Os 20 clubes mais ricos do mundo geraram inacreditáveis 4,8 bilhões de euros na última temporada, ou R$ 13 bilhões. Trata-se de um acréscimo de 10% sobre o ano anterior.
A lista faz parte da atualização anual do estudo produzido pela consultoria Deloitte, com o Football Money League 2013, que considera as receitas dos clubes em 2011/2012.
O Real Madrid segue na liderança, seguido pelo Barcelona, em uma composição que já chega a quatro anos seguidores. Domínio espanhol no mercado mundial.
No gráfico acima, a divisão de faturamento entre jogos (matchday), direitos de transmissão (broadcast) e marketing/produtos oficiais (commercial).
Confira os dados do estudo sobre a temporada 2010/2011 clicando aqui.
Só como curiosidade, vale lembrar que o futebol brasileiro, numa conta envolvendo todas as equipes, faturou R$ 2,9 bilhões no ano passado, ou 22% do top 20 europeu.
No cenário esportivo do estado há uma antiga expectativa sobre a reforma do Geraldão. Esteve na pauta dos prefeitos do Recife nas últimas duas décadas. Virou um desafio.
No período, encabeçaram o executivo Jarbas Vasconcelos, Roberto Magalhães, João Paulo, João da Costa e agora Geraldo Júlio. A reforma seria completa, estrutural, elétrica e hidráulica , novos assentos, piso modernizado, pintura e climatização.
Na prática, quando houve algum trabalho, parou em paliativos para eventos específicos, mas sem um plano geral para a manutenção do principal ginásio de esportes do estado. Em 20 de setembro de 2012, já no fim de sua gestão, João da Costa anunciou uma requalificação orçada em R$ 40 milhões, de acordo com o plano executivo de R$ 746 mil.
Sem uma parceria definida, aquele plano foi mais um a fica no papel. Detalhado e empacado. Agora, neste 24 de janeiro de 2013, outro ofício para uma reforma.
Em encontro com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, Geraldo Júlio anunciou um novo planejamento. O orçamento caiu para R$ 38 milhões, mas com uma grande diferença, a data para o lançamento do edital de licitação, em 30 de janeiro. Resta saber o interesse dos investidores no ginásio de 16 mil lugares, aberto em 12 de novembro de 1970.
Com o novo Geraldão, o Recife ficaria na mira de novas ligas nacionais.
Os primeiros patrocínios nos uniformes brasileiros surgiram na década de 1980.
Não foi fácil vencer a barreira cultural. Foi uma mancha no manto sagrado. O que hoje parece normal, naqueles tempos foi algo bastante controverso.
E olhe que era apenas um patrocinador, na parte frontal da camisa…
Em seguida, uma época na qual grandes empresas conseguiam domar o mercado do futebol nacional, como em 1987, por exemplo, com a Coca-Cola estampando a sua marca em quase todos times do módulo verde do Campeonato Brasileiro.
A partir dos anos 90 o patrocinador ganhou um espaço gigantesco no orçamento dos clubes. Em vários casos, superior à bilheteria com as partidas.
Nos últimos anos, o patrocínio na parte frontal da camisa ganhou concorrentes. Nas costas, na manga, no peito, embaixo do próprio patrocinador-master e até nas axilas…
Segundo as normas orgânicas da CBF, o espaço máximo para uma marca é de 525 centímetros quadrados, com até 35 centímetros de extensão.
E assim vivemos a era do abadá no Brasil. Não importa a divisão. Do Ypiranga ao Corinthians, que deverá ter um faturamento de R$ 300 milhões nesta temporada.
Não por acaso chegou o dia em que o jogador quase não achou o escudo…
Realmente, está ficando difícil. Que o diga Paulo Victor do CRB.
Uma foto emblemática, dosada de uma importante carga de marketing.
Os dirigentes alvirrubros já haviam conhecido a Arena Pernambuco ainda nos primeiros módulos do milionário empreendimento, mas a ação teve repercussão.
Com a obra se aproximando dos 90% de avanço físico foi a vez do próprio time.
Visita devidamente agendada e comunicada à imprensa.
Os principais nomes marcaram presença. Kieza, Martinez, Elicarlos, Rogério…
Ao lado de outros vinte jogadores, já são nomes eternizados nesta pioneira visita, realizada nesta quinta, com a “primeira entrada” do time no palco, ainda sem gramado.
Em poucos meses, esse mesmo elenco estará bem no centro do campo, já verdinho. Agora, falta a própria torcida conhecer a sua nova casa pelas próximas três décadas.
Saiba mais sobre a visita do plantel timbu ao estádio em São Lourenço aqui.
Na verdade, a expectativa era até melhor, no embalo do alto astral.
Pois se no domingo os corais vinham de uma pré-temporada aquém do esperado pela torcida e ainda surpreendeu, desta vez o time vinha motivado com o triunfo na estreia.
O resultado diante do CRB veio acompanhado da liderança na chave no Nordestão.
