Os jogos no exterior de Santa Cruz, Sport e Náutico em torneios da Conmebol

A partida entre Santa e Independiente, em Medellín, completou o ciclo de jogos no exterior do Trio de Ferro. Agora, todos têm experiências em competições oficiais da Conmebol. Um histórico iniciado em 1968, com o Náutico, representando o Brasil como vice da Taça Brasil. Em nove partidas, visitas a Venezuela, Peru, Chile, Equador, Paraguai, Argentina e Colômbia, com 3 vitórias, 1 empate e 5 derrotas, considerando apresentações na Libertadores (1968, 1988 e 2009) e na Sul-Americana (2013-2016). Abaixo, registros de agências fotográficas que cederam imagens ao Diario de Pernambuco ao longo dos anos. Por sinal, nota-se o avanço das imagens, da dificuldade em jogos noturnos, impressões em preto e branco e, enfim, câmeras digitais.

Em relação aos demais países filiados da Conmebol, faltam viagens pernambucanas a Uruguai e Bolívia. Esperamos em breve…

21/09/2016 – Independiente (COL) 2 x 0 Santa Cruz (Sul-Americana, Medellín)
O duelo entre o campeão colombiano e o campeão nordestino foi transmitido para toda a América Latina pelo canal Fox Sports. Em campo, os corais jogaram sem três titulares, sofrendo o segundo gol no finzinho, dificultando bastante o jogo de volta, no Arruda.

Sul-Americana 2016, oitavas de final: Independiente Medellín 2 x 0 Santa Cruz. Foto: Conmebol/twitter (@conmebol)

30/09/2015 – Huracán (ARG) 3 x 0 Sport (Sul-Americana, Buenos Aires)
Após o empate no Recife, com André marcando para o rubro-negro, a igualdade permaneceu durante todo o primeiro tempo em Buenos Aires. Nos 45 minutos finais, porém, três gols do mandante, que posteriormente seria vice na Sula 

Sul-Americana 2015, oitavas de final: Huracán 3x0 Sport

25/09/2013 – Libertad (PAR) 2 x 0 Sport (Sul-Americana, Luque)
O primeiro jogo internacional de um clube do estado pela Sul-Americana inicialmente ocorreria na casa do Libertad, em Assunção, mas mudou de palco porque rubro-negro exigiu o cumprimento do regulamento, que demandava uma capacidade mínima de 10 mil. A Conmebol atendeu. Em campo, não adiantou. Na volta, reservas e outro revés.

Sul-Americana 2013, oitavas de final: Libertad 2 x 0 Sport

29/04/2009 – LDU (EQU) 2 x 3 Sport (Libertadores, Quito)
Com dois gols de Andrade, o Leão virou o jogo sobre o atual campeão continental e terminou na liderança do “grupo da morte”. Foi a primeira vitória de um clube brasileiro no estádio Casa Blanca em jogos na Libertadores.

Libertadores 2009, LDU 2x3 Sport

18/02/2009 – Colo Colo (CHI) 1 x 2 Sport (Libertadores, Santiago)
O jogo (e estreia) teve a presença de 1.800 torcedores rubro-negros no estádio David Arellano, o recorde de uma torcida estrangeira no local até então, superando o Boca Juniors. A vitória veio com gols dos atacantes Ciro e Wilson.

Libertadores 2009, fase de grupos: Colo Colo 1x2 Sport

22/07/1988 – Alianza (PER) 0 x 1 Sport (Libertadores, Lima)
De muito longe, o lateral-direito Betão marcou o solitário gol da vitória leonina, num jogo transmitido ao vivo para o Recife, pela Globo Nordeste. O resultado deu sobrevida à primeira campanha internacional do rubro-negro.

Libertadores 1988, fase de grupos: Alianza 0x1 Sport

18/07/1988 – Universitario (PER) 1 x 0 Sport (Libertadores, Lima)
Foi a segunda derrota seguida do time pernambucano na competição, pressionando bastante o jogo seguinte. No fim daquela campanha, perderia a vaga justamente para o Universitario, com um empate sem gols em casa.

