Classificação da Série A 2015 – 2ª rodada

Classificação do Brasileirão 2015 após 2 rodadas. Crédito: Superesportes

Por muito pouco o Sport não se manteve na liderança do Brasileirão por mais uma rodada. O time acabou sofrendo o gol de empate contra o Flamengo aos 51 minutos do segundo tempo. Ainda assim, o 2 x 2 no Maracanã deixou o Leão empatado com o Galo (pontos, saldo e gols marcados), atrás apenas do Corinthians, o único clube 100% após duas rodadas. Por “ordem alfabética” na geração da tabela, o Sport aparece em 3º, uma vez que critérios secundários, como cartões e confronto direto, só entram na conta após as 38 rodadas.

Na classificação, causa surpresa a péssima largada do atual bicampeão brasileiro, o Cruzeiro. Duas derrotas. E ainda terá que administrar a campanha junto à Libertadores, na qual disputará as quartas de final contra o River Plate.

A 3ª rodada do representante pernambucano
24/05 (18h30) – Sport x Coritiba (Ilha do Retiro)

Jogos no Recife pela elite: 7 vitórias do Sport, 4 empates e nenhuma derrota.

Sport pontua no Maracanã, mas a vitória sobre o Flamengo esteve bem pertinho

Série A 2015, 2ª rodada: Flamengo 2x2 Sport. Foto: Marcello Dias/Futura Press

O Sport fez uma partida de muita aplicação tática contra o Flamengo, orgulhando o seu torcedor presente no Maracanã. Chegou a abrir dois gols de vantagem, mas contou com a infelicidade na lesão de Magrão, no finzinho, já com as três substituições efetuadas. Acabou cedendo o empate aos 51 minutos, após longa paralisação e teve que se contentar com o 2 x 2.

Na verdade, o pontinho somado no Rio é digno, sim, de comemoração. Pontuar como visitante na Série A não é nada fácil, sobretudo para quem larga almejando “48 pontos”, para evitar qualquer susto em dezembro (a conta já está em “4”). Essa situação ficou quase inviável ao atuar com um a menos e um jogador de linha no gol. Pois é. Neste domingo, Diego Souza, com experiência de rachão, teve que entrar na vaga deixada por Magrão e fez três saídas de gol com segurança e uma defesa salvadora aos 58 minutos! Garantiu a igualdade.

Desta partida contra o Mengo, fica a imagem de um time muito diferente do Estadual e do Nordestão, mais brigador. A distribuição em campo e o papel de cada um estavam bem nítidos. Claro, o ataque ainda destoa. Fisicamente, Mike perdeu quase todas contra a zaga carioca. Samuel saiu lesionado, cedo. Contestado, Joelinton entrou – sob desconfiança geral – e foi bem. Sofreu a penalidade ainda no primeiro tempo – novamente bem convertida por Diego Souza, com direito à comemoração apontando para a camisa “87” – e tocou de calcanhar para Elber ampliar no segundo, num lance de pé e pé, um golaço.

O zagueiro Matheus Ferraz, que fazia boa partida, mesmo amarelado, marcou o Espírito Santos e vacilou no primeiro gol do Fla, trazendo a pressão para os pernambucanos. Nos descontos, na base do drama, o empate parecia certo após a saída de Magrão. E aconteceu (sem chororô por fair play), mas não a virada. A frustração por não voltar com três pontos acabou num misto de alívio. Mais à frente, o pontinho  no Maraca será mais valorizado.

Série A 2015, 2ª rodada: Flamengo 2x2 Sport. Foto: DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS

Público-alvo para novos sócios de Sport, Santa e Náutico: os 420 mil do TCN

Divisão dos usuários do Todos com a Nota no Grande Recife em 2014

De 2007 a 2015, nunca o Todos com a Nota ficou tão em xeque quanto agora, com a reformulação, ou mesmo paralisação, estudada pelo governo do estado, vivendo no arrocho. Conscientes da situação (indefinição), os três grandes clubes pernambucanos logo lançaram ingressos mais baratos para suprir a demanda, de R$ 5 (Sport), R$ 7 (Santa) e R$ 15 (Náutico). Mas o ponto-chave está além. Mais do que bilhetes barateados, esses torcedores, usuários do TCN, podem migrar para os quadros de sócios dos times, com planos acessíveis.

