Sem vencer há um mês, o Sport perde do Figueirense e alimenta a crise

Série A 2015, 20ª rodada: Figueirense x Sport. Foto: THIAGO PEDRO/FUTURA PRESS

O Sport não vence há mais de um mês, desde o 2 x 0 sobre o São Paulo. De lá pra cá, a queda de rendimento é vertiginosa, com seis jogos que derrubaram o time na classificação. Daquela equipe compacta, firme no G4, sobrou pouca coisa. Hoje, estamos vendo um time desordenado, com a confiança cada vez menor. No Orlando Scarpelli, os pernambucanos abriram o placar como visitante pela 5ª vez nesta Série A. Em todas, deixaram a vitória escapar. Até esta noite, ao menos empatava. Mas o Figueirense foi bravo no segundo tempo. Partiu com três atacantes e virou para 2 x 1, em duas bolas paradas, cruzadas na área, justamente a maior defiência do já previsível time de Eduardo Batista.

No primeiro tempo, o incomum gol de Renê, de pé direito e de fora da área, até fazia justiça ao futebol apresentado pelo Leão, que teve 54% de posse e finalizou mais que o adversário (9 x 3). Como de praxe, não ampliou a vantagem, não “matou” o jogo. Na volta do intervalo, o time veio sonolento. Em duas bolas levantadas na área, Dudu e Bruno Alves balançaram as redes sem qualquer dificuldade, com a marcação distante, reclamando de qualquer outra coisa.

O curioso é que no gol de empate, Eduardo trocava Marlone por Elber, que vem muito mal (e não rendeu novamente). Após a virada, tirou Mancha e colocou o Brocador, recuando Diego Souza e dando mais espaço ao Figueira, que só não ampliou por causa de suas limitações técnicas. Lá na frente, com dois centroavantes, nenhuma assistência certa. E assim o Sport chegou à indigesta sequência de 1 vitória em 10 jogos no Brasileirão. Mesmo assim, a direção e o técnico enfatizaram o discurso de priorizar a competição em detrimento da Sul-Americana. Pra isso? Neste momento, o Sport está priorizando a crise.

Série A 2015, 20ª rodada: Figueirense x Sport. Foto: THIAGO PEDRO/FUTURA PRESS

Náutico passa vergonha contra o Luverdense e perde de 5 x 1

Série B 2015, 20ª rodada: Luverdense 5x1 Náutico. Foto: MARCOS RIGO/FUTURA PRESS

Líderes do elenco alvirrubro, William Magrão e Ronaldo Alves definiram a atuação do time em Lucas do Rio Verde: uma vergonha. Mão havia mesmo outra palavra, pois o Náutico foi arrasado pelo Luverdense, que fez 5 x 1, soberano a tarde inteira diante de um time apático, errando em todos os setores. Por pouco os mato-grossenses não igualaram o maior revés já imposto ao Timbu na Segundona, o 6 x 1 a favor do CRB em sua estreia na competição, em 1971.

Voltando ao presente, o resultado é um duro golpe num time que necessita pontuar fora de casa. A distância ao G4 ainda é curta, de dois pontos, mas moralmente ficou mais longe. Sob um sol de 41 graus, com duas paradas técnicas só no primeiro tempo, o Alvirrubro ficou em desvantagem logo aos seis minutos, numa falha patética de Júlio César. Num recuo de bola, o goleiro tomou distância demais para o chute, o suficiente para Tozin se aproximar. Quando finalmente chutou, acertou o jogador adversário. A bola foi para as próprias redes. Aos 18, o mesmo Tozin ampliou numa cabeçada no ângulo.

A bronca de Lisca foi grande no vestiário, mas não provocou qualquer reação na equipe. Aos 2, Diego Rosa entrou livre e ampliou. Aos 28 e 31, Alípio deixou a vantagem em cinco gols. No finzinho, o estreante atacante Daniel Morais fez o dele, mas, claro, não apagou o vexame. Além da queda, o coice, pois a viagem de volta é uma das mais desgastantes da Série B, com seis horas de ônibus e duas viagens de avião. Tempo suficiente para repensar os caminhos do Náutico.

