A CBF divulgou a tabela detalhada sobre as 12 primeiras rodadas da Série A, com datas, horários, locais e transmissões na tevê. Os jogos vão até 13 de junho, parando por um mês a partir do dia seguinte – data da abertura da Copa do Mundo na Rússia. Único representante do estado em 2018, o Sport estreia em Belo Horizonte às 11h de um domingo. Em relação às transmissões, neste primeiro recorte, o clube terá um jogo exibido na Globo Nordeste, na terceira rodada, diante do Paraná. Por outro lado, das cinco partidas do leão programadas para o SporTV, três terão sinal para o Recife.
Tabela do Leão (com os jogos com transmissão para o Recife*)
1ª) América-MG x Sport (15/04, 11h)
2ª) Sport x Botafogo (23/04, 20h) – SporTV (exceto PE)
3ª) Paraná x Sport (29/04, 16h) – Globo
4ª) Sport x Bahia (05/05, 21h)
5ª) Cruzeiro x Sport (13/05, 19h) – SporTV
6ª) Sport x Corinthians (20/05, 16h) – Globo (para SP)
7ª) Palmeiras x Sport (26/05, 19h) – SporTV
8ª) Sport x Atlético-MG (30/05, 19h30) – SporTV (exceto PE)
9ª) Internacional x Sport (02/06, 16h)
10ª) Sport x Atlético-PR (06/06, 21h)
11ª) Vasco x Sport (09/06, 19h) – SporTV
12ª) Sport x Grêmio (13/06, 19h30)
* À parte do pay-per-view, presente em todos os jogos
Confira a tabela básica da competição, com as 38 rodadas, clicando aqui.
Abaixo, as 120 partidas já programadas pela confederação.
A Série C de 2018 será transmitida pelo Esporte Interativo. Como nos últimos anos, o aporte da emissora é suficiente para bancar apenas os custos da competição (viagens, hospedagens e arbitragem), sem uma cota fixa, como ocorre na Série B – que nesta temporada é de R$ 6 milhões. Porém, ao contrário das duas principais divisões, nem todos os jogos são exibidos na televisão por assinatura. Por isso, chama a atenção a campanha criada pelo canal em relação aos dez times do grupo A – sendo oito do Nordeste e dois do Norte. A grade de jogos será definida através de uma votação, até 26/03.
Sendo claro: os seis clubes com mais votos terão todos os jogos transmitidos pelo EI Plus, uma plataforma via streaming. Ou seja, as 18 partidas na 1ª fase – o mata-mata passaria de todo jeito. Pernambuco tem três representantes, Santa Cruz, Náutico e Salgueiro. O trio tem a ‘concorrência’ televisiva de ABC-RN, Atlético-AC, Botafogo-PB, Confiança-SE, Globo-RN, Juazeirense-BA e Remo-PA. A escolha do grupo A, à parte do B, foi uma decisão do EI.
Para participar, basta ter um CPF ativo. Para votar, clique aqui.
Até esta publicação, o site contabilizava 2.536 votos, com Náutico e Santa no ‘G6’. Apesar da ideia curiosa, surpreenderá se algum clube de massa ficar de fora – basta uma campanha de divulgação. Então, eis o pitaco do blog sobre os clubes 100% na tevê: ABC, Botafogo, Confiança, Náutico, Remo e Santa.
A terceira divisão do Brasileiro vai de 14/04 a 23/09. Confira a tabela aqui.
A audiência média da partida, considerando a região metropolitana, foi de 40,1 pontos, segundo o Kantar Ibope Media. Levando em conta os dados já revelados pelas emissoras, a partida aparece em 10º lugar entre os ‘maiores ibopes’ envolvendo clubes pernambucanos, todas acima de 40 pontos. Com a ampliação do mercado local (influenciando no número de telespectadores, claro), nove dos dez jogos estão espalhados na última década – a exceção, em 1999, foi justamente o que provocou o interesse da Globo Nordeste sobre os direitos de transmissão do Pernambucano. Este patamar é o mesmo dos grandes jogos da Seleção com exibição para o estado. Como exemplo, a maior audiência da canarinha nas Eliminatórias, Brasil 3 x 0 Paraguai – o jogo que sacramentou a classificação ao Mundial da Rússia. Naquela noite, em 29 de março de 2017, a goleada registrou 43,4 pontos na capital pernambucana.
