O Troféu Lance Final é uma tradição na escolha dos melhores jogadores do Campeonato Pernambucano, com status de seleção oficial desde 2003. Entretanto, com a enorme desorganização da competição nesta temporada, a Globo Nordeste, que prepara a premiação, optou por não realizá-la desta vez. De fato, não haveria timing para um evento do tipo, com os times já modificados, inclusive os finalistas. De toda forma, o blog, que costuma participar da votação aberta à imprensa, apresenta aqui quais seriam os indicados em 2017. O time ficaria num 4-4-2, a divisão mais utilizada, contando apenas com jogadores que alcançaram a semifinal.
No gol, Mondragon, favorito disparado – tomou a titularidade de Luciano. Na zaga, Salles foi o único representante tricolor, ganhando destaque mais pelos gols de bola parada. Ao seu lado, Ranieri, pilar da defesa menos vazada (9 gols na fase principal). Nas laterais, dois leoninos, ajudados também pela limitação dos demais. Na cabeça de área, Rodolfo Potiguar e Rodrigo Souza, ambos com mais destaque no hexagonal. Na articulação, Valdeir e Diego Souza. O primeiro levaria também como craque. Mesmo sem jogar a decisão, comandou o carcará, com 4 gols e velocidade. Já DS87 foi o líder do time campeão. À frente, duas promessas, da Copa São Paulo para o Estadual. Erick chamou a atenção na fase classificatória e Juninho decidiu a semi.
Como seria a sua seleção? É preciso puxar pela memória nesta edição..
Mondragon (Salgueiro); Samuel Xavier (Sport), Ranieri (Salgueiro), Anderson Salles (Santa Cruz) e Mena (Sport); Rodolfo Potiguar (Salgueiro), Rodrigo Souza (Náutico), Diego Souza (Sport) e Valdeir (Salgueiro); Erick (Náutico) e Juninho (Sport)
A grade de transmissão do Campeonato Pernambucano de 2017 apontou 32 jogos na televisão, totalizando 2.880 minutos de futebol ao vivo. É o maior dado desde que a competição passou a ter a concorrência da Copa do Nordeste, em 2013. Um ano antes, quando reinava sozinho no primeiro semestre local, o Estadual teve 38 partidas exibidas no Grande Recife
Na tevê aberta, a transmissão ocorreu novamente na Globo Nordeste, canal oficial desde 2000. As maiores audiências, sem surpresa, ocorreram no mata-mata, quando a competição ganha destaque, a despeito de um hexagonal sem boa presença na arquibancada. Mesmo com 52 dias de intervalo, a decisão reuniu a atenção de quase um milhão de telespectadores. Campeão, o Sport aparece com as seis maiores audiências na região metropolitana, considerando dados divulgados pelo Ibope e pela própria Rede Globo.
Lembrando que a competição passou em outras duas plataformas, no pay-per-view e para o exterior, com a Globo Internacional replicando o Premiere para 56 países, incluindo EUA e Japão. Assim como nas decisões de 2014 e 2017, os dois jogos finais entraram na grade em sinal aberto e fechado.
Os três grandes clubes do Recife tiveram todos os seus jogos, 14 cada, exibidos na televisão, com o Sport levando vantagem na transmissão aberta, com 9 jogos na Globo – pesou o mata-mata, com quatro. Abaixo, um gráfico com o número de transmissões do Trio de Ferro (Globo, Premiere e geral). De 2012 a 2017, o número de jogos por plataforma foi o seguinte:
Total: Sport 83, Santa 77, Náutico 69 Globo: Sport 53, Santa 42, Náutico 36 Premiere: Sport 41, Santa 41, Náutico 36
Eis as capas publicadas pelo Diario de Pernambuco após a primeira finalíssima do futebol pernambucano realizada no interior, lá no sertão.
