Entrou querendo jogo, tanto que num lance quase perdido, foi em busca do rebote, com o goleiro Evandrízio – que fazia boa partida – se atrapalhando bisonhamente, até cometer o pênalti, aos 28. O jogador de 30 anos, claro, chamou a responsabilidade e, em sua primeira finalização no clube, bateu no cantinho. Parecia a história clássica de estreias renomadas, mas ainda havia mais capítulos. O seguinte também teve com a participação de um estreante, mas de forma inversa. O lateral-direito Bryan cometeu uma falta na área aos 37, com o meia Tarcísio acertando a cobrança para a coruja.
O empate, no entanto, durou pouco. Aos 43 minutos, Robinho, que entrara no intervalo, tabelou com Ortigoza e marcou, 2 x 1. Inteligente, o paraguaio deu um tapa na bola, de primeira, e o atacante bateu certeiro, mesmo num ângulo fechado. A vitória deixou o timbu numa condição favorável nesta reta final do turno classificatório. E, desde já, reforçado no ataque, por supuesto.
Os 6 jogos do Náutico na Arena Pernambuco em 2018 (4V-2E-0D) 13/01 – Náutico (5) 0 x 0 (4) Itabaiana-SE (Nordestão, 4.805 pessoas) 17/01 – Náutico 2 x 2 Altos-PI (Nordestão, 2.075 pessoas) 19/01 – Náutico 3 x 2 América (Estadual, 929 pessoas) 24/01 – Náutico 3 x 0 Sport (Estadual, 3.685 pessoas) 06/02 – Náutico 4 x 0 Salgueiro (Estadual, 1.009 pessoas) 20/02 – Náutico 2 x 1 Afogados (Estadual, 1.438 pessoas)
O conselho arbitral do Campeonato Pernambucano de 2018 aconteceu em 3 de outubro de 2017, na sede da FPF, na Boa Vista, com representantes dos onze clubes envolvidos. Na ocasião, os oito times do interior votaram pela implantação da fase quartas de final, vencendo os três grandes da capital, que queriam manter o formato com mata-mata a partir da semifinal. Então, foi produzido o regulamento oficial, com 16 páginas. Quase completo.
Com o turno classificatório se aproximando do fim, as projeções sobre os chaveamentos começam a ganhar força entre torcida e imprensa. No entanto, embora o tema tenha sido discutido no arbitral, a composição dos mata-matas não foi colocada no texto do regulamento. Abaixo, os trechos sobre as quartas e a semi – um claro esquecimento da federação pernambucana de futebol, que deverá publicar uma ‘instrução complementar’, como possibilita o artigo 28. O blog entrou em contato com a entidade, que confirmou a necessidade de um adendo, mas também assegurou que o chaveamento segue, de fato, o ‘cruzamento olímpico’. Apesar de admitir a falha, a direção lembra que a tabela básica trouxe a composição das quartas (acima) – mas não da semi.
Portanto, eis as composições das quartas e da semi, em jogos únicos…
Quartas de final (mando de campo para a melhor campanha na 1ª fase) 1º x 8º (chave A), 2º x 7º (chave B), 3º x 6º (chave C) e 4º x 5º (chave D)
Semifinal (mando de campo para a melhor campanha na 1ª fase) Vencedor da A x Vencedor da D e Vencedor da B x Vencedor da C
Final
A decisão é a única fase eliminatória com jogos de ida e volta, com a última partida sendo mando do time mais bem colocado na primeira fase
No Pernambucano de 2018, dois times foram obrigados a mandar os seus jogos em outras cidades, devido à falta de laudos técnicos nos respectivos estádios. O Vitória, do Carneirão para a Arena PE, em São Lourenço, e o Belo Jardim, do Mendonção para o Joaquim de Brito, em Pesqueira. Ocorre que a mudança do Vitória foi definitiva na competição, enquanto o calango manteve os reparos – sobretudo no gramado – visando a disputa das últimas rodadas.
O Mendonção, localizado na Vila Olímpica do Sesc, foi inaugurado em 2007. É uma dos palcos mais novos do estado. Contudo, a falta d’água, atrelada à manutenção, sucateou o estádio, vetado há dois anos. São duas edições com Belo Jardim atuando fora de sua cidade. Considerando o duelo contra o Sport no Lacerdão, em 21/02, são 12 jogos seguidos como andarilho: Antônio Inácio (5x), Joaquim de Brito (3x), Arruda (2x), Arena PE (1x) e Lacerdão (1x). Nos 11 jogos realizados, 3V, 2E e 6D – 33% de aproveitamento. A última partida oficial em seu reduto foi em 02/03/2016, na vitória por 1 x 0 sobre o Porto.
