Souza marca três vezes na Fonte Nova e o Bahia elimina o Sport mais uma vez

Copa do Nordeste 2015, semifinal: Bahia 3x2 Sport. Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/divulgação

O Bahia manteve a escrita em mata-matas contra o Sport, ampliando o histórico para 6 x 1. Numa Fonte Nova tomada por 40 mil torcedores, neste domingo, o meia Souza, ex-Náutico, marcou três vezes e comandou a virada do tricolor de aço sobre o atual campeão nordestino. Com direito a um segundo tempo movimentadíssimo no placar, Bâea 3 x 2, avançando à grande final.

A eliminação do Rubro-negro, que chegou a ficar pertinho da vaga em Salvador, tem inúmeras explicações, sem nem precisar voltar ao jogo de ida, na Ilha. Analisando apenas o jogo de volta, alguns pontos foram fundamentais.

1) A chance desperdiçada por Elber, aos 30 minutos, deixaria 2 x 0 favor do Leão, que já vencia após cabeçada certeira de Diego Souza. Seria uma vantagem muito difícil de reverter no formato com gol qualificado fora de casa, ainda mais com o mandante tão mal em campo até então.

2) A mudança de Neto Moura por Danilo. A escalação do jovem meia foi surpreendente, mas Neto fez valer a confiança do técnico, com um ótimo primeiro tempo, protegendo a intermediária. Já a entrada do lateral/volante/meia/etc, no intervalo, tirou a estabilidade tática do time – Neto saíra por opção técnica. Fora o fato de que Danilo entrou nervoso além da conta.

Copa do Nordeste 2015, semifinal: Bahia 3x2 Sport. Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/divulgação

3) Dois gols sofridos em dez minutos. Em um chute de fora da área (falha de Magrão) e um pênalti polêmico (bem marcado, apesar de inúmeros outros lances parecidos serem ignorados – foto acima), o versátil Souza virou o jogo. Era visível no rosto dos leoninos a incredulidade pelo resultado.

4) Nem mesmo após o novo empate (2 x 2), com Renê cobrando falta e Douglas Pires falhando bisonhamente, o time colocou a bola no chão. O segundo tempo do Sport foi praticamente nulo na criação de jogadas. Mas o terceiro gol baiano também teve uma cota de azar, com Vitor desviando para a própria meta. Magrão ainda salvou, mas o dia era mesmo Showza.

5) A pontaria de Felipe Azevedo. As duas últimas grandes oportunidades caíram nos pés do atacante, que voltou após duas semanas de molho. Apesar da força imposta nas finalizações, ele sequer acertou a barra.

6) Eduardo Batista. O técnico conseguiu a proeza de desconstruir a sua própria proposta de jogo, que estava funcionando. Após a saída de Neto, a entrada de Régis no lugar de Mancha (e não de Danilo, perdido em campo) só completou o serviço. Eduardo tem crédito, mas o erro foi fatal.

Copa do Nordeste 2015, semifinal: Bahia 3x2 Sport. Foto: MARLON COSTA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Podcast 45 (118º) – Empate entre Sport e Bahia e expectativa para Salvador

A edição que marcou o primeiro aniversário do 45 minutos analisou ponto a ponto a semifinal da Copa do Nordeste entre Sport e Bahia – curiosamente, a estreia do podcast foi no dia da finalíssima do regional de 2014. O empate sem gols deixou a disputa aberta, apesar da pressão esperada na Fonte Nova. É possível, ao Sport, buscar a classificação em Salvador? Seria inédito.

Nesta 118ª edição, com 1h28min, gravada logo após a partida, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.

Ouça agora ou quando quiser!

Sport passa em branco contra o Bahia e, pela final, terá que suportar a Fonte Nova

Copa do Nordeste 2015, semifinal: Sport x Bahia. Foto: Paulo paiva/DP/D.A Press

A vitória não veio na Ilha do Retiro e o Sport terá que se desdobrar na Fonte Nova, onde não vence há onze jogos, desde 18 de outubro de 1989, quando fez 2 x 1 no Brasileirão. Na abertura da semifinal da Copa do Nordeste, o Leão atuou bem e teve duas grandes chances, ambas com o atacante Samuel, cara a cara. Na primeira, chutou por cima da barra. Na segunda, acertou a coxa do goleiro tricolor, 0 x 0, mesmo placar da outra disputa, entre Ceará e Vitória.