Nas bancas desta quinta-feira, o 41º título estadual do Sport estampa a manchete do jornal (“41”) e também do caderno Superesportes (“Vermelho e preto do sertão ao litoral”), com destaque para o meia Diego Souza, que não falou sobre o seu futuro durante a festa de sua primeira taça no clube.
Confira as capas em uma resolução maior aqui e aqui.
A análise da decisão do Estadual foi além da partida. Passa pelo significado da conquista para o Sport, que volta as atenções à dificílima Série A ainda num processo de reestruturação. Sobre o jogo, uma equipe modificada, quase jogando para o gasto, até o golaço de Everton Felipe, que valeu o 41º título do leão. Como não poderia deixar de ser, o 45 minutos se alongou também na discussão sobre o polêmico gol anulado do Salgueiro, após consulta ao árbitro de vídeo. Decisão correta? Incorreta? Estou neste podcast com Celso Ishigami, João de Andrade e Fred Figueiroa. E não houve unanimidade…
Os primórdios do futebol no Recife guardam histórias curiosas sobre um esporte flamejante e imerso no amadorismo. Detalhes essenciais eram relevados, como tempo de jogo e critérios de desempate. Num arranjo histórico, onde vale a ponderação, encontra-se o primeiro Santa Cruz x Náutico, há 100 anos, sendo o 15º clássico mais antigo do Brasil.
O jogo aconteceu em 29 de junho de 1917, no “ground” da Liga Sportiva Pernambucana, que hoje, com outro dono, atende pelo nome de Aflitos. E não foi a única partida do dia no novo campo. Foi o 5º dos 7 jogos envolvendo oito clubes! Como houve tempo? Justamente pela releitura da história. Naquela tarde houve o Torneio Associação das Damas de Beneficência, no intervalo do Estadual, com três rodadas. O blog mergulhou no acervo de jornais da época (Diario de Pernambuco, A Província e Jornal Pequeno), relembrando o pioneiro Clássico das Emoções. Porém, os relatos focam mais festa do que nas partidas, entre “35 e 40 minutos”, dependendo do periódico. Na ocasião, os clubes misturaram o ‘primeiro team’ e o ‘segundo team’, vulgo reservas.
No sistema eliminatório, o clássico ocorreu na semifinal, com goleada coral. O Santa aplicou 3 x 0, com os autores dos gols não informados. Abaixo, a integra da reportagem original do DP. A primeira impressão é de um texto repleto de erros (victoria, annunciado, atravez), mas era a grafia da época.
A victoria do “Santa Cruz”
Realizou-se hontem, no vasto ground da Liga Sportiva Pernambucana, o annunciado torneio de foot-ball entre 8 clubs seus filiados, promovido pela Associação das Damas de Beneficencia em favor das crianças desvalidas. A festa que teve inicio pouco depois das 13 horas, revestio-se de desusado brilhantismo e grande animação, logrando uma concurrencia selecta e numerosa de familias e cavalheiros.
Tomaram parte no torneio os seguintes clubs: Casa Forte, Sport, Torre, America, Nautico, Santa Cruz, Peres e Flamengo. O jogo transcorreu sempre muito animado, tendo sido valentemente disputado atravez lances admiraveis que mereceram prolongados applausos da escolhida assistencia.
A victoria do torneio coube ao Santa Cruz, que fez jus, assim a artistica e valiosa estatueta de bronze que a Associação das Damas de Beneficencia instituira como premio ao club vencedor. O 2º lugar foi atribuido ao Sport.
O jornal trouxe a escalação das equipes durante a tarde, com as formações num incrível 2-3-5. Pois é, dois zagueiros, três meias e cinco atacantes.
