O Sport vem consolidando a sua pré-temporada dentro de sua própria estrutura, com campos em bom estado e departamento de fisiologia à disposição no Centro de Treinamento de Paratibe. Além do alojamento, com os jogadores dormindo no local. A partir disso, a TV Sport, numa produção de Lucas Fitipaldi, registrou um dia do elenco leonino (17 de janeiro de 2017), bem além dos treinos.
Num divertido vídeo de 12 minutos é possível conferir a resenha típica dos jogadores de futebol, com dominó (batida cruzada de Neto Moura), música (Samuel Xavier no violão), videogame (Rogério no Fifa) e até disputa de carnaval (Recife ou Salvador?). Há também a seriedade de Durval…
De Guilherme de Aquino, na introdução do futebol no Recife, passando por nomes como Ademir Menezes, Raúl Betancor, Dadá, Roberto Coração de Leão, Leonardo, Durval, Magrão e, recentemente, Diego Souza, o Sport escreveu mais de um século de história no futebol. Sobretudo, em sua casa, a Ilha do Retiro, que se torna octogenária em 2017, de uma tradição incomparável para a sua torcida.
Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro e atualizando os dados mais recentes, totalizando 113 temporadas que dão consistência à história do Leão, vamos ao retrospecto geral nas principais competições oficiais disputadas pelo clube, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento do Sport atuando na Ilha do Retiro, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa rubro-negra (Magrão, imbatível) e os maiores públicos.
Primeiro jogo: Sport 2 x 2 Englis Eleven, em 22/06/1905, no Derby.
Total (competições oficiais e amistosos*) 1905-2016 4.986 jogos (9.306 GP e 5.392 GC, +3.914) 2.593 vitórias (52,00%) 1.171 empates (23,48%) 1.212 derrotas (24,30%) 59,8% de aproveitamento * 10 jogos com placar desconhecido
Estadual 1915-2016 (ranking: 1º) 2.197 jogos (4.921 GP e 2.038 GC, +2.873) 1.390 vitórias (63,26%) 428 empates (19,48%) 379 derrotas (17,25%) 100 participações (entre 1916 e 2016) 40 títulos (entre 1916 e 2014) 69,7% de aproveitamento
Copa do Nordeste 1994-2016 (ranking: 3º) 112 jogos (195 GP e 104 GC, +91) 56 vitórias (50,00%) 31 empates (27,67%) 25 derrotas (22,32%) 11 participações (entre 1994 e 2016) Campeão em 1994, 2000 e 2014 59,2% de aproveitamento
Série A 1971-2016 (ranking: 17º) 857 jogos (990 GP e 1.042 GC, -52) 293 vitórias (34,18%) 240 empates (28,00%) 324 derrotas (37,80%) 35 participações (entre 1971 e 2016) Campeão em 1987 43,5% de aproveitamento
Brasileiro unificado 1959-2016 874 jogos (1.022 GP e 1.061 GC, -39) 301 vitórias (34,43%) 245 empates (28,03%) 328 derrotas (37,52%) 38 participações (entre 1959 e 2016) Campeão em 1987 43,7% de aproveitamento
Copa do Brasil 1989-2016 104 jogos (164 GPC e 110 GC, +54) 48 vitórias (46,15%) 24 empates (23,07%) 32 derrotas (30,76%) 22 participações (entre 1989 e 2016) Campeão em 2008
53,8% de aproveitamento
Taça Libertadores da América 1960-2016 14 jogos (18 GP e 14 GC, +4) 7 vitórias (50,00%) 2 empates (14,28%) 5 derrotas (35,71%) 2 participações (1988 e 2009) Oitavas em 2009 54,7% de aproveitamento
Copa Sul-Americana 2002-2016 12 jogos (9 GP e 16 GC, -7) 2 vitórias (16,66%) 2 empates (16,66%) 8 derrotas (66,66%) 4 participações (entre 2013 e 2016) Oitavas em 2013 e 2015 22,2% de aproveitamento
Histórico em decisões no Estadual Sport 12 x 12 Santa Cruz Sport 11 x 6 Náutico
