Santa Cruz segura o Sport e festeja o título na Ilha do Retiro pela 9ª vez

Pernambucano 2016, final: Sport 0x0 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Festejos na Ilha do Retiro, mais uma vez. Pela 9ª vez na história, o Santa Cruz superou o Sport em uma decisão dentro da casa do rival, que só conseguiu comemorar em seu reduto em seis oportunidades. Após a vantagem obtida no Mundão, os corais, numa desgastante (e vitoriosa) sequência entre Nordestão e Pernambucano, jogaram com um empenho incrível, segurando o 0 x 0. Como aconteceu contra Ceará, Bahia, Náutico e Campinense, a festa foi longe de casa. O empate foi mais do que suficiente para garantir o bicampeonato estadual, sendo o quinto título em seis anos, o quarto em cima do rubro-negro, empatando, assim, a série de finais das multidões em 12 x 12.

Nesta década, o tricolor já não pode ser ultrapassado em títulos do futebol local, garantindo o domínio no período. Como nas finais de 2011, 2012 e 2013, o time teve muita personalidade na Ilha. Se desta vez não arrancou a vitória, como no tri, mostrou mais uma vez consistência defensiva, com muita organização. Teve apenas 35% de posse de bola, o que não foi surpresa, pois o estava armado por Milton Mendes – ainda invicto no comando do clube – para buscar contragolpes.

Pernambucano 2016, final: Sport 0x0 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O Santa até teve chance para decidir, mas contou mesmo com o personagem de sempre, Tiago Cardoso. O goleiro é um monstro em finais, sobretudo contra o Sport, comemorando em grande estilo o aniversário de 32 anos. Quanto aos leoninos, reclamações de arbitragem à parte, o vice-campeonato fica marcado pela inoperância ofensiva do time (“destaque” para Vinícius Araújo). Em todo o mata-mata fez apenas um gol, no bambo, contra o Carcará. Diante do Santa, 180 minutos de pouquíssima criatividade, com as duas principais defesas do paredão coral ocorrendo em cabeçadas de gente da defesa, com Serginho no primeiro jogo e Henríquez no segundo. Sem ataque, sem glória.

Falando em ataque, ainda que tenha passado em branco no domingo, Grafite consolida o seu contrato de um ano com absolutamente todos os objetivos cumpridos em sua volta ao Arruda. Acesso à Série A, título inédito do Nordeste e taça na Ilha do Retiro. O Efeito Grafite foi mesmo devastador e será importante no decorrer da temporada. Até aqui, já inesquecível. Campeão nordestino e pernambucano em uma semana!? O Santa Cruz se impõe…

Pernambucano 2016, final: Sport 0x0 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Trio de Ferro representando Pernambuco no Nordestão pela 7ª vez em 14 edições

Pernambuco na Copa do Nordeste. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Após um hiato de duas temporadas, o Trio de Ferro está reunido novamente na Copa do Nordeste. Pela 7ª vez em 14 edições, Náutico, Santa Cruz e Sport representarão o estado. Para 2017, tricolores e rubro-negros já haviam garantido presença ao avançar à decisão estadual. No duelo pela terceira colocação, cuja única razão de existir é a vaga regional, o Timbu superou o Carcará.

Das treze edições anteriores, Pernambuco teve três representantes em nove temporadas, nem sempre com os grandes, com o valente Salgueiro obtendo três participações. Em 33 participações, até hoje, o futebol pernambucano detém quatro títulos, sendo três com o Sport e um com o Santa Cruz, o atual campeão. O pior momento do estado, para fins estatísticos, foi em 2003, quando os times locais declinaram da competição, esvaziada devido à briga entre CBF e Liga Nordeste, que só acabaria uma década depois, num acordo milionário com a volta da Lampions League ao calendário oficial da entidade.