Três dias depois aquela sensação ruiu. Da farra pré-carnavalesca à Quarta-feira de Cinzas. Os mesmo jogadores, mas com um rendimento abaixo da crítica, sem alegria.
Errando passes curtos, sem disposição alguma para jogadas ofensivas e batendo cabeça na zaga. A troça coral passou longe da folia.
Difícil defender a apresentação do Santa Cruz em Campina Grande, sem ritmo algum. O bicampeão pernambucano foi goleado com facilidade pelo Campinense, 3 x 0.
O time da casa foi pra cima e cansou de encontrar espaços, fazendo a festa.
O bloco Cobra Fumando só vai desfilar no carnaval, em fevereiro. A impressão nesta quarta é que o estandarte parecia cravado na defesa, com uma cortina de fumaça.
Éverton Sena, Vágner e César não conseguiram brecar as investidas da Raposa.
Até o carnaval resta saber como será a reorganização do Santa. A vitória na estreia foi empolgante e a atuação nesta noite foi constrangedora. Abram alas para a dúvida.
Após a rodada de abertura do Estadual, a primeira da história sem alvirrubros, tricolores ou rubro-negros em campo, enfim a presença de um grande clube do Recife.
Ou quase isso, pois o Náutico atuou nesta quarta no #PE2013 com um time júnior. A segunda rodada, na qual folgou o Ypiranga, teve nove gols, com média de 2,2 por jogo. No geral da competição são 17 gols em 8 partidas, com índice de 2,1.
A artilharia segue com Jonatha Fumaça (Patativa) e Otacílio (Cangaceiro), com 2 gols, mas agora com a companhia de Alan Rocha, do Chã Grande.
Chã Grande 2 x 2 Náutico – Sem dar importância ao primeiro turno, o Timbu começou a disputa fazendo testes. No primeiro, quase sofreu um revés. Teve boa reação.
Central 1 x 0 Pesqueira – Jogando mais uma vez no Lacerdão, a Patativa voltou a vencer. Sem show, mas com eficiência, num tento anotado por Gustavo. Líder isolado.
Petrolina 0 x 1 Porto – A estreia do Gavião foi vexatória. A goleada no clássico rendeu uma bronca nos garotos, que desta vez se aproveitaram da crise da Fera Sertaneja.
Belo Jardim 2 x 1 Serra Talhada – Derrotado na abertura, mesmo jogando no Sesc Mendonção, o Calango conseguiu a reabilitação com gol de André no segundo tempo.
Declaração do técnico Paulo Júnior no intervalo da partida no Carneirão.
Sem poder mandar seus jogos no estádio de Chã Grande, a raposa precisou se deslocar para Vitória de Santo Antão na noite desta quarta. Melhor para a torcida alvirrubra, que saiu da capital e tomou boa parte do estádio, com 6.904 presentes, segundo o borderô.
Era a estreia do Náutico, que folgou na abertura do Pernambucano. Uma estreia entre aspas, pois Gallo escalou uma equipe formada por jogadores Sub 20.
O objetivo era testar a base e dar mais tempo de condicionamento para o time principal.
No entanto, a diferença física a favor dos interioranos fez a diferença no começo. O Alvirrubro acabou atropelado no primeiro tempo pelo caçula do Estadual, proporcionando a empolgação de Paulo Júnior. Dois gols de Alan Rocha, aos 32 e 43 minutos.
Na etapa final, mesmo desconhecendo parte do jovem time timbu, Gallo reorganizou as peças e a equipe buscou a reação, pressionando desde os primeiros instantes.
Em menos de quinze minutos Geraldo e João Paulo marcaram.
Difícil saber se o empate em 2 x 2 era a previsão final de Paulo Júnior. Talvez fosse a de Alexandre Gallo, que confiou num time de garotos, que precisa ganhar cancha. Até mesmo porque o regulamento no primeiro turno permite testes deste porte…
Tetracampeão nordestino, o Vitória passeou no Barradão.
Goleou o Salgueiro por 5 x 1 e consolidou na liderança do grupo C do Nordestão, 100%.
Era a primeira partida oficial do rubro-negro baiano após o acesso à elite nacional. Contudo, a chuva na capital baiana parece ter espantado o torcedor do Leão da Barra.
Foram apenas 2.286 pagantes na noite desta quarta-feira, disparado o menor público entre os grandes clubes da região na Copa do Nordeste.
Um número irrisório ainda mais levando em conta que na primeira rodada o regional teve a maior média de público entre os torneios em vigor no país com 6.969 pessoas.
Apesar do enorme vazio na arquibancada, o Vitória comprovou a superioridade técnica sobre um rival três divisões abaixo, mesclando jogadores experientes como Marcelo Nicácio (2 gols) e atletas da equipe campeã nacional de juniores, Alan Pinheiro (1 gol).
Ao Carcará, que viu Fabrício Ceará perder um pênalti numa cavadinha bizarra, resta brigar por uma vaga nas quartas de final através da segunda colocação da chave.