Sport na Ilha do Retiro* (1937/2016) 2.112 jogos 1.302 vitórias (61,64%) 459 empates (21,73%) 351 derrotas (16,61%)
68,8% de aproveitamento
* Competições oficiais e amistosos
Clássico das Multidões (1916-2016) 552 jogos 230 vitórias do Sport (41,66%) 156 empates (28,26%) 166 vitórias do Santa (30,07%)
Clássico dos Clássicos (1909-2016)* 544 jogos 209 vitórias do Sport (38,41%) 155 empates (28,49%) 179 vitórias do Náutico (32,90%) *Um jogo disputado em 29 de março de 1931, no Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Maiores públicos Clássico 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998)
Outros adversários (torcida única) 56.875 – Sport 2 x 0 Porto, na Ilha (Estadual, 07/06/1998)
Do pátio da Igreja de Santa Cruz, a diversão de alguns meninos tornou-se o amor de muita gente. Nesses mais de cem anos de futebol, já defenderam a camisa de três cores vários dos melhores jogadores do estado, como Tará, Givanildo, Nunes, Fumanchu, Ricardo Rocha, Zé do Carmo e Tiago Cardoso. Boa parte deles brilhando no Mundão, criado para abrigar o povo.
Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro e atualizando os dados mais recentes, totalizando 104 temporadas que dão consistência à história da Cobra Coral, vamos ao retrospecto geral nas principais competições oficiais disputadas pelo clube, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento do Santa atuando no Arruda, os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa tricolor e os maiores públicos.
Primeiro jogo: Santa Cruz 7 x 0 Rio Negro, em 08/03/1914, no Derby.
Confira também as estatísticas de Náutico e Sport.
Total (competições oficiais e amistosos*) 1914-2016 4.990 jogos (9.657 GP e 5.783 GC, +3.874) 2.534 vitórias (50,78%) 1.145 empates (22,94%) 1.299 derrotas (26,03%) 58,4% de aproveitamento * 12 jogos com placar desconhecido
Estadual 1915-2016 (ranking: 2º) 2.237 jogos (4.871 GP e 2.253 GC, +2.618) 1.323 vitórias (59,14%) 435 empates (19,44%) 479 derrotas (21,41%) 102 participações (entre 1915 e 2016, 100%) 29 títulos (entre 1931 e 2016) 65,6% de aproveitamento
Copa do Nordeste 1994-2016 (ranking: 6º) 102 jogos (150 GP e 124 GC, +26) 49 vitórias (48,03%) 17 empates (16,66%) 36 derrotas (35,29%) 10 participações (entre 1994 e 2016) Campeão em 2016 53,5% de aproveitamento
Série A 1971-2016 (ranking: 26º) 485 jogos (581 GP e 688 GC, -83) 145 vitórias (29,89%) 151 empates (31,13%) 189 derrotas (38,96%) 21 participações (entre 1971 e 2016) 4º lugar em 1975 40,2% de aproveitamento
Brasileiro unificado 1959-2016 519 jogos (615 GP e 741 GC, -102) 152 vitórias (29,28%) 166 empates (31,98%) 201 derrotas (38,72%) 24 participações (entre 1960 e 2016) 4º lugar em 1960 e 1975 39,9% de aproveitamento
Copa do Brasil 1989-2016 83 jogos (111 GP e 105 GC, +6) 34 vitórias (40,96%) 18 empates (21,68%) 31 derrotas (37,34%) 22 participações (entre 1990 e 2016) Oitavas em 7 oportunidades
48,1% de aproveitamento
Copa Sul-Americana 2002-2016 4 jogos (4 GP e 3 GC, +1) 2 vitórias (50,00%) 1 empate (25,00%) 1 derrota (25,00%) 1 participação (2016) Oitavas em 2016 58,3% de aproveitamento
Histórico em decisões no Estadual Santa Cruz 12 x 12 Sport* Santa Cruz 7 x 9 Náutico *O Tricolor leva vantagem em finais na Ilha (9 x 6)
Santa Cruz no Arruda* (1967/2016) 1.467 jogos 880 vitórias (59,98%) 344 empates (23,44%) 243 derrotas (16,56%)
67,8% de aproveitamento
* Competições oficiais e amistosos