Ainda não há premiação definida, mas o título de 2017 deverá, no mínimo, repetir a cota de R$ 2,3 milhões da última edição. Quanto à vaga na Copa Sul-Americana, passará a classificar para a temporada seguinte. No caso, 2018

Representantes locais na Lampions
1994 – Sport (1º), Santa Cruz (7º) e Náutico (12º)

1997 – Sport (3º), Náutico (6º) e Santa Cruz (8º)
1998 – Santa Cruz (5º), Sport (9º) e Náutico (15º)
1999 – Sport (3º) e Porto (10º)
2000 – Sport (1º) e Santa Cruz (10º)
2001 – Sport (2º), Náutico (3º) e Santa Cruz (5º)
2002 – Náutico (3º) e Santa Cruz (4º) e Sport (10º)
2003 – Nenhum
2010 – Santa Cruz (8º) e Náutico (10º)
2013 – Santa Cruz (6º), Sport (7º) e Salgueiro (13º)
2014 – Sport (1º), Santa Cruz (4º) e Náutico (11º)
2015 – Sport (4º), Salgueiro (7º) e Náutico (9º)
2016 – Santa Cruz (1º), Sport (4º) e Salgueiro (6º)
2017 – Náutico, Santa Cruz e Sport

Número de participações 
12 – Sport
11 – Santa Cruz
9 – Náutico
3 – Salgueiro
1 – Porto

Náutico vence o Salgueiro pela 4ª vez e confirma a vaga no Nordestão de 2017

Pernambucano 2016, disputa de 3º lugar: Salgueiro 0x1 Náutico. Foto: Peu Ricardo/Esp. DP

O Náutico cumpriu o seu dever na Arena Pernambuco e confirmou a terceira vaga do estado na Copa do Nordeste de 2017. Ainda que a goleada sobre o Salgueiro não apague a frustração da eliminação na semifinal após a melhor campanha da competição, ao menos o time, ainda sob desconfiança, garante o calendário alvirrubro no início do próximo ano – um ganho técnico e na autoestima da torcida em relação às principais disputas. Considerando as cotas da primeira fase deste ano, R$ 505 mil no Nordestão e R$ 200 mil na Copa do Brasil. O 3 x 0 sobre o Salgueiro, com gols de Rafael Coelho, Rony e Jefferson Nem, completou o cenário positivo diante dos sertanejos na competição.

10/02 – Náutico 1 x 0 Salgueiro
10/04 – Salgueiro 0 x 2 Náutico
04/05 – Salgueiro 0 x 1 Náutico
07/05 – Náutico 3 x 0 Salgueiro

Quatro vitórias em quatro jogos, sem sofrer gols, descontando o duplo revés de 2015. Dentro de uma semana, contra o Criciúma, o time já larga na Série B, com o objetivo de alcançar os rivais na elite. Na última edição, ficou a dois pontos. Agora, sob o comando de Gallo, precisa de reforços. Mais qualidade para dar uma motivação de fato. Tudo bem que jogar pelo 3º lugar no Pernambucano não empolga, mas o Timbu precisa melhorar nas 38 próximas apresentações à vera.

Pernambucano 2016, disputa de 3º lugar: Salgueiro 0x1 Náutico. Foto: Peu Ricardo/Esp. DP

Mapeamento municipal de torcidas: Recife (Maurício de Nassau/2016)

Pesquisa de torcida do Instituto Maurício de Nassau/Leia no Recife, em 2016 Já. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) realizou um estudo no Recife, em maio, constando no relatório a clássica pergunta “Para qual time você torce?”. O destaque em relação à última pesquisa, feita há dois anos, é o crescimento do Trio de Ferro, passando de 62,9% para 77,3%. Um domínio absoluto na capital. Para isso, ajudou a redução da camada “sem clube”, de 26% para 16,9%. Simpatizantes ou não, indicaram clubes locais no questionário.

Encomendado pelo portal Leia Já, o levantamento chega à terceira versão. Foram 624 entrevistados, o mesmo número dos quadros anteriores, com divisão por sexo, faixa etária, escolaridade e renda, trazendo mais elementos ao popular debate sobre o perfil das maiores torcidas pernambucanas.

