Censo do blog 4 – Sport 53,4%; Santa 31,5%; Náutico 13,3%

Torcidas de Santa Cruz, Sport e Náutico

Nas versões anteriores em junho, em 2011 e 2012, o censo de torcidas promovido pelo blog ficou no ar durante duas semanas. Participação maciça das torcidas.

A primeira pesquisa online registrou 7.601 votos, com uma grande mobilização. Foram 346 citações no Twitter e 96 no Facebook (veja aqui).

Agora foram 7.940 votos, com 51 citações no Twitter e 365 no Facebook. A inversão dos dados nas redes sociais seria uma tendência?

Curiosamente, os três clubes registraram um grande aumento na participação da faixa etária acima de 30 anos. Estaria aí a relação com essa mudança no Facebook?

Sobre os dados finais, nova vitória do Sport, com 53%, número parecido ao do ano passado, em 50%. Abaixo, todas as porcentagens dos clubes nas duas edições.

Nas demais categorias, 1,27% para times de fora de Pernambuco, 0,17% para torcedores de outros clubes do estado e 0,22% para nenhuma equipe.

O resultado será publicado na coluna do blog no Diario de Pernambuco.

O próximo censo online de torcidas do blog será em junho de 2013!

Qual é o seu clube do coração? 2012 (junho) / 2011 (junho)

SportSport – 53,41%, 4.241 votos / 50,19%, 3.815
Até 20 anos – 20,96%, 889 votos / 27,23%, 1.039
Entre 21 e 30 anos – 35,70%, 1.514 votos / 39,32%, 1.500
Mais de 30 anos- 43,34%, 1.838 votos / 33,45%, 1.276

Santa CruzSanta Cruz – 31,53%, 2.504 votos / 34,78%, 2.644
Até 20 anos – 21,92%, 549 votos / 30,41%, 804
Entre 21 e 30 anos – 32,79%, 821 votos / 35,51%, 939
Mais de 30 anos – 45,29%, 1.134 votos / 34,08%, 901

NáuticoNáutico – 13,37%, 1.062 votos / 13,89%, 1.056
Até 20 anos – 25,24%, 268 votos / 32,67%, 345
Entre 21 e 30 anos – 32,20%, 342 votos / 33,33%, 352
Mais de 30 anos – 42,56%, 452 votos / 34,00%, 359

O alternativo campeão da Oceania. A caminho do Brasil

Copa da Oceania 2012, final: Taiti 1 x 0 Nova Caledônia. Foto: Fifa/divulgação

Era quase uma certeza. A Nova Zelândia seria a representante da Oceania na Copa das Confederações de 2013, aqui no Brasil. Seria…

O time neo-zelandês, o único invicto do Mundial de 2010, domina o fraco futebol do continente desde que a Austrália, em busca de um melhor nível técnico, conseguiu junto à Fifa uma transferência para a federação asiática.

Numa zebra daquelas, o país sequer disputou a final da Copa da Oceania desde ano.

Eliminada na semifinal, a Nova Zelândia assistiu à alternativa decisão entre Taiti e Nova Caledônia. Duas pequenas ilhas no Oceano Pacífico sob domínio francês.

A primeira localizada na Polinésia e a segunda na Melanésia.

Juntos, os dois arquipélagos têm apenas 422 mil habitantes. Bem menos que a cidade de Jaboatão dos Guararapes, por exemplo.

Deste jogo no acanhado estádio Lawson Tama, nas Ilhas Salomão, sairia um campeão inédito. Foi o Taiti, que venceu por 1 x 0, gol de Steevy Chong Hue.

Sim, o Taiti. Filiado à Fifa há apenas oito anos. E amador como a Nova Caledônia.

Nem os jogadores pareciam acreditar no feito alcançado neste domingo, com uma bonita festa. Futebol e suas surpresas, algo vital para a paixão por esse esporte.

Será que essa seleção, em 179º lugar no ranking da Fifa, jogará na Arena Pernambuco?

O sorriso que ganhou a capa

Capa do Superesportes: 10-06-2012

Foi um sábado com a grade esportiva apuradíssima.

Jogos da Eurocopa, treino oficial da Fórmula 1, final do torneio feminino de tênis de Roland Garros e um clássico do futebol com Brasil x Argentina.

Qual seria o destaque do caderno esportivo deste domingo, 10 de junho?

Com três gols, Lionel Messi certamente roubaria todas as manchetes. Mas eis uma boa justificativa para mudar o foco. Maria Sharapova.

