Os campeões nacionais de 1959 a 2015

A partir do ranking levantado pelo blog, confira a divisão entre as cinco competições nacionais no Brasil de 1959 a 2015, com a divisão em cada torneio. Ao todo, 22 clubes já levantaram uma taça de elite no país.

O gráfico enumera as seguintes competições oficiais: Taça Brasil (1959/1968), Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970), Série A (1971/2005), Copa do Brasil (1989/2015) e Copa dos Campeões (2000/2002).

O ranking de títulos nacionais de elite, com 89 estrelas douradas no Brasil

Ranking de títulos nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Em sua 27ª edição, a Copa do Brasil finalmente foi decidida nos pênaltis. E o Palmeiras superou o Santos com o goleiro Fernando Prass acertando a cobrança decisiva, no primeiro título alviverde em sua nova e moderna casa, o Allianz Parque. A conquista consolidou o alviverde como o maior campeão nacional. São nada menos que 12 troféus em todas as competições de elite na história do futebol brasileiro. A galeria tem três taças a mais que os concorrentes mais próximos, Santos, Flamengo e Corinthians.

Assim, encerrando 2015 com os títulos do Timão no Brasileirão e do Verdão na copa nacional, é a hora de atualizar a lista de campeões nacionais, levantada há um bom tempo pelo blog. O ranking soma três torneios extintos, a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970) e a Copa dos Campeões (2000/2002), e as vigentes Série A (1971/2015) e Copa do Brasil (1989/2015). Além da chancela, a relevância das cinco competições está na indicação dos campeões à Libertadores (observações na lista de comentários).

Ao todo existem, 22 campeões nas 89 disputas organizadas pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Campeonato Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista do blog aponta os vencedores reconhecidos pela entidade responsável e pela Justiça (até o momento), independentemente da visão de outros jornais com critérios paralelos ao objeto oficial.

Naturalmente, cada torneio tem um peso distinto no cenário nacional, em história, dificuldade etc. Entretanto, em vez de definir um valor específico (o que seria subjetivo), o blog optou por diferenciar os clubes com o mesmo número de títulos de acordo com último troféu, com vantagem para o mais antigo.

12 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998, 2012 e 2015; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
9 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005, 2011 e 2015; CB: 1995, 2002 e 2009)
8 – Cruzeiro (A: 2003, 2013 e 2014; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
2 – Atlético-MG (A: 1971; CB: 2014)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Podcast 45 (193º) – Públicos, cotas e elencos de Náutico, Santa e Sport

A 193ª edição do 45 minutos já entrou no clima de “pós-temporada” no futebol pernambucano, mesmo faltando uma rodada para o fim da Série A – uma vez que zerou a chance de o Sport ir à Libertadores. Além do desempenho técnico no Brasileiro, analisamos os números nas arquibancadas, com as médias (campeonato por campeonato) de Náutico, Santa e Sport em seus mandos em 2015. Na sequência, um debate sobre as cotas mínimas de cada clube em 2016, com projeções mínimas de R$ 6 milhões (Timbu), R$ 21 milhões (Santa) e R$ 42 milhões. Por fim, as possíveis (e necessárias) mudanças nos elencos.

Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!

O Clássico das Multidões completa 100 anos em 2016 com taça especial em jogo

Santa Cruz x Sport. Arte: Diario de Pernambuco

O primeiro Clássico das Multidões aconteceu em 1916. Nos primórdios do futebol, sequer havia a alcunha, que surgiria três décadas depois, com a popularização de Santa e Sport. A peleja, um amistoso vencido pelos rubro-negros em 6 de maio, teve destaque no Diario de Pernambuco. No mesmo ano e no mesmo British Club, os rivais decidiram o título estadual pela primeira vez, numa notinha na primeira página do jornal em 25 de dezembro. Um jogo com “grande animação” e “assistência numerosa”. Casa cheia desde sempre.

Em 2016, mais de 500 capítulos depois, o clássico completará um século, repetindo o feito de outro clássico local, Náutico x Sport, o terceiro mais antigo do país, centenário desde 2009. No Clássico dos Clássicos foi realizada uma série de eventos homenageando a histórica marca. Foram criados um brasão oficial, um livro com crônicas sobre 50 grandes jogos e até o Troféu 100 Anos de Clássicos, oferecido pela FPF. Como o jogo festivo, válido pela Série A, terminou empatado em 3 x 3, a federação pernambucana entregou uma taça para cada um. A base da taça, aliás, tem os escudos dos dois times, sendo a única presença de um distintivo do Sport nos Aflitos e do Náutico na Ilha do Retiro.