No geral, o Sport segue à frente. Entretanto, considerando a margem de erro, é possível um resultado distinto em relação ao Santa (32,1% x 32,4%). Como ocorre em todas as pesquisas postadas no blog, mensurei os percentuais com a população oficial da localidade, segundo o dado mais recente do IBGE.

Instituto Maurício de Nassau / Recife 2016
Período: 3 a 4 de maio de 2016
Público: 624
Margem de erro: 4,0%
População estimada (IBGE/2015): 1.617.183

1º) Sport – 36,1% (583.803)
2º) Santa Cruz – 28,4% (459.279)
3º) Náutico – 12,8% (206.999)

Outros times – 1,9% (30.726)
Sem clube – 16,9% (273.303)
Sem resposta – 3,9% (63.070)

A evolução dos percentuais do trio, segundo o instituto (2013, 2014 e 2016)
Sport – 32,3%, 28,4% e 36,1%
Santa – 19,0%, 21,2% e 28,4%
Náutico – 16,0%, 13,3% e 12,8%

Relembre as pesquisas do IPMN no Recife em 2013 e 2014 clicando aqui.

Árbitro de vídeo na final pernambucana? A autorização de teste veio tarde demais

Tecnologia no futebol? Crédito: Fifa

A função do árbitro de vídeo está em teste até 2017, segundo autorização comunicada pela Fifa em 5 março de 2016, após a aprovação International Football Association Board (Ifab), o órgão que regulamenta as regras do futebol. Na Europa, a federação holandesa já realizou a primeira experiência, cujo objetivo é, sobretudo, checar se a bola entrou ou não, impedimento em lances de gol e os locais exatos das faltas, dentro ou fora da área. No Brasil, há a expectativa na Série A a partir de agosto. Acredite, o primeiro teste poderia ter sido no Recife. Em 2 de outubro de 2015, a FPF, através da CBF, via Marco Polo Del Nero, encaminhou um ofício à Fifa solicitando o uso experimental na fase decisiva do Campeonato Pernambucano, com todos os jogos televisionados.

“Obrigado por sua carta relacionada à solicitação adicional para conceder autorização à Federação de Futebol do Estado de Pernambuco, no que diz respeito ao uso do Árbitro de Vídeo (AV), em uma das competições promovidas por essa entidade, e pedimos desculpas pela demora na resposta. Conforme o que foi dito em uma carta anterior, o uso do AV, atualmente, não é permitido. Após consultas com a Fifa, é do nosso entender que essa situação não se aplica apenas a associações ou a confederações diretamente afiliadas à Fifa (e, consequentemente, também à Ifab), mas também a federações locais de futebol associadas a elas, com jogadores registrados etc.”

Texto assinado por Lukas Brud, secretário da Ifab, em 29 de outubro de 2015.

A autorização sairia cinco meses depois, já sem tempo de implantar a ideia no Pernambucano. Pela pressão entre rubro-negros e tricolores, envolvidos na decisão de 2016, a direção da FPF acabou publicando a resposta oficial ao requerimento (abaixo). Como curiosidade, vale dizer que não teria sido a primeira vez que o Estadual serviria como laboratório. Em 2011, a competição foi um teste para os árbitros de linha de fundo – na ocasião, a ideia não funcionou.

Resposta da Ifab à solicitação da FPF para árbitros de vídeo no Estadual 2016. Crédito: FPF/reprodução

Jogo 87 de Diego Souza com o novo uniforme titular do Sport

Uniforme 1 do Sport para a temporada 2016

O jogo “87” de Diego Souza com a camisa do Sport será diante do Botafogo, na Ilha do Retiro, pela segunda rodada do Brasileiro, em 22 de maio. Lógico, caso atue normalmente contra o Flamengo, na estreia. Com o cabalístico número leonino em jogo, a novidade do dia será o novo uniforme titular, apresentado pelo meia. O design da camisa oficial retoma a tradição do clube, com o rubro-negro em listras horizontais. Ainda que a Adidas não tenha apresentado oficialmente, o modelo já vazou na web, com detalhes do padrão.