Até porque terá apoio no Cornélio de Barros. Mais do que o Vitória no Barradão…
Aponte os quatro maiores clubes de futebol do Nordeste. O contexto é geral.
A situação atual na casta do futebol nacional, os títulos, desempenho em grandes competições, o tamanho da torcida, a presença nos estádios, infraestrutura, ídolos etc.
Com um século de história não parece ser tão fácil analisar cada agremiação.
Ainda mais em uma região com times formados por torcidas numerosas, apaixonadas. Sobretudo com a rivalidade entre baianos, cearenses e pernambucanos.
O post foi idealizado a partir da declaração de uma repórter cearense, apontando Fortaleza, Sport, Ceará e Bahia como os “quatro maiores clubes do Nordeste”. Confira no vídeo abaixo a partir do tempo 50 segundos. Isso acabou levantando uma discussão na editoria de esportes do Diario de Pernambuco, a ponto repassá-la ao internauta.
Essa avaliação seria uma extensão da opinião do público cearense? Encontraria resistência entre torcedores do Recife e Salvador? Vamos ao post.
Curiosamente, a publicação com mais comentários na história do blog mal se refere ao futebol, mas sobre o fato de a Fifa ter chamado o Recife de “Capital do Nordeste”. Desde 2009, quando foi postado, já são quase 5.500 comentários (veja aqui).
Sobre os pontos positivos de cada clube levantados pelo blog, algumas observações:
1) No tamanho das torcidas o dado aplicado foi o do último grande estudo nacional, realizado em 2012 pela Pluri Consultoria.
2) Em relação à quantidade de participações na Série A, foi levada em consideração o sistema de acesso e descenso, implantado em 1988. Entre parênteses a soma de Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Campeonato Brasileiro de 1959 a 2013.
Bahia – 2 títulos nacionais em 4 finais de elite (5 semifinais), 2.4 milhões de torcedores, 3 participações na Taça Libertadores, 2 títulos regionais, 3 anos com a maior média de público do Brasileirão e 17 presenças na Série A pós-1988 (44 no geral).
Vitória – 2 finais nacionais de elite (4 semifinais), 4 títulos regionais, 2 milhões de torcedores, estádio com 35 mil lugares e 20 presenças na Série A pós-88 (35 no geral).
Náutico – 1 final nacional de elite (6 semifinais), 1 participação na Libertadores, 800 mil torcedores, estádio com 20 mil lugares e 11 presenças na Série A pós-88 (33 no geral).
Santa Cruz – 2 semifinais nacionais de elite, maior estádio particular da região (60 mil lugares) e único a receber a Seleção, 1.4 milhão de torcedores, 1 ano com a maior média geral de público no Brasileiro e 5 presenças na Série A pós-1988 (23 no geral).
Sport – 2 títulos em 4 finais nacionais (7 semis), 3 regionais, 2.2 milhões de torcedores, estádio com 34 mil lugares, 2 participações na Libertadores, 1 ano com a maior média de público do Brasileiro e 17 presenças na Série A pós-88 (34 no geral). Não jogou Série C.
Ceará – 1 final nacional de elite (4 semifinais), 1 título regional, 1 milhão de torcedores e 3 presenças na Série A pós-1988 (21 no geral). Nunca jogou a Série C.
Fortaleza – 2 finais nacionais de elite (2 semifinais), 1 título regional, 900 mil torcedores e 4 presenças na Série A pós-1988 (20 no geral).
Existem outros vários critérios relevantes, como valor das marcas, número de sócios, jogadores cedidos à Seleção Brasileira etc. Portanto, cabe ao torcedor o debate.
Na sua opinião, então, quais seriam os quatro maiores clubes nordestinos?
Catorze mil voluntários na Copa das Confederações de 2013.
Haja mão de obra, gratuita.
Supondo que cada selecionado recebesse um salário mínimo de R$ 678 durante o mês, uma quinzena de treinamento e outra na competição, a despesa seria de R$ 9.492.000.
Apesar da experiência num evento tão importante como ponto a favor, chega a ser curioso a economia da Fifa e do próprio governo federal nesse plano.
Há bastante tempo a Fifa realiza seus torneios com milhares de voluntários. No seu programa para este ano, 130 mil pessoas se cadastraram para as vagas de voluntários.
Oito mil pessoas deverão ser selecionadas para trabalhar, sem remuneração, nos seis estádios, aeroportos e fan fests oficiais do evento (veja aqui).
A Fifa lucrou R$ 1,2 bilhão nos últimos cinco anos…
Mas a ação para o Festival de Campeões não para aí.
O governo federal deverá recrutar outros sete mil voluntários.
No novo programa Brasil Voluntário, gerido pelo Ministério do Esporte, as áreas de atuação são aeroportos, trem, metrô e pontos turísticos das seis subsedes.
A novidade é a criação de uma rede social entre os voluntários, com dicas e fotos sobre a participação de cada um. Para participar, clique aqui.
Qual é a sua opinião sobre o trabalho voluntário nas competições da Fifa?