O confronto contra o Palmeiras, pelas oitavas de final da Taça Libertadores de 2009, foi, sem dúvida, o ponto alto do Sport no cenário internacional. Nas mãos de Marcos, que pegou três pênaltis, o leão parou ali. Desde então, o time voltou cinco vezes às disputas da Conmebol, sempre na Copa Sul-Americana. Após desempenhos bem modestos, enfim uma boa campanha, alcançando as quartas de final. Diante do Junior Barranquilla, torna-se o primeiro nordestino entre os oito melhores da Sula. Vai por mais.
Historicamente, como mandante, o rendimento é bom diante de adversários estrangeiros: 70%. Com média de 15 mil pessoas, foram 5 vitórias em 8 jogos.
Assista ao vídeo do Sport sobre a convocação para o jogo de 26/10…
O leão como mandante contra os gringos nas copas internacionais 16/08/1988 – Sport 5 x 0 Alianza (Peru) – Libertadores (15.213) 23/08/1988 – Sport 0 x 0 Universitario (Peru) – Libertadores (22.628) 04/03/2009 – Sport 2 x 0 LDU (Equador) – Libertadores (20.184) 22/04/2009 – Sport 2 x 1 Colo Colo (Chile) – Libertadores (20.050) 23/10/2013 – Sport 1 x 2 Libertad (Paraguai) – Sul-Americana (17.575) 23/09/2015 – Sport 1 x 1 Huracán (Argentina) – Sul-Americana (7.726) 06/04/2017 – Sport 3 x 0 Danubio (Uruguai) – Sul-Americana (13.582) 06/07/2017 – Sport 2 x 0 Arsenal (Argentina) – Sul-Americana (7.694) 26/10/2017 – Sport x Junior (Colômbia) – Sul-Americana (a disputar)
8 jogos; 5V, 2E e 1D; 16 GP e 4 GC. Público médio de 15.581
A frase foi dita por Cristiano Ronaldo em 2014, durante a cerimônia na Suíça, quando foi premiado pela terceira vez. Ali, agraciado como o melhor do mundo, Cristiano já deixava claro o seu objetivo máximo, o de quebrar o maior número de recordes na carreira. Ser o melhor num ano já não bastava. Queria ser o jogador mais vezes eleito pela Fifa. Ganhando tudo no Real Madrid, com três títulos da Champions League nos últimos quatro anos, além da Eurocopa com Portugal, CR7 trilhou uma caminhada de sucesso até este momento, onde enfim igualou a marca de Lionel Messi. E o rendimento precisava ser absurdo. De fato, foi, com quatro eleições nos últimos cinco anos.
Em Londres, Cristiano recebeu o troféu “The Best”, a nomenclatura criada na temporada passada, após o fim da parceria entre a Fifa e a revista France Football, com o Ballon d’Or. A principal mudança nesta edição foi o período de análise dos candidatos. Em vez do ciclo de janeiro a dezembro, agora vale a temporada europeia. Ou seja, num processo de adaptação, valeu entre 20/11/2016 e 02/07/2017. Campeão espanhol, europeu e mundial com o Real, o craque superou Messi e Neymar, os concorrentes.
Burocracia à parte, são dez anos com o português e o argentinos revezando o status de melhor na eleição oficial da Fifa. Ambos recordistas e já na história entre os maiores de todos os tempos. Quanto ao merengue, com um poder de fogo gigantesco, a meta agora parece ser o desempate. Cristiano não gosta de dividir recordes… E em 2017 lembrou estar sempre na disputa.
“Há 11 anos que estou aqui no palco. É um momento único”
As últimas dez premiações para o ‘melhor jogador do mundo’ 2008 – Cristiano Ronaldo (Manchester United), 35 gols em 58 jogos (0,60) 2009 – Messi (Barcelona), 41 gols em 64 jogos (0,64) 2010 – Messi (Barcelona), 60 gols em 64 jogos (0,93) 2011 – Messi (Barcelona), 59 gols em 70 jogos (0,84) 2012 – Messi (Barcelona), 91 gols em 69 jogos (1,31) 2013 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 69 gols em 58 jogos (0,60) 2014 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 61 gols em 60 jogos (0,98) 2015 – Messi (Barcelona), 52 gols em 61 jogos (0,85) 2016 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 55 gols em 57 jogos (0,96) 2017 – Cristiano Ronaldo (Real Madrid), 44 gols em 47 jogos (0,93)
Com o penta de Cristiano, Portugal tornou-se o segundo país com mais eleitos, ultrapassando a Argentina, considerando a premiação oficial da Fifa, com três nomes distintos: Player of the Year (1991-2009); Fifa Ballon d’Or (2010-2015); The Best (2016-2017). Sem nomeações desde 2007, quando Kaká foi premiado, o Brasil segue à frente na lista, com oito troféus.