Maiores artilheiros 207 gols – Tará 174 gols – Luciano Veloso 148 gols – Ramon 143 gols – Betinho 123 gols – Fernando Santana
Quem mais atuou Givanildo Oliveira – 599 jogos
Clássico das Multidões (1916-2016) 552 jogos 166 vitórias do Santa (30,07%) 156 empates (28,26%) 230 vitórias do Sport (41,66%)
Clássico das Emoções (1917-2016)* 511 jogos 199 vitórias do Santa (38,94%) 147 empates (28,76%) 164 vitórias do Náutico (32,09%) *O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Maiores públicos Clássico 78.391 – Santa Cruz 1 x 1 Sport, no Arruda (Estadual 21/02/1999)
Outros adversários (torcida única) 65.023 – Santa Cruz 2 x 1 Portuguesa, no Arruda (Série B, 26/11/2005)
Do remo aos gramados, oito anos depois de sua fundação e já ganhando um clássico na primeira apresentação, o Náutico se faz presente no futebol há mais de cem anos, com nomes de muita técnica e garra, como os irmãos Carvalheira, Bita, Nado, Ivan Brondi (hoje presidente), Jorge Mendonça, Bizu e Kuki. No bairro dos Aflitos, fincou raízes em 1918, adquirindo o terreno de sua sede, já tombada. Lá, obteve seus maiores resultados, tendo hoje a Arena Pernambuco como segunda casa.
Mergulhando no acervo de Carlos Celso Cordeiro e atualizando os dados mais recentes, totalizando 109 temporadas que dão consistência à história do Timbu, vamos ao retrospecto geral do nas principais competições oficiais disputadas pelo clube, nos âmbitos estadual, regional, nacional e internacional. Entre os dados, a colocação no ranking (quando possível) e o aproveitamento em cada torneio, sempre considerando 3 pontos por vitória, para padronizar o cálculo. Na sequência, o rendimento timbu atuando nos Aflitos (palco hoje desativado), os maiores artilheiros, quem mais vestiu a camisa vermelha e branca e os maiores públicos.
Primeiro jogo: Náutico 3 x 1 Sport, em 25/07/1909, no British Club.
Total (competições oficiais e amistosos*) 1909-2016 4.668 jogos (8.578 GP e 5.591 GC, +2.987) 2.288 vitórias (49,01%) 1.038 empates (22,23%) 1.339 derrotas (28,68%) 56,4% de aproveitamento * 3 jogos com placar desconhecido
Estadual 1915-2016 (ranking: 3º) 2.220 jogos (4.790 GP e 2.377 GC, +2.413) 1.280 vitórias (57,65%) 432 empates (19,45%) 508 derrotas (22,88%) 101 participações (entre 1916 e 2016) 21 títulos (entre 1934 e 2004) 64,1% de aproveitamento
Copa do Nordeste 1994-2016 (ranking: 11º) 72 jogos (109 GP e 97 GC, +12) 28 vitórias (38,88%) 23 empates (31,94%) 21 derrotas (29,16%) 8 participações (entre 1994 e 2015) Semifinal em 2001 e 2002 49,5% de aproveitamento
Série A 1971-2016 (ranking: 23º) 612 jogos (703 GP, 859 GC, -156) 192 vitórias (31,37%) 144 empates (23,52%) 276 derrotas (45,09%) 27 participações (entre 1972 e 2013) 6º lugar em 1984
39,2% de aproveitamento
Brasileiro unificado 1959-2016 666 jogos (777 GP e 930 GC, -153) 213 vitórias (31,9%) 154 empates (23,1%) 299 derrotas (44,8%) 34 participações (entre 1961 e 2013) Vice em 1967 39,6% de aproveitamento
Copa do Brasil 1989-2016 89 jogos (135 GP e 111 GC, +24) 40 vitórias (44,94%) 20 empates (22,47%) 29 derrotas (32,58%) 21 participações (entre 1989 e 2016) Semifinal em 1990
52,4% de aproveitamento
Taça Libertadores 1960-2016 6 jogos (7 GP e 8 GC, -1) 1 vitória* (16,66%) 2 empates (33,33%) 3 derrotas (50,00%) 1 participação (1968) Fase de grupos em 1968 27,7% de aproveitamento
* O clube venceu 2 jogos, mas perdeu os pontos de um por substituição irregular