Libertadores 1988, fase de grupos: Universitario 1x0 Sport

31/01/1968 – Deportivo Galicia (VEN) 2 x 1 Náutico (Libertadores, Caracas)
O segundo gol do Galicia foi irregular, segundo relato do jornal na época. Com status de vice-campeão brasileiro, o Timbu decepcionou em solo venezuelano, com críticas da crônica esportiva recifense pelos dois jogos sem vitória por lá.

Libertadores 1968: Deportivo Galicia 2 x 1 Náutico. Foto: Arquivo/DP

27/01/1968 – Deportivo Portugués (VEN) 1 x 1 Náutico (Libertadores, Caracas)
O meia Ivan Brondi, atual presidente do clube alvirrubro, empatou o jogo, garantindo o primeiro ponto do clube no grupo 5 da Liberta.

Libertadores 1968: Deportivo Portugués 1 x 1 Náutico. Foto: Arquivo/DP

Ingressos de R$ 75 a R$ 400 para ver o Brasil na Arena das Dunas, no jogo das Eliminatórias mais caro no Nordeste

Divisão de assentos na Arena das Dunas. Crédito: CBF

A Seleção Brasileira completa em Natal o ciclo de jogos pelas Eliminatórias da Copa de 2018 em arenas do Nordeste. Contra a Bolívia, em 6 de outubro, o público pagará o ingresso mais caro, em comparando às apresentações em Salvador, Fortaleza e Recife. A capacidade reduzida da Arena das Dunas, com 31 mil lugares, aparece como uma explicação plausível. Porém, o aumento relação ao jogo na Arena Pernambuco foi de 50% no tíquete mais barato –  meia entrada para o anel inferior atrás da barra em Natal e meia no anel superior em São Lourenço. A tendência é de um tíquete médio bem acima de R$ 110, o já elevado dado registrado no clássico entre brasileiros e uruguaios no estado.

A venda de ingressos, online, começa em 22 de setembro. Acima, o registro do estádio com todos os setores marcados, captado pelo blog no site, antes de a página ser retirada do ar. Vale lembrar que a CBF comercializa em parceria com o Guichê Web, cobrando 15% de taxa de conveniência. Como a carga é vendida basicamente na internet, na prática todos os ingressos devem sair mais caros.

Essa tende a ser a oportunidade mais próxima do Recife neste ciclo mundialista, com 286 km via estrada, pela BR-101, ou 254 km no trajeto aéreo, com voos diretos. A tendência é de pelo menos 16% do público oriundo de estados próximos, repetindo o perfil da torcida no clássico entre Brasil e Uruguai.

Arena das Dunas (06/10/2016): Brasil x Bolívia
Arquibancada inferior (norte e sul): R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia)
Arquibancada superior (leste e oeste): R$ 170 (inteira) e R$ 85 (meia)
Arquibancada inferior (leste e oeste): R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia)
Premium: R$ 300
VIP: R$ 350
Camarote: R$ 400 (por pessoa)
Setor Villa Mix: R$ 350

Público: 31.375 (estimativa máxima)

Arena Pernambuco (25/03/2016): Brasil 2 x 2 Uruguai
Arquibancada superior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
Lounge (oeste inferior): R$ 200
Deck premium (leste): R$ 200
Camarote: R$ 300 (por pessoa)
Setor Villa Mix: R$ 250

Público: 45.010 espectadores
Renda: R$ 4.961.890
Tíquete médio: R$ 110,23

Fonte Nova (17/11/2015): Brasil 3 x 0 Peru
Arquibancada superior: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Lounge: R$ 200 (inteira)
Camarote: R$ 300 (por pessoa)  

Público: 45.558 espectadores
Renda: R$ 4.186.790
Tíquete médio: R$ 91,90

Castelão (13/10/2015): Brasil 3 x 1 Venezuela
Arquibancada superior: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)
Arquibancada inferior: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia)
Premium: R$ 180 (inteira)
Premium VIP: R$ 220 (inteira)
Camarote: R$ 300 (por pessoa)