E estamos falando de 420.698 pessoas cadastradas no programa estatal somente na região metropolitana, sendo 207 mil rubro-negros, 124 mil tricolores e 89 mil alvirrubros. Ou seja, neste momento o foco poderia ser desviado dos planos tradicionais, entre R$ 30 e R$ 60, ou mesmo os de R$ 160 e R$ 320, presentes no quase inalcançável plano lançado pelo Leão. Consultorias inglesas e portuguesas à parte, vamos aos modelos de sucesso no Brasil, com o crescimento absurdo de Palmeiras e Corinthians em 2015, passando de 100 mil associados em dia (121 mil do Verdão e 110 mil do Timão). As enormes torcidas poderiam ser a justificativa, mas em tese isso serviria para qualquer época.

Então, por que deu certo “agora”? Além do momento das equipes (estádios novos e boas campanhas recentes), um fato inerente no futebol, também pesou a criação de uma modelagem voltada para o público mais popular. Afinal, são clubes de massa, entranhados em todas as camadas da sociedade, como as equipes locais, diga-se. O Palmeiras criou o Avanti, por apenas R$ 12,99. O Corinthians foi além e oficializou um plano por apenas R$ 9,90.

Em vez de descontos em ingressos – vantagem mais plausível para quem frequenta regularmente os jogos -, a prioridade na compra num setor popular, mesmo sem desconto, pois o número de sócios já excede a capacidade das arenas, com no máximo 40 mil lugares. Além da facilidade de aquisição, descontos em supermercados, como as demais categorias – o que, se bem utilizado, pode “zerar” o gasto na mensalidade. Já o Inter, case de sucesso no país, com 136 mil sócios, tem em sua base membros com acesso garantido ao Beira-Rio, com mensalidades a partir de R$ 85. Cobra mais e oferece mais.

Voltando ao Recife, imagine se pelo menos 20% dos usuários de TCN de cada time aderissem a um plano de R$ 9,90, o mais barato entre os maiores times.

Sport
41.434 usuários (20% do total) x R$ 9,9 = R$ 410.196 (mês)
1 ano de mensalidades: R$ 4.922.352

Santa Cruz
24.874 usuários (20% do total) x R$ 9,9 = R$ 246.252 (mês)
1 ano de mensalidades: R$ 2.955.024

Náutico
17.830 usuários (20% do total) x R$ 9,9 = R$ 176.517 (mês)
1 ano de mensalidades: R$ 2.118.204

Abaixo, os menores planos dos principais times do país e do trio da capital.

Flamengo – R$ 29,90 (Plano Tradição tem prioridade 7 na compra de ingresso e acesso à rede de descontos)
Vasco – R$ 30,00 (Vascaíno de Coração tem a preferência na compra de ingressos, sem desconto, e com clube de benefícios)
Botafogo – R$ 19,90 (Botafogo no Coração tem uma rede de descontos e experiências exclusivas)
Fluminense – R$ 18,00 (Guerreiro oferece um cartão personalizado com carregamento de ingresso, sem desconto, e rede de descontos)

Corinthians – R$ 9,90 (Minha Paixão dá preferência na compra de ingressos, sem desconto, rede de descontos e promoções exclusivas)
São Paulo – R$ 12,00 (Sou Tricolor dá preferência na compra de ingressos, sem desconto, rede de descontos e promoções exclusivas)
Palmeiras – R$ 12,99 (Avanti/Bronze dá preferência na compra de ingressos, sem desconto, rede de descontos e promoções exclusivas)
Santos – R$ 27,00 (Sócio Rei/Oficial oferece privilégio nas lojas oficiais e no museu do clube, sem desconto no bilhete)

Internacional – R$ 20,00 (Nada vai nos separar oferece prioridade na compra de ingressos, sem desconto, rede de descontos e 50% de abatimento no estacionamento e no museu do clube)
Grêmio – R$ 26,00 (Sócio-torcedor/Ouro dá preferência na compra de ingresso, com desconto, direito a voto e rede de descontos)