Voltando ao duelo na Ilha do Retiro, com o 1 x 1 entre rubro-negros e tricolores, a taxa de participação foi de 64 aparelhos sintonizados a cada 100 televisões ligadas – infelizmente, com parte da transmissão acompanhando a aflição de 60 feridos numa confusão a partir da ação desproporcional da PM. Na ocasião, as demais emissoras locais somaram 15,7 pontos. Em 2009, na estreia leonina na Taça Libertadores, a audiência partida foi superior a este dado acumulado, chegando a 57 pontos, ainda recorde.
As maiores audiências na TV do futebol pernambucano (Grande Recife) 57,0 – Colo Colo 1 x 2 Sport (18/02/2009, Libertadores, grupo) 51,0 – Sport 1 x 0 Náutico (05/05/2010, Estadual, final) 50,0 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (19/05/1999, Estadual, turno)* 46,5 – Santa Cruz 0 x 2 Sport (03/05/2017, Nordestão, semifinal) 44,8 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (15/05/2011, Estadual, final) 43,3 – Náutico 0 x 1 Sport (23/04/2014, Estadual, final) 42,5 – Bahia 1 x 0 Sport (24/05/2017, Nordestão, final) 41,9 – Salgueiro 0 x 1 Sport (28/06/2017, Estadual, final) 40,7 – Sport 2 x 0 Náutico (16/04/2014, Estadual, final) 40,1 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (07/03/2018, Estadual, turno) * Único jogo não exibido na Globo. No caso, passou na TV Pernambuco
Acima, algumas das partidas transmitidas no Estadual de 2018: Náutico 3 x 0 Sport (Globo NE e Premiere), América 2 x 0 Santa Cruz (Globo NE), Sport 2 x 0 Pesqueira (Premiere), Náutico 4 x 0 Salgueiro (SporTV e Premiere)
O atual contrato de transmissão do Campeonato Pernambucano se encerra em 2018. Nesta temporada, a última das quatro negociadas, o valor total para os onze clubes chega a R$ 4,42 milhões. Trata-se da projeção a partir da correção anual, feita sob contrato, através do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). Quando o acordo começou vigorar, em janeiro de 2015, cada grande clube da capital recebeu R$ 950 mil, somando luvas e cota fixa, enquanto os demais intermediários receberam R$ 110 mil, nos mesmos moldes. Portanto, a cada ano o valor-base do futebol é atualizado.
Através do site do Banco Central do Brasil é possível calcular a correção das últimas cotas (abaixo). De 2015 para 2016, por exemplo, o aumento acumulado foi de “11,8045%”. Neste ano, porém, houve um leve decréscimo (em relação ao valor de 2017). Somadas, as parcelas atualizadas de Náutico, Santa e Sport chegam a R$ 3.384.597 – o Madureira, citando um exemplo de contraste, recebeu R$ 4 milhões pelo campeonato carioca. Em 2019 começa a um novo contrato, já assinado e também com quatro anos de duração. Novamente com a Globo Nordeste, que manteve os direitos nas cinco plataformas (tevês aberta e fechada, pay-per-view, sinal internacional e internet). Em sinal aberto, a audiência da última edição variou de 20,9 a 41,9 pontos – acima da média nacional. Para o futuro contrato, com cotas ainda não reveladas, Náutico, Santa e Sport receberam R$ 1 milhão de luvas, cada.