Copa Sul-Americana 2002-2016 2 jogos (2 GP, 2 GC, 0) 1 vitória (50,00%) 0 empate (0%) 1 derrota (50,00%) 1 participação (2013) 16 avos de final em 2013 50,0% de aproveitamento
Histórico em decisões no Estadual Náutico 9 x 7 Santa Cruz Náutico 6 x 11 Sport
Náutico nos Aflitos* (1917/2015) 1.768 jogos 1.138 vitórias (64,37%) 336 empates (19,00%) 294 derrotas (16,62%)
70,7% de aproveitamento
* Competições oficiais e amistosos
Clássico dos Clássicos (1909-2016)* 544 jogos 179 vitórias do Náutico (32,90%) 155 empates (28,49%) 209 vitórias do Sport (38,41%) *O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Clássico das Emoções (1917-2016)* 511 jogos 164 vitórias do Náutico (32,09%) 147 empates (28,76%) 199 vitórias do Santa (38,94%) *O jogo ocorrido em 29 de março de 1931, durante a final do Torneio Abrigo Terezinha de Jesus, possui resultado desconhecido.
Maiores públicos Clássico 80.203 – Náutico 0 x 2 Sport, no Arruda (Estadual, 15/03/1998)
Outros adversários (torcida única) 44.424 – Náutico 3 x 0 Palmeiras, no Arruda (Série A, 17/04/1983)
A crise hídrica, com o Nordeste vivendo a maior seca em um século, age diretamente na qualidade dos gramados dos times intermediários, da região metropolitana ao sertão. Com receitas modestas e pouca ajuda das prefeituras para bancar seguidos caminhões-pipa (de uma forma geral), o quadro é dos piores já vistos no futebol pernambucano. Tanto que a fase principal, o hexagonal do título, pode não contar com os palcos hoje autorizados. É o que diz primeira circular do ano, publicada pela FPF, chamando a atenção dos nove intermediários sobre o estado dos gramados. Todos foram alertados sobre a possibilidade de veto. Ainda que não haja tal regra no regulamento do Estadual 2017 (que exige, apenas, uma capacidade mínima de 10 mil espectadores a partir do mata-mata), no regulamento geral de competições da FPF há um artigo que dá à entidade o poder de veto, independentemente dos laudos técnicos.
Em caráter preventivo, a federação lembrou um artigo presente no RGC (abaixo, em itálico) e também a diretriz operacional quando os locais são utilizados por equipes das Séries A e B, caso do Trio de Ferro. Uma nova vistoria (já surpreende a primeira) será feita entre os dias 21 e 24 de janeiro.
Artigo 5º – Incumbe à diretoria de competições da FPF, na qualidade de órgão gestor técnico das competições:
VI – “Validar os estádios ao termino de cada fase/turno das competições, independentemente da vigência dos Laudos Técnicos estabelecidos em Lei, objetivando a qualificação do evento, exigida em face dos contratos de televisionamento e da premissa do programa de Projetos de Gramado, implantado pela CBF, em 2016.”
Dos nove times, oito estão no interior. Um deles já não joga em seu município, o Belo Jardim. Com o Sec-Mendonção castigado (imagine a situação!), o Calango acabou acertando com a liga caruaruense o aluguel do Antônio Inácio. Abaixo, imagens recentes dos campos de cada clube, todas registradas em janeiro.
América – Estádio Ademir Cunha (Paulista, a 17 km do Recife) Foto em 17/01, no treino do América
O Mequinha toma conta do estádio municipal desde 2010. No último ano, o local acabou sendo bastante usado por categorias de base de outros clubes, além de peladas de fim de ano e ações sociais. Devolvido em péssimo estado, o campo vem recebendo placas de grama, compradas pelo próprio alviverde.
