O segundo tempo no Castelão, quando virou o placar com autoridade, deixou uma boa impressão na largada de Adriano Teixeira. Embora já assuma o Santa Cruz de forma interina há dez ano, o treinador ganhava a sua grande chance. Apesar das ressalvas, o blog também viu uma mudança de postura interessante. Entretanto, ao que parece, ficou só por ali mesmo.
Após a volta ao G4, o tricolor engatou uma sequência de quatro jogos sem vitória, empatando duas no Arruda e perdendo duas como visitante. Distanciou-se demais do grupo de acesso, com 5 pontos. Tanto que a zona de rebaixamento, outrora um cenário improvável, ficou a apenas 2 pontos.
Neste jejum, pesou a falta de competitividade do time, vista somente na capital cearense. Pois, além de volume de jogo, é preciso eficiência – não por acaso, somou apenas 1 gol no período. E isso não está, necessariamente, ligado à insistência, como foi a opção de Adriano, colocando três centroavantes no jogo – com Facundo Parra e Júlio Sheik, ambos sem bom rendimento na temporada, entrando no decorrer, já com Ricardo Bueno em ação.
Àquela altura, em Barueri, os corais já perdiam do Oeste, então no Z4. No fim de um primeiro tempo opaco, o atacante Velicka deu um já vai em Bruno Silva e marcou. E nos descontos do jogo, com os três atacantes enfiados, o goleiro Júlio César também foi até a área. O relógio marcava 46min40s, indo até 49. Era mesmo necessário? Além de não ter funcionado, o contragolpe foi fatal, com Fernando Aguiar chutando a mais de 60 metros para o gol vazio, 2 x 0. Um golaço a partir de uma desorganização tática e técnica do Santa…