A justificava, com uma boa dose de ironia, está no título publicadado na capa…

Confira os bastidores da edição do Diario de Pernambuco e do caderno Superesportes através do blog Direto da Redação.

O blog é escrito pelos editores-executivos do Diario, Sérgio Miguel Buarque e Paulo Goethe, e pelos editores da primeira página do jornal, Fred Figueiroa e Humberto Santos.

O melhor do mundo e o aprendizado da Seleção

Amistoso 2012: Brasil 3 x 4 Argentina. Foto: AFP PHOTO/Mehdi Taamallah

Lionel Messi vivia sob desconfiança da torcida argentina há um bom tempo. Os hermanos alegavam que o seu desempenho na seleção era bem aquém daquele no Barcelona, onde suas arrancadas quase sempre resultavam em gols. E olhe que foram 78 tentos na recém-encerrada temporada europeia, um recorde histórico. Ganhando confiança com a camisa albiceleste a cada partida, Messi vai quebrando estigmas.

Neste sábado, em amistoso nos EUA, diante da Seleção, o craque teve uma atuação de gala. Marcou três belos gols e deu a vitória por 4 x 3 de seu país sobre o time Sub-23 do Brasil, em sua reta final de preparação para Olimpíada. O último argentino a balançar três vezes as redes da Seleção Brasileira havia sido Sanfilippo, no distante ano de 1959.

Se por um lado a imprensa argentina publicou nos principais sites manchetes de pura empolgação como “Messi Superstar”, no topo jornal Olé, no Brasil ficou uma preocupação nítida com o sistema defensivo da equipe. A ausência do capitão Thiago Silva, ainda com dores no joelho, foi sentida pelo grupo. A zaga formada por Bruno Uvini e Juan falhou no posicionamento, marcando à distância, e esteve um pouco lenta. Algo venal para conter as investidas de Messi, bem municiado por Di María.

Já em relação ao ataque, apesar dos gols perdidos por Hulk, a garotada brasileira merece elogios, pois endureceu a partida contra o time principal do rival. E foi um jogo eletrizante. A Seleção até abriu o placar com Rômulo, revelado pelo Porto de Caruaru, mas Messi, aos 30 e aos 33, lançado em velocidade, virou o placar no primeiro tempo.

Oscar, após tabela com Damião, empatou aos 10 da etapa final. O camisa 10, substituto de Ganso, era um dos destaques. No embalo, Hulk, após várias chances, enfim marcou, aos 26. A grande reação brasileira foi brecada pela terceira virada no placar. Primeiro com Fernández, de cabeça, e depois em um chutaço de Messi aos 39.

O clássico das Américas encerrou a série de quatro amistosos do time Sub-23, com duas vitórias e duas derrotas. Ao técnico Mano Menezes, após mais um revés diante de uma seleção tradicional, mais pressão no cargo. A sua lista final com 18 nomes para os Jogos de Londres será divulgada em 6 de julho. Do meio-campo para trás, será preciso uma análise mais apurada. Afinal, esse foi o papel principal durante o amistoso…

Amistoso 2012: Brasil 3 x 4 Argentina. Foto: AFP PHOTO/Mehdi Taamallah

Eurocopa – Dia 2: Laranja descascada e eficiência alemã

Eurocopa 2012: Dinamarca 1 x 0 Holanda. Foto: Urefa/divulgação

Depois dos primeiros duelos na Polônia, a festa da Eurocopa chegou à Ucrânia, que divide a organização do torneio. No moderno e compacto estádio Metalist, com 35 mil lugares, a eterna Laranja Mecânica, atual vice-campeã mundial, teve um dia difícil…

A Holanda de Robben, Sneijder e Van Persie jogou melhor, criou mais oportunidades e sufocou a Dinamarca. Só não balançou as redes. Na defesa, o descuido custou o revés.

Apontada como a 4ª força do equlibrado grupo B, a Dinamarca ganhou por 1 x 0, gol de Krohn-Dehli aos 23 minutos do primeiro tempo. Suportou a pressão depois.

À Holanda, vale se abraçar com a história. A seleção não perdia em uma estreia na Eurocopa desde 1988. Curiosamente, faturou o título daquela edição.

Na Arena Lviv, um dos jogo mais aguardados desta 1ª rodada, com o talentoso time da Alemanha e Portugal do craque Cristiano Ronaldo, o atleta mais valorizado do torneio.