Receita original da televisão/ano Clubes grandes – R$ 700 mil (cota) + R$ 250 mil (luva) Clubes pequenos – R$ 60 mil (cota) + R$ 50 mil (luva)
Cotas do Campeonato Pernambucano (contrato 2015-2018):
2016 (janeiro) Grandes (3) – R$ 1.062.142 (+11,80% sobre 2015) Pequenos (9) – R$ 122.984
Total (12 clubes) – R$ 4.293.292
2017 (janeiro) Grandes (3) – R$ 1.132.889 (+6,6% sobre 2016 ou +19,2% sobre 2015) Pequenos (9) – R$ 131.176
Total (12 clubes) – R$ 4.579.260
2018 (janeiro) Grandes (3) – R$ 1.128.199 (-0,4% sobre 2017 ou +18,7% sobre 2015) Pequenos (8) – R$ 130.633
Total (11 clubes) – R$ 4.429.661
Total de cotas, somando os repasses corrigidos (nº de participações): R$ 4.273.230 – Náutico (4), Santa Cruz (4) e Sport (4) R$ 494.793 – América (4), Central (4) e Salgueiro (4) R$ 384.793 – Belo Jardim (3) e Vitória (3) R$ 364.160 – Atlético (3) e Serra Talhada (3) R$ 363.617 – Pesqueira (3) R$ 261.809 – Afogados (2) e Flamengo (2) R$ 232.984 – Porto (2) R$ 110.000 – Vera Cruz (1) e Ypiranga (1) Acumulado de 2015 a 2018: R$ 17.142.194
Confira as cotas de 119 times no dez principais Estaduais 2018 clicando aqui.
Ao todo, a Globo pagará R$ 169,79 milhões pelos direitos de transmissão da Série B de 2018. Entretanto, somente os dois cotistas presentes (Coritiba e Goiás) correspondem a 36% de toda a receita. Os demais times vão dividir um bolo de R$ 108 milhões, negociado para esta edição. Em relação à edição passada, que contou com o Inter, um cotista ainda maior, a queda geral foi e 5,6%. Confira como fica a divisão da televisão para a Segundona.
Grupo 1: Coritiba (R$ 35.000.000) O clube é um dos 18 do país com o status ‘cotistas da tevê’, garantindo uma cota de Série A mesmo disputando a segunda divisão. Como esta é a sua primeira participação após o rebaixamento, o clube paranaense tem direito à cota integral. E vale lembrar que o Coxa ainda recebe um adicional pelo pay-per-view, à parte desta cota fixa (idem com o Goiás).
Grupo 2: Goiás (R$ 26.250.000) O Goiás também faz parte dos ‘cotistas’. Porém, o contrato firmado pelos 18 cotistas com a emissora, com cláusulas válidas de 2012 a 2018, prevê a redução de 25% no valor anual a partir da segunda temporada ao descenso – e o Goiás já está indo para a terceira. Portanto, assim como já havia ocorrido em 2017, o alviverde goiano deixa de receber R$ 8,75 milhões.
Grupo 3: demais clubes* (R$ 6.030.000, cada) Os outros 18 participantes não possuem contratos duradouros com a Globo, tendo que negociar anualmente a situação – o Guarani já fez parte na ‘nata’, mas foi deixado de lado em 2012. Neste ano, o bolo para esses clubes foi de R$ 108.540.000, com aumento de R$ 14,74 milhões em relação à edição anterior. Porém, o formato mudou. Em 2017, no arbitral, foi decidido que os times recém-rebaixados e os dois melhores que não haviam conseguido o acesso receberiam cotas maiores, escalonadas. Enquanto isso, os quatro oriundos da Série C receberiam menos. No arbitral de 2018, por 10 x 8 na votação, os clubes decidiram dividir igualitariamente, como era até 2016.