Santa Cruz Ilo; Mangabeira e Jorge; Castro, Theophilo e Manoel; Pitota, Sá, Tiano, Alberto e Anizio
Náutico Nelson; Cazuza e Zé Maia; Amarinho, Davino e Bibi; Nadu, Fernando, Lopes, Ivan e Maximo
Não havia arquibancada, mas o público que cercou o campo foi numeroso, na base do “olhômetro”. Segundo A Província, “não exageramos dizendo que alli compareceram cerca de 2.000 pessoas, hontem”. O Jornal Pequeno foi além. “A grande assistencia, calculada em 5.000 pessoas, dispersou-se a passeiar em redor do campo emprestando-lhe um aspecto encantador”.
O Jornal Pequeno foi o único a escrever alguma análise sobre o clássico.
“Victoria dos tricolores sobre o Nautico pelo elevado score de 3 goals e 1 corner”
Scout de escanteios? Acredite, era este o critério de desempate no torneio – uma tradição também no antigo Torneio Início. Ou seja, mesmo que o Náutico tivesse marcado três gols, seria eliminado por ter menos escanteios a favor. Por sinal, na estreia coral, contra o América, o número de corners foi o destaque: “os tricolores fortes, ageis e seguros conseguiram estabelecer um domínio completo sobre os americanos, arrancando-lhes a victoria pela diferença esmagadora de 6 corners e 1 goal contra 1 corner”.
Eis a tabela completa do Torneio Associação das Damas de Beneficência: Quartas de final Náutico 1 x 0 Casa Forte Santa Cruz 1 x 0 América Flamengo do Recife 0 x 0 Peres* Sport 1 x 0 Torre * O Fla passou porque teve um escanteio a favor
Semifinal Náutico 0 x 3 Santa Cruz Sport 1 x 0 Flamengo do Recife
Final Santa Cruz 1 x 0 Sport
Confira o post com estatísticas sobre os 517 jogos do clássico aqui.
Com a vitória no Sertão, o Sport reconquistou o título pernambucano após três anos. Com o troféu dourado nas mãos de Diego Souza, o leão ampliou a hegemonia no ranking do futebol local, agora com 41 conquistas. Como consequência, entrou também na lista dos dez maiores campeões estaduais, empatando com o Fortaleza na 10ª colocação. Ao todo, onze clubes já ganharam mais de 40 campeonatos estaduais, sendo o ABC de Natal o único na casa dos 50 – nesta temporada, ganhou mas uma vez, chegando a 54 (!).
No cenário local, com o ranking no alto e a lista abaixo, a vitória do Sport sobre o Salgueiro manteve o interior sem conquistas, com o troféu de 2017 saindo numa final polêmica. Dos 27 estados, apenas Pernambuco e Rio de Janeiro jamais consagraram campeões fora da capital. Em 103 edições do Campeonato Pernambucano, realizado de forma ininterrupta desde 1915, foram apenas sete campeões, com o Trio de Ferro doutrinando desde 1945 – um ano antes o Mequinha erguera a taça pela sexta e última vez.
Considerando o recorte da “era profissional”, iniciada em 1937, a disputa é mais equilibrada entre os grandes, com Tramways e América como campeões à parte. Ao todo, 81 edições – ranking abaixo, em mera curiosidade. O profissionalismo começou, efetivamente, em 1937, quando a Federação Pernambucana de Desportos (FPD), atual FPF, registrou o primeiro contrato profissional. O pioneiro foi o Central, trouxe o zagueiro Zago, do Galo.
Em uma final que demorou 52 dias para acontecer, o Sport utilizou a força máxima no Cornélio de Barros, onde deu uma pausa na Série A para enfrentar o Salgueiro em busca do 41º título pernambucano. Inicialmente relegado, no fim tornou-se o objetivo, alcançado com suor e polêmica. A taça, mantendo a escrita da capital, foi a primeira de Diego Souza no leão e a 9ª do goleiro Magrão, agora recordista ao lado do saudoso Leonardo.