Atlético Pernambucano – Estádio Paulo Petribú (Carpina, 45 km) Foto em 15/01, Atlético 0 x 2 América
O acanhado estádio, que começou sendo utilizado sem torcida, por falta de laudos técnicos de segurança e bombeiros, tem inúmeros buracos, com um piso duro. Ao menos, tem uma grama verdinha acima da média.
Acadêmica Vitória – Estádio Carneirão (Vitória de Santo Antão, 50 km) Foto em 04/01, Vitória 3 x 0 América
Central – Estádio Luiz Lacerda (Caruaru, 130 km) Foto em 15/01, Central 2 x 0 Belo Jardim
Vale lembrar que em 2016 a Patativa firmou um acordo para a reutilização da água da Compesa. Em um mês, na ocasião, a reutilização gerou 120 caminhões com 12 mil litros cada. Ou seja, 1,44 milhão de litros sem uso aparente deixaram o campo verde. Neste ano, nem esse tipo de água foi suficiente. Além de caminhões-pipa, o clube vem usando água do poluído Rio Ipojuca.
Belo Jardim – Estádio Antônio Inácio (Caruaru, 130 km) Foto em 08/01, Belo Jardim 3 x 0 Vitória
O estádio, também conhecido como Vera Cruz, apresenta remendos, mas conta com um campo melhor que o do outro estádio da cidade. Tende a receber o Central caso o Lacerdão seja vetado ou não seja melhorado a tempo. Quanto ao Belo Jardim, o time é mandante a 49 km de distância. Às moscas. Em Belo Jardim, já treinou no estádio do rival local, o campo sintético da “Gameleira”.
Flamengo – Estádio Áureo Bradley (Arcoverde, 256 km) Foto em 04/01, Flamengo 2 x 1 Belo Jardim
Apontado pela FPF como o melhor campo no interior, neste ano, o gramado de Arcoverde é o único que vinha sendo cuidado pela prefeitura de maneira prévia, com acordo para fornecimento de água em níveis satisfatórios. O Fla só deixaria o local em caso de mata-mata (por falta de arquibancadas maiores).
Afogados – Estádio Vianão (Afogados da Ingazeira, 386 km) Foto em 11/01, Afogados 1 x 3 Salgueiro
Utilizado pela primeira vez na primeira divisão estadual, o local tem um tom mais uniforme de grama, ainda que a irrigação também sofra com a estiagem.
Serra Talhada – Estádio Nildo Pereira (Serra Talhada, 415 km) Foto em 08/01, Serra Talhada 3 x 3 Atlético
Uma calamidade o cenário no Pereirão. Sem grama em diversos pontos, com o Cangaceiro precisando implantar, desde dezembro, placas de grama – ainda insuficientes para todo o campo, como a grande área, de areia.
Salgueiro – Estádio Cornélio de Barros (Salgueiro, 518 km) Foto em 02/01, treino do Salgueiro
A casa do Salgueiro seria a única, hoje, a atender tanto a capacidade mínima na semifinal quanto o gramado. Ainda assim, vem tentando melhorar desde dezembro, uma vez que o piso estava completamento seco. Alega-se à falta d’água e de manutenção a disputa eleitoral. O prefeito eleito acabou sendo Clebel Cordeiro, ex-mandatário do Carcará.
A convocação de Diego Souza à Seleção, a sua primeira enquanto jogador do Sport, rendeu uma análise especial do 45 minutos. Além de traçar um perfil sobre a sua escolha (em detrimento do volante Rithely, que era até mais cotado), analisamos os outros nomes, numa lista formada apenas por jogadores que atuam no país. Ao todo, a CBF consultou 14 clubes sobre a situação de 48 atletas (incluindo os dois leoninos), afunilando a convocação especial para 23. Todos deverão jogar contra a Colômbia, em 25 de janeiro, no Engenhão. Por fim, um passeio no histórico do Nordeste, agora com 61 convocados. Ouça!