* Atlético-GO, Avaí, Boa Esporte, Brasil de Pelotas, CRB, Criciúma, CSA, Figueirense, Fortaleza, Guarani, Juventude, Londrina, Oeste, Paysandu, Ponte Preta, Sampaio Corrêa, São Bento e Vila Nova
O Super Bowl de 2018, em Minneapolis, foi incrível, sendo a partida com mais jardas avançadas na história da NFL, considerando qualquer fase. Somando as jogadas de Philadelphia Eagles e New England Patriots, foram 1.151 jardas! Avanço e eficiência. Não por acaso, foram anotados 74 pontos – um a menos que a edição de 1995 entre 49ers e Chargers. E no fim, contra os prognósticos, deu Eagles, pela primeira vez em sua história. O quarterback reserva Nick Foles fez a partida de sua vida, mesmo diante de um Tom Brady que também jogou muito, embora tenha ‘dropado’ a bola no lance capital.
E diante da televisão, nos Estados Unidos, quase 1/3 da população. Com isso, o evento máximo do esporte no país ultrapassou a barreira de 100 milhões de telespectadores pelo 9º ano seguido. Porém, segundo os dados do instituto Nielsen, que mensura a audiência de 56 regiões metropolitanas por lá, esta foi a edição com a menor audiência absoluta entre as marcas centenária. Considerado o evento com o comercial mais caro do mundo (US$ 5 milhões por 30 segundos, valor aplicado em 2017 e 2018), este Super Bowl teve 7,9 milhões de telespectadores a menos. Teria sido consequência do pleno favoritismo do Patriots? Pois o Troféu Vince Lombardi foi para a ‘zebra’…
Audiência média do Super Bowl nos EUA, em milhões de telespectadores 2010 – 106,4 mi (46,4 pts), New Orleans Saints 31 x 17 Indianapolis Colts 2011 – 111,0 mi (47.9 pts), Green Bay Packers 31 x 25 Pittsburgh Steelers 2012 – 111,3 mi (47.8 pts), New York Giants 21 x 17 New England Patriots 2013 – 108,4 mi (48.1 pts), Baltimore Ravens 34 x 31 San Francisco 49ers 2014 – 111,5 mi (47.6 pts), Seattle Seahawks 43 x 9 Denver Broncos 2015 – 114,4 mi (49.7 pts), New England Patriots 28 x 24 Seattle Seahawks 2016 – 111,9 mi (49.0 pts), Denver Broncos 24 x 10 Carolina Panthers 2017 – 111,3 mi (48.8 pts), New England Patriots 34 x 28 Atlanta Falcons 2018 – 103,4 mi (47.4 pts), Philadelphia Eagles 41 x 33 New England Patriots
% da população dos EUA que assistiu ao Super Bowl (população estimada) 2010: 34,4% (308.745.538)
2011: 35,7% (310.792.611) 2012: 35,5% (313.100.430) 2013: 34,3% (315.368.796) 2014: 35,1% (317.655.775) 2015: 35,7% (320.004.267) 2016: 34,7% (322.260.431) 2017: 34,3% (324.485.597) 2017: 31,7% (325.853.538)
No Brasil, o ‘SB LII’ foi exibido na ESPN e nos cinemas. O país, que teria 15,2 milhões de aficionados, segundo pesquisa do Ibope, foi o 5º com mais ingressos comprados para o jogo, atrás de EUA, Canadá, México e Austrália.
A goleada do Náutico sobre o Sport por 3 x 0, na arena, registrou a maior audiência média do Brasil em 24 de janeiro, segundo dados do Kantar Ibope, que mensura os telespectadores das 15 principais regiões metropolitanas – incluindo Recife, Salvador e Fortaleza. Na arquibancada, o primeiro clássico pernambucano na temporada atraiu a atenção de apenas 3.685 torcedores, correspondendo ao péssimo índice de público do Estadual. Entretanto, na televisão, como de praxe no cenário local, a audiência foi bem elevada.