Quis o destino que o centenário entre corais e leoninos também fosse celebrado na elite nacional, numa temporada com até dez Clássicos das Multidões. São aguardadas novas ações de marketing, dos dois clubes, justíssimas para uma data tão expressiva. Ao blog, a federação confirmou que já estuda a criação de um troféu especial ou, no mínimo, uma placa comemorativa aos times.

Um troféu a caminho do Clássico das Multidões…?

Algumas sugestões do blog:
1) Soma de todos os jogos oficiais em 2016, como “pontos corridos”
2) Apenas os confrontos pelo Estadual
3) Apenas os confrontos pela Série A
4) Um amistoso festivo
5) Um troféu para cada time, independentemente do resultado

Futebol no Grande Recife em 2015 teve 1 milhão de torcedores no borderô e R$ 21 milhões de bilheteria. Muito? Nem tanto

Torcida de Sport, Santa e Náutico em 2015. Arte: Fred Figueiroa/DP/D.A Press

Os grandes clubes pernambucanos mandaram 91 partidas oficiais em 2015, sendo uma com portões fechados, do Sport, por causa da pena imposta pelo STJD. Nas demais, abertas ao público, o número de torcedores no borderô passou de 1 milhão. Muito? Na verdade, foi o menor número desde 2013, quando o blog começou a contabilizar o público total (pagantes e gratuidades) e a bilheteria do trio de ferro. A média foi de 12.123, também a menor no período.

Possivelmente, é um reflexo da falta de ingressos subsidiados pelo governo do estado. Afinal, com a suspensão do Todos com a Nota não houve ingresso do tipo pela primeira vez em 15 anos. Ou seja, boa público precisou “pagar” efetivamente pelos ingressos (eram até 15 mil entradas promocionais por jogo), contrariando um costume já antigo em Pernambuco. O momento econômico do país, com a inconstância no poder aquisitivo, é outra barreira. Nesta temporada, considerando todas as competições, o Santa Cruz terminou à frente na média (16 mil), com o Sport liderando no total (492 mil). Especificamente no Brasileirão, independentemente de divisão, os leoninos tiveram um índice de 17 mil pessoas, à frente dos rivais tricolores (14,7 mil) e alvirrubros (6,8 mil).

Abaixo, o total em cada competição e também a taxa de ocupação, a partir da capacidade oficial de cada estádio utilizado. No fim, o quadro agregado na Região Metropolitana do Recife. Relembre os levantamentos: 2013 e 2014.

Sport
35 jogos (25 na Ilha e 10 na Arena)*
492.144 torcedores (média de 14.061)
38,24%de ocupação
R$ 11.064.872 de renda bruta (média de R$ 316.139)

Estadual – 7 jogos – 87.723 pessoas (12.531) – R$ 1.704.797 (R$ 243.542
Nordestão – 5 jogos – 62.796 pessoas (12.559) – R$ 899.850 (R$ 179.970)
Copa do Brasil – 3 jogos – 17.319 pessoas (5.773) – R$ 166.440 (R$ 55.480)
Série A – 18 jogos* – 308.379 (17.132) – R$ R$ 8.086.135 (R$ 449.229)
Sul-Americana – 2 jogos – 15.927 pessoas (7.963) – R$ 207.650 (R$ 103.825)
* Ainda houve uma partida de portões fechados, na Ilha.

Dados de público e renda do Sport de 2013 a 2015. Levantamento: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Santa Cruz
26 jogos (24 no Arruda e 2 na Arena)
422.810 torcedores (média de 16.261)
27,57% de ocupação
R$ 7.001.732 de renda bruta (média de R$ 269.297)

Estadual – 7 jogos – 142.874 pessoas (20.410) – R$ 2.276.227 (R$ 325.175)
Série B – 19 jogos – 279.936 pessoas (14.733) – R$ 4.725.505 (R$ 248.710)

Dados do Santa Cruz sobre público e renda. Levantamento: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Náutico
29 jogos (29 na Arena)
176.204 torcedores (média de 6.076)
13,14% de ocupação
R$ 3.409.274 de renda bruta (média de R$ 117.561)

Estadual – 5 jogos – 23.082 pessoas (4.616) – R$ R$ 499.800 (R$ 99.960)
Nordestão – 3 jogos – 4.027 pessoas (1.342) – R$ 49.585 (R$ 16.528)
Copa do Brasil – 2 jogos – 18.914 pessoas (9.347) – R$ 581.875 (R$ 290.937)
Série B – 19 jogos – 130.181 pessoas (6.851) – R$ 2.278.014 (R$ 119.895)

Dados do Náutico sobre público e renda. Levantamento: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Total
90 jogos (41 na Arena, 25 na Ilha do Retiro e 24 no Arruda)
1.091.158 torcedores (média de 12.123)
26,22% de ocupação
R$ 21.475.878 de renda bruta (média de R$ 238.620)
Torneios: Estadual, Nordestão, Copa do Brasil, Sul-Americana e Séries A e B.
* Ainda houve uma partida de portões fechados, na Ilha. 