Série B 2015, 20ª rodada: Luverdense 5x1 Náutico. Foto: MARCOS RIGO/FUTURA PRESS

Em marcha ao G4, Grafite decide pela 3ª vez no Arruda, desta vez contra o Macaé

Série B 2015, 20ª rodada: Santa Cruz 1x0 Macaé. Foto: Guilherme Verissimo/DP/D.A Press

E Grafite teve mais uma atuação decisiva no Arruda. Em seu terceiro jogo no estádio desde o seu retorno, num gramado mais bem cuidado, a principal contratação coral na temporada voltou a balançar as redes. Marcou contra Botafogo, Mogi Mirim e, agora, Macaé. Em todos os jogos o Santa Cruz saiu vitorioso, deixando claríssimo o ganho técnico com o atacante em campo. A partida contra o time do Rio abriu o returno para os corais, cuja agenda inicial é bem favorável, com quatro jogos no Recife nas seis primeiras rodadas.

Para manter a marcha rumo ao G4 (hoje com 31 pontos), o time busca encaixar o seu jogo, de posse de bola. Porém, a equipe de Martelotte ainda necessita de um melhor entrosamento na frente. Mesmo com o Anderson Aquino, o artilheiro da Série B com 10 gols, e Grafite em boa fase? Justamente. O encaixe da dupla ainda não se consolidou, seja em tabelas ou bolas enfiadas. Mesmo assim, os resultados vêm surgindo, com três vitórias nas últimas quatro apresentações.

Desta vez, o magro placar de 1 x 0 se manteve por causa da trave, com duas bolas dos tricolores (Aquino) e duas dos fluminenses, uma delas no fim da peleja. E aí entra a importância de Grafite, pouco acionando na bola aérea, com cruzamentos sem perigo de Vitor e Marlon. Até então, eram dois gols de cabeça, mas o experiente jogador tem recursos. Aos 14 do segundo tempo, recebeu de Luisinho, girou sobre o marcador e bateu de bico, certeiro. À parte da afaboção do time, o adversário pouco fez. Até mesmo porque na Segundona não é fácil bancar um definidor de peso. E como faz diferença ter um em campo…

Série B 2015, 20ª rodada: Santa Cruz 1x0 Macaé. Foto: Guilherme Verissimo/DP/D.A Press

Santa firma parceria com Unicef, unindo trabalho social e reorganização financeira

Parceria entre Santa Cruz e Unicef. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

“Nunca vi isso em lugar nenhum. Quando cheguei no Brasil, me disseram que o Santa Cruz era o time do povo, que era o time dos excluídos, mas não poderia imaginar tanta sintonia para trabalhar pela inclusão social. Uma parceria com o Santa Cruz irá fortalecer o Unicef”.

A declaração foi dada pelo norte-americano Robert Glass, responsável pela coordenação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para o Nordeste, após a reunião que definiu a inédita parceria entre a organização e um clube de futebol da região. Com a aliança, o Tricolor expande o raio de ação com cursos para as categorias de base, funcionários do clube, professores e crianças de escolas públicas nas comunidades vizinhas ao Arruda. O primeiro passo da articulação junto à Unicef foi em maio de 2014, na adesão à campanha contra a violência infantil, recebendo o título “Time Defensor das Crianças“.

A implantação de projetos sociais promovida pelo Santa – um dos seis tópicos presentes no plano de metas de Alírio Moraes para 2015 – reforça a imagem da agremiação e pode ser benéfica financeiramente, pois o clube protocolou junto à Prefeitura do Recife o projeto para ceder as dependências do Arruda à prática esportiva de crianças carentes, em outra frente, com a ONG Pé no Chão. Em contrapartida, espera a remissão de parte da dívida de R$ 25 milhões de IPTU, o que corresponde a 34% do passivo do clube, de R$ 72 milhões.