No Recife, o duelo teve dois tempos distintos. O primeiro correu num ritmo muito veloz, num jogo eletrizante, mesmo em branco. O Sport começou com mais intensidade, surpreendendo pelo lado direito, com Vitor (geralmente cansado). Em um lance que deixou a defesa baiana desmontada, Samuel ficou livre, mas aí já viu. A partir dos 25 minutos o Bahia, com um time consistente, posicionou a sua marcação à frente, pressionando demais a saída de bola pernambucana, com Kieza pela esquerda e Gamalho na direita. No meio, o argentino Biancucchi driblou meio time na meia lua e chutou forte, com Magrão salvando.

Copa do Nordeste 2015, semifinal: Sport x Bahia. Foto: Paulo paiva/DP/D.A Press

Na volta do intervalo, já com Ronaldo (dinâmico) no lugar de Wendel (amarelado, suspenso) e Joelinton (disperso) no lugar de Mike (frágil diante dos armários), o ritmo diminuiu, nos dois times. A própria equipe de Sérgio Soares – técnico vice em 2014, quando perdeu o título no jogo de ida, na Ilha – passou a cadenciar a suas ações, com a formação tática mais recuada. Mas nem por isso os dois rivais pararam de buscar o gol – com muita luta do mandante. Já nos descontos, Kieza usou o último fôlego e arrancou, sendo desarmado por Durval na hora H. Aos 50 minutos – acréscimo justo diante da cera visitante -, o Leão ainda teve uma chance para levantar a Ilha, com a bola teimando em não entrar.

De uma forma ou de outra, o Leão terá que marcar gols em Salvador para ir à final. Um novo empate sem gols leva a decisão para os pênaltis. Em caso de empate com gols, o Leão passa, assim como uma possível vitória, algo bem distante contra o Baêa fora de casa. O tabu está aí à disposição do Sport…

Copa do Nordeste 2015, semifinal: Sport x Bahia. Foto: Paulo paiva/DP/D.A Press

Bola personalizada na semifinal do Nordestão, na sequência do marketing

Bola da semifinal da Copa do Nordeste 2015, Sport 0x0 Bahia. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Nas quartas de final da Copa do Nordeste, todos os times entraram em campo com um patch no uniforme, a marca oficial do torneio estampada. Na semifinal, mais uma ação de marketing, com bolas personalizadas.

Na Ilha do Retiro, para Sport e Bahia.
No Castelão, para Ceará e Vitória.

Em cada estádio a Asa Branca II, produzida pela Penalty, ganhou uma versão com os escudos dos semifinalistas, o nome do estádio e a data (veja aqui).

Antes da disputa, a bola ficou exposta em um púlpito na beira do gramado. Em cada palco, um ídolo local foi chamado para dar o ponta-pé inicial.

Leonardo no Leão e Sérgio Alves no Vozão. Nos confrontos de volta, ambos em Salvador, a ação deve se repetir, assim como na decisão.

O trabalho de marketing no Nordestão de 2015 tem sido recorrente. Válido.

Bola da semifinal da Copa do Nordeste 2015, Ceará 0x0 Vitória. Foto: Esporte Interativo/cortesia

Paulo Câmara cogita fim do Todos com a Nota, uma decisão numericamente improvável

Paulo Câmara, governador de Pernambuco em 2015. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

Ao ganhar a eleição para governador, a figura de Paulo Câmara garantiu a manutenção do Todos com a Nota. Afinal, seria a continuidade da gestão sob a sigla do PSB, a mesma de Miguel Arraes e Eduardo Campos, criadores do subsídio estatal ao futebol pernambucano. No quarto mês de seu mandato, contudo, o político sinalizou indiretamente a possibilidade de acabar o programa, caso seja a solução para combater a violência.