Outra mudança é a fonte dos números e nomes dos atletas, mais retilíneos, conforme visto na pré-venda da camisa. Por sinal, o valor aumentou: R$ 249.

Relembre os padrões “número 1” das temporadas 2014 e 2015 clicando aqui.

Uniforme 1 do Sport para a temporada 2016

A taça do Campeonato Pernambucano entre o projeto e a realidade dourada

O projeto do troféu do Pernambucano 2016 e a versão definitiva. Imagens: FPF/twitter e Marlon Costa/FPF

O troféu dourado do Campeonato Pernambucano de 2016 já está pronto. Exibido nos jogos finais e em eventos promocionais da federação, a peça de 60 centímetros ficou bem mais bonita que a primeira imagem de divulgação, de 20 de abril, com uma reprodução do projeto. Agora, a cor viva se impõe sobre o fosco da versão inicial. Outra diferença é a placa na base, à espera do dono.

Um cenário semelhante já havia acontecido na concepção da centésima edição da competição, em 2014, com a taça definitiva sendo melhorada em relação ao projeto, divulgado quatro meses antes (abaixo).

Em relação ao design, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, diz que a partir de agora a entidade deve oferecer troféus apenas com esse estilo clássico, “atendendo ao desejo do torcedor.” A taça desta temporada será posta em jogo na Ilha do Retiro, em 8 de maio. O destino final? Uma sala de troféus, naturalmente. Resta saber em qual avenida, Beberibe ou Abdias de Carvalho.

Relembre as taças do campeonato estadual dos últimos dez anos aqui

O projeto do troféu do Pernambucano 2014 e a versão final. Crédito: FPF/twitter

Grafite, Tiago Cardoso, Magrão e Everton Felipe fardados pela paz no clássico

Grafite, Tiago Cardoso, Magrão e Everton Felipe em campanha contra a violência no clássico. Crédito: PMPE/youtube (reprodução)

Para a decisão do Campeonato Pernambucano de 2016 a polícia militar destacou mais de 1.000 homens para cada partida, número bem acima da média nos clássicos recifenses. Para reforçar a campanha pela segurança, tema importantíssimo acerca do confronto, a PM convidou quatro jogadores de Santa Cruz e Sport para a produção de um vídeo promocional. Grafite, Tiago Cardoso, Magrão e Everton Felipe gravaram depoimentos para as respectivas torcidas, devidamente fardados de oficiais. Assista.

Grafite: “Alô torcida coral, conto com a sua ajuda para fazer do futebol uma ferramenta de paz em Pernambuco. Juntos seremos todos campeões.” 

Tiago Cardoso: “Torcedor tricolor, você é fundamental para o nosso futebol. Torça sem violência.”

Magrão: “Torcida rubro-negra, faça do futebol a sua maior alegria. Vamos juntos torcer em paz por Pernambuco.” 

Everton Felipe: “Torcedor rubro-negro, precisamos de você para apoiar o nosso time e promover a paz nos estádios.”

A música tema do Brasileirão. Não é uma Champions da Filarmônica Real…

O lançamento da música tema do Brasileirão 2016. Crédito: Rafael Ribeiro/CBF

Se existe uma música que se confunde com um campeonato, sem dúvida alguma, é o hino da Champions League, presente na abertura de qualquer jogo do torneio europeu. A música, cantada em inglês, francês e alemão, é uma adaptação de Tony Britten com a Orquestra Filarmônica Real, da Inglaterra, em 1992, inspirada no hino de coração “Zadok, o Padre”, de George Handel. Pois é, inspirado nesse sucesso absoluto, a CBF resolveu adotar a ideia no Campeonato Brasileiro, que agora tem uma música oficial.

