Em 2014 e 2015, o Náutico foi eliminado de forma precoce no Nordestão. Em ambos os casos na fase de grupos, com 6 e 8 pontos, respectivamente. Em 2017, na terceira participação nesta volta do regional, o alvirrubro largou muito bem, goleando o Uniclinic. Um adversário frágil, com a ressalva feita já naquele momento. Mas, ainda assim, esperava-se um desempenho melhor nos jogos seguintes, contra Santa Cruz e Campinense, finalistas da última edição. Longe disso, com duas derrotas como visitante, quase sem acossar os adversários.
Em 180 minutos, um futebol burocrático, distante da intensidade necessária para a vitória. Após as derrotas no clássico e pelo Estadual, esta contra o Salgueiro, o timbu perdeu a 3ª consecutiva na temporada, com gols aos 43 e 49 do segundo tempo. Em Campina Grande, até teve posse de bola, como queria Dado Cavalcanti, mas não verticalizou o jogo. Marco Antônio e Maylson pouco produziram na criação. Lá atrás, Tiago Cardoso, após uma série de falhas, fazia boa atuação, com a raposa paraibana insistindo nos arremates de fora da área.
Se vencer estava difícil, o empate serviria (considerando a volta na arena), mas a expulsão de Rodrigo Souza, aos 35 da etapa final, expôs o time. E o Campinense abriu o placar bem ali, na meia lua. Renatinho (ex-Santa) mandou de longe e acertou o ângulo. O alvirrubro ainda ficou a um triz do empate, numa cabeçada de Alison, mas o atual vice-campeão definiu num contragolpe, com Léo Ceará, 2 x 0. O resultado deixou um problemão com Dado, já pressionado pelos resultados e pela queda de produção da equipe. Se no Pernambucano a classificação não sofre ameaça, na Lampions será preciso se reinventar para somar ao menos sete pontos, uma margem sem segurança, diga-se.
Atual campeão nordestino, o Santa Cruz chegou à terceira rodada de 2017 na liderança do grupo A, ignorando a drástica reformulação do time, hoje num patamar financeiro bem menor. Ainda sob ajustes, tanto na escalação quanto na proposta de jogo, o tricolor segue obtendo resultados. Num domingo de sol no Arruda, com o frevo já correndo no Recife, somou a terceira vitória seguida, considerando Estadual e Copa do Nordeste. Contra o misto do Uniclinic, a equipe cumpriu a obrigação do grupo. Afinal, o vice-campeão é o lanterna do torneio, agora com três derrotas, nenhum gol marcado e nove sofridos. A goleada por 4 x 0, no ritmo imposto pelo mandante, teve um personagem-chave.
Em relação à última apresentação, na emocionante virada sobre o Central, só uma mudança na escalação, com a entrada do atacante Halef Pitbull no lugar de André Luís – e era questão de tempo. Esperava-se também Anderson Salles na vaga de Jaime, mas Eutrópio enxerga um encaixe melhor na zaga atual, devido à mobilidade de Jaime – ainda que tecnicamente seja mais limitado. Voltando à parte ofensiva, o atacante emprestado pelo Cruzeiro teve boa desenvoltura. Menos afobado, começou na ponta esquerda, ganhando na velocidade e arriscando cruzamentos. Mas foi na área, concluindo, que ele foi contundente.
Aos 34, Pitbull se antecipou num escanteio e cabeceou bem demais. Imitou um cachorro na comemoração. No embalo, a torcida agradeceu o tento “latindo”. Greia total. Na segunda etapa, numa enfiada de bola, Pitbull mostrou explosão e só foi parado numa penalidade – convertida por Thomás. Depois, mais dois gols, concluindo dois cruzamentos da direita. A única lamentação da tarde foi a lesão do Léo Costa, antes do intervalo. Sentiu a coxa e deixou a preocupação para as próximas apresentações, nas quais o time terá que consolidar a liderança.