Vale lembrar que em 25 de outubro de 2017 o estádio recebeu a visita de agrônomos da Campanelli, empresa paulista contratada pela FPF para diagnosticar o campo. Após a vistoria, o local, apontado (justamente) como o mais crítico da competição de 2018, passou a ser tratado de forma integral, com o time do Belo Jardim treinando num campo sintético da cidade e no estádio de Brejo da Madre de Deus. Apesar do esforço para a liberação, com direito à visita de Daniel Paulista, auxiliar do Sport, e das chuvas recentes, na prática resta apenas um jogo pelo Estadual, em 7 de março, contra o Náutico. Ao menos, caso o cuidado com o gramado continue, o time poderá jogar a Série D, em sua estreia no Brasileiro, realmente em casa… A conferir.
Qual o peso de um andarilho na competição? Disparidade técnica, sem a força do mando, e queda no público (o calango tem a pior média, de 183 pessoas).
Imagens do Sesc-Mendonção em 16 de fevereiro de 2018. Tem condições?
O Clássico das Emoções no Arruda quebrou o recorde de público do Estadual. Embora a frase tenha peso, o borderô apontou a presença de apenas 6 mil torcedores, entre tricolores e alvirrubros, o que não ajudou muito a mudar a situação da competição, cuja média é de 1,6 mil pessoas – hoje, seria a pior desde que a federação passou a contabilizar o dado, em 1990. No fim de semana, a 7ª rodada do Pernambucano de 2018 reuniu a atenção, in loco, de 9.953 espectadores, superando a rodada anterior, com 3.947 – uma das mais esvaziadas da história. No geral, o Santa detém os três maiores públicos da competição, mas com média inferior a 5 mil pessoas. Sobre arrecadação, o apurado ainda não conseguiu ultrapassar a barreira de R$ 1 milhão – o que é impressionante devido ao número de partidas disputadas, 35. Vale lembrar que a FPF tem direito a 8% da renda bruta de qualquer jogo. Logo, já abocanhou R$ 77.934, dado superior à renda de 5 dos 11 clubes.
Abaixo, os rankings de público e renda, com ordem através das médias
Os 10 maiores públicos 6.015 – Santa Cruz 0 x 0 Náutico (Arruda, 17/02 – 7ª rodada) 4.292 – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda, 18/01 – 1ª rodada) 4.035 – Santa Cruz 1 x 1 Central (Arruda, 25/01 – 3ª rodada) 3.724 – Sport 2 x 0 Pesqueira (Ilha do Retiro, 29/01 – 4ª rodada) 3.685 – Náutico 3 x 0 Sport (Arena PE, 24/01 – 3ª rodada) 3.601 – Central 1 x 1 Sport (Lacerdão, 03/02 – 5ª rodada) 3.389 – Sport 2 x 0 Afogados (Ilha do Retiro, 20/01 – 2ª rodada) 3.000 – Flamengo 0 x 0 Sport (Áureo Bradley, 17/01 – 1ª rodada) 2.147 – Central 3 x 0 Náutico (Lacerdão, 21/01 – 2ª rodada) 2.066 – Afogados 0 x 1 Santa Cruz (Vianão, 15/02 – 6ª rodada)
Na 7ª rodada do Campeonato Pernambucano de 2018, Central e Sport jogaram em casa e venceram os seus adversários por 2 x 0. Porém, ambos com sensações distintas na reta final. Em Caruaru, o alvinegro cometeu um pênalti aos 45 minutos do segundo tempo, mas o goleiro Murilo encaixou a cobrança de Kelvis e garantiu a festa da liderança. Já na Ilha, aos 40, o rubro-negro Neto Moura foi derrubado na área. Responsável pela cobrança, Thomás isolou o primeiro pênalti a favor do clube neste Estadual.
Em relação às expulsões, apenas um vermelho distribuído, para Eduardo, do Flamengo, que fez falta sendo o ‘último homem na jogada’. Portanto, confira a atualização das listas levantadas pelo blog, após 35 partidas realizadas.