Público e renda nos jogos oficiais no Grande Recife de 2013 a 2015

Classificação da Série A 2015 – 37ª rodada

A classificação da Série A 2015 após 37 rodadas. Crédito: Superesportes

O Sport venceu o campeão brasileiro na Arena Pernambuco e irá encerrar o Brasileirão de 2015 entre os oito primeiros colocados. Atualmente em 6º e sem chance de ir à Liberta, o Leão pode acabar em 5º lugar caso vença a Ponte Preta em Campinas, o que nunca conseguiu, e o Internacional tropece no Cruzeiro. Igualaria as campanhas de 1985 e 2000, abaixo no histórico do clube somente do título de 1987, considerando o campeonato a partir de 1971. Para ao menos manter a atual posição – que já seria relevante, sendo a quarta melhor campanha -, precisa secar Santos (em casa, contra o Atlético-PR) e Cruzeiro. A diferença entre o 5º e o 8º lugar representa exatamente R$ 1 milhão na premiação oficial.

A 38ª rodada do representante pernambucano
06/12 (16h00) – Ponte Preta x Sport (Moisés Lucarelli)

Histórico em São Paulo pela elite: nenhuma vitória leonina, 2 empate e 5 derrotas.

Sport carimba a faixa do Corinthians e faz a sua a melhor campanha em 15 anos

Série A 2015, 37ª rodada: Sport 2x0 Corinthians. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A Libertadores infelizmente não veio, mas a campanha do Sport em 2015 já é histórica. Pela primeira vez neste século, o Rubro-negro encerra um Brasileirão entre os dez primeiros colocados – a última havia sido em 2000, em 5º lugar. A garantia veio a uma rodada do fim. Variando do 5º ao 8º, o time é quase um intruso, tamanha a dificuldade encontrada no ano, com excesso de viagens e limitação financeira. Mas ao ousar nas contratações e encontrar uma cara, o Leão encarou todos os times do campeonato, sem exceção, de igual para igual.

Nesta leitura, vale destacar que, como mandante, o Sport já havia vencido Atlético-MG, Grêmio, São Paulo e Inter. No topo da classificação, só faltava o líder. Ainda que tenha sido um misto do Corinthians, mais encorpado que aquele que goleou o São Paulo por 6 x 1, o time pernambucano viu no adversário a motivação para fazer valer o domingo, na despedida da torcida em “casa”.

Possíveis colocações, premiações e vagas do Sport na 38ª rodada
5º lugar – R$ 2,2 milhões (Copa do Brasil, oitavas de final)
6º lugar – R$ 1,4 milhão (Sul-Americana, pote 1)
7º lugar – R$ 1,3 milhão (Sul-Americana, pote 1)
8º lugar – R$ 1,2 milhão (Sul-Americana, pote 1) 

Compacto, variando as jogadas e com vontade, como tem que ser, o Sport jogou melhor, vencendo o campeão brasileiro por 2 x 0. O visitante até teve apoio na arquibancada, mas a concentração, convenhamos, não é a mesma. O Sport, que não tinha nada a ver com isso, impediu a articulação da equipe de Tite e merecia um placar até maior (a bola na trave de Marlone foi um pecado).

O dia terminou sem lamentações. A ressaca pela vitória do São Paulo no sábado, aos 49 do segundo tempo, tirando qualquer chance de Liberta, deu vez ao reconhecimento pelo bom trabalho na Série A. Deste domingo, fica a lembrança da “carimbada” na faixa de hexacampeão do Timão, um dos dois expoentes do desequilíbrio financeiro no futebol do país. E ainda há um último detalhe sobre a boa apresentação do time de Falcão. O Sport voltou a ficar em vantagem no número de vitórias oficiais contra o Corinthians, 13 x 12. Nada mal.

Série A 2015, 37ª rodada: Sport 2x0 Corinthians. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

As cotas dos clubes pernambucanos nas competições oficiais em 2016

Receitas de Sport, Santa Cruz, Náutico e Salgueiro. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O futebol pernambucano terá quatro clubes com calendário cheio em 2016. Com a definição das divisões, tendo Sport e Santa na Série A, Náutico na B e Salgueiro na C, é possível projetar as cotas de cada time, entre verba de transmissão na televisão e o repasse por classificação – obviamente, existem outras fontes, como bilheteria, patrocínio, sócios etc. O blog elencou todas as competições oficiais com os valores já divulgados. No caso de um dado ainda não atualizado, foi considerado o cash desta temporada. Em torneios com premiações a cada fase, se somou apenas a primeira, com o valor aumentando de acordo com o desempenho nos gramados. Mercado e meritocracia esportiva.