Eis a declaração dada por Paulo Câmara à Rádio Jornal.
“Solicitei aos secretários de Defesa Social e da Casa Civil que iniciassem um processo de discussão imediata com os clubes de Pernambuco e com a FPF  para analisar os cuidados que se tem que ter com esse grupo de torcedores que continuam a fazer baderna. Pernambuco, como grande incentivador do esporte, a partir do programa todos com a nota, tem uma preocupação muito grande para isso. E se isso (a revisão ou a extinção) for uma solução a gente não vai se omitir de tomar as decisões necessárias, o que não vamos permitir é que se repitam cenas como a do último domingo passado”.

Na prática, considero inviável a curto prazo uma solução tão drástica.

Abaixo, alguns pontos que transformam a ideia em uma cortina de fumaça.

1) Simplesmente atrelar a violência ao TCN é preconceito, rasteiro. Os delitos (agressões, furtos, roubos etc) não estão inseridos na camada mais pobre da sociedade – a que mais consome o programa -, mas na impunidade, na falta de segurança, estrutura, transporte e educação, num contexto bem mais amplo da crescente cultura de violência em nossa sociedade.

2) O estado vem aumentando sistematicamente a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que representa 60% da receita. Desde 2007, a partir da gestão de Eduardo Campos, o crescimento foi de 150%. Como se sabe, a geração de notas fiscas é a base do Todos com a Nota. Considerando os dados do TCN de 2007 a 2011, os únicos divulgados, e projetando-os até 2014, a conta bruta apontaria 120 milhões de notas fiscais trocadas (R$ 2,08 bilhões). Os clubes receberam um repasse absoluto de R$ 36 milhões no Pernambucano. Ao estado, o programa rende.

3) Atualmente, são 420 mil usuários cadastrados no Grande Recife, onde é obrigatório o uso de cartões magnéticos no Todos com a Nota. Isso corresponde a 10,7% de toda a população na região metropolitana. Política, como se sabe, é voto. Não parece ser a melhor ideia do mundo privar tanta gente do benefício, institucionalizado há quase uma década. Dos 414 mil torcedores presentes nos 113 jogos do Estadual de 2015, 311 mil (75%) entraram via TCN.

4) A Arena Pernambuco, gerida em uma parceria público-privada, depende do Todos com a Nota. Não por acaso, a lei estadual do programa foi modificada, obrigando Náutico, Santa Cruz e Sport a atuar a algumas partidas por lá. Para completar, o ingresso pago pelo governo na arena é de R$ 25, o maior nos estádios locais, justamente para gerar mais receita ao empreendimento, que nos dois primeiros anos de operação registrou um prejuízo de R$ 54 milhões.

O disfarce das organizadas através da Paz

Camisas de "PAZ" da Inferno Coral e Torida Jovem. Crédito: Facebook/reprodução

Proibidas desde 20 de fevereiro de 2013 de frequentar os estádios em Pernambuco, as maiores torcidas organizadas da capital arrumaram um jeito de driblar a decisão do Juizado Especial do Torcedor. A Inferno Coral (Santa Cruz) e a Torcida Jovem (Sport) tiraram os escudos da facções e estamparam a palavra “PAZ” no peito, validando o retorno. O que torna o veto em algo superficial é a manutenção da escolta policial nos clássicos, tanto no Arruda quanto na Ilha.

Caso alguém ainda duvide sobre a relação das camisas com as uniformizadas, os modelos estão à venda nas páginas: Inferno Coral e Torcida Jovem.

As próprias páginas das uniformizadas no facebook admitem que a camisa é a única autorizada pelos “órgãos públicos”. As duas versões custam R$ 20.

No Clássico das Multidões na Ilha do Retiro, pelo hexagonal estadual de 2015, foi maciça a presença dos membros das duas organizadas, e não parece ter sido coincidência a baderna antes e depois do empate. Pior. O time do Santa usou a camisa no gramado. Se o objetivo era divulgar a palavra “Paz”, acabou revivendo uma ligação perigosa – que causou estrago em 2014.