Nesta gravação (30 min), estou ao lado de Celso Ishigami e Fred Figueiroa.
A camisa é meramente ilustrativa, personalizada por torcedores rubro-negros.
O primeiro jogador a ser convocado para a Seleção Brasileira atuando em um clube do Nordeste foi Alfredo Pereira de Mello, o Mica. Nada de Bahia, Náutico, Santa Cruz, Sport ou Vitória. O defensor, então com 19 anos, atuava no Botafogo de Salvador, o diabo-rubro. O clube era uma potência na época. Sim, estamos falando de 1923. Bicampeão estadual, Mica também atuava na seleção baiana, que disputou a primeira edição do hoje extinto campeonato brasileiro de seleções. Com a boa campanha no Rio, acabou sendo chamado pelo técnico do escrete nacional, Chico Netto. Dali, direto para o Sul-Americano, em Montevidéu, e para alguns amistosos. Ao todo, um pioneirismo marcado por sete jogos.
Desde então, a presença de atletas oriundos de clubes nordestinos é bem espaçada na Seleção. O retrospecto seguiu em dois momentos no fim da década de 50, com a CBD (precursora da CBF) convidando as seleções estaduais da Bahia e de Pernambuco para representar o país em 1957 e 1959, respectivamente. Os baianos jogaram a Taça Bernardo O’Higgins, uma antiga disputa contra o Chile. Foram dois jogos em Santiago, 0 x 1 e 1 x 1. Ao todo, 19 atletas de seis clubes da Boa Terra. Já os pernambucanos disputaram a edição extra do Campeonato Sul-Americano, no Equador. Um amistoso e quatro jogos pelo torneio No fim, um honroso 3º lugar para a Cacareco, o apelido dado pela imprensa carioca ao elenco formado por 22 jogadores do Trio de Ferro.
Somente a partir de 1966, com o ponta alvirrubro Nado sendo pré-convocado à Copa do Mundo, as convocações à seleção principal voltaram a ser abertas, sem qualquer restrição regional – e ainda que, posteriormente, alguns times tenham sido formados apenas por jogadores que atuavam no país. No período, 22 nomes da região foram lembrados, sendo 8 do Sport, 5 de Bahia , 4 do Vitória, 3 do Santa e 2 do Náutico. Nenhum outro estado emplacou. Entre todos jogadores com a camisa verde e amarela, o melhor desempenho é, até hoje, o de Nunes, atacante tricolor. Foi quem mais jogou (11), quem mais marcou gols (7) e o único chamado na lista final do Mundial, em 1978. Só não foi à Argentina porque se lesionou pouco antes, sendo substituído por Roberto Dinamite.
Maiores séries com convocações: 1995-2001 (7 anos) e 1989-1991 (3 anos)
Maiores hiatos sem convocação: 1923-1957 (33 anos) e 2003-2013 (9 anos)
Dados de convocações e atuações de jogadores na seleção principal do país:
Nordeste (1923-2017) 49 atletas de 9 clubes jogaram 63 atletas de 9 clubes convocados 165 participações em 77 jogos 27 gols
Pernambuco (1959-2017) 27 atletas de 3 clubes jogaram 35 atletas de 3 clubes convocados 103 participações em 43 jogos 19 gols
Bahia (1923-2003) 22 atletas de 6 clubes jogaram 28 atletas de 6 clubes convocados 62 participações em 34 jogos 8 gols
Lista ordenada por número de atletas que jogaram, participações e convocados:
Santa Cruz: Biu (5 jogos), Clóvis (4 j), Geroldo (1 j), Goiano (3 j), Servílio (1 j), Tião (3 j), Zé de Mello (5 j e 2 gols), Dodô (0 j ), Valter Serafim (0 j) e Moacir (0 j), 1959; Givanildo Oliveira (5 j), 1976; Nunes (11 j e 7 gols), 1978; Carlos Alberto Barbosa (1 j), 1979