Ou seja, transformar em ação literal a alcunha de Time do Povo só traz benefícios ao clube. Há mais de 100 anos é assim…

Teaser da linha de camisas do Náutico para a temporada 2015/2016, via Umbro

A linha de uniformes do Náutico para a temporada 2015/2016 será lançada em 27 de agosto. Como não poderia deixar de ser, a Umbro já começou a viralizar detalhes das duas novas camisas oficiais do Timbu, tanto em fotos quanto no teaser divulgado no facebook. O contrato atual com a empresa inglesa vai até junho de 2017, o que já garante mais uma linha com três camisas distintas.

O vídeo causou uma boa impressão? Comente.

Centauro cria ranking de venda de uniformes, com Sport, Santa e Náutico nas listas nacional e estadual

Ranking de camisas de clubes brasileiros vendidas na Centauro em agosto de 2015. Crédito: Centauro/site oficial

Maior rede de varejo esportivo da América Latina, a Centauro criou um ranking de venda de camisas de clubes brasileiros, através dos registros em suas 150 lojas no país e do e-commerce, incluindo, claro, os uniformes oficiais de Náutico (Umbro), Santa (Penalty) e Sport (Adidas). Lançado em agosto de 2015, o hotsite contabiliza os dados mensais desde julho. Além do levantamento nacional, é possível conferir estado por estado. E o Flamengo, o time mais popular do país, lidera em 22 dos 27. Só não ficou à frente no Maranhão (Sampaio), Pernambuco (Sport), Minas Gerais (Atlético-MG), São Paulo (São Paulo) e Rio Grande do Sul (Inter). Surpreendente foi ver o Botafogo na vice-liderança no quadro inicial.

Em Pernambuco existem seis lojas da Centauro, todas em shoppings centers, sendo cinco no Grande Recife e uma em Petrolina. Esses empreendimentos fundamentam o ranking estadual, com Sport e Santa firmes nas duas primeiras colocações (acumulando 79% em agosto e 58% em julho). Ambos também estão entre os doze primeiros do Brasil, deixando claro a viabilidade das marcas. Já o Náutico ficou duas vezes atrás do Fla no cenário local, ocupando o 4º lugar. Essa lista não pode ser confundida com uma pesquisa de torcidas ou algo mais. É, literalmente, um “ranking de vendas de uniformes na Centauro”.

A atualização das vendas no site será diária, segundo a empresa, tendo variações lógicas a partir de lançamentos de novos padrões e da distribuição dos produtos. Considerando que as grandes fabricantes e os próprios clubes não costumam divulgar números regulares sobre as vendas em suas respectivas lojas, então a ideia pode se transformar numa boa fonte de informação…

Post atualizado com dados até 30/09.

Setembro/2015
Ranking nacional
14º) Santa Cruz 0,8%
23º) Sport 0,5%
38º) Náutico 0,1%

Ranking pernambucano
1º) Flamengo 28,6%
2º) Santa Cruz 24,4%
3º) Sport 15,4%
9º) Náutico 2,3%

Agosto/2015
Ranking nacional
10º) Sport 2,6%
13º) Santa Cruz 1,8%
29º) Náutico 0,2%

Ranking pernambucano
1º) Sport 45,8%
2º) Santa Cruz 31,3%
4º) Náutico 3,5%

Julho/2015
Ranking nacional
11º) Sport 2,0%
12º) Náutico 1,0%
15º) Santa Cruz 1,0%

Ranking pernambucano
1º) Sport 35,0%
2º) Santa Cruz 23,0%
4º) Náutico 11,0%

Com o CT no papel desde 2012, o Santa treina no Ademir Cunha, na Arena e até nos CTs de Náutico e Sport

Projeto do CT do Santa Cruz. Imagem: Santa Cruz/divulgação

O projeto do Centro de Treinamento do Santa Cruz foi apresentado em 3 de março de 2012, com um investimento de R$ 5 milhões nos 10 hectares da área em Paulista. Bem antes disso já havia a necessidade de um local adequado para a preparação tricolor, que via os rivais despontarem com a estruturação de seus CTs. Parado e até com promessa de crowdfunding, houve um lampejo em janeiro de 2015, através do plano de metas do atual presidente coral, Alírio Moraes. Até julho se projetava um campo e um vestiário. Conforme reportagem publicada pelo Diario de Pernambuco, a obra do CT não saiu do papel.