Pênaltis a favor (10) 2 pênaltis – Náutico e Vitória (perdeu 1) 1 pênalti – Afogados, América, Belo Jardim (perdeu 1), Central, Salgueiro (perdeu 1) e Sport (perdeu 1) Sem penalidade – Flamengo, Pesqueira e Santa Cruz
Pênaltis cometidos (10) 3 pênaltis – América (defendeu 2) 2 pênaltis – Belo Jardim (defendeu 1) e Vitória 1 pênalti – Afogados, Central (defendeu 1) e Salgueiro Sem penalidade – Flamengo, Náutico, Pesqueira, Santa Cruz e Sport
A 7ª rodada do Campeonato Pernambucano de 2018 foi marcada pelo 2º clássico na temporada e por um novo líder. Antecipado para o sábado devido ao bloco ‘O Camburão’, da PM e que sai no domingo, tricolores e alvirrubros acabaram num empate sem gols. Apesar do público pequeno e de decidir quase nada, o jogo terminou em discussão, sobre um gol anulado dos corais – a FPF achou acertado o impedimento. No dia seguinte, no Lacerdão, o Central manteve a invencibilidade no ano, agora com 9 jogos (5v-4e-0d), somando 2 amistosos e as 7 apresentações no Estadual. E foi ao topo da tabela.
Em relação ao público, a rodada teve uma média de 1.990, mesmo com um clássico na capital. Ao menos melhorou o índice anterior, que de fato estava ‘imbatível’, com apenas 789 pessoas. Quanto à artilharia, Thomas Anderson, do Vitória, manteve a liderança isolada com 6 gols, mesmo sem jogar.
Santa Cruz 0 x 0 Náutico – Jogo à vera, somente no primeiro tempo, com oportunidades desperdiçadas pelo timbu e com um gol mal anulado (ou não?) dos corais. Já o segundo tempo foi um verdadeiro sonífero no Arruda
Afogados 2 x 1 Pesqueira – Após o revés diante do Santa, a coruja voltou a jogar em casa, num chuvoso sábado à noite, e enfim venceu como mandante na competição. Com isso, o time sertanejo começa a se firmar no G8
Sport 2 x 0 América – Com gols de Fabrício e Marlone no 1T, o Sport seguiu no seu ritmo desacelerado, desperdiçando uma boa chance de golear – teve oportunidades. O resultado? Mais insatisfação na torcida, mesmo diminuta
Central 2 x 0 Belo Jardim – O time de Mauro Fernandes entrou no campo do Lacerdão com a possibilidade de liderança e não vacilou. Venceu, manteve o status de defesa menos vazada e já projeta a melhor campanha no turno
Salgueiro 2 x 2 Flamengo – No encerramento da rodada, na noite de domingo, um jogo movimentado no sertão, com virada de placar e 4 gols no 1T. No último lance, o carcará, já sem o técnico Paulo Júnior, acertou a trave
Destaque – Leandro Costa. O camisa 11 do Central marcou um gol e ainda deu uma assistência na vitória que colocou o clube na liderança isolada
Carcaça – Thomás. Além de não se firmar no Sport, o meia ainda desperdiçou uma penalidade de maneira bisonha, chutando na geral da Ilha
Próxima rodada (América folga) – atualizada em 21/02 20/02 (20h00) – Náutico x Afogados (Arena PE) – Premiere 21/02 (20h00) – Vitória x Central (Arena PE) – FPF/internet 21/02 (21h45) – Belo Jardim x Sport (Lacerdão) – Globo 01/03 (20h00) – Pesqueira x Salgueiro (Joaquim de Brito) 01/03 (20h00) – Flamengo x Santa Cruz (Áureo Bradley) – Premiere
A classificação após 7 rodadas (verde = quartas; vermelho = descenso).
A FPF produziu um relatório sobre o trabalho da arbitragem no Clássico das Emoções no Arruda, com empate em 0 x 0, cuja maior discussão foi acerca da anulação de um gol do Santa Cruz. Na visão do blog, uma decisão equivocada. Na avaliação comissão estadual de arbitragem, porém, o auxiliar Cleberson Nascimento acertou no impedimento. Leia a íntegra.