Ranking de premiações do melhor do mundo (1991-2017) 8 – Brasil (Ronaldo 3, Ronaldinho 2, Romário 1, Rivaldo 1 e Kaká 1) 6 – Portugal (Cristiano Ronaldo 5, Luís Figo 1) 5 – Argentina (Messi 5) 3 – França (Zidane 3) 2 – Itália (Baggio 1 e Cannavaro 1) 1 – Alemanha (Matthäus) 1 – Holanda (Van Basten) 1 – Libéria (Weah)
Em 20 de setembro, a Fifa divulgou uma lista com os 55 nomes mais votados para a escolha da “seleção do ano”. Ao afunilar a lista, um mês depois, o time acabou bem parecido com o da última edição do The Best. Utilizando a formação 4-3-3 como estrutura-base, o anúncio de 2017, em Londres, trouxe apenas jogadores de Real Madrid, Barcelona e Juventus. E com apenas três mudanças: Buffon no lugar de Neuer, no gol, Bonucci na vaga de Piqué, na zaga, e Neymar substituindo Suárez, no ataque. Da lista apresentada, na visão do blog, o meia Iniesta destoou tecnicamente, abaixo dos demais.
Neste ano, lembrando, o prêmio passou a considerar o período da temporada europeia, em vez de um ano regular, de janeiro a dezembro. Ou seja, foram contabilizados os jogos de 20/11/2016 a 02/07/2017. Logo, a velha senhora se destacou devido à participação na final da Liga dos Campeões da Uefa.
Em termos de nacionalidade dos craques escolhidos, o futebol brasileiro acabou sendo o mais presente, com três nomes. Curiosamente, dois deles mudaram de camisa após o fim do ciclo de análise. Embora estejam hoje no Paris Saint-Germain, Daniel Alves e Naymar foram eleitos pelo desempenho nos clubes anteriores, Juve e Barça, respectivamente.
Número de indicados por clube em 2017 5 – Real Madrid 3 – Juventus 3 – Barcelona
Número de indicados por país de origem em 2017 3 – Brasil 2 – Espanha e Itália 1 – Alemanha, Argentina, Croácia e Portugal
Seleção FifPro de 2017 (4-3-3) Buffon (ITA/Juventus); Daniel Alves (BRA/Juventus), Sergio Ramos (ESP/Real Madrid). Bonucci (ITA/Juventus) e Marcelo (BRA/Real Madrid); Toni Kroos (ALE/Real Madrid), Modric (CRO/Real Madrid) e Iniesta (ESP/Barcelona); Neymar (BRA/Barcelona), Messi (ARG/Barcelona) e Cristiano Ronaldo (POR/Real Madrid). Técnico: Zidane (FRA/Real Madrid)
Seleção FifPro de 2016 (4-3-3) Neuer (ALE/Bayern de Munique); Daniel Alves (BRA/Juventus), Piqué (ESP/Barcelona), Sergio Ramos (ESP/Real Madrid) e Marcelo (BRA/Real Madrid); Toni Kroos ALE/Real Madrid), Modric (CRO/Real Madrid) e Iniesta (ESP/Barcelona); Messi (ARG, Barcelona), Luis Suárez (URU, Barcelona) e Cristiano Ronaldo (POR, Real Madrid). Técnico: Claudio Ranieri (ITA/Leicester)
A preparação da Seleção para a Copa do Mundo de 2018, visando o estudo sobre os países adversários, contará com a participação de 19 clubes brasileiros, incluindo os nordestinos Sport, Bahia e Vitória. A partir da ideia do coordenador Edu Gaspar, aprovada pelo técnico Tite, os analistas de desempenho dos clubes da Série A de 2017 – exceção feita ao Flamengo, que não pôde participar – ficarão responsáveis pela análise de 27 países. Das 32 seleções classificadas ao torneio da Rússia, só ficam fora dessa lista os sul-americanos e o próprio Brasil, com dados detalhados pelo Centro de Pesquisa e Análise (CPA) da Confederação Brasileira de Futebol.