É a propagação da violência sob o nome da paz. Culpados? Os infiltrados.

Em tempo: são 56 mil membros na TOIC e 132 mil a TJS…

Vandalismo da torcida organizada nos Aflitos, um protesto às avessas

Supostos integrantes da Fanáutico protestaram na frente dos Aflitos, na Avenida Rosa e Silva de forma violenta. Ameaçaram diretores, fecharam a rua e atacaram os carros do Diario de Pernambuco e do Jornal do Commercio, presentes no local para a cobertura do episódio.

No dia do aniversário do Náutico e no Dia do Jornalista. Emblemático.

O vídeo, com parte da agressão sofrida pela imprensa, foi gravado por Victor Urquiza, em um edifício vizinho ao clube.

 

A cordialidade anual nos grandes clubes via twitter, versão Náutico 114 anos

Nos últimos anos, a rede social vem se transformando em uma ferramente interessante para a interação entre clubes rivais. Se o contato formal entre as agremiações é escasso, no Twitter e no Facebook basta postar uma mensagem para propagar o objetivo. Neste 7 de abril de 2015, Santa Cruz e Sport desejaram feliz aniversário ao Náutico, que completou 114 anos.

 

Sport x Bahia, 83 anos de história, 80 partidas e vantagem baiana

Sport e Bahia já se enfrentaram 80 vezes desde o primeiro duelo, em 25 de fevereiro de 1932, no antigo Campo da Avenida Malaquias, a primeira casa rubro-negra. O Leão tem vantagem sobre quase todos os clubes do Nordeste, mas tanto no histórico geral quanto nos mata-matas oficiais, o Tricolor de Aço se apresenta como o maior algoz pernambucano na região. Disparado.

O retrospecto absoluto entre os maiores clubes nordestinos aponta 33 vitórias do Bahia, 20 vitórias do Sport e 27 empates. Os próximos jogos serão na semifinal do Nordestão de 2015. A partir disso, relembre os mata-matas, com uma vantagem não menos indigesta (5 x 1) para os tricolores de Salvador.

Taça Brasil de 1959 – quartas de final 
Taça Brasil de 1959, quartas de final: Sport 6x0 Bahia. Foto: Arquivo/DP/D.A Press

O primeiro duelo oficial, na pioneira edição da Taça Brasil, foi na verdade uma melhor três. Após a derrota em Salvador, o Leão devolveu com juros na Ilha, com um 6 x 0, o maior placar da história do confronto. Como saldo de gols não era critério de desempate, houve um terceiro jogo, também no Recife. E aí entra em cena o folclórico dirigente baiano Osório Villas Boas, que ofereceu uma festa aos rubro-negros pelo “grande resultado”. A farra cambaleou o time – reza a lenda – e o Baêa passou por cima 2 x 0. Depois, conquistaria o título nacional.

27/10/1959 – Bahia 3 x 2 Sport
30/10/1959 – Sport 6 x 0 Bahia
03/11/1959 – Sport 0 x 2 Bahia

Taça Brasil de 1963 – quartas de final 
Taça Brasil de 1963, quartas de final: Bahia 1x0 Sport. Foto: Arquivo DP/D.A Press

Mais um confronto decidindo a fase Norte-Nordeste da competição nacional, com status de “Campeão do Norte”. O Tricolor de Aço já havia construído uma imagem nacional, com o título de 1959 e o vice de 1961. Chegou à terceira final eliminando o Leão mais uma vez, vencendo na Fonte Nova.

25/09/1963 – Sport 2 x 2 Bahia
29/09/1963 – Bahia 1 x 0 Sport

Brasileirão de 1988 – quartas de final
Brasileirão de 1988, quartas de final: Bahia 0x0 Sport. Imagem: reprodução/Bobô

Os rivais se enfrentaram três vezes naquele Campeonato Brasileiro, com três empates. Nas quartas, que garantiria um nordestino entre os quatro melhores, públicos gigantescos, com 39 mil na Ilha e 58 mil na Fonte Nova. A disputa só acabou na prorrogação, com o empate sem gols favorecendo os baianos. No tempo extra, os leoninos tiveram uma chance incrível, com Nando Lambada perdendo o gol cara a cara com o goleiro Ronaldo.