10 atletas jogaram
13 atletas convocados
39 participações em 22 jogos
9 gols
Sport : Édson (5 jogos), Elcy (1 j), Traçaia (5 j e 1 gol), Zé Maria (3 j) e Bria (0 j), 1959; Roberto Coração de Leão (2 j e 1 gol), 1981; Betão (2 j), 1983; Adriano (2 j), 1995; Chiquinho (0 j), 1996; Jackson (3 j), 1998; Bosco (0 j), 1999/2000; Leomar (6 j), 2001; Diego Souza (5 j e 2 gols), 2017
10 atletas jogaram
13 atletas convocados
34 participações em 25 jogos
4 gols
Vitória: Albertino (1 jogo), Boquinha (1 j), Pinguela (2 j), Ceninho (1 j), Matos (2 j e 1 gol), Teotônio (2 j) e Lia (0 j), 1957; Rodrigo (0 j), 1995; Russo (5 j), 1997/1998; Nádson (2 j) e Dudu Cearense (0 j), 2003
8 atletas jogaram
11 atletas convocados
16 participações em 9 jogos
1 gol
Bahia: Henrique (2 jogos), Zé Alves (1 j), Otoney (2 j), Wassil (2 j) e Vicente Arenari (0 j), 1957; Baiaco ( 0 j), 1974; Zé Carlos (3 j) e Bobô (0 j), 1989; Charles (9 j e 3 gols), 1989/1990; Luis Henrique (10 j e 4 gols), 1990/1991
7 atletas jogaram 10 atletas convocados
29 participações em 20 jogos
7 gols
Náutico: Elias (5 jogos), Geraldo José (5 j e 2 gols), Givaldo (5 j), Paulo Pisaneschi (4 j e 4 gols), Waldemar (5 j), Zequinha (5 j) e Fernando Florêncio (0 j), 1959; Nado (1 j), 1966; Douglas Santos (0 j), 2013
7 atletas jogaram
9 atletas convocados
30 participações em 6 jogos
6 gols
Botafogo-BA: Mica (7 jogos), 1923; Nelinho (2 j), 1957
2 atletas jogaram 2 atletas convocados
9 participações em 9 jogos
Fluminense de Feira: Periperi (2 jogos) e Raimundinho (2 j), 1957
2 atletas jogaram 2 atletas convocados
4 participações em 2 jogos
Ypiranga-BA: Pequeno (2 jogos) e Hamilton (1 jogo), 1957
2 atletas jogaram
2 atletas convocados
3 participações em 2 jogos
Galícia: Walder (1 jogo), 1957
1 atleta jogou 1 atleta convocado
1 participação em 1 jogo
Diego Souza foi convocado por Tite para o amistoso da Seleção contra a Colômbia, em 25 de janeiro, no Rio. O meia do Sport foi chamado na lista (de 23 nomes) como “atacante”. Artilheiro da última Série A com 14 gols (além de 7 assistências), DS87 volta a vestir a camisa canarinho após seis anos. Jogou apenas duas vezes, em 2009 e 2011. Eis a nova chance, direto do Recife
“Desempenho técnico. Diego jogou (quase) todas as partidas pelo Sport. Jogou numa função mais adiantada, mais solta, quase como um atacante. Ele tem essa virtude. E qualidade é o que acaba pesando.”
Palavras de Tite na coletiva ao justificar o nome na lista.
Assim, Diego Souza tornou-se o 13º jogador do Leão convocado para o escrete principal, sendo o 8º na “era aberta”, após o fim das seleções regionais representando o país, como foi o caso de Pernambuco no Sul-Americano de 1959. Um rubro-negro não aparecia na lista da CBF há quinze anos, desde Leomar. Cada vez mais, Diego Souza se consolida na história leonina.
Sobre o jogo da Seleção Brasileira, restrito a nomes que atuam no futebol nacional, por não ser uma Data Fifa, trata-se de uma apresentação tem caráter solidário,solidário, com a renda do Engenhão voltada para a Chapecoense e sinal de transmissão liberado a qualquer emissora de televisão.