O Sport segue com a maior receita do estado. A turbinada está no início do novo contrato com a Globo, com duração até 2018 – a emissora já tenta estendê-lo até 2020. A verba anual passou de R$ 27 mi para R$ 35 milhões, somada ao bônus previsto pelo pay-per-view, que pode render mais de R$ 5 milhões. Seriam mais de R$ 42 milhões garantidos em até cinco torneios. Contudo, o número pode ser menor em caso de adiantamento, uma prática comum na Ilha.

Proporcionalmente, o maior salto é o do Santa Cruz. Em 2015, o clube recebeu apenas R$ 4,15 milhões, considerando as cotas fixas do Estadual e da Série B, suas únicas competições oficiais, e a premiação pelo vice da Segundona, R$ 200 mil. Agora, além da volta ao Nordestão e à Copa do Brasil, o Tricolor terá o montante referente à primeira divisão, numa faixa ainda em negociação entre a direção coral e a Rede Globo, detentora dos direitos do Brasileirão. No primeiro contato, ofereceram R$ 16 milhões (inferior à quantia do Joinville em 2015). O clube não aceita menos de R$ 20 mi, o mesmo dos demais “não cotistas”. Somando tudo, ao menos R$ 21 milhões no Arruda, num aumento de 425%!

Entre os grandes, a situação do Náutico é a mais preocupante. Além da antecipação de alguns repasses (só o presidente Glauber Vasconcelos sabe), o Timbu não terá o Nordestão, um bom escape financeiro, além da questão técnica, obviamente. O único alento é o aumento da cota da Série B, de R$ 3 mi para R$ 5 milhões (sem contar os descontos), resultado de uma negociação em bloco encabeçada pelo próprio mandatário timbu. Último local entre os 60 times com calendário cheio, o Salgueiro terá quatro torneios pela frente – pela terceira vez disputará a Lampions League e a Copa do Brasil. No Pernambucano, a sua cota de R$ 110 mil é quase nove vezes menor que a dos grandes.

Vale lembrar que no caso do Leão e da Cobra Coral ainda é possível uma participação na Copa Sul-Americana de 2016, numa combinação entre colocação no Brasileiro e eliminação até a terceira fase na Copa do Brasil . E a Sula terá um aumento nas cotas na próxima edição, segundo nota oficial da Conmebol. Ou seja, mais dinheiro ao alcance.

Cotas e premiações: Pernambucano, Nordestão, Copa do Brasil e Série A.

Sport
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão –  de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 350 mil (1ª fase) a R$ 7,84 milhões (campeão)*
Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões
Série A (TV ppv) – R$ 5 milhões
Série A (premiação) – de R$ 350 mil (a partir do 16º lugar) a R$ 10 milhões (campeão)*
Sul-Americana – de R$ 576 mil/US$ 150 mil (1ª fase) a R$ 8,59 mi/US$ 2,23 mi (campeão)
Total mínimo: R$ 42,381 milhões (R$ 3,53 milhões/mês)
Calendário mínimo: 58 jogos (incluindo a Sul-Americana)

Santa Cruz
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão – de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 350 mil (1ª fase) a R$ 7,84 milhões (campeão)*
Série A (TV fixo) – R$ 20/25 milhões
Série A (premiação) – de R$ 350 mil (a partir do 16º lugar) a R$ 10 milhões (campeão)*
Total mínimo: R$ 21,805 milhões (R$ 1,81 milhão/mês)
Calendário mínimo: 56 jogos

Náutico
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão – sem participação
Copa do Brasil** – de R$ 200 mil (1ª fase) a R$ 7,51 milhões (campeão)*
Série B (TV fixo) – R$ 5 milhões
Série B (premiação) – de R$ 200 mil (2º, 3º ou 4º) a R$ 400 mil (campeão)*
Total mínimo: R$ 6,15 milhões (R$ 512 mil/mês)
Calendário mínimo: 50 jogos

Salgueiro
Estadual – R$ 110 mil
Nordestão – de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 200 mil (1ª fase) a R$ 7,51 milhões (campeão)*
Série C – passagens e hospedagens pagas
Total mínimo: R$ 815 mil (R$ 68 mil/mês)
Calendário mínimo: 36 jogos