André fez a sua reestreia pelo Sport ao 12 minutos do segundo tempo, entrando no lugar de Leandro Pereira, que havia tido boa atuação contra o River, se movimentando bastante, com assistência e finalizações. O que só aumentou a já grande responsabilidade do atacante, a contratação mais cara do Nordeste, de R$ 5,23 milhões. Não começou fixo na área, mas buscando a bola, querendo voltar a jogar futebol, o que não conseguiu no Sporting de Lisboa. Apoiado pela torcida, teve a grande chance aos 34, numa penalidade em Mansur.
Àquela altura, a partida estava 1 x 1, com o Leão tentando virar o placar para alcançar a liderança do grupo C da Lampions. Tinha em campo o quarteto Diego Souza, Rogério, André e Marquinhos, que, na visão do blog, tem potencial para ser a formação da Série A. Na cal, o camisa 90 chamou a responsabilidade. Até cobrou mal, mas pegou o rebote e aí resolveu encher o pé. A alegria de uma vitória com o gol da principal contratação só durou quatro minutos. Até então blocado, com até cinco jogadores na própria área, o time piauiense foi obrigado a atravessar o campo. E nem precisou insistir muito. De costas para o gol, o centroavante Viola recebeu, ganhou a disputa com o zagueiro e marcou, 2 x 2.
Curiosamente, foi o mesmo resultado dos dois confrontos na edição passada. Em todas, até em Teresina, o Sport entrou como favorito. Mas não se impôs, hoje pela liberdade dada na defesa e por encarar um time que fez o que estava ao seu alcance para pontuar, sendo copeiro – neste contexto, a disposição nos 90 minutos e o antijogo, com várias interrupções. Com o tropeço na Ilha, ainda não foi desta vez que o rubro-negro largou com três vitórias nesta volta do Nordestão – um rendimento obtido pela última vez há vinte anos.
O Centro Limoeirense foi o primeiro clube pernambucano a divulgar o balanço financeiro referente a 2016. Apesar da antecipação do prazo, que vai até 30 de abril, o documento publicado no site da FPF é bem simplório. São apenas duas páginas, com poucos detalhes contáveis, bem aquém do que a CBF passa a exigir a todos os times a partir de 2021, através da Licença de Clubes.
Balanço patrimonial? Valores desconhecidos da sede e do estádio José Vareda. Demonstração das mutações do patrimônio líquido? Não. Notas explicativas? Nenhuma.
Somente em 2014 o futebol foi explicado. Na ocasião, visando a 2ª divisão estadual, foram utilizados 21 jogadores. Todos com salário mínimo, de R$ 725, por quatro meses. Além disso, R$ 500 de alimentação por mês. A despesa total foi R$ 62.900. Pouco? Mesmo assim, foi registrado um déficit de R$ 17,2 mil. Em 2016, ainda presente na Série A2, parou nas quartas de final.
Como mandante de ocasião na Arena, o Central vencia o Santa de virada, com direito à gol de bicicleta de Lessa. Jogava melhor e já havia desperdiçado alguns boas chances para a ampliar. O jogo já se aproximava do finzinho, com Aílton, cérebro do time, sendo substituído por um zagueiro. Segurar o resultado, diante de um inoperante tricolor parecia bem possível. Àquela altura, aos 40 do segundo tempo, o bicampeão estadual já havia sido vaiado duas vezes pelos 1.735 espectadores. No intervalo e na última mudança, com foco em Eutrópio, chamado de burro com apenas cinco jogos. Veio, então, o imponderável.
Na entrada da própria área, o centroavante alvinegro Jaílson fez uma falta infantil – ele conseguiu comprometer no ataque e na defesa. Na cobrança, Anderson Salles. O zagueiro já cobrara uma vez com perigo. Na segunda, mandou no ângulo, num empate já comemorado – suficiente para manter o lugar no G4 do hexagonal. Pois o time não ficou nisso. Já com chuva forte, os corais foram para o abafa, diante de um “mandante” atordoado. Virou aos 43, com Everton Santos ajudado pelo desvio do zagueiro, e ampliou aos 47, com Barbio recebendo livre na pequena área, para lamentação do goleiro Murilo, silenciado após o apito final.
