No jogo de ida, em Porto Alegre, vitória surpreendente por 1 x 0.
Nesta quinta, chocolate por 3 x 0 sobre o Internacional, no belo estádio Casa Blanca, em Quito. Na velha altitude de 2.850 metros acima do nível do mar…
Apesar da liderança isolada da Série A (20 pontos), o Colorado mantém um centenário turbulento. Começou com o título gaúcho, com goleadas espetaculares. Mas agora já são 2 vices seguidos. Primeiro na Copa do Brasil e agora no confronto dos campeões sul-americanos de 2008.
O título da LDU, aliás, foi o 3º do futebol equatoriano. Considerando clubes e a seleção nacional. E profissionais e categorias de base.
Curiosamente, os outros dois haviam sido no mesmo local: o Maracanã.
Em 2007, a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, quando bateu a Jamaica por 2 x 1. Os países mandaram times Sub-17, e o Equador eliminou o Brasil com uma vitória por 4 x 2! 😯
No ano passado, o maior de todos. A Libertadores, conquistada pela LDU diante do Fluminense. O título, por sinal, foi o passaporte para a disputa da Recopa.
Obs. Com a perda do título, o Inter deixou passar a chance de superar o rival Grêmio em taças internacionais. A briga continua empatada (4 x 4), com vantagem tricolor, que tem 2 Libertadores…
Ainda estou tentando aprender direito como funciona essa nova febre da internet… Agora, o blog também está na rede do Twitter. Para seguir o blogueiro, clique AQUI.
O inferno estava armado no estádio Ciudad de La Plata.
Quer dizer… Quase armado, pois a cancha, apesar de ser a mais moderna da Argentina, ainda está inacabada, já que falta a cobertura das arquibancadas – que deverá ficar pronta até 2011, quando o estádio receberá a final da próxima Copa América.
De qualquer forma, o Cruzeiro já havia enfrentado o Estudiantes neste palco, nesta mesma Libertadores. Com goleada argentina por 4 x 0… 😯
Na noite fria desta quarta, os dois times voltaram a se enfrentar na Argentina, e agora com a polêmica da gripe suína, da influenza A e da gripe H1N1 (entenda o trio AQUI).
E valendo o título continental.
O tricampeonato para os mineiros ou o tetra para o Pincha. Tradição pura!
Após 12 minutos de fumaça no gramado, com a belíssima festa da torcida do Estudiantes, finalmente começou a decisão da 50ª Libertadores.
E começou com o time de Verón pressionando, como era de se esperar. E catimbando ainda mais. Que o diga o zagueiro Rolando Schiavi, que bateu o quanto pôde.
Mas o Cruzeiro contava com o goleiro Fábio para evitar o pior. E o camisa 1 teve uma atuação brilhante. Fez belas defesas. Plásticas e difíceis. Não deixou passar um espirro.
Depois de sofrer um bocado com a pressão dos 36 mil hinchas no estádio, o Cruzeiro começou a se soltar no segundo tempo, criando ótimas oportunidades.
Primeiro aos 28 minutos, numa cabeçada do zagueiro Leonardo Silva.
Depois, aos 35, numa chance incrível, que foi desperdiçada pelo atacante Kléber, que conseguiu chutar pra fora diante de um gol vazio. Sem apelação, 0 x 0. 😎
Que esse “gol” de Kléber não faça falta na próxima quarta, no Mineirão. Serão 70 mil torcedores do time estrelado. Sem gripe.
A 9ª rodada do Brasileirão teve apenas 9 jogos no fim de semana.
Faltou um, Corinthians x Fluminense. Ambos no meio da tabela, com o Timão em 10º e o Flu em 15º. Uma partida normal, cujo maior atrativo é a volta corintiana após o título da Copa do Brasil, conquistado na última semana, em Porto Alegre.
A partida será disputada nesta quarta-feira, às 21h50. Quarta, 21h50…? 😯 Mas esse não é o horário básico da transmissão pós-novela da Rede Globo? Sim.
No mesmo horário de Estudiantes x Cruzeiro, primeiro jogo da final da Taça Libertadores. Argentina x Brasil em campo, e com o bom time mineiro tentando o tricampeonato.
Mas por uma questão de mercado, prepare-se… Em Pernambuco, quem não tiver TV por assinatura terá que aguentar Corinthians x Fluminense (veja AQUI).
Para o Recife, o jogo da Libertadores será transmitido apenas pelo Sportv. O mesmo vai acontecer em outros estados. A disputa do título continental está sendo colocada em segundo plano para tentar reforçar a audiência nas maiores praças do Ibope.
De fato, com o Corinthians em campo o ibope é garantido. Dos 12 jogos que passaram dos 30 pontos de audiência em Sampa, em 2009, o Timão esteve presente em 11. A exceção foi Brasil x Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa. Na final da Copa do Brasil foram 39,6 pontos… Cada ponto equivale a 60 mil domicílios.
