais jogos decisivos, mas a pré-temporada enxuta é um passo atrás na organização.