Atlético-MG – R$ 35,00 (Galo na Veia/Prata dá cartão personalizado com carregamento de ingresso, sem desconto, compra antecipada e rede de descontos)
Cruzeiro – R$ 18,00 (Papafilas tem prioridade na compra de ingressos sem desconto, no guichê ou internet, e rede de descontos)

Náutico – R$ 20,00 (Standard só oferece rede de descontos)
Santa Cruz – R$ 15,00 (Sócio sem Fronteira conta com rede de descontos e promoções exclusivas)
Sport – R$ 25,00 (Sócio-torcedor dá desconto de 50% na compra de ingresso, possibilidade de compra antecipada, sorteios exclusivos e rede de descontos)

A camisa vertical dos 110 anos do Sport

Camisa do Sport em 2015. Crédito: Sport/twitter

O primeiro uniforme da história do Sport se mantém desde 1905, rubro-negro com listras horizontais. Em alguns anos, porém, o clube vestiu alguns modelos bem distintos. No início do Campeonato Pernambucano, nas décadas de 1920 e 1930, o Leão atuou com uma camisa vermelha e preta com listras verticais, semelhante ao padrão do Milan. Em 1973, usou o modelo pela última vez. Afastado desde então, o padrão retorna no 110º aniversário do Sport.

A apresentação aconteceu com o atacante Hernane Brocador.

A reativação do padrão – que será utilizado normalmente – foi aprovada no conselho deliberativo por causa da emblemática data. Além da mudança no design do uniforme produzido pela Adidas, torcedores tradicionalistas à parte, o Sport também trouxe de volta o seu primeiro escudo, fato já indicado no lançamento do emblema especial no início do dia 13 de maio. Entre outros detalhes, a frase “Religião desde 1905” gravada. O preço da camisa? R$ 229.

Já o goleiro Magrão ganhou dois novos modelos (veja aqui).

Em relação às camisas especiais, relembre os padrões centenários de Náutico, Santa, Sport, América e Centro Limoeirense clicando aqui.

Os 110 anos do Sport Club do Recife

Emblema oficial dos 110 anos do Sport, em 2015. Crédito: Sport/twitter

Sport Club do Recife, 110 anos de história neste 13 de maio de 2015.

A data marcante teve direito a um emblema especial criado clube, relembrando o primeiro escudo do Rubro-negro, juntamente ao novo layout do site oficial.

De 1905 até hoje, já com um leão presente no distintivo, o Sport escreveu a sua história no estado, no Nordeste e no Brasil. Inúmeros e emocionantes capítulos sobre os títulos, craques, Ilha do Retiro e, sobretudo, sobre a sua torcida.

São 110 anos sem parar de crescer….

Aos torcedores rubro-negros, parabéns.

Para festejar o aniversário no twittter, o clube lançou a tag #Sport110 anos.

Afinal, as redes sociais já influenciam bastante no futebol, centenário ou não.

Projeção de cotas da Série A via Premier League, com base, colocação e audiência

Projeção das cotas do Brasileirão 2014 segundo o modelo inglês de divisão. Crédito: Christiano Candian (twitter.com/candian)

O sistema de divisão de cotas de televisivas do futebol inglês, em vigor desde 1992, é apontado como o mais justo da atualidade. A tal ponto que na Espanha, o contraponto máximo ao modelo, o governo encaminhou um projeto de lei para tornar mais igualitária a distribuição de receitas da tevê, após dois anos de negociação com Real Madrid e Barcelona, ícones mundiais da disparidade.

Ou seja, nem na terra da “Espanholização” a situação é ignorada. No Brasil, ainda é. Em 2015, estamos no último ano do contrato iniciado em 2012, com as chamadas supercotas da Série A, de R$ 18 milhões/ano, para times que não integravam o Clube dos 13 a R$ 110 milhões no topo da pirâmide, com Flamengo e Corinthians, cuja distância aumentará no contrato de 2016 a 2019.

Pois bem. Um torcedor do Cruzeiro, Christiano Candian, projetou a divisão do Brasileirão 2015 caso o formato fosse o da Premier League. Ele dividiu o bolo de R$ 916 milhões da seguinte forma: 50% igualmente entre os vinte clubes, 25% pela classificação de 2014 e 25% pela representatividade de audiência de cada um. Assim, o hiato ficou de R$ 28 milhões (Criciúma) a R$ 68 milhões (Timão).