A média na Série A, porém, está estacionada nos 20 pontos. O jogo Avaí x São Paulo, em 7 de junho, teve apenas 16 pontos. E era a 2ª maior torcida paulista em campo…
Espero que em Belo Horizonte passe o jogo do Cruzeiro. Eles merecem assistir ao melhor jogo desta semana.
Nesta segunda-feira foi a vez do atacante Cristiano Ronaldo ser apresentado oficialmente no Real Madrid. Cerca de 85 mil pessoas foram ao estádio Santiago Bernabéu para ver o português ao vivo pela primeira vez com a camisa merengue.
Um verdadeiro show na apresentação do ex-craque do Manchester United, vendido por R$ 264 milhões. A maior transação da história do futebol.
Foi uma festa ainda maior do que a chegada do brasileiro Kaká, que desembarcou em Madri após o depósito de R$ 179 milhões na conta do Milan.
O português assume a camisa 9, enquanto Kaká ficou com a 8.
Ambos com a missão de ganhar tudo com o maior time do mundo. Investimento grande, responsabilidade ainda maior. Futebol eles têm…
Mas os dois vão ter que fazer muita coisa para que o número nas costas seja confundido com a palavra “gênio” da bola. Algo raro. 😎
Como aconteceu com Zidane, que vestiu 5 depois de deixar Turim, onde vestia a camisa da Juventus, após uma negociação de 71,6 milhões de euros, em 2001 (hoje o valor na moeda nacional seria de R$ 197 milhões).
O francês – o melhor meiocampista que já vi – era mesmo fora-de-série. Veja abaixo um vídeo com a despedida do craque no mesmo Santiago Bernabéu, em 2006.
Em 6 anos no Real Madrid, Zidane jogou 244 partidas e marcou 59 gols.
Obs. A apresentação de Cristiano Ronaldo foi transmitida ao vivo pela ESPN. Na Redação do Diario, começou uma discussão sobre como deve ser “torcer” pelo Real Madrid, clube que já venceu 9 vezes a Liga dos Campeões da Uefa.
Os tricolores emendaram de primeira…
“Torcer pelo Real é fácil demais. Eu quero ver é o cara torcer pelo Santa Cruz e ir, mesmo na Série D, até Maceió. Lá, eles apresentam Cristiano Ronaldo. Aqui, a gente apresenta Franque (zagueiro).”
Neste domingo tive a certeza do quanto a falta de tira-teimas eletrônicos prejudicam o futebol. E o quanto é balela ouvir ex-árbitro dizendo que isso “tiraria a graça do futebol”. À tarde vi os dois extremos desse assunto.
Primeiro, assistindo a final de Wimbledon. Um jogaço que consagrou o suíço Roger Federer. O tenista bateu o norte-americano Andy Roddick por 3 sets a 2.
Como no torneio de Londres não existe tie-break no 5º set, Federer precisou fazer 16-14 para fechar o jogo e ganhar o seu 15º Grand Slam. Uma partida de 4 horas! E nesse tempo todo, um saque de segundos tornou-se parte importante.
Federer soltou o braço e sacou. Roddick não alcançou a bola. Mas pediu uma revisão no lance, com o tira-teima, ou “Hawk-Eye“(olho de falcão). Direito dos atletas nesta competição desde 2007, mesmo com toda a tradição de Wimbledon, criado em 1877 e disputado no All England Club.
Ele foi atendido, e o lance mostrado no telão, para que todos na quadra pudessem checar. E Roddick viu o quanto Federer deu sorte, pois foi questão de centímetros em cima da linha, validando o saque. O americano ficou furioso, mas aceitou, é claro.
Após a festa do mito do tênis na grama de Londres, foi a vez de acompanhar a “final” do Campeonato Argentino de futebol.
Final entre as aspas, pois o Torneio Clausura é disputado por pontos corridos. No entanto, numa daquelas coincidências, o vice-líder Vélez Sarsfield recebeu o então líder Huracán logo na última rodada! 😯
A hinchada do Huracán não comemorava o título nacional desde 1973! Eram 36 anos na fila. Bastava o empate. O time foi elogiado por toda a crítica portenha durante a campanha, já que realmente fez grandes apresentações.
Mesmo fora de casa, ia pra cima. E foi mesmo. Aos 8 minutos do 1º tempo, o Huracán abriu o placar, numa cabeçada de Dominguez (de branco, abaixo). Mas o árbitro anulou, alegando impedimento. No lance já dava pra perceber que não estava. No replay, então, foi brincadeira!
E o jogo seguiu 0x0, até os 38 minutos do 2º tempo, quando o Vélez Sarsfield marcou o gol da vitória, num lance onde o juiz não viu uma falta claríssima no goleiro.
E o troféu ficou em Liniers, com o Vélez, que chegou ao 7º título argentino.