* Cálculo com valores de 2015, pois as cifras de 2016 ainda não foram reveladas
** O Náutico deve entrar pelo Ranking da CBF

Santa Cruz lança uniforme do acesso lembrando a última campanha na Série A

Uniforme especial do Santa Cruz para o acesso à Série A 2015. Crédito: Santa Cruz/twitter (@scfc_oficial)

No apagar das luzes, um quarto uniforme oficial do Santa Cruz em 2015. O motivo é pra lá de especial, o acesso à Série A. Comemorando o retorno, o Tricolor usará na última rodada da Segundona, contra o Vitória, no Arruda, uma camisa preta, com o branco e vermelho nas mangas. É a segunda camisa alternativa lançada pela fabricante este ano.

O modelo produzido pela Penalty emula o uniforme vestido pelo clube na sua última participação na primeira divisão do futebol brasileiro, em 2006 –  a lembrança, convenhamos, não é boa. Entre outros jogos naquele ano, o Santa utilizou o padrão feito pela Finta (abaixo) contra o Corinthians, no Pacaembu, e São Caetano, no Mundão – este jogo marcou o rebaixamento. Já a ultima partida da Cobra Coral no Brasileirão foi contra o Santos, em 3 de dezembro de 2006. Na Vila Belmiro, os pernambucanos usaram o primeiro uniforme.

A princípio, a nova camisa deve ser utilizada somente na despedida da Série B, pois o departamento de marketing do clube trata a peça como uma “lembrança de superação e força” na campanha do G4. A camisa preta, que se junta ao modelos coral, branco e azul, chega às lojas por R$ 169.

Tricolor, o que você achou do novo uniforme do Santa Cruz?

Uniforme do Santa Cruz na Série A de 2006

Até dez clássicos entre Santa Cruz e Sport em 2016, do Estadual à Sul-Americana

Clássico das Multidões. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Em 2008, tricolores e rubro-negros não se enfrentaram uma vez sequer. Resultado do regulamento esdrúxulo no Estadual, somado à fraca campanha coral na competição e às divisões distintas no Campeonato Brasileiro. O hiato foi um incômodo na temporada, o primeiro em muito tempo. Em 2016, por outro lado, há a possibilidade de uma overdose de Clássico das Multidões. Com o retorno do Santa Cruz à Série A e ao Nordestão, torneios também com a presença do Sport, os destinos podem se cruzar várias vezes…

O número de confrontos oficiais pode ir de 4 a 10 jogos.

Estadual (de 2 a 4 jogos)
Além das duas partidas no hexagonal (21/02 e 10/04), os rivais podem se enfrentar no mata-mata (semifinal ou decisão). O histórico mostra que a chance é considerável. Nos últimos cinco anos foram quatro vezes, com três triunfos tricolores (todos na final) e um dos rubro-negros (na semi).

Copa do Nordeste (até 2 jogos)
Por pouco os times não ficaram logo no mesmo grupo. No sorteio, o Sport foi o cabeça de chave do D. O Santa Cruz estava no segundo grupo de bolinhas, e só foi sorteado na chave C, encabeçada pelo Bahia. De toda forma, o confronto pode acontecer a partir das quartas de final (como em 2014, na semi).

Série A (2 jogos)
Após quinze anos, o Clássico das Multidões está de volta à elite nacional, sendo a primeira vez nos pontos corridos. Desde 1971 foram 13 partidas. Mais duas entrarão na lista, uma no turno e outra no returno do Brasileirão.

Copa Sul-Americana (2 jogos…?)
Sula? Acredite, há chance. Caso o Sport termine a Série A atrás de São Paulo e Inter (e apenas um cenário improvável faria ser diferente), o time terá a pré-vaga da Sul-Americana, já no pote 1 da “fase nacional”. Enquanto isso, o Santa pode acabar a Segundona como vice (basta vencer o Vitória). Assim, teria uma chance razoável de obter a sexta vaga na fila do Brasileiro (a Ponte, vice da última Série B, conseguiu em 2015). E o Tricolor também pode ir via título do Nordestão. Em ambos os casos ficaria no pote 2. Como são quatro confrontos brasileiros, haveria 25% de chance no sorteio da Conmebol. Não duvide.

Obs. Em tese, ainda há a Copa do Brasil, mas nunca houve um confronto entre os grandes do estado, pois a tabela não costuma ter clássicos nas três primeiras fases. Já na quarta (oitavas), ambos ficariam no pote 2 do sorteio. Ou seja, o clássico só poderia acontecer nas quartas de final, a 5ª fase do torneio. Em caso disputa na copa, não haveria chaveamento na Sula.