Para o Santa, a primeira vitória no Pernambucano – e a segunda seguida na temporada – serve de ânimo. Tecnicamente, ficou devendo demais! O 4 x 2 valeu pela dedicação, pela reação, pela emoção. Não pela coletividade, com o time apresentando sérios problemas na saída de jogo. À frente, segue sem referência ofensiva, com os atacantes caindo pelos lados e o centro esvaziado de jogadas. A equipe deve ser reforçada por dois atacantes, o argentino Parra e o veterano Júlio César. Opções para um setor ainda desorganizado – mas, que, como contraponto, anotou três dos quatro gols da noite.
A CBF publicou o regulamento completo para a Licença de Clubes, que passa a vigorar a partir de 2018, num escalonamento de exigências a partir das divisões nacionais. O documento contém 34 tópicos que os clubes terão que cumprir, entre organograma esportivo, estrutura e critérios burocráticos – este tipo de regulamentação foi criado em 2008, pela Fifa. Somente com a licença chancelada será autorizada a participação nas mais diversas competições. A medida valerá tanto no Brasil quanto nos torneios internacionais.
Segundo a CBF, as primeiras atribuições são “conceber, regular e administrar o licenciamento e sua estrutura, mantendo a equipe tecnicamente qualificada para conduzir com diligência suas atividades” e “estabelecer os critérios mínimos que deverão ser rigorosamente observados pelos clubes para obtenção das Licenças”. Na prática, criou-se um complexo sistema nacional para estruturação e adoção de melhores práticas de gestão e transparência. No papel, ok. Entretanto, considerando o calhamaço de regras (abaixo, a íntegra do documento), é grande a chance de descumprimento para centenas de clubes.
No país, segundo dados recentes da própria confederação brasileira, existem 766 clubes profissionais em atividade. Mesmo que a regra seja aplicada apenas nas competições nacionais, à parte dos estaduais, seriam 128 times envolvidos, que terão quatro anos para ter, por exemplo, divisão de base feminina (e não só o time principal) e um centro de treinamento (equipamento que ainda hoje o Santa, na elite de 2016, não possui). E para quem não cumprir, há uma série de punições previstas, incluindo a retenção de cotas de televisão e premiações (!). Lendo tudo abaixo, quantos clubes estariam aptos, hoje? Bronca.
Cronograma para adoção da licença: 2018 – Série A (20 clubes), Libertadores*, Sul-Americana* e Recopa* 2019 – Série B (20 clubes) 2020 – Série C (20 clubes) 2021 – Série D (68 clubes)
* A licença da Conmebol, com regras semelhantes
Catálogo de sanções em caso de descumprimento da licença: 1) Advertência 2) Multa pecuniária 3) Estabelecimento de obrigações para o licenciamento 4) Retenção de cotas e premiações 5) Vedação de registro ou transferência de atletas 6) Vedação de registro de novos contratos 7) Denegação ou revogação da licença
Anualmente, a entidade que rege o futebol nacional deverá divulgar critérios específicos (e aplicáveis) a cada divisão do Campeonato Brasileiro. A flexibilização, ao menos a médio prazo, parece prudente…
Eis as 34 medidas. No documento a seguir, o detalhamento de cada uma.