A canção, composta por Marquinhos Osócio, mistura percussão, violinos e saxofones. Se a música vai se popularizar, só o tempo dirá. Apresentada no lançamento oficial da Série A de 2016, em São Paulo, com direito a Ricardo Rocha representando o Santa e Carlinhos Bala o Sport, a música tema irá marcar o protocolo de todas as 380 partidas da competição, como ocorre na Liga dos Campeões. Abaixo, assista ao clipe oficial da música.

O que você achou da música tema do Brasileirão?

Chegou a hora
Esse é o nosso momento
De mostrar toda nossa ousadia
No campeonato mais disputado do mundo
Com garra, paixão e alegria
Força e raça, com a bola no pé
São os frutos dessa nossa arte
Despertando em cada coração
O sonho vivo de é campeão
Vamos jogar, vamos lutar
Vamos em frente
A festa vai começar

2x
E é pra ferver
E é pra ganhar
É bola na rede
Eu sei que dá
Levanta essa taça
Agita a torcida
Por todo o Brasil

Os 14 maiores públicos da história do Clássico das Multidões, acima de 50 mil

Pernambucano 1999, 1º turno: Santa Cruz 1x1 Sport. Crédito: Ricardo Borba/DP/D.A Press

Leonardo e Mancuso, protagonistas do maior público da história do clássico.

O confronto entre Sport e Santa Cruz passou a ser conhecido como Clássico das Multidões em 1943, se popularizando rapidamente no Recife, num reflexo dos públicos apinhados na Ilha do Retiro, o maior palco da cidade até então. Com a inauguração do Arruda, três décadas depois, os borderôs do confronto subiram de patamar, ultrapassando os 50 mil espectadores.

Entre as 547 partidas disputadas em um século de história, catorze superaram a expressiva marca, todas válidas pelo Campeonato Pernambucano – o recorde na Série A é de 47.924, na Copa João Havelange. Exceção feita ao único jogo na Ilha na lista, na época da campanha “Vale Lazer”, os demais foram disputados no estádio coral. Não por acaso, doze ocorreram após a construção do anel superior, em 1982. E olhe que apenas dois jogos decidiram títulos, em 1990 e 2011, ambos conquistados pelo Tricolor, mesmo com vitórias leoninas.

Em relação ao recorde de público do Clássico das Multidões, segundo relatórios oficiais, o número poderia ter sido bem maior. No histórico embate entre Mancuso e Leonardo, no primeiro clássico do argentino, foram 71.197 pagantes, com o povo pagando R$ 6 na arquibancada inferior e R$ 3 na geral. O público total chegou a 78 mil. Entretanto, houve invasão, ingresso iô-iô e superlotação, com fontes garantindo mais de 90 mil torcedores no Mundão em 1999.

Os maiores públicos, com dados de Carlos Celso Cordeiro e arquivo do Diario:

78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport, 21/02/1999
75.135 – Santa Cruz 1 x 2 Sport, 03/05/1998
74.280 – Santa Cruz 2 x 0 Sport, 18/07/1993
70.000 – Santa Cruz 0 x 2 Sport, 20/02/1994*

67.421 – Santa Cruz 0 x 1 Sport, 20/05/1990
62.243 – Santa Cruz 0 x 1 Sport, 15/05/2011
61.440 – Santa Cruz 0 x 0 Sport, 11/07/1993
58.860 – Santa Cruz 0 x 1 Sport, 27/05/1990
54.742 – Santa Cruz 1 x 0 Sport, 16/05/1999
54.510 – Santa Cruz 1 x 1 Sport, 19/05/1999
51.192 – Santa Cruz 0 x 0 Sport, 03/12/1983
50.664 – Santa Cruz 2 x 2 Sport, 06/05/1979

50.126 – Santa Cruz 3 x 2 Sport, 14/05/2000
50.106 – Sport 4 x 1 Santa Cruz, 29/03/1998**

* O ingresso promocional foi um recorte do Jornal do Commercio
** O único jogo na Ilha do Retiro

Pernambucano 1999, 1º turno: Santa Cruz 1x1 Sport. Crédito: Ricardo Borba/DP/D.A Press