Em relação à intervenção do governo brasileiro neste processo – possível, pois a emissora de televisão, mesmo privada, opera numa concessão pública -, dois projetos de lei já foram criados, ambos por deputados federais pernambucanos.

Em 2011, o Projeto de Lei 2019/2011 de Mendonça Filho.

50% de forma igualitária entre os 20 participantes
50% numa composição entre classificação e audiência (sem especificação)

Em 2014, o Projeto de Lei 7681/2014, do Raul Henry.

50% da receita serão divididos igualmente entre os 20 participantes
25% da receita serão divididos conforme a classificação na última temporada
25% da receita serão divididos proporcionalmente ao nº de jogos transmitidos

Ambos engavetados na Câmara.

De toda forma, a projeção mostra como ficaria um Brasileirão mais equilibrado.

Podcast 45 (129º) – Análise das estreias de Sport, Náutico e Santa Cruz no Brasileiro

Os clubes pernambucanos largaram no Campeonato Brasileiro de 2015 em situações bem distintas. O 45 minutos, claro, fez uma análise completa das três partidas. Na Série A, o Sport venceu o Figueirense por 4 x 1, na sua melhor estreia desde 2007. Na Série B, o Náutico, em processo de reformulação, também começou com o pé direito, batendo o Luverdense (1 x 0). Ja o Santa Cruz, atual campeão estadual, caiu no Rio de Janeiro, diante da Macaé (2 x 0). Além do balanço da rodada, também está na pauta a polêmica sobre o Todos com a Nota, cuja continuidade segue indefinida pelo governo do estado.

Neste 129º podcast, com 1h41min, estou ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Classificação da Série A 2015 – 1ª rodada

Classificação da Série A de 2015, após a 1ª rodada: Crédito: Superesportes

O Sport terminou uma rodada do Brasileirão como líder pela primeira vez na era dos pontos corridos, iniciada em 2003. Na abertura de 2015, a vitória por 4 x 1 sobre o Figueirense valeu a ponta do campeonato, por mais que a realidade técnica da equipe vislumbre uma colocação bem mais modesta em dezembro.

Até então, a única vez que um clube pernambucano tinha liderado a Série A no atual formato havia sido na 2ª rodada de 2008. Na ocasião, o Náutico somava duas vitórias (2 x 1 no Goiás e 2 x 0 no Fluminense), assim como o Cruzeiro, mas à frente no número de gols marcados. O Alvirrubro terminaria a competição em 16º lugar, acima do zona de rebaixamento, com o objetivo cumprido.

A 2ª rodada do representante pernambucano
17/05 (16h) – Flamengo x Sport (Maracanã)

Jogos no Rio pela elite: 3 vitórias do Sport, 3 empates e 11 derrotas.

Sport supera limitações e desconfiança com goleada na estreia no Brasileirão

Série A 2015, 1ª rodada: Sport 4x1 Figueirense. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Sport estreou no Brasileirão goleando o Figueirense, 4 x 1. A última vez que o Leão largara tão bem havia sido em 2007, quando venceu o Santos pelo mesmo placar. Na duas situações, aproveitou as brechas dos adversários, com equipes mistas – francamente, azar o de quem se submete a isso. A grande diferença em 2015 é o restrospecto inconstante dos pernambucanos.

Há oito anos, o Leão vinha de uma conquista estadual de ponta a ponta e empolgado com a volta à elite, além da boa fase do time, liderado por Fumagalli. Desta vez, com o fiasco no Estadual e no Nordestão, a equipe entrou sob desconfiança. O público de 4.116 pessoas foi um indicativo claro disso.

Com plena consciência de que a permanência é o objetivo – o papo de “Libertadores” não cola – , somar três pontos no domingo era vital para acalmar o ambiente na Ilha, com Eduardo Batista (e suas convicções) pressionado. E o Sport fez a sua parte, com uma partida segura. Diante de um adversário inoperante, cujo gol (contra) saiu de uma falha inexplicável de Renê, os rubro-negros criaram bem mais, apesar da limitação técnica, sobretudo no ataque, com Joeliton e Samual errando os papés de pivô, tabelas e finalizações.