Critérios desportivos
Base 1) Programa de desenvolvimento das categorias de base 2) Equipes de base (ao menos duas, Sub 20 e Sub 17 ou Sub 15) 3) Coordenador do programa de desenvolviveimento da base 4) Treinadores da base (que tenham ao menos a Licença B de técnicos) 5) Certificado de clube formador (instituído pela CBF)
Equipe principal 6) Diretor de futebol 7) Treinador da equipe principal (com a Licença Pro de técnicos 8) Preparadores físicos 9) Médico (experiência mínima de 3 anos) 10) Arquivo médico e exames preventivos
Futebol feminino 11) Equipe principal feminina (com a disputa de torneios oficiais) 12) Equipe de base (ao menos uma) 13) Treinador da equipe feminina (com a Licença A feminina)
Critérios de infraestrutura
Estádio 14) Estádio adequado e certificado (com laudos técnicos e alvarás anuais) 15) Disponibilidade do estádio (caso seja alugado, precisa de documentação) 16) Instalações específicas para treinamento (CT próprio ou alugado)
Critério administrativos e de capital humano
Estrutura administrativa 17) Organograma 18) Secretaria do clube 19) Registro online (utilização de métodos oficiais para cadastro de jogadores)
Capital humano 20) Diretor geral ou equivalente 21) Diretor financeiro ou equivalente 22) Diretor administrativo ou equivalente 23) Diretor de comunicação ou equivalente 24) Diretor de marketing ou equivalente 25) Ouvidor ou equivalente 26) Oficial de segurança ou equivalente
Critérios jurídicos
Documentações 27) Estatutos e atos societários 28) Requerimento para obtenção da Licença 29) Declaração relativa à propriedade e controle 30) Regularidade (não poderá ter dívidas perante administração pública) 31) Contratos com jogadores profissionais (deve ter por escrito, todos)
Critérios financeiros
Informações financeiras 32) Demonstrações financeiras completas, anuais e auditadas 33) Balancetes (eventuamente solicitados pela CBF, com dados parciais) 34) Orçamento anual
O tema inversão tornou-se recorrente no Campeonato Pernambucano de 2017, com os mandos (e desmandos) de Belo Jardim e Central modificados a todo momento. Com o Mendonção e o Luiz Lacerda interditados, devido ao péssimo estado dos gramados, os dois clubes agrestinos viraram nômades. Podem se enfrentar no Antônio Inácio, em Caruaru, mas não podem receber os grandes ali. Assim, a FPF acabou usando a “inversão” como solução. No preciosismo jurídico, nem chega a ser, mas ter a Arena Pernambuco como casa dos dois clubes diante de Náutico, Santa Cruz e Sport favorece, sim, os “visitantes” em questão. Para tentar amenizar a polêmica (?), a federação decidiu oficializar a parceria. Literalmente. Eis um trecho do texto publicado no site da entidade:
“A Federação Pernambucana de futebol (FPF) não mede esforços para trazer benefícios para os seus filiados e, após algumas conversas com a Arena de Pernambuco, a entidade firmou, esta semana, uma parceria com a Arena de Pernambuco para receber os jogos dos clubes intermediários que ainda estão promovendo reparos em seus estádios nessa fase do Estadual.”
O texto segue dizendo que o presidente da FPF, Evandro Carvalho, tenta levar jogos ao estádio desde 2015, visando a “maior e plena utilização do equipamento”. Sem a concordância de Santa e Sport, ainda não emplacou a arena como palco das finais do Estadual – os clubes optam por Arruda e Ilha.
Com a baixa expectativa de público (nas entrelinhas), esses jogos envolvendo os intermediários terão uma setorização diferenciada, reduzindo os custos de operação do estádio, hoje nas mãos do governo. Por sinal, a última frase traz a verdadeira mudança: “A entidade máxima do futebol pernambucano continua conversando com a direção da Arena para programar os próximos jogos”.
Antecipando a conversa, eis a agenda do Calango e da Patativa na Arena…
09/02 – Central x Santa Cruz 18/02 – Belo Jardim x Náutico 19/03 – Belo Jardim x Sport 05/04 – Belo Jardim x Santa Cruz 09/04 – Central x Sport
No papel, a superioridade técnica do Sport era enorme. Para confirmar isso em campo, era preciso uma apresentação melhor que a de Juazeiro, até porque existia risco através do novo regulamento da Copa do Brasil, com jogo único na primeira fase. E seria fora de casa, lá no Rei Pelé, reduto do CSA. Entretanto, o time pernambucano acabou tendo a sua melhor atuação neste início de temporada, goleando por 4 x 1 e se garantindo na próxima fase do torneio.
O time já havia sido melhor no primeiro tempo, empatado em 1 x 1. Abriu o placar num golaço de Rithely, mandando no ângulo, de fora da área, e sofreu o empate pouco antes do intervalo, num lance irregular. Alex José pegou um rebote de Magrão (grande defesa) em posição adiantada. Com a bola no chão, as chances seguiriam aparecendo – foram dez chances claras na noite. Na retomada, a variação ofensiva contou com boas investidas de Everton Felipe, Rogério e Leandro Pereira (que finalmente não se machucou). E o time foi abrindo vantagem. Aos 5, Everton Felipe cortou o zagueiro e bateu cruzado. Aos 17, Rogério invadiu em velocidade e bateu de chapa. Aos 33, o jovem Thalysson pegou um rebote de DS87 e fez de cabeça, completando o chocolate.