A escolha foi feita mediante sorteio, na CBF. No caso do rubro-negro pernambucano, a bolinha trouxe a Sérvia, centro da antiga Iugoslávia, que, mesmo sendo dissolvida durante décadas, esteve em nove Mundiais. Como Sérvia, duas participações: 2010 e 2018. Na eliminatória europeia, os sérvios lideraram o grupo D, obtendo a vaga direta numa chave com Irlanda, Gales e Áustria. Em Salvador, o departamento de análise do Bahia vai se debruçar sobre o Irã! Já o Vitória espera a definição na África, com três possibilidades: Senegal, Burkina Faso e Cabo Verde. Em vários outros casos os clubes ainda dependem das repescagens para definir o país a ser analisado.
Número de países analisados por cada clube 5 – Centro de Análise da CBF 2 – Atlético-PR, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Grêmio, Palmeiras, São Paulo e Vasco 1 – Atlético-GO, Atlético-MG, Avaí, Bahia, Chapecoense, Coritiba, Fluminense, Ponte Preta, Santos, Sport e Vitória
O meia Diego Souza voltou a ser lembrado por Tite na Seleção Brasileira em 2017. Artilheiro do Brasileirão da temporada anterior, o jogador havia sido chamado para as cinco primeiras partidas do escrete nacional, atuando quatro vezes. No entanto, após uma queda técnica, simultânea ao imbróglio sobre a quase saída para o Palmeiras, DS87 acabou ficando fora das listas seguintes, para quatro partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
Com o fim da fase classificatória ao Mundial, com o Brasil classificado como líder, o treinador terá quatro amistosos preparatórios. Começa já agora, num giro na Europa, em Lille, na França, diante do Japão, e em Londres, na Inglaterra, contra os donos da casa. Entre os 25 nomes chamados, o do principal jogador do Sport, que ganha mais duas chances, recolocado-se na disputa de forma até surpreendente neste momento – embora tenha voltado a jogar bem. Vale lembrar que, para a Canarinha, Diego Souza vem sendo chamado como “atacante”, numa briga ferranha com Firmino, que, apesar de se destacar no Liverpool, ainda não brilhou com a camisa verde e amarela.
E essa pode ser a última oportunidade para “testes” na visão de Tite, que quer utilizar os dois amistosos de 2018 (Rússia em 22/03 e Alemanha em 27/03) já com o grupo fechado. Ou seja, com a lista final de 23 nomes…
Obs. Em relação à Série A, o jogador poderá desfalcar o leão contra Botafogo (08/11), Atlético-GO (12/11) e Palmeiras (16/11). Aí, depende da logística.
Diego Souza no Sport em 2017 46 jogos 17 gols 8 assistências
Diego Souza na Seleção em 2017 4 jogos 2 gols
Participação de Diego Souza na Seleção Brasileira em 2017 25/01 – Brasil 1 x 0 Colômbia (titular, 64 minutos) 23/03 – Uruguai 1 x 4 Brasil (reserva, 5 minutos) 28/03 – Brasil 3 x 0 Paraguai (reserva, 6 minutos) 09/06 – Brasil 0 x 1 Argentina (reserva, não entrou) 13/06 – Austrália 0 x 4 Brasil (titular, 94 minutos e 2 gols)
31/08 – Brasil 2 x 0 Equador (não foi convocado) 05/09 – Colômbia 1 x 1 Brasil (não foi convocado) 05/10 – Bolívia 0 x 0 Brasil (não foi convocado) 10/10 – Brasil 3 x 0 Chile (não foi convocado)
10/11 – Brasil x Japão (a disputar) 14/11 – Inglaterra x Brasil (a disputar)
O Ranking da Fifa correspondente a outubro de 2017, a oito meses da Copa do Mundo, é a base oficial para a composição dos oito cabeças de chave do torneio de 2018. À parte da Rússia, sede pela primeira vez e cabeça de chave pela primeira vez, sete países vieram da lista mensal da federação: Alemanha (1º lugar no ranking), Brasil (2º), Portugal (3º), Argentina (4º), Bélgica (5º), Polônia (6º) e França (8º). O critério técnico adotado, apenas com o ranking, mudou o perfil histórico dos principais países na disputa.