Público: 38.970 espectadores
Renda: R$ 2.722.220
Tíquete médio: R$ 69,85

O mata-mata da Copa América Centenário

Quartas de final da Copa América de 2016. Crédito: Conmebol/twitter

A primeira fase da Copa América Centenário teve 24 partidas, com a pujante média de 41 mil torcedores. A maior surpresa foi negativa, a eliminação precoce do Brasil em um grupo com Equador, Peru e Haiti. A Seleção, aliás, só conseguiu vencer a fraquíssima equipe haitiana. A campanha ridícula – foi a primeira vez que o país não ficou entre os oito melhores em 35 participações – resultou na saída de Dunga do comando técnico. Já a outra favorita de sempre, a Argentina, cumpriu bem o seu papel, ganhando os três jogos. Entre os 16 participantes, apenas os hermanos conseguiram a campanha perfeita.

O torneio especial de 2016, nos Estados Unidos, correspondendo à 45ª edição da história, já tem o mata-mata definido. Grandes nomes do futebol seguem na disputa, como Lionel Messi, James Rodríguez, Arturo Vidal, Di María, Guerrero, Agüero, Alexis Sánchez, Chicharito. Afunilando cada vez mais, até a decisão no Metlife, em Nova Jersey, no dia 26 de junho.

Estados Unidos/Equador x Argentina/Venezuela
Peru/Colômbia x México/Chile

Pitacos para a semifinal?
Para o blog, EUA x Argentina e Colômbia x Chile…

Entre os oito classificados, o número de semifinais/participações (1916-2015):
Argentina – 33 semifinais/40 participações (82,5%), com 14 títulos
Chile – 20/33 (60,6%), com 1 título
Peru – 15/30 (50,0%), com 1 título
Colômbia – 7/20 (35,0%), com 1 título
México – 5/9 (55,5%), com 2 vices
Equador – 2/26 (7,6%)
Estados Unidos – 1/3 (33,3%)
Venezuela – 1/16 (6,2%)

Chile, o 8º país campeão da Copa América

Chile, o campeão da Copa América 2015. Foto: Conmebol/Twitter

Inicialmente, a Copa América de 2015 deveria ter sido organizada pelo Brasil, que trocou de vez com o Chile por causa da quantidade de eventos esportivos já agendados para o país. Aos chilenos, entretanto, a oportunidade era excelente. Uma chance de levantar a autoestima do país, que sofreu catástrofes recentes, além de colocar em campo a sua melhor geração, com chances reais de título. Algo que jamais havia sido alcançado por La Roja.

Jogando seis vezes no Estádio Nacional, em Santiago, sempre com uma pressão incrível de sua torcida, o Chile chegou lá. Superou a Argentina de Messi nos pênaltis, após 120 minutos em branco numa tensa final. A penalidade decisiva foi assinalada pelo craque da seleção, Alexis Sánchez. Um cavadinha para a história do país, o 8º membro da Conmebol a ganhar a Copa América.

Ano do 1º título sul-americano
1916 – Uruguai (15 no total)
1919 – Brasil (8)
1921 – Argentina (14)
1939 – Peru (2)
1953 – Paraguai (2)
1963 – Bolívia (1)
2001 – Colômbia (1)
2015 – Chile (1)

Eis o gol mais importante da história do futebol chileno…

 

O mata-mata da Copa América 2015

Quartas de final da Copa América 2015. Crédito: Chile/organização

A primeira fase da Copa América no Chile foi bastante movimentada, com 40 gols em 18 partidas, proporcionando uma média 2,22. Todos os favoritos avançaram, até mesmo pelo formato do torneio, quase impossível de ser eliminado (classificação abaixo). Assim, o mata-mata está formado até a decisão do 47ª título continental. Curiosamente, entre os oito países restantes estão os sete ex-campeões. O único sem título é justamente o dono da casa.