Aliás, bastaria um ataque um pouco melhor (Brocador?) para um resultado maior. Dos quatro gols, um do zagueiro Matheus, um do meia Régis e dois do meia Diego Souza (de pênalti), melhor em campo. O camisa 87 chamou a responsabilidade. Não é um velocista, mas limpa a jogada e deixa os companheiros em condições. Foi assim a tarde toda, num jogo que não apagou os erros desde janeiro, mas que deu fôlego para a missão mais difícil do ano.

Série A 2015, 1ª rodada: Sport 4x1 Figueirense. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O auge de Náutico, Santa Cruz e Sport no Campeonato Brasileiro

Taça Brasil 1967: Palmeiras 2x0 Náutico. Série A 1975: Santa Cruz 2x3 Cruzeiro. Série A 1987: Sport 1x0 Guarani. Crédito: youtube/reprodução

O Campeonato Brasileiro de 2015 é a 59ª edição da história da competição, levando em conta Taça Brasil (1959-1968), Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970) e Série A (1971-2015), unificados através de uma decisão administrativa da CBF, que reconheceu um estudo sobre o histórico do nacional.

Desta forma, a participação pernambucana é a seguinte:
37 – Sport
34 – Náutico
23 – Santa Cruz

Os três clubes já viveram grandes momentos na história do Brasileirão. Abaixo, o ponto alto de cada um. A situação passou a ficar inconstante em 1988, com a criação dos sistema de acesso e descenso. Na era dos pontos corridos, iniciada em 2003, as boas campanhas ruíram. A última vez que o futebol local terminou entre os dez primeiros foi em 2000, na edição conhecida como Copa João Havelange, quando o Leão acabou na quinta posição.

29/12/1967 – Palmeiras 2 x 0 Náutico (final da Taça Brasil de 1967)
O Náutico foi o primeiro time do estado a disputar uma decisão nacional. A disputa contra o Palmeiras se estendeu até o terceiro jogo, após uma vitória paulista no Recife (3 x 1) e um triunfo pernambucano em São Paulo (2 x 1). Na negra, em uma noite chuvosa no Maracanã, deu Verdão. Ainda assim, a campanha valeu vaga na Taça Libertadores. Naquela década de 1960, marcada pelo hexacampeonato estadual, o Timbu ficou cinco vezes entre os quatro primeiros lugares da Taça Brasil.

Melhores campanhas do Timbu
1961 – 4º
1964 – 7º
1965 – 3º
1966 – 3º
1967 – vice
1968 – 4º
1984 – 6º

07/12/1975 – Santa Cruz 2 x 3 Cruzeiro (semifinal do Brasileirão de 1975)
O Tricolor foi semifinalistas duas vezes, mas é inegável o valor da segunda campanha. Com a Série A a partir de 1971, o Santa foi o pioneiro na região a chegar à semi. E por muito pouco o Tricolor não decidiu o título brasileiro de 75. Em jogo único contra o Cruzeiro, os corais tiveram a vantagem de atuar no Arruda, com 38.118 pagantes. Cobrando duas penalidades, Fumanchu ainda deixou o jogo empatado, mas Palhinha marcou aos 45 minutos do 2º e colocou o Cruzeiro na final contra o Inter.

Melhores campanhas da Cobra Coral
1960 – 4º
1975 – 4º
1977 – 10º
1978 – 5º

07/02/1988 – Sport 1 x 0 Guarani (final do Brasileirão de 1987)
Com a polêmica sobre o cruzamento dos módulos amarelo e verde se estendendo na justiça comum, a competição só acabou no ano seguinte. Após as derrotas por WO de Flamengo e Internacional no quadrangular final, Sport e Guarani disputaram dois jogos. Empate em 1 x 1 no Brinco de Ouro e vitória apertada do Leão na Ilha do Retiro. Ao Rubro-negro, campeão, foi entregue a famosa “taça das bolinhas”, erguida pela primeira vez por um time nordestino.

Melhores campanhas do Leão
1959 – 5º
1962 – 4º
1963 – 5º
1978 – 8º
1981 – 10º
1982 – 9º
1983 – 8º
1985 – 5º
1987 – campeão
1988 – 7º
1996 – 10º
1998 – 7º
2000 – 5º