Na compilação de 1930 a 2018, sem surpresa, os oito campeões mundiais são justamente as oito seleções mais apontadas nos sorteios como cabeças de chave. No 21º Mundial, considerando todos os ex-campeões presentes, quatro não serão cabeças de chave. Ou seja, Espanha (11º), Inglaterra (15º), Uruguai (16º) e Itália (17º) devem surgir em prováveis grupos da morte.
À parte do desempenho em campo, o status para o país-sede é regra. Em todas as edições, o anfitrião só não foi escolhido pela federação que controla o futebol como um dos líderes prévios dos grupos em três oportunidades (1954, 1958 e 1970). Em 2022, no Catar, o regulamento deve ser mantido. Já a partir de 2026 o torneio terá 48 seleções, dobrando o nº de grupos…
Indicações dos 122 cabeças de chave nos Mundiais: 1930 (5) – Argentina, Brasil, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai 1934 (8) – Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Holanda, Hungria, Itália e Tchecoslováquia 1938 (8) – Alemanha, Brasil, Cuba, França, Hungria, Itália, Suécia e Tchecoslováquia 1950 (4) – Brasil, Inglaterra, Itália e Uruguai 1954 (8) – Áustria, Brasil, França, Hungria, Inglaterra, Itália, Turquia e Uruguai 1958 – sem cabeças de chave 1962 (4) – Argentina, Brasil, Chile e Uruguai 1966 (4) – Alemanha, Brasil, Inglaterra e Itália 1970 – sem cabeças de chave 1974 (4) – Alemanha, Brasil, Itália e Uruguai 1978 (5) – Alemanha, Argentina, Brasil, Holanda e Itália 1982 (6) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra e Itália 1986 (6) – Alemanha, Brasil, França, Itália, México e Polônia. 1990 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Inglaterra e Itália 1994 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Estados Unidos e Itália 1998 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Holanda, Itália e Romênia 2002 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália e Japão 2006 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Inglaterra, Itália e México 2010 (8) – Alemanha, África do Sul, Argentina, Brasil, Espanha, Holanda, Inglaterra e Itália 2014 (8) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Colômbia, Espanha, Suíça e Uruguai 2018 (8) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, França, Polônia, Portugal e Rússia
Ranking de indicações como cabeça de chave: 19 – Brasil 15 – Alemanha e Itália 13 – Argentina 7 – França e Inglaterra 6 – Espanha e Uruguai 4 – Bélgica e Holanda 3 – Hungria 2 – Áustria, Estado Unidos, México, Polônia e Tchecoslováquia 1 – África do Sul, Colômbia, Chile, Coreia do Sul, Cuba, Japão, Paraguai, Portugal, Romênia, Rússia, Suécia, Suíça e Turquia
Evolução dos critérios para a escolha dos cabeças de chave: Decisão do comitê organizador: 1930, 1934, 1938, 1962 e 1966 Recomendação da CBD (precursora da CBF): 1950 Sorteio: 1954 Sem cabeça de chave: 1958 e 1970 Votação: 1974 Histórico técnico e posição geográfica: 1978, 1982 e 1986 Performance nas Copas anteriores: 1990 e 1994 Performance nas Copas anteriores + ranking: 1998, 2002 e 2006 Ranking da Fifa: 2010, 2014 e 2018
A Canarinha encerrou as Eliminatórias da Copa de 2018 com dez pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Uruguai. Na última rodada, no Allianz Parque, o moderno estádio do Palmeiras, a Seleção goleou o Chile, deixando o atual bicampeão da Copa América fora do Mundial da Rússia. A tranquila vitória manteve o país como o único sul-americano invicto como mandante no qualificatório e também estabeleceu a maior renda do futebol no Brasil. O dado desconsidera o Mundial de 2014, pois a Fifa não divulgou os borderôs.
Com R$ 15 milhões, o jogo superou a final da Libertadores de 2013, entre Atlético-MG e Olimpia do Paraguai. Na ocasião, a partida em Belo Horizonte proporcionou uma arrecadação de R$ 14 mi. Essa renda recorde mostra o quanto a participação nas Eliminatórias, utilizando apenas as arenas com “Padrão Fifa”, turbinou o caixa da CBF. A entidade faturou R$ 70 milhões! Embora não detalhe o percentual repassado a cada operador dos estádios, é possível aferir um desconto de 8%, o valor entregue ao Corinthians na apresentação anterior em São Paulo. Ou seja, a confederação teria ficado com 92%, ou R$ 64,4 milhões líquidos. E, de fato, o torcedor pagou caro para produzir esta receita. No Allianz Parque, com valores semelhantes aos da Copa do Mundo realizada no país, o tíquete médio foi de R$ 368.