Eis os duelos pelas quartas de final…

Chile x Uruguai (24/06, 20h30, Santiago)
Organizando o torneio pela 7ª vez, o Chile enxerga neste ano a sua maior chance de enfim erguer a taça. Com dez gols na primeira fase, La Roja vai justificando a expectativa. Resta saber se irá suportar a pressão. Enfrentará o Uruguai, campeão sul-americano em solo chileno em 1920 e 1926, com a geração da “Celeste Olímpica”, os charrúas seguem com o script de sempre. Sem agradar em campo, mas com copeirismo demais, mesmo sem Suárez.

Bolívia x Peru (25/06, 20h30, Temuco)
É o único confronto sem uma seleção gabaritada, mas ainda assim com dois ex-campeões – de um tempo quase remoto no futebol continental. Dificilmente o campeão de 2015 sairá desta chave, mas bolivianos e peruanos, vizinhos na América, fizeram campanhas dignas, com Marcelo Moreno e Paolo Guerrero como principais nomes. À Bolívia pesou o massacre sofrido para o Chile (5 x0). No Peru, a coletividade do time ainda deixa a desejar.

Argentina x Colômbia (26/06, 20h30, Vinã del Mar)
Os hermanos seguem como favoritos, mas ainda esperam por Messil, que, até aqui, teve apenas lampejos. Eles enfrentarão um inconstante Colômbia, com apenas um gol marcado. A sua vaga esteve por um triz, torcendo para que o Brasil não cedesse o empate para a Venezuela. Na verdade, só jogou mesmo contra a Seleção. Nas outras apresentações, em branco, nada de James Rodriguez e cia. Tal cenário contra a Argentina é eliminação certa.

Brasil x Paraguai (27/06, 18h30, Concepción)
Repeteco do duelo pelas quartas de final de 2011, em La Plata, na Argentina, com a classificação paraguaia. Curiosamente, agora, em 2015, a diferença é ainda menor entre as equipes. Pelo mau momento dos brasileiros, sem Neymar e sem personalidade, e também pela força apresentada pelo time guarani, com Lucas Barrios à frente e um sistema de marcação eficiente. O tempo de preparação, seis dias, pode ajudar Dunga a remendar as feridas da Seleção.

Pitacos do blog sobre os semifinalistas: Chile, Peru, Argentina e Brasil.

A classificação da fase de grupos da Copa América 2015. Crédito: Conmebol/Twitter

América 25 – Cubillas já pode descansar

Copa América 2011: Peru 4x1 Venezuela. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

La Plata – A última grande geração de futebolistas peruanos acabou em 1975, no auge, em um time com Cubillas, Oblitas e Chumpitaz. Aquela seleção chegou ao topo do continente, conquistando a Copa América. Desde então, apenas campanhas medianas.

Várias delas vexatórias, inclusive. A hinchada sempre esperou pela redenção.

Neste sábado, o time alvirrubro voltou a dar alegria aos 30 milhões de peruanos, conquistando a medalha de bronze na maior competição das Américas, na sua melhor colocação em 36 anos, ou 13 edições depois daquela volta olímpica inesquecível.

Agora é a vez da geração de Vargas, Guerrero e Chiroque. Eles mostraram que o país irá brigar com força por uma vaga na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, após a última colocação nas Eliminatórias para o Mundial da África do Sul.

Depois da eliminação diante do Uruguai, restava o consolo pela medalha de bronze no estádio Único. Time e torcida entraram motivados – mesmo com o clima de ressaca na partida -, justificando o empenho com uma goleada sobre a Venezuela por 4 x 1.

Destaque para os três gols de José Paolo Guerrero, agora o artilheiro disparado da Copa Amérdca, com cinco gols, se garantindo na seleção na última rodada…

Parabéns também aos venezuelanos, em sua melhor performance, com o “cobre”.

Medalha de ouro em La Plata

Musa venezuela em La Plata. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

La Plata – Clima de absoluta tranquilidade no jogo Venezuela x Peru até que surge na tribuna de imprensa, de biquini, mesmo com o frio no estádio Único, a modelo Vianca Dugarte, entregando um folheto de divulgação com a frase:

“Una diosa recorriendo Venezuela”

Uma deusa rodando a Venezuela. Neste sábado, fez uma visita na Argentina também.