O atacante de 90 milhões de euros (R$ 225 mi) bem que tentou, mas o restante do time luso não acompanha o seu ritmo. Eficiente como sempre, o escrete germânico tocou bem a bola e usou a força da marcação para impor o seu jogo.

Apesar disso, o empate sem gols teimava em não sair do placar neste sábado. Aos 27 da etapa final, enfim, o gol da vitória alemã por 1 x 0.

Maria Gómez seria substituído por Klose, já aquecendo. Mas o centroavante do Bayern cabeceou firme e comemorou. Depois, acabou saindo de todo jeito…

No fim, festa dos tricampeões europeus, que em onze estreias na Eurocopa jamais foram derrotados. E seguem favoritos como sempre.

Eurocopa 2012: Alemanha x Portugal. Foto: Uefa/divulgação

A bela e vencedora história de Sharapova no Grand Slam

Maria Sharapova vence o torneio de Roland Garros de tênis de 2012. Foto: Roland Garros/divulgação

Musa do esporte, a russa Maria Sharapova cravou de vez o seu nome no tênis.

Ao conquistar o título de Roland Garros de 2012, a loura se tornou a 10ª mulher a completar o Grand Slam, com vitórias nos quatro maiores torneios da modalidade.

O triunfo em Paris era o que faltava desde 2008, quando conquistou o Aberto da Austrália. Ali, já havia vencido também Wimbledon (2004) e o US Open (2006).

A busca foi enorme. Desde que Sharapova entrou no circuto das grandes competições, em 2003, Roland Garros foi o único Grand Slam em que ele esteve sempre presente.

Neste sábado, de forma incontestável, Maria venceu a italiana Sara Errani por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2 (veja aqui).

Abaixo, a lista de mulheres que conquistaram o Grand Slam e as respectivas idades.

Jogadoras de tênis que já completaram o Grand Slam. Imagem: Wikipedia

Com a 27ª taça em sua galeria, levando em consideração todos os torneios, a russa soma agora mais de 13 milhões de dólares apenas em premiação na WTA.

Confira mais detalhes da carreira da tenista clicando aqui.

Aos 25 anos, Sharapova se junta a nomes como Martina Navratilova, Steffi Graf. Esta última é, também, a única que ganhou a medalha de ouro na Olimpíada.

Eis a nova missão para Sharapova? Antes, vale a festa na capital francesa. E para completar o feito, a 448ª vitória da bela devolveu a liderança no ranking mundial.

Como se ela já não fosse a número 1…

Maria Sharapova vence o torneio de Roland Garros de tênis de 2012. Foto: Roland Garros/divulgação

Incendiando a festa do futebol, só fora das arquibancadas

Torcida do Náutico recebe o time na sede dos Aflitos. Foto: Simone Vilar/Náutico

Em uma luta incessante para transformar o futebol cada vez mais em “peça de teatro”, a Fifa resolveu agora probir o uso de sinalizadores nas arquibancadas.

No Brasil, a prática já era uma tradição, na entrada dos times, ao sair um gol etc. Mas, para a entidade que comanda o futebol, é um artifício que não cabe mais nas arenas.

Nos Aflitos, o tom vermelho dos sinalizadores transformou o estádio inúmeras vezes em um caldeirão. Aos alvirrubros, o dever de continuar a calorosa recepção do elenco. A cada chegada do Timbus entra em ação o projeto Avenida Rosa e Silva em chamas.

Até onde se sabe, a Fifa não tem competência alguma para vetar este movimento, fora do estádio, que funciona como um importante incentivo. Mantém a aura das massas…

Nos pontos corridos na Série A, um sistema iniciado em 2003, o Náutico tem a 16ª maior média de público. Em suas três participações com o modelo vigente no campeonato brasileiro, o Alvirrubro teve um índice de 14 mil torcedores nas 57 partidas no Recife.

A partir de 2013 esses dados serão alimentados na Arena Pernambuco, com 46.214 lugares. Será que teremos algo como a “Radial da Copa em Chamas”?

O mesmo vale para as torcidas rivais do estado, no Arruda e na Ilha do Retiro. O mau comportamento de alguns vai tirando o brilho das festas de outros tantos.

Qualquer dia alguém vai acabar pedindo “silêncio” durante o jogo… Mesmo no gol.

Desafios mortais da Adidas

Canhão

Um treino completamente distinto do futebol atual, com ventiladores, luminosos, jatos d’água etc. É a campanha da Adidas, “Desafios Mortais”, com a nova chuteira Predator.