A gestão desse recurso, lembrando, fica a cargo de Marco Polo Del Nero…
Público total: 371.897 (média de 41.321 torcedores) Renda total: R$ 70.073.561 (média de 7.785.951 reais) Tíquete médio: R$ 188,42
Campanha: 9 jogos; 8 vitórias, 1 empate e nenhuma derrota; 26 GP e 4 GC
Eis o ranking de bilheteria nos jogos da Seleção nas Eliminatórias de 2018.
Seguindo com a evolução cronológica dos públicos da Canarinha, com a taxa de ocupação dos estádios. A maior foi em São Lourenço da Mata, com 98,17% dos 45.845 cadeiras vermelhas ocupadas – curiosamente, no único empate no país. A menor ocorreu em Fortaleza, com índice de 60,98%.
A escalada cronológica sobre o preço dos ingressos vai da média de R$ 69 na estreia até R$ 368 na despedida do qualificatório da Fifa. As quatro menores rendas foram no Nordeste. Por outro lado, as maiores bilheterias foram registradas com a Seleção em grande fase, já sob comando de Tite.
O território da Islândia é quase do mesmo tamanho de Pernambuco, com 103.001 km² x 98.149 km². Demograficamente, porém, há uma enorme diferença, com 9,4 milhões de habitantes no estado e apenas 334 mil no país insular, espalhados em cidades pequenas no litoral, bem afastadas da Europa. Lá, num cenário frio e quase deserto, o futebol vive. Apesar da população menor que 5 municípios locais (Olinda tem 56 mil pessoas a mais!) ou abaixo de 79 cidades brasileiras, a ilha é capaz de formar uma seleção competitiva, que fez história na Eurocopa 2016 e fará história na Copa do Mundo de 2018.
Indo contra qualquer lógica, o país se classificou ao torneio europeu e ainda eliminou a Inglaterra nas oitavas de final. Do exótico ao resultado prático. Em nova disputa nas Eliminatórias, agora ao Mundial, a seleção islandesa garantiu a 1ª colocação no Grupo I, vencendo o Kosovo por 2 x 0 na capital Reykjavik. Conseguiu a vaga direta para o Mundial da Rússia, na sua estreia no maior torneio do futebol. Será, sem surpresa, o país menos populoso a disputar a Copa em todos os tempos. Na Islândia, segundo a federação nacional de futebol, a “Knattspyrnusamband Islands” (KSI), fundada em 1947, existem apenas três mil adultos jogando bola, com 100 profissionais!
Fazendo uma relação entre a população masculina, com cerca de 167 mil islandeses, e os 23 convocados da seleção, 1 em cada 7,2 mil será chamado para a Copa do Mundo. No estado, essa conta ficaria em torno de 1 em 198 mil. Mesmo na relação municipal, considerando o top 5, o material humano local seria, em tese, mais factível na montagem de um time competitivo. Pois é, absolutamente tudo sobre a Islândia parece ficção, incluindo a sua torcida. Na Euro realizada na França, 5% do país esteve nas arquibancadas. Ou seja, o envolvimento para o sucesso é geral… Mesmo num território escasso.
As 10 cidades pernambucanas mais populosas x Islândia
1.633.697 – Recife (IBGE, estimativa de 2017) 695.956 – Jaboatão 390.771 – Olinda 356.128 – Caruaru 343.219 – Petrolina
O Central de Larroque é um time de futebol de uma pequena cidade de mesmo nome, na província argentina de Entre Ríos. Representando os sete mil moradores, disputa as divisões inferiores do país vizinho. Nunca foi longe, ganhando no máximo a “Liga Departamental de fútbol de Gualeguaychú”, um torneio regional com status de sexta divisão na Argentina, semiamadora, como ocorre em outras províncias longe da capital. Mas, ainda assim, o alvirrubro tornou-se motivo de orgulho nacional. A partir de um gesto além dos gramados praticado por Alejandro “Lulo” Benítez, um atacante de 30 anos.