Relatório de Analise Qualitativa de Desempenho da Arbitragem
Aspectos técnicos, físicos e disciplinares:
Árbitro: Luiz Cláudio Sobral Durante a partida o árbitro desenvolveu um excelente trabalho de acordo com as características da arbitragem moderna. Foi proativo ao fazer arbitragem preventiva, conforme observamos aos 9’ (nove minutos) do primeiro tempo, quando repreende o goleiro do Santa Cruz e o atacante do Náutico, evitando assim um possível princípio de conflito. Em alguns momentos o jogo exigiu presença física nas jogadas e este utilizou seu bom condicionamento físico para manter-se sempre próximo, desenvolvendo aceleração, mudança de velocidade e ritmo, como foi visto no minuto 27, o rápido deslocamento do árbitro buscando o melhor ângulo de visão para decidir corretamente. Conseguiu dar fluidez ao jogo aplicando a “lei da vantagem” como no minuto 18 (dezoito), diferenciando vantagem de posse de bola, para isso fez uma boa leitura do jogo e buscou antecipar as jogadas para não ser surpreendido. Destaque para o excelente controle de jogo não permitindo que os jogadores tivessem condutas incorretas; preveniu o “agarra-agarra” nas jogadas de área; não permitiu reclamações por parte dos jogadores e comissões técnicas, enfim manteve o jogo sob seu domínio o que é extremamente importante na arbitragem moderna. Possui um excelente controle emocional o que favorece nas tomadas de decisão, tanto técnicas como disciplinares e manteve uniformidade nos critérios, aplicando dois cartões amarelos, sendo um para equipe do Santa Cruz e outro para equipe do Náutico, ambos por jogada temerária que é quando um jogador não leva em consideração os riscos ou as consequências para com o seu adversário. Das 36 faltas marcadas no jogo por imprudência e temeridade, apenas 2 foram marcadas de forma equivocada.
Árbitro Assistente 1: Cleberson Nascimento O árbitro assistente 1 possui uma boa técnica de arbitragem para o uso da bandeira, com sinalizações claras e seguras. Acompanha sempre o penúltimo defensor e quando necessário à linha da bola, utilizando deslocamentos laterais e frontais. Acertou todas as indicações de saída de bola (tiro de meta, tiro de canto e arremesso lateral). Aos 45 minutos do primeiro tempo do jogo mostra conhecimento e clareza da lei do impedimento (regra 11) ao sancionar de forma correta uma infração de alta dificuldade, quando um jogador em posição de impedimento participava ativamente da jogada, interferindo no seu adversário ao disputar a bola e outro jogador da sua equipe que estava em posição legal faz um gol. O árbitro assistente aponta corretamente o impedimento do jogador do Santa Cruz por interferir no adversário, conforme descrito nas regras do jogo, página 99 que diz que o jogador deve ser punido se participar ativamente do jogo:
. Interferindo em um adversário de uma das seguintes maneiras: . Impedindo um adversário de jogar ou de poder jogar a bola ao obstruir claramente sua linha de visão ou; . disputando a bola com o adversário ou; . tentando claramente jogar a bola que se encontre próxima de si e quando essa ação causar impacto no adversário ou; . praticando uma ação óbvia que tenha impacto claro na possibilidade de o adversário jogar a bola.
Todas as diretrizes repassadas pelos instrutores da Fifa, Conmebol, CBF e FPF apontam para o entendimento de que o principal lance do jogo foi corretamente sancionado pela equipe de arbitragem. Em diálogo com instrutores da Comissão Nacional, o árbitro assistente em questão foi parabenizado por aplicar corretamente as regras do jogo, em um lance de extrema dificuldade.
Árbitro Assistente 2: Francisco Chaves O árbitro assistente 2 demonstrou muita tranquilidade e concentração nas tomadas de decisão e assim como o assistente 1, tem uma boa movimentação e indicou corretamente os arremessos laterais, tiro de canto e tiro de meta. Foi bastante exigido na “lei do impedimento” tendo sancionado infrações ajustadas de forma correta, e aos 15’ (quinze minutos) do primeiro tempo deixou o jogo seguir usando a técnica esperar e ver. Por tudo isso desempenhou um excelente trabalho.
Quarto Árbitro: Gleydson Leite Controlou muito bem as áreas técnicas, realizou corretamente os procedimentos de substituição, bem como, cuidou do retorno ao campo dos jogadores lesionados e ajudou o árbitro durante toda partida.
Conclusão De modo geral, a atuação dos componentes da equipe de arbitragem foi considerada muito eficiente, tendo em vista o grau de dificuldade da partida, por se tratar de um Clássico do Futebol Pernambucano. As decisões e ações tomadas pelos árbitros, contribuíram para legitimar o resultado do jogo, principalmente após a correta anulação de um gol em favor da equipe do Santa Cruz, aos 45’ minutos do primeiro tempo, que elevou ainda mais o grau de acertividade da equipe de arbitragem.