Paralelamente a isso, o time profissional do Santa buscou alternativas à parte do Arruda, cujo desgaste no gramado (jogos e treinos) é evidente. Assim, nesse tempo todo, a delegação já treinou no CT do Náutico, no CT do Sport, no Ademir Cunha e agora até na Arena Pernambuco, mesmo sem jogar lá – cujo acesso ocorria só na véspera das partidas. Pois é. Neste ano, o clube firmou um acordo com a Prefeitura de Paulista para utilizar o campo até 2016, mas o palco acabou reservado para um jogo do Sub 20, havendo o contato com o consórcio para enviar o Expresso Coral a São Lourenço.

Nesse cenário, que não condiz de forma alguma com um clube do tamanho do Santa, chegou a ocorrer uma situação surreal, em 7 de dezembro de 2012. Pela manhã, o elenco foi ao CT Wilson Campos, o reduto alvirrubro na Guabiraba. À tarde, os tricolores foram à Paratibe, no CT José de Andrade Médicis, dos rubro-negros. Na ocasião, o Arruda estava vetado para um amistoso da Seleção.

E para completar, a repercussão de parte da torcida nas redes sociais à supracitada reportagem praticamente ignora o papel da imprensa….

Arena Pernambuco (2015)

Santa Cruz treinando na Arena Pernambuco, em 2015. Foto: Santa Cruz/assessoria

Ademir Cunha (2015)

Santa Cruz treinando no Estádio Ademir Cunha, em Paulista, em 2015. Foto: Yuri de Lira/DP/D.A Press

CT do Náutico (2014)

Santa Cruz treinando no CT do Náutico em 2014. Foto: Yuri de Lira/DP/D.A press

CT do Sport (2012)

Santa Cruz treinando no CT do Sport, em 2012. Foto: Santa Cruz/assessoria

Podcast 45 (163º) – Fiasco do Sport em Salvador, Série B e reportagens polêmicas

O tema principal deste 45 minutos foi a Sula, com um constrangedor Sport diante do Bahia, na Fonte Nova. Eduardo Batista acertou com o time misto, ao tratar o torneio como Plano B? Para o blog, não. Contudo, o tema foi aberto. Sobre o Santa, além da partida contra o Macaé, entrou no podcast a repercussão de parte da torcida nas redes sociais a cada reportagem que aponte algum problema no clube (duplicidade de cobrança para sócios, obra parada no CT etc). No Náutico, comentamos a prévia contra o Luverdense e a polêmica sobre a “carne” no almoço (já desmentida pela direção).

Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Grande Recife na 5ª colocação entre as metrópoles com mais estádios no mundo

Estádio do Arruda, Arena Pernambuco, Ilha do Retiro, Aflitos, Grito da República e Ademir Cunha. Fotos: DP/D.A Press

Buenos Aires, la ciudad con más campos de fútbol del mundo

Este foi título da reportagem produzida pelo jornal El País, que numa tradução simples estabelece a capital argentina como a região metropolitana com mais estádios a partir de dez mil lugares. Numa paixão futebolística nítida em cada esquina da cidade de 13 milhões de habitantes, existem 36 palcos, do imponente Monumental de Nuñez (do River Plate, com 61.688 lugares) ao acanhado Malvinas (do San Miguel, com 10.000). Para se ter uma ideia, a quantidade é superior ao dobro do segundo colocado. O ranking publicado pelo periódico, aliás, apresenta cidades com muita tradição no futebol.

1º) Buenos Aires (36)
2º) São Paulo (15)
3º) Londres (12)
4º) Rio de Janeiro (9)
5º) Madri (5)

O blog analisou o mais recente cadastro nacional de estádios brasileiros, produzido pela CBF e cuja 5ª versão inscreveu 782 praças esportivas, elaborando uma lista nacional. Com este levantamento, o Grande Recife ficou numa posição surpreendente, superior a Madri, diga-se. Adicionado o estádio Grito da República, em Olinda, previsto (enfim) para dezembro de 2015 e com gasto acima do previsto, seriam seis palcos acima da capacidade estipulada.