O resultado marca a volta “à vera” do Leão na Copa do Brasil, após três anos sendo obrigado a sair de forma precoce do torneio, visando a vaga na Sula. Graças ao novo calendário, pôde disputar as duas copas simultaneamente. Com a classificação, o clube já soma 940 mil reais em cotas, quase o mesmo do Estadual. Na próxima fase, o Sport pega o Sete de Setembro do Mato Grosso do Sul. Novamente em jogo único, mas desta vez na Ilha. Em caso de empate, pênaltis. Jogando neste nível, é bem possível avançar à 3ª fase….
Cotas do Sport na Copa do Brasil 1ª fase – R$ 440 mil (vs CSA) 2ª fase – R$ 500 mil (vs Sete de Setembro) 3ª fase – R$ 680 mil?
O Salgueiro já disputou nove jogos no Campeonato Pernambucano de 2017, somando a fase preliminar e o hexagonal do título, e se mantém invicto, com sete vitórias e dois empates. Liderou a primeira fase e agora também assumiu a ponta da etapa principal, ainda que de forma provisória. Na partida que abriu a desmembrada 3ª rodada, o Carcará superou o Náutico em plena Arena Pernambuco, 0 x 2. E olhe que marcou os dois gols no segundo tempo, com Valdeir e Álvaro, atuando com um a menos. O zagueiro Rogério havia recebido (merecidamente) o segundo amarelo pouco antes do intervalo.
Se aproveitando da queda de produção alvirrubra, que já vinha de uma derrota no clássico, o Salgueiro marcou bem e aproveitou as oportunidades criadas nos contragolpes. Difícil não enxergar justiça no placar. Tanto que os poucos torcedores alvirrubros presentes, apenas 1.369, vaiaram bastante o time. Ainda com a bola rolando, o alvo foi Tiago Cardoso, com começo difícil no novo clube. Já havia vacilado nos dois gols sofridos diante do Santa, no Estadual e no Nordestão, e agora foi mal novamente. No segundo gol, fechou o ângulo, mas a bola, sem força, passou entre suas mãos, decretando o revés do mandante.
Quanto ao Carcará, volta ao Sertão somando sete pontos, já tendo enfrentado dois dos grandes clubes. O caminho para a 4ª semifinal estadual consecutiva parece aberto para a maior força do interior nos últimos anos.
Salgueiro no Pernambucano 2017 1ª fase – 6 jogos, 5 vitórias e 1 empate Hexagonal – 3 jogos, 2 vitórias e 1 empate
O Santa Cruz anunciou a venda de Raniel, ao Cruzeiro, em 25 de janeiro. Na ocasião, como de praxe no futebol pernambucano, nada de cifras oficiais, apenas percentuais. Na transferência, o Cruzeiro adquiriu 70% dos direitos econômicos do meia, dos quais 30% pertenciam ao tricolor. O clube faturou R$ 2 milhões, segundo apuração do blog. Esse valor é a soma do dinheiro recebido (dado incerto), dos três empréstimos da agremiação mineira e da quitação da dívida com Pisano e Uillian Correia, que vieram de BH.
Como o Santa detinha 60%, segue com 30%, visando uma futura venda, o que aumentaria ainda mais o lucro obtido da negociação. De toda forma, Raniel já tornou-se a 6ª venda milionária da história coral, ficando em 2º lugar, empatado com o atacante Gilberto. Considerando só percentual negociado (claro), está abaixo apenas de João Paulo, que saiu do Arruda pouco antes por R$ 3 milhões.
No geral, esta foi a 32ª transação do estado e a 80ª venda milionária do Nordeste. A título de curiosidade, o valor de mercado do jogador de 20 anos, considerando 100% dos ativos, seria, hoje, de R$ 6,6 milhões.
Ranking coral de vendas, em R$
Ranking coral de vendas, em US$ (convertendo as maiores vendas em reais)