Capa da Playboy do país de Hugo Chávez em 2010.

No post, os dois lados da medalha de ouro da Venezuela.

Por alguns minutos a Copa América foi deixada de lado pela torcida, e parte da imprensa. Basta reparar quantos ficaram de costas para o jogo…

Musa venezuela em La Plata. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Aliviado, Blatter reaparece na Argentina

Joseph Blatter na decisão do 3º lugar da Copa América de 2011, entre Venezuela e Peru. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

La Plata – Presença ilustre na Copa América. Com uma agenda bem apertada, o suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, desembarcou em Ezeira para participar de todos os eventos finais da principal competição da Conmebol.

Ações ao lado do mandatário da entidade, o paraguaio Nicolás Leoz. O primeiro ato foi já na disputa pelo terceiro lugar, neste sábado.

Após conseguir contornar daquele jeito o escândalo de corrupção durante o processo eleitoral da Fifa, Blatter agora se mostra mais aliviado para visitar os filiados…

Aqui na Argentina ele esteve o tempo todo cercado por três seguranças. Trio de terno, óculos escuros e mão no ouvido o tempo todo para captar o som dos eletrônicos.

Sepp Blatter até acenou para a torcida no estádio Único após cumprimentar os jogadores no campo. Depois, se dirigiu ao camarote exclusivo da organização da Copa América. Evitou o batalhão de repórteres na beira do surrado gramado.

Blatter, de 75 anos, está à frente da Fifa desde 1998. Trabalha no 4º mandato.

Leoz, de 83 anos, comanda a Conmebol desde 1986. Já está no 6º mandato.

Parece coincidência… Talvez seja mesmo!

Joseph Blatter na decisão do 3º lugar da Copa América de 2011, entre Venezuela e Peru. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Duelo da ressaca

Copa América 2011: Venezuela x Peru. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

La Plata – Cada vez mais, a disputa pelo 3º lugar cai em desuso no futebol. Torneios eliminatórios de grande porte, como a Eurocopa, já não contam mais com essa fase.

Outros, incluindo uma tal de Copa do Mundo, ainda reservam o dia mais sem graça da competição. No entanto, é inegável que a animação não é mesma. O clima de ressaca contamina as arquibancadas, dos dois lados.

Muitas vezes, o público sequer comparece. Esse é o caso da peleja valendo a medalha de bronze na Copa América de 2011, além da medalha de cobre, para o 4º lugar.

No estádio Único, pouca movimentação no entorno da arena argentina, uma bandeira aqui e outra ali e, no fim, o protocolo obrigatório de decidir o terceiro melhor time do torneio, com a partida deste sábado entre venezuelanos e peruanos.

A sala de imprensa, porém, segue cheia… Não há como pular o cronograma!

Mas vale a pergunta…

Todos as competições entre seleções deveriam ter a decisão de terceiro lugar?

Você costuma assistir…?

Sala de imprensa do estádio Único, em La Plata, no jogo Venezuela x Peru. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

O importante é competir

 

Medalhas oficiais da Copa América 2011. Foto: Conmebol/divulgação

Buenos Aires – A Conmebol realmente gosta de “inovar”, ainda que de forma curiosa, quase sempre para tentar agradar todos os filiados, mesmo sem necessidade.

A entidade apresentou nesta quinta-feira as medalhas oficiais da Copa América de 2011.

Acima, o quadro com quatro modelos autorizados pela Conmebol.

Ao campeão, ouro.

Ao vice, prata.

Ao terceiro lugar, bronze.

Ao quarto lugar, cobre. Cobre?!

Ou seja, Venezuela e Peru poderão jogar tranquilamente no sábado, em La Plata, pois ninguém sairá de mãos vazias no confronto…

Cada seleção classificada à semifinal vai ganhar 30 medalhas, de acordo com a posição, é claro. Os outros oito países vão ganhar diplomas pela participação.

Para o Brasil, então, o importante foi competir…