E o erro custou o sonho de toda uma torcida. Para se ter uma ideia, por questão de segurança, foram liberados apenas 4.500 ingressos para os torcedores do Huracán. No entanto, mais de 15 mil pessoas foram ao estádio do clube ver no telão mesmo, com bandeira e tudo mais.
Três segundos olhando um monitor depois daquele lance teria validado o gol e, quem sabe, o título do Huracán, do bairro de Parque Patrícios. Ficou a discussão eterna.
Federer é o maior de todos os tempos no tênis. Mas nós não podemos nos esquecer daquela que foi a nossa maior tenista. E que até hoje é reverenciada em Wimbledon (e não só lá). Há 50 anos, num 4 de julho, Maria Esther Bueno ganhava seu primeiro título de simples na grama sagrada do All England Club.
Pela primeira vez, uma tenista que não era européia ou norte-americana erguia a taça de campeã de simples de Wimbledon. O título de 1959 foi a primeira de uma série de conquistas da única brasileira a ter o nome no Internacional Tennis Hall of Fame. Estherzinha ganhou outras duas competições de simples em Wimbledon (60 e 64) e quatro no Aberto dos Estados Unidos (59, 63, 64, 66).
Contabilizando os títulos nas disputas de duplas e duplas mistas, Maria Esther Bueno somou 20 títulos de Grand Slam ao longo da carreira, encerrada em 1977.
Na campanha vitoriosa de 50 anos atrás, Maria Esther cedeu apenas dois sets nos sete jogos disputados. Ao vencer a norte-americana Darlene Hard na final por 6/3 e 6/4, a brasileira acabou com um domínio de 21 anos de tenistas dos EUA. De volta ao Brasil, ela foi recebida pelo presidente Juscelino Kubstichek no Rio e desfilou em carro aberto em São Paulo.
Estherzinha ganhou o primeiro título em Wimbledon (nas duplas) um ano antes, em 1958. Até chegar a Londres, nunca tinha pisado em uma quadra de grama. Em 1960, Maria Esther foi a primeira mulher a vencer o torneio de duplas nos quatro torneios do Grand Slam (Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Estados Unidos) num mesmo ano.
A admiração por Maria Esther é tamanha lá fora, que a tcheca naturalizada norte-americana Martina Navratilova – considerada por muitos a melhor tenista de todos os tempos – disse o seguinte quando ganhou seu nono título em Wimbledon: “Ainda preciso fazer muito para me igualar a Billie-Jean King ou Maria Bueno”. Se Navratilova falou isso, quem somos nós para discordar, não é?
Salve Maria Esther Bueno, a nossa rainha do tênis.
*Tatiana Nascimento é blogueira, repórter do Diario e colaboradora do blog
Há quatro semanas, o suíço Roger Federer vencia o sueco Robin Soderling e faturava o inédito título de Roland Garros, se tornando o 6º tenista a conquistar os 4 torneios do Grand Slam. Um feito e tanto. Fato corriqueiro na carreira desse monstro.
Neste domingo, às 10h (do Recife), Federer tentará erguer de vez o mito de maior da história do tênis.
Finalista de Wimbledon, ele precisa vencer o norte-americano Andy Roddick para assumir o recorde absoluto do Grand Slam.
Com a classificação à decisão na Inglaterra (onde se joga apenas de branco devido à tradição da centenária competição), ele chegou à sua 20ª final, deixando para trás o lendário Ivan Lendl (contabilizando o Wimbledon, Rolando Garros e Abertos dos EUA e da Austrália).
E caso consiga o título, outro recorde: o de maior vencedor dos torneios major do tênis, com 15 troféus. Atualmente, divide o posto com outro mito, Pete Sampras. Abaixo, um vídeo comparando os saques dos dois recordistas, ambos na grama.
Sobre a final: O retrospecto contra Roddick ajuda bastante… É um verdadeiro chocolate, de 18 x 2. Isso mesmo, 18 x 2.
Antes da Libertadores, a diretoria do Sport tentou reforçar o elenco leonino com jogadores estrangeiros.
Tentou o atacante paraguaio Roberto Avelar…
Depois o meia chileno Daniel González…
Até mesmo o volante argentino Verón foi especulado… Ele mesmo, craque e capitão do agora finalista Estudiantes de La Plata. 😯
E nada. Mas agora parece que vai! Mesmo sem a Libertadores. A diretoria, como é de praxe, nega. Porém, o Rubro-negro está mesmo fechando com um gringo.
Trata-se do atacante boliviano Arce, do Oriente Petrolero, de Santa Cruz de La Sierra (veja a fonte AQUI). O jogador de 24 anos ja atuou no Brasil. Ele esteve no Corinthians, em 2007, e chegou a ser comandado no Timão por Emerson Leão.
Juan Carlos Arce Justiniano, “El Conejo” (coelho), é considerado como uma das maiores revelações do futebol boliviano nos últimos anos. Lá, o salário dele é de cerca de US$ 12 mil (R$ 23 mil), mas o problema é o valor da multa rescisória, que vem sendo negociada entre os dois clubes.