Como era de se esperar, a dura eliminação na Copa do Brasil se refletiu no jogo seguinte na Ilha do Retiro, no compromisso do Sport diante do América. Arquibancada quase deserta, com apenas 1.376 torcedores, faixas de protestos, impaciência a cada passe errado e quase nenhuma evolução do time – cuja folha ainda não se justificou em campo uma vez sequer em 2018.
Sem dificuldades, diante de uma equipe frágil e em queda técnica, o rubro-negro venceu por 2 x 0, gols de Fabrício, num frango do goleiro, e Marlone, escorando cruzamento de Rogério. O placar foi estabelecido antes de meia hora. O leão atuou com algumas mudanças em relação ao jogo contra o Ferroviário, sendo as entradas de Sander e Thalysson nas vagas de Capa e Thomás as mais relevantes, uma vez que Henríquez saiu por suspensão e Magrão devido à morte de um parente. Thomás, aliás, foi acionado no 2T e perdeu um pênalti aos 40, aumentando a insatisfação dos presentes.
Sem um atacante de referência na área, com André encostado por causa da negociação com o Grêmio e Leandro Pereira machucado, Rogério assumiu a função outra vez. É um dos poucos que se salvaram nesses últimos dois jogos. No entanto, a rotação do time não muda, mantendo-se modorrenta, como o próprio campeonato. A bronca é o fato de Sport só ter agora, justamente, o Estadual até o início do Brasileirão, em meados de abril. O que parece ser um fardo para o time, para a comissão técnica e para direção. E sobretudo para a própria torcida, cuja cobrança não diminuiu com a vitória.
Sport x América (todos os mandos) 291 jogos 196 vitórias rubro-negras (67,3%) 43 empates (14,7%) 52 vitórias alviverdes (17,8%)
Cobrança de escanteio de Timbó no travessão de Machowski, aos 34/1T
O primeiro duelo entre tricolores e alvirrubros no ano, numa série que irá se estender ao Brasileiro, acabou num empate sem gols. No primeiro tempo, boa disputa e Náutico superior, mas com um gol mal anulado do Santa Cruz. No segundo tempo, dois times protocolares até o apito final. Concorda? Então, ouça a análise do 45 minutos sobre o clássico válido pela 7ª rodada do Estadual. Estou neste podcast com João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
O primeiro Clássico das Emoções de 2018 terminou num empate em 0 x 0, embora a rede alvirrubra tenha balançado. Num sábado chuvoso, o jogo no Arruda foi visto por apenas 6.015 torcedores, ainda assim a maior presença do Campeonato Pernambucano, o que expõe o interesse até o momento. E esse público saiu frustrado pelo desempenho das equipes no segundo tempo, numa pegada bem à parte sobre o que se espera de uma partida deste porte.
Se no segundo tempo faltou ímpeto, o primeiro foi bem animado, com o Náutico criando as melhores chances – e não só através de contragolpes, como vinha sendo a sua característica. Mais competitivo, o visitante teve pelo menos três boas oportunidades (Medina num rebote cara a cara, Wallace num cruzamento em ótima condição e Camutanga numa cabeçada). Tiago Machowski, que voltou ao gol coral, se manteve com principal nome do time na temporada. Defensivamente, o timbu se mostrava seguro, com o Santa Cruz forçando pela ponta direita, com Augusto, que enfim teve boa atuação – como já ficou claro no texto, esta análise se refere basicamente ao 1T.
O que marcou a primeira etapa – e o próprio resultado – foi o último lance. Num cruzamento na área, Augusto ganhou do zagueiro e marcou, com a arbitragem assinalando impedimento, errôneo. Nem estava adiantado – o centroavante Vinícius, sim, mas sem participação direta – e nem cometeu falta. Falha grave do auxiliar Cleberson Nascimento Leite, corroborado pelo árbitro Luiz Sobral. Na volta do intervalo, o ritmo caiu drasticamente. Tanto no número de finalizações efetivas (apenas 2!) quanto na imposição das equipes, com muita marcação no meio campo e poucas jogadas verticalizadas. O empate parecia suficiente para ambos neste momento, considerando a agenda cheia (com jogos na terça-feira) e a situação na tabela do Estadual, que classifica 8 dos 11 clubes participantes. Ainda assim, ficou a polêmica…
Santa Cruz x Náutico (todos os mandos) 520 jogos 201 vitórias tricolores (38,6%) 151 empates (29,0%) 167 vitórias alvirrubras (32,1%) 1 placar desconhecido