Nesta apuração, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro aparecem com números inferiores em relação ao do ranking mundial, mas há uma justificativa plausível. No caso paulistano, a popular Rua Javari, do Juventus, teve a sua capacidade oficial reduzida para apenas 4.004 espectadores, apesar do recorde de 15 mil pessoas apinhadas. O mesmo ocorreu em dois locais tradicionais na Cidade Maravilhosa, o Moça Bonita (Bangu) e o Luso Brasileiro (Portuguesa).

Abaixo, as onze metrópoles brasileiras com mais estádios.

Caso alguém atualize a lista mundial, a RMR ficaria em 5º lugar…

1º) São Paulo (14) – 20,93 milhões de habitantes e 7,94 mil km²
66.795 – Morumbi (São Paulo)
45.000 – Arena Corinthians (São Paulo)
45.000 – Allianz Parque (São Paulo)
37.730 – Pacaembu (São Paulo)
31.452 – Arena Barueri (Barueri)
21.004 – Canindé (São Paulo)
16.744 – Anacleto Campanella (São Caetano)
14.384 – Francisco Ribeiro (Mogi das Cruzes)
14.185 – Bruno Daniel (Santo André)
13.440 – 1º de Maio (São Bernardo)
13.400 – Ícaro de Castro (São Paulo)
12.430 – José Liberatti (Osasco)
12.000 – Parque São Jorge (São Paulo)
10.117 – Nicolau Alayon (São Paulo)
Total de lugares: 353.681
Média por estádio: 25.262
Um estádio a cada 1,49 milhão de pessoas
Um estádio a cada 567 km²

2º) Rio de Janeiro (7) – 12,11 milhões de habitantes e 8,14 mil km²
78.838 – Maracanã (Rio de Janeiro)
44.661 – Engenhão (Rio de Janeiro)
24.584 – São Januário (Rio de Janeiro)
18.000 – Ítalo Del Cima (Rio de Janeiro)
15.000 – Campo dos Cordeiros (São Gonçalo)
13.544 – Edson Passos (Mesquita)
12.000 – Caio Martins (Niterói)
Total de lugares: 206.627
Média por estádio: 29.518
Um estádio a cada 1,73 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,16 mil km²

3º) Recife (6) – 3,88 milhões de habitantes e 2,77 mil km²
60.044 – Arruda (Recife)
46.214 – Arena Pernambuco (São Lourenço)
32.923 – Ilha do Retiro (Recife)
22.856 – Aflitos (Recife)
15.000 – Grito da República (Olinda)
12.000 – Ademir Cunha (Paulista)
Total de lugares: 189.037
Média por estádio: 31.506
Um estádio a cada 646 mil pessoas
Um estádio a cada 461 km²

4º) Curitiba (5) – 3,46 milhões de habitantes e 16,58 mil km²
42.372 – Arena da Baixada (Curitiba)
35.000 – Pinheirão (Curitiba)
34.872 – Couto Pereira (Curitiba)
17.200 – Durival de Brito (Curitiba)
10.000 – Vila Olímpica (Curitiba)
Total de lugares: 139.444
Média por estádio: 27.888
Um estádio a cada 692 mil pessoas
Um estádio a cada 3,31 mil km²

4º) Porto Alegre (5) – 4,18 milhões de habitantes e 10,34 mil km²
56.500 – Arena Grêmio (Porto Alegre)
56.000 – Beira-Rio (Porto Alegre)
45.000 – Olímpico (Porto Alegre)
10.000 – Complexo Esportivo (Canoas)
10.000 – Cristão Rei (São Leopoldo)
Total de lugares: 177.500
Média por estádio: 35.500
Um estádio a cada 836 mil pessoas
Um estádio a cada 2,06 mil km²

4º) Brasília (4) – 2,85 milhões de habitantes e 5,80 mil km²
72.788 – Mané Garrincha (Brasília)
27.000 – Boca do Jacaré (Taguatinga)
20.310 – Bezerrão (Gama)
10.000 – Augustinho Lima (Sobradinho)
Total de lugares: 130.098
Média por estádio: 32.524
Um estádio a cada 712 mil pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²

7º) Belém (3) – 2,38 milhões de habitantes e 3,56 mil km²
45.007 – Mangueirão (Belém)
16.200 – Curuzu (Belém)
12.000 – Baenão (Belém)
Total de lugares: 73.207
Média por estádio: 24.402
Um estádio a cada 793 mil pessoas
Um estádio a cada 1,18 mil km²

7º) Belo Horizonte (3) – 5,76 milhões de habitantes e 9,46 mil km²
61.846 – Mineirão (Belo Horizonte)
23.018 – Independência (Belo Horizonte)
22.000 – Arena do Jacaré (Sete Lagoas)
Total de lugares: 106.864
Média por estádio: 35.621
Um estádio a cada 1,92 milhão de pessoas
Um estádio a cada 3,15 mil km²

7º) Fortaleza (3) – 3,81 milhões de habitantes e 6,96 mil km²
63.903 – Castelão (Fortaleza)
20.262 – Presidente Vargas (Fortaleza)
10.500 – Domingão (Horizonte)
Total de lugares: 94.665
Média por estádio: 31.555
Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 2,32 mil km²

7º) Natal (3) – 1,50 milhão de habitantes e 3,25 mil km²
32.050 – Arena das Dunas (Natal)
15.082 – Frasqueirão (Natal)
10.068 – Barretão (Ceará-Mirim)
Total de lugares: 57.200
Média por estádio: 19.066
Um estádio a cada 500 mil pessoas
Um estádio a cada 1,08 mil km²

7º) Salvador (3) – 3,91 milhões de habitantes e 4,37 mil km²
50.025 – Fonte Nova (Salvador
35.000 – Barradão (Salvador)
32.157 – Pituaçu (Salvador)
Total de lugares: 117.182
Média por estádio: 39.060
Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²

Começa a segunda CPI do Futebol. Entre os convidados, até Evandro Carvalho

CPI do Futebol em 2015. Crédito: twitter.com/romariozonze

Aos poucos, a CPI do Futebol começa a ganhar corpo em Brasília. Na primeira audiência sobre o assunto no Senado, em 2015, foram ouvidos os jornalistas Juca Kfouri, José Cruz e e Jamil Chade, com depoimentos sobre os contratos da CBF, sobretudo o acordo para a realização de amistosos internacionais, com a empresa ISE. Após os documentos apresentados, o senador Romário, presidente da comissão parlamentar de inquérito, já disparou.

“Pelas provas trazidas, fica evidente que a ISE, que controla os amistosos da Seleção é uma empresa fantasma, que só existe para a CBF.”

A empresa tem apenas uma caixa postal, nas Ilhas Cayman, subcontratando outra empresa para a operacionalização dos jogos. Espera-se que a comissão investigue a fundo a estrutura do futebol no país, do topo à base. A lista é encabeçada pelo ex-presidente da CBF, José Maria Marin, preso na Suíça após a investigação do FBI sobre as ações da Fifa. A médio prazo, o foco deve ir além da confederação. Ainda não há data, mas os 27 presidentes de federações estaduais serão chamados ao Congresso. Inclusive Evandro Carvalho, da FPF.

“Eu acredito que todos eles (presidentes das federações) virão aqui bastante satisfeitos, pois eles vão nos ajudar, vão mostrar um pouco o que eles vem fazendo no futebol e pelo futebol nos últimos anos”.

O Baixinho justifica que como se trata de um convite, ninguém é obrigado a ir…

Vale lembrar que esta é segunda CPI do Futebol. Em 2001, a investigação focou o contrato de US$ 160 milhões entre CBF e Nike, assinado em 1996. Só que a apuração se transformou num papelão, tendo tempo até, em um dos interrogatórios, para questionar a marcação em Zidane na final do Mundial de 1998. Relembre o episódio, e o autor da pergunta, clicando aqui.