Ele era símbolo do pequeno Central, quando passou por um drama familiar. O seu sobrinho de 9 meses, Milo, precisava com urgência de um transplante de fígado. Após exames, só a mãe (irmã de Lulo) e o atleta eram compatíveis. Caso aceitasse ser o doador, precisaria encerrar a carreira, uma vez que o órgão não se regenera 100%, além da recuperação demorada. Com a irmã operada no coração, em janeiro de 2017, Alejandro não pensou duas vezes.
“Era uma questão de vida ou morte, e eu não podia falhar”, disse ao Olé.
Antes da estreia na “Federal C”, a quinta divisão, falou com o time e entrou na sala de cirurgia para uma operação de 12 horas, simultaneamente ao bebê. Hoje, já estão saudáveis e simbolizados na luta pela doação de órgãos, até no Brasil. Tanto que a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) criou uma campanha para levar o ‘gol’ de Lulo Benítez ao Prêmio Puskas, da Fifa, que elege anualmente o tento mais bonito. Na tag, #puskasparalulo.
Em Entre Ríos, não há dúvida sobre o merecimento…
Vencedores do Prêmio Puskas da Fifa 2009 – Cristiano Ronaldo (Portugal) 2010 – Altıntop (Turquia) 2011 – Neymar (Brasil) 2012 – Miroslav Stoch (Eslováquia) 2013 – Ibrahimovic (Suécia) 2014 – James Rodríguez (Colômbia) 2015 – Wendell Lira (Brasil) 2016 – Mohd Faiz Subri (Malásia)
Assista aos dez gols candidatos ao Prêmio Puskas de 2017 clicando aqui.
Os clubes brasileiros presentes nas últimas duas listas da Forbes
Texto atualizado após a retificação da Forbes, em 04/10
A revista Forbes é uma das mais conceituadas em economia no mundo e, vez ou outra, costuma aventurar-se no âmbito esportivo. Em 2017, publicou a atualização de sua lista voltada para o futebol das Américas. A versão mexicana da revista divulgou o ranking com os 50 clubes mais valiosos nos três continentes, numa pesquisa a partir das 15 principais ligas nacionais, totalizando mais de 150 times. Mais uma vez, o Sport figura no ranking.
Segundo a revista, “o ranking considera três fatores: o valor da equipe (apenas os jogadores que pertencem ao clube, sem os atletas emprestados), o valor da marca e o custo do estádio (caso seja particular)”.
Número de clubes por país 12 – Brasil e México 10 – Estados Unidos 7 – Argentina 3 – Canadá e Equador 2 – Chile 1 – Colômbia e Peru
Fazendo valer a maior economia do mundo, a Major League Soccer mostra força. Além da maior média de público, acima de 21 mil torcedores, conta com 13 clubes no estudo, sendo dez norte-americanos e três canadenses, que também jogam a MLS, como ocorre na NBA. Em seguida vem o vizinho México, com leve aumento, passando de 11 para 12. Empatado com o Brasil, que fez o caminho inverso, caindo de 13 para 12 clubes – quadro detalhado acima. Inicialmente, a revista publicou a lista com 11 brasileiros, excluindo o Palmeiras. Como dito na primeira versão deste texto, não fazia sentido a ausência, ainda mais no ano em que o alviverde foi o campeão da Série A. A Forbes reconheceu o ‘esquecimento’ e pôs o clube em 2º lugar de novo.
O rival Corinthians segue líder, já se aproximando da marca de R$ 2 bilhões. Segundo a publicação, pesou o novo contrato com a Nike, de 145 milhões de dólares, até 2022, tanto que o clube é o 16º no mundo. Já o Sport, assim como na lista de 2016, ficou no top 50. Até melhorou a colocação, ganhando quatro posições, firmando-se em 46º. Contudo, a projeção ficou mais modesta, de US$ 51,4 milhões para 43,2 mi. A Forbes não detalhou a sua análise sobre o leão pernambucano – aliás, só comentou os dez primeiros. No Nordeste, o clube só aparece atrás do Vitória – novidade este ano.
Abaixo, os 51 clubes listados, com os valores em dólar, a moeda utilizada pela revista, e em real, com a cotação de 3 de outubro (R$ 3,11 = US$ 1,00).
Confira o ranking de marcas da consultoria BDO com 40 times brasileiros aqui.