A fabricante de material esportivo chamou boa parte de sua tropa de choque para o vídeo, como Xavi, Van Persie, David Villa, Casillas, Daniel Alves, Sandro e Xabi Alonso.

São vários desafios na peça de um minuto, com a ajuda de boa edição gráfica, dando sequência à animada briga publicitária no futebol, Adidas x Nike.

Lionel Messi, que tem uma linha própria na Adidas (F50), ficou de fora. Por enquanto.

Eurocopa – Dia 1: Alívio polonês e open bar russo

Eurocopa 2012: Polônia 1 x 1 Grécia. Foto: Uefa/divulgação

Com muitos gols, começou a Eurocopa 2012, o Mundial sem Brasil, Argentina… e Uruguai.

Na abertura, em Varsóvia, a renovada seleção polonesa começou empolgando, mas no fim os 56.070 torcedores alvirrubros tiveram que se contentar com o 1 x 1, nesta sexta.

Lewandowski, a caminho do Manchester United, abriu o placar aos 18 minutos. E olhe que os donos da casa ainda viram a Grécia ficar com um jogador a menos.

Mesmo com a limitação técnica e a inferioridade numérica, os campeões europeus de 2004 deram outra prova de superação. Por pouco não veio a virada grega.

O pênalti cobrado por Karagounis foi defendido por Tyton, o terceiro goleiro da Polônia. O primeiro, Szczesny, havia sido expulso. O segundo, Fabianski, estava lesionado.

No complemento da primeira rodada grupo A, em Wroclaw, o duelo entre República Tcheca e Rússia, herdeiras das tradicionais Tchecoslováquia e União Soviética.

Seriam os dois favoritos da chave? De fato, a partida foi bem melhor que o jogo de abertura. Muita força física, alguns lampejos de habilidade e cruzamentos? Some a isso a velocidade russa nos contragolpes, bem armados. E incríveis finalizações.

Em um desses lances, Dzagoev aproveitou o rebote de uma cabeçada na trave e encheu o pé, vencendo o goleirão Petr Cech. Shirokov ampliou ainda no primeiro tempo.

Pilar diminuiu aos 7 da etapa final, reanimando o confronto. Mas o time da Rússia, crescendo na bolsa de apostas, fez uma partida de muita organização tática.

Aos 33, Dzagoev marcou o seu segundo gol. Na sequência, aos 36, Pavlyuchenko definiu a goleada do primeiro líder da Euro desta temporada, 4 x 1. Haja vodca em Moscou!

Eurocopa 2012: Rússia x República Tcheca. Foto: Uefa/divulgação

Há 15 anos, Gustavo Kuerten acordava o Brasil no domingo

Gustavo Kuerten ergue o troféu de Roland Garros de 1997

Por mais que a lembrança das raquetadas no saibro sigam recentes, o ano era 1997…

O Brasil já não acordava com a mesma empolgação esportiva na manhã de domingo.

A Fórmula 1 sem um ídolo não era a mesma coisa. Não é até hoje, diga-se.

Foi quando surgiu um catarinense de 21 anos, com uma camisa berrante nas cores azul e amarelo, bem diferente do tom sóbrio que marcava o circuito de tênis.

Como um cometa no esporte, Guga foi derrubando todos os adversários na mais improvável das caminhadas em Paris.

Estreia contra Slava Dosedel (3 a 0). Na sequência, só feras. Jonas Bjokman (3 a 1), Thomas Muster (3 a 2), Andrei Medvedev (3 a 2), Yevgeny Kafelnikov (3 a 2) e Filip Dewulf (3 a 1), na semifinal.

Durante duas semanas, Roland Garros se curvou àquele talento. Ainda mais pela origem, pois não havia brasileiro algum com um desempenho tão espetacular.

Na final, o embate contra o espanhol Sergi Burguera, bicampeão do Aberto da França em 1993 e 1994. Experiente e vencedor. A última barreira para a história.

Ali, o sonho de Guga já parecia realizado. Mas era apenas o primeiro de muitos.

O seu destino reservava inúmeras glórias a partir dali.

Em 8 de junho 1997, há exatamente 15 anos, Kuerten tornava-se campeão de Roland Garros pela primeira vez ao cravar 3 sets a 0 (6/4, 6/3, 6/2).

Naquela quadra central, de terra batida, ele seria rei, com o tricampeonato. Também com o status de número 1 do mundo, que chegaria em 3 de dezembro de 2000.

Abaixo, o registro histórico do dia em que o torcedor brasileiro voltou acordar feliz numa manhã de domingo…