29/01/1989 – Sport 1 x 1 Bahia
01/02/1989 – Bahia 0 x 0 Sport

Copa do Nordeste de 1994 – semifinal

Copa do Nordeste 1994, semifinal: Sport (4) 1x1 (3) Bahia. Foto: Heitor Cunha/DP/D.A Press

No Rei Pelé, em Maceió, os clubes fizeram o único jogo oficial fora do Recife ou de Salvador. Após o empate nos noventa minutos, o desempate ocorreu numa disputa de pênaltis, com Jefferson, o goleiro rubro-negro, salvando. Aquela foi a única vez que o Sport despachou o Bahia. Depois, o time pernambucano conquistaria a primeira Copa do Nordeste da história.

13/12/1994 – Sport (4) 1 x 1 (3) Bahia

Copa do Nordeste de 1997 – semifinal
Copa do Nordeste 1997, semifinal: Sport 1x1 Bahia. Foto: Clemilson Campos/DP/D.A Press

Na volta do Nordestão, o Vitória era o time mais badalado, com Bebeto e Túlio, mas a rivalidade entre os campeões nacionais chamou a atenção na outra chave. Com o formato da Copa do Brasil, o Bahia avançou devido ao gol fora de casa, festejando mais uma vez na Ilha do Retiro.

26/03/1997 – Bahia 0 x 0 Sport
23/04/1997 – Sport 1 x 1 Bahia

Copa do Nordeste de 2001 – final
Final do Nordestão de 2001: Bahia 3x1 Sport. Foto: Heitor Cunha/DP/D.A Press

O público por si só já transformaria a partida em um capítulo à parte, com 65.924 pagantes (dos quais 2 mil rubro-negros), o recorde no Nordestão até hoje. O público total foi de 69 mil. Em campo, jogo único na decisão, com o Baêa jogando bem melhor e vencendo sem dificuldades.

28/04/2001 – Bahia 3 x 1 Sport

O dia do jornalismo, nem sempre com acertos no mundo esportivo

Jornal de Madri (Marca) crava os novos "reforços" do Real Madrid. Crédito: reprodução/twitter

Hoje é o Dia do Jornalista.

No jornalismo esportivo, um dos momentos mais agitados na temporada é o de especulações e anúncios de novos reforços nos principais times.

Na mesma intensidade da ansiedade da torcida, aumenta a audiência nos sites e na circulação dos jornais. Um reflexo direto.

Nem sempre, obviamente, é possível acertar. Uma negociação desfeita faltando poucos detalhes, uma fonte não tão bem informada ou mesmo uma “perua”, como se diz aqui no Recife em relação às notícias sem fundamento algum.

E este contexto está muito além da cobertura de Náutico, Santa Cruz e Sport.

Vamos citar então os maiores clubes do mundo, Barça e Real.

A imprensa nas duas cidades é fortíssima, mas como qualquer periódico, incluindo aí, claro, o Diario de Pernambuco, tem os seus erros históricos.

Em Madri, o Marca, principal jornal esportivo da Espanha, já cravou Suárez, Neymar e até Ronaldinho Gaúcho com a camisa camisa merengue. Em negociações milionárias, todos acabaram no Camp Nou.

Em Barcelona, os principais concorrentes, Mundo Deportivo e Sport, bancaram os nomes de Benzema, Bale, Ozil e Kaká com o uniforme blaugrana. Todos acabaram assinando com o clube da capital.

O Sport chegou a informar a contratação de Cristiano Ronaldo pelo Barcelona.

Para esses erros, felizmente há uma infinidade de acertos, em primeira mão, inclusive. Assim é o jornalismo, apurando o máximo possível de informações. Na produção final, porém, nem sem sempre se acerta.

Jornais de Barcelona (Mundo Deportivo e Sport) cravando os novos "reforços" do Barcelona. Crédito: reprodução/twitter