Por si só, a liderança no horário nobre do futebol na quarta-feira (para a tevê, diga-se) já seria destaque, mas o dado de 35,5 pontos, na Globo Nordeste, ficou abaixo apenas da novela das 9 (‘O outro lado do paraíso’), batendo até o Jornal Nacional. Outro comparativo é com a edição anterior do Campeonato Pernambucano, que teve 13 jogos exibidos em sinal aberto. A audiência média do Clássico dos Clássicos superou 12 partidas, sendo inferior apenas ao segundo jogo da final entre Salgueiro e Sport, no Cornélio de Barros.
Em dados absolutos, considerando o Grande Recife, o jogo teve um alcance de 1,28 milhão de telespectadores. É gente demais, sobretudo num contexto ‘não decisivo’, como foi a partida da 3ª rodada. Ainda no Nordeste, também vale o destaque para as outras capitais mensuradas pelo Ibope, no top 5.
Pontos no Ibope por Região Metropolitana em 24/01 35,5 – Náutico 3 x 0 Sport (Recife) 31,3 – Caxias 2 x 1 Internacional (Porto Alegre) 29,5 – Vitória da Conquista 0 x 2 Vitória (Salvador) 29,3 – Fluminense 0 x 0 Portuguesa (Manaus) 27,3 – Floresta 3 x 1 Ceará (Fortaleza) 25,2 – Cruzeiro 4 x 0 Uberlândia (Belo Horizonte) 24,2 – Fluminense 0 x 0 Portuguesa (Belém) 23,4 – Mirassol 0 x 2 São Paulo (São Paulo) 23,1 – Criciúma 0 x 0 Chapecoense (Florianópolis) 21,8 – Fluminense 0 x 0 Portuguesa (Rio de Janeiro) 21,2 – Anapolina 0 x 0 Vila Nova (Goiânia) 21,0 – Mirassol 0 x 2 São Paulo (Brasília) 17,2 – Fluminense 0 x 0 Portuguesa (Vitória) 15,8 – Mirassol 0 x 2 São Paulo (Campinas) 14,0 – Londrina 2 x 0 Maringá (Curitiba)
As maiores audiências do futebol pernambucano em 2018* (até 28/01) 35,5 – Náutico 3 x 0 Sport (Estadual, 24/01) 25,1 – Flamengo 0 x 0 Sport (Estadual, 17/01) 12,0 – Confiança 1 x 1 Santa Cruz (Nordestão, 16/01) * Entre os jogos divulgados pelo Ibope, Globo e TV Jornal
Indo além da discussão sobre qual torcida dá mais audiência, há um contexto importante. O jogo na terça (16/01) marcou a estreia da TV Jornal no regional, com exclusividade em sinal aberto. Utilizando um dia alternativo, para não concorrer com o futebol da Globo, claro, a emissora exibiu Confiança x Santa. Segundo o site Na Telinha, do UOL, o empate em Aracaju teve uma audiência média de 12 pontos, chegando a 15. Durante 50 minutos o jogo liderou na Região Metropolitana do Recife, segundo a Kantar Ibope Media – dado divulgado pelo próprio canal. Contudo, a pior audiência do Estadual 2017, com 13 jogos na tevê, foi de 20,9. Com uma diferença tão grande, como o índice da afiliada do SBT pode ter sido positivo? Devido à ‘entrega de audiência’. Quando o jogo começou, o medidor marcava 5 pontos. Ou seja, com o futebol ganhou mais 7, com picos de 10. E esse deve ser o ‘sarrafo’ da transmissão da Lampions neste primeiro momento – com seis jogos na primeira fase.
À parte da transmissão do regional após cinco anos, a Globo Nordeste iniciou a sua grade na quarta (17/01), com a abertura do PE registrando 25,1 pontos, superior ao dobro da TV Jornal. Um alcance de 1 milhão de telespectadores no Grande Recife. Ao contrário da concorrente, o futebol já chega com índice elevado, com a novela das nove (‘O outro lado do paraíso’) marcando 39,6 pontos na semana. Ou seja, enquanto a base de audiência da Globo é extremamente sólida, independentemente do produto (e o Estadual é inferior ao Nordestão), a TV Jornal precisará, sempre, se superar a cada transmissão. O que já aconteceu no futebol local. Em 1999, com a TV Pernambuco…
Confiança 1 x 1 Santa Cruz (Copa do Nordeste) Data: 16/01 (21h45 )
Emissora: TV Jornal Narrador: Aroldo Costa Comentarista: Maciel Júnior
Audiência média no Grande Recife: 12,0 pontos Alcance no Grande Recife: 433.836 telespectadores Pico: 15,0 pontos Alcance acumulando na RMR: 542.295 telespectadores
Flamengo de Arcoverde 0 x 0 Sport (Pernambucano) Data: 17/01 (21h30)
Emissora: Globo Nordeste Narrador: Rembrandt Júnior Comentarista: Cabral Neto
Audiência média no Grande Recife: 25,1 pontos Alcance no Grande Recife: 907.440 telespectadores Pico: 29,4 pontos Alcance acumulado na RMR: 1.065.300 telespectadores
A capa do plano comercial do Pernambucano 2018. Slogan ousado…
A média de público no Campeonato Pernambucano de 2017 foi a segunda pior desde que a FPF passou a contabilizar os dados, há 28 anos. Com índice de 2.402 espectadores, só ficou à frente de 1997, com 2.080. Mesmo considerando apenas a fase principal, a partir do hexagonal do título, o dado foi ruim, com 4.808. Agora, o contraponto. Arquibancadas vazias e muita gente sintonizada diante da televisão. As transmissões da Globo Nordeste, 13 ao todo, tiveram uma audiência média de 2,2 milhões de telespectadores, número revelado durante o evento de lançamento do Estadual 2018, na sede da emissora. O blog analisa os planos comerciais da competição desde 2010. Durante sete anos, os dados da audiência consideraram o Grande Recife, a área de maior atuação, variando de 524 mil a 974 mil pessoas/jogo. Desta vez, o relatório trouxe os números do estado, considerando todos os municípios cobertos pela Globo Nordeste (Região Metropolitana e Zona da Mata), TV Asa Branca (Agreste) e TV Grande Rio (Sertão).
Aqui, alguns registros do plano comercial oficial, com as audiências de todos os jogos exibidos em 2017, com a decisão entre Sport e Salgueiro, no Cornélio de Barros, alcançando 41,9 pontos, de acordo com a medição do canal. O ‘share’ daquela partida indica que a cada 100 televisões ligadas no horário, 70 estavam sintonizadas na peleja. É bastante coisa, levando à reflexão sobre o porquê de tanta audiência num torneio tecnicamente fraco como foi o último. Então, imagine num campeonato mais organizado…
Audiência média do Pernambucano na TV aberta 2010 – 541 mil telespectadores (RMR, 14 municípios) 2011 – 526 mil telespectadores (RMR, 14 municípios) 2012 – 524 mil telespectadores (RMR, 14 municípios) 2013 – 555 mil telespectadores (RMR, 14 municípios) 2014 – 696 mil telespectadores (RMR, 14 municípios) 2015 – 974 mil telespectadores (RMR, 14 municípios)* 2016 – 700 mil telespectadores (RMR, 14 municípios) 2017 – 2,2 milhões de telespectadores (Pernambuco, 186 municípios)
* Não foram divulgados dados exclusivos do Estadual, mas o balanço entre o Pernambucano e o Nordestão
As maiores audiências da história da Globo NE no Estadual (Grande Recife) 1.153.620 – Sport 1 x 0 Náutico (05/05/2010, final) 1.050.763 – Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz (13/04/2014, semifinal) 1.040.976 – Santa Cruz 0 x 1 Sport (15/2011, final)
As 4 maiores audiências de 2017 foram nos mata-matas. Curiosamente, em 2018 a fórmula ampliou a fase eliminatória, agora com quartas de final
Apesar da vantagem na audiência, numa comparação proporcional com o Paulistão e o Carioca, o dado local utilizado na arte foi o da decisão. Distorceu
A seguir, as propostas de propaganda para 2018 e as ações planejadas para promover a competição. Naming rights, exposições, redes sociais etc.
20 anos da ausência de futebol local na TV à maior disputa por mercado
Na TV aberta, o último ano com concorrência sobre o futebol pernambucano, em relação à Globo, havia sido 1999. Na época, o locutor Luciano do Valle adquiriu os direitos de transmissão do Campeonato Pernambucano por R$ 600 mil, exibindo os jogos na TV Pernambuco, emissora estatal com histórico de ‘traço’ na audiência – até então, partidas locais passavam de forma esporádica. O sucesso foi estrondoso, chegando a marcar 50 pontos num Clássico das Multidões. Paralelamente a isso, a Copa do Nordeste corria sem exibição, com a Globo Nordeste limitando-se ao Paulista e ao Brasileirão. Como se sabe, a emissora comprou os direitos do Estadual no ano seguinte, pagando R$ 1,92 milhão por quatro edições. Fez o mesmo com o Nordestão, ficando à parte do regional apenas em 2003 e 2010, as edições marcadas pela briga jurídica entre a Liga do Nordeste e a CBF – com vitória da liga.
Pois bem. Passado tanto tempo, surge um cenário incomum, com os dois principais torneios no âmbito regional em sinais abertos distintos no Grande Recife – havendo a ressalva sobre as Série D e C, com alguns jogos do Santa na Nova NE e TV Pernambuco, respectivamente. O Pernambucano segue na Globo. Porém, a Lampions foi parar nas mãos do SBT, com transmissão nos nove estados da região, com o sinal local a cargo da TV Jornal.
Ou seja, líder e vice-líder de audiência na Região Metropolitana do Recife, agora estendida a 4 milhões de habitantes, após a entrada do 15º município, Goiana. Apesar da concorrência – com o Nordestão sendo esportivamente mais importante, frise-se -, os horários a princípio não batem. Na prática, o número de jogos locais poderá dobrar numa semana, chegando a quatro – tendo três como mínimo, sendo 2 na Globo e 1 na TV Jornal. De toda forma, fica a curiosidade sobre a intensidade da cobertura das duas empresas sobre as competições ‘rivais’, uma vez que, comercialmente, são concorrentes de fato na disputa pela atenção de consumidores alvirrubros, rubro-negros e tricolores. Um embate (ético) entre produto e informação.
Em 2017, as decisões dos torneios foram exibidas para o Recife, pois o Sport alcançou a final do Nordestão. Eis os dados dos 4 jogos na tevê aberta:
Pernambucano 833.147 telespectadores (34,3 pontos) – Sport 1 x 1 Salgueiro (07/05, ida) 976.458 telespectadores (40,2 pontos) – Salgueiro 0 x 1 Sport (28/06, volta)
Nordestão 1.107.600 telespectadores (38,2 pontos) – Sport 1 x 1 Bahia (17/05, ida ) 1.184.400 telespectadores (41,4 pontos) – Bahia 1 x 0 Sport (24/05, volta)
Abaixo, os perfis dos telespectadores dos canais, considerando a RMR:
TV Jornal (Grande Recife) – 2º lugar no Ibope Horários dos jogos: terça-feira (21h45) e sábado (16h) Narrador: Aroldo Costa Comentarista: Maciel Júnior Principais clubes envolvidos: Santa, Náutico e Bahia (nº jogos não divulgado)
Globo Nordeste (Grande Recife) – 1º lugar no Ibope Horários dos jogos: quarta-feira (21h45) e domingo (16h) Narrador: Rembrandt Júnior Comentarista: Cabral Neto Principais clubes envolvidos: Sport (7 jogos), Santa (4) e Náutico (2)