Com a bola rolando no Sertão, o primeiro tempo foi mais estudado, sem grandes oportunidades. Com 53% de posse, boa parte no campo defensivo, o Salgueiro optou por explorar as laterais, buscando a jogada a aérea com o grandalhão Willian Lira. Pouco antes do intervalo, aos 43, escorando uma falta, ele assustou. Já o Sport tentou sair tocando, com André fazendo bem o pivô. Com Diego Souza bem marcado, o time teve que rodar bastante a bola para encontrar espaço. Acabou finalizando apenas duas vezes, com Everton Felipe e André – dessas, o goleiro Mondragon só trabalhou em uma. Pela postura das equipes, esperava-se mais na etapa complementar, uma vez que o placar em branco estendia a disputa às penalidades. Ficou na expectativa.
Na retomada, os dois times diminuíram o ritmo, satisfeitos com suas respectivas atuações. Luxemburgo, ‘estreando’ no Estadual, só tentou algo diferente aos 21 minutos, com Leandro Pereira no lugar de Lenis. A característica do time mudaria automaticamente, com mais lançamentos e força física. Antes disso, o lance mais polêmico do campeonato. O Salgueiro chegou a balançar as redes, com Álvaro, mas o assistente alegou que a bola já havia saída na cobrança de escanteio. Portanto, o árbitro Wilton Sampaio acionou o árbitro de vídeo, que desta vez utilizou as mesmas imagens da transmissão da Globo Nordeste – e a decisão do AV já havia sido questionável na Ilha. Em uma câmera colocada bem na linha da barra, a bola não saiu – na visão do blog. Porém, a decisão original foi mantida. Ou seja, mais um lance polêmico na história das finais locais. Desta vez, até com recurso tecnológico!
Após o lance, o jogo ficou nervoso, amarrado. Até o golaço marcado por Everton Felipe, aos 36 minutos. Numa ligação direta de Magrão, DS desviou e André ajeitou de peito para o camisa 97, que arrumou na meia-lua e bateu no ângulo. Em vantagem, o Sport apertou a marcação, segurando o 1 x 0 definitivo para o título estadual. Uma conquista perdida no meio do calendário, cuja festa deve durar pouco. Até a próxima rodada do Brasileirão, a 11ª.
A campanha: 14 jogos; 6 vitórias, 7 empates e 1 derrota; 20 GP e 12 GC.
Os dois jogos da final do Campeonato Pernambucano de 2017 tiveram um inacreditável hiato de 52 dias. Com a competição se perdendo no meio do calendário, Sport e Salgueiro disputaram 14 e 7 jogos oficiais em outros torneios desde então, respectivamente. Logo, as mudanças em seriam ‘naturais’. Contudo, o número vai além da conta, podendo variar de 5 a 6, em cada time. Ou seja, dos 22 titulares, poderemos ver até 12 jogadores que estavam no banco (ou no DM) na Ilha do Retiro, no empate em 1 x 1.
No Cornélio de Barros, o capítulo final de uma competição desorganizada…
Salgueiro O técnico Evandro Guimarães deve escalar um time bem diferente em relação àquele que empatou no Recife. O principal desfalque é o meia Valdeir, candidato a melhor jogador da competição, que acertou com o futebol português – ele chegou a estender o contrato, visando a final remarcada para 18/06, mas com o novo reagendamento, para 28/06, não houve mais tempo. Das seis mudanças no time sertanejo, três são no sistema defensivo, nas duas laterais e na zaga. No ataque, optou por uma dupla mais rápida.
Formação (4-4-2): Mondragon; Diego (Tamandaré), Ranieri, Maurício e Paulo Vitor; Rodolfo Potiguar, Toty, Jaildo e Dadá (Gustavo); Álvaro e Jean Carlos.