Jogadores do Sport convocados à seleção principal Édson (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador Elcy (atacante) – 1959, Copa América no Equador Traçaia (atacante) – 1959, Copa América no Equador Zé Maria (meia) – 1959, Copa América no Equador Bria (zagueiro) – 1959, Copa América no Equador Roberto Coração de Leão (atacante) – 1981, amistoso Betão (lateral-direito) – 1983, amistoso Adriano (zagueiro) – 1995, amistoso Chiquinho (meia) – 1996, amistoso Jackson (meia) – 1998, amistoso Bosco (goleiro) – 1999/2000, Eliminatórias da Copa Leomar (volante) – 2001, Eliminatórias da Copa e Copa das Confederações Diego Souza (meia) – 2017, amistoso
Jogadores de clubes do Nordeste convocados no século XXI 2001 – Leomar (Sport) 2003 – Nádson (Vitória
2003 – Dudu Cearense (Vitória) 2013 – Douglas Santos (Náutico)
2017 – Diego Souza (Sport)
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O Campeonato Brasileiro de futebol feminino foi criado pela CBF em 2013, após diversas disputas intermitentes desde 1983. Porém, a categoria vive às margens em termos de investimento. Na prática, conta com o aporte da Caixa Econômica Federal, com R$ 10 milhões/ano. O dinheiro é usado para bancar viagens e hospedagens dos times, além das modestas premiações (quadro abaixo). Para 2017, a confederação criou uma segunda divisão. Agora, são duas séries com 16 clubes e regulamentos semelhantes, com R$ 2,59 milhões na Série A1 e R$ 1,27 milhão na Série A2 – na primeirona estão dois times pernambucanos.
A Acadêmica Vitória, heptacampeã estadual, participa pela 5ª vez seguida. Vice da Copa do Brasil em 2011 e 2013, o tricolor da zona da mata nunca chegou na semi do Brasileiro. Terá a companhia do Sport, que reativa o departamento feminino após dois anos. Curiosamente, após a criação da regra da Conmebol, que passa a exigir times femininos para chancelar vagas internacionais a partir de 2019. O clube, vice da Copa do Brasil em 2008, é um dos sete que também estão no Brasileirão 2017 – aliás, obteve a vaga através deste critério.
Participações pernambucanas no Brasileiro 2013 (20 clubes) – Vitória (5º) 2014 (20 clubes) – Vitória (7º), Náutico (17º) e Sport (19º) 2015 (20 clubes) – Vitória (14º) 2016 (20 clubes) – Vitória (10º) 2017 (16 clubes) – Vitória e Sport
1ª divisão (Série A1) 16 clubes, com dois grupos de oito clubes. Os times jogam dentro dos grupos em turno e returno (14 rodadas), com os quatro melhores de cada avançando às quartas (mata-mata em ida e volta). Os dois últimos são rebaixados à A2. Calendário mínimo: 14 jogos Calendário máximo: 20 jogos
2ª divisão (Série A2) 16 clubes, com dois grupos de oito clubes. Os times jogam dentro dos grupos em turno único (7 rodadas), com os dois melhores de cada chave avançando à semi (mata-mata em ida e volta). Campeão e vice sobem à A1. Calendário mínimo: 7 jogos Calendário máximo: 11 jogos
Daniel Paulista encerrou o giro pernambucano de entrevistas do 45 minutos com os técnicos nesta pré-temporada de 2017. O comandante do Sport, efetivado após a eleição em dezembro, rechaçou a ideia de dois times paralelos (Estadual e Nordestão), como imaginava o agora presidente Arnaldo Barros. Pelo elenco montado e o planejamento traçado, ele tende a fazer um rodízio pontual de atletas, tanto pelo desgaste físico de peças quanto pela má condição dos gramados locais. Em uma hora de bate-papo, Daniel também falou sobre formações, com preferência para o 4-4-2 (usada na 38ª rodada da Série A), e variações para o 3-5-2 e 4-3-3. Claro, foi questionado sobre carências no time e, por fim, sobre a entrevista de Rogério Micale, campeão olímpico com a Seleção, que disse que gostaria treinar o Leão. Daniel não gostou e se posicionou.