6 mudanças em relação ao jogo de ida: Diego/Tamandaré (a conferir), Maurício/Luís Eduardo, Paulo Vitor/Daniel, Jaildo/Moreilândia, Dadá/Valdeir e Jean Carlos/Willian Lira
Sport No rubro-negro, até o técnico é diferente, com Vanderlei Luxemburgo ‘estreando’ na finalíssima. A formação tática também mudou, do 4-2-3-1 para o tradicional 4-4-2, com a maior diferença no reposicionamento de Everton Felipe, mais meia que ponta. Entre as mudanças, duas bem favoráveis, pois Ronaldo Alves e Diego Souza estavam machucados no primeiro jogo, enquanto Mena fica de fora, por causa da seleção chilena. No ataque, Lenis foi opção tática mesmo, no lugar de Rogério, já liberado pelo DM.
Formação (4-4-2): Magrão; Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Henríquez (Durval) e Raul Prata; Rithely, Rodrigo, Everton Felipe e Diego Souza; Lenis e André
6 mudanças em relação ao jogo de ida: Ronaldo Alves/Matheus Ferraz, Henríquez/Durval (a conferir), Raul Prata/Mena, Rodrigo/Ronaldo, Diego Souza/Fabrício e Lenis/Rogério
Nesta versão brasileira, o recurso tecnológico atua em cinco pilares: – Foi gol / Não foi gol – Foi pênalti / Não foi pênalti – Cartão vermelho direto indevido – Identificação errada do jogador punido – Em caso de impedimento, a correção será feita se o lance resultar em gol
Subjetividade à parte (faltas, expulsões etc), os lances objetivos são os mais recorrentes em jogos decisivos. Aqui, alguns exemplos discutíveis no Campeonato Pernambucano, nos quais um misero gol (irregular ou mal anulado, em tese) decidiu o campeão – e o levantamento trata apenas deste critério, entre as finais com registros audiovisuais, vários deles inconclusivos.
18/12/1983 – Santa Cruz (6) 1 x 1 (5) Náutico – Gol de Porto de pênalti? No último Supercampeonato, a taça só foi entregue após uma disputa de pênaltis, a primeira da história do Estadual. Sob os olhares de 76 mil pessoas no Mundão, foram 16 cobranças, com o alvirrubro desperdiçando três, uma a mais que o tricolor. Contudo, ficou a polêmica sobre o chute do atacante Porto. Passou ou não da linha? Na época, houve a filmagem atrás do gol, exibida no Globo Esporte no dia seguinte.
27/051990 – Santa 0 x 1 Sport – Gol anulado do Sport? Após a derrota por 1 x 0 na Ilha, o Sport devolveu o placar no Arruda, com 58.860 espectadores. Com isso, a decisão se estendeu à prorrogação, com o empate a favor dos corais. Aos 3 minutos do 2º tempo extra, o zagueiro Márcio Alcântara chegou a marcar o gol que daria o título ao leão, mas o bandeirinha Gilson Cordeiro assinalou impedimento. Sobre o lance, vale frisar que na época a “mesma linha” era impedimento – a regra mudaria em 1991.
13/12/1992 – Sport 1 x 0 Náutico – Gol anulado do Náutico? Em um campeonato equilibrado, o Clássico dos Clássicos terminou com uma vitória por 1 x 0 para cada lado. No segundo jogo, com 40.419 torcedores na Ilha, o alvirrubro precisava vencer na prorrogação, após revés no tempo regulamentar, com gol de Dinda. E chegou a marcar, com Ocimar, num chute cruzado, mas o gol foi anulado, com a arbitragem enxergando impedimento. Assim como em 90, só havia a câmera central.
13/05/2012 – Sport 2 x 3 Santa Cruz – Gol em impedimento do Santa? Numa final movimentada, os corais abriram o placar logo aos 12 minutos. Branquinho recebeu uma enfiada de bola de Caça-Rato e tocou na saída de Magrão. Entretanto, o atacante tricolor estava adiantado – mostrado num ângulo inexistente até a década de 1990. Logo depois, o leão até empatou (jogava pelo empate), mas não teve boa atuação frente ao rival.
04/05/2016 – Santa Cruz 1 x 0 Sport – Gol em impedimento do Santa? Em 180 minutos de final, apenas um gol, aos 30 minutos do primeiro jogo, disputado no Arruda. O lance capital começou com Arthur cruzando rasteiro, seguindo com Grafite tocando a bola e Lelê completando. Porém, o Grafa estava em posição de impedimento, com o replay do jogo, transmitido ao vivo, mostrando um tira-teima da Globo.
Atualização: mesmo com árbitro de vídeo, teve polêmica em 2017… Veja aqui.
O jogo de ida da final do Estadual, um empate em 1 x 1, aconteceu em 7 de maio. Já ali havia atraso, com os principais campeonatos regionais utilizando o dia para a volta. Pela falta de datas no calendário local, a segunda partida entre Salgueiro e Sport foi remarcada para 18 de junho. Posteriormente, a CBF vetou o dia, mantendo a data para as competições originais (Séries A e C). Agora, com uma folguinha mínima, devido à queda leonina na Copa do Brasil, vem a realização do jogo final, quase ‘perdido’ em 2017.
Para se ter uma ideia, o troféu de campeão está exposto no município sertanejo desde 5 de junho. Três semanas depois, finalmente a peça dourada será entregue a um clube. Nesses 52 dias, ocorreram 21 jogos envolvendo Salgueiro (7) e Sport (14) em outros torneios oficiais. Rendimentos abaixo da média, naturalmente devido ao maior nível técnico à parte do Pernambucano. No carcará, bronca com contratos expirados – e refeitos às pressas apenas para a decisão. No leão, técnico novo, de novo. Curiosamente, Luxemburgo trabalhará em apenas um jogo do Estadual, justamente o último. Com ambos os clubes pressionados no Brasileiro, o foco é outro problema…
Jogos do Salgueiro entre as finais do Estadual 15/05 – Confiança 2 x 1 Salgueiro (Série C, 1ª rodada) 21/05 – Salgueiro 2 x 0 Moto Club (Série C, 2ª rodada) 27/05 – Salgueiro 1 x 2 Fortaleza (Série C, 3ª rodada) 04/06 – Botafogo 1 x 0 Salgueiro (Série C, 4ª rodada) 11/06 – ASA 1 x 1 Salgueiro (Série C, 5ª rodada) 18/06 – Salgueiro 1 x 1 Cuiabá (Série C, 6ª rodada) 24/06 – Sampaio Corrêa 1 x 0 Salgueiro (Série C, 7ª rodada)
7 jogos; 1 vitória, 2 empates e 4 derrotas; 6 GP e 8 GP
23.8% de aproveitamento
10º lugar (lanterna) do grupo A da Série C. Está na zona de rebaixamento
Jogos do Sport entre as finais do Estadual 11/05 – Danubio (2) 3 x 0 (4) Sport (Sul-Americana, 1ª fase, volta) 14/05 – Ponte Preta 4 x 0 Sport (Série A, 1ª rodada) 17/05 – Sport 1 x 1 Bahia (Nordestão, final, ida) 21/05 – Sport 1 x 1 Cruzeiro (Série A, 2ª rodada) 24/05 – Bahia 1 x 0 Sport (Nordestão, final, volta) 28/05 – Sport 4 x 3 Grêmio (Série A, 3ª rodada) 31/05 – Sport 1 x 1 Botafogo (Copa do Brasil, oitavas, volta) 04/06 – Avaí 1 x 0 Sport (Série A, 4ª rodada) 07/06 – Sport 2 x 0 Flamengo (Série A, 5ª rodada) 10/06 – Vasco 2 x 1 Sport (Série A, 6ª rodada) 14/06 – Sport 0 x 0 São Paulo (Série A, 7ª rodada) 18/06 – Sport 1 x 3 Vitória (Série A, 8ª rodada) 21/06 – Atlético-MG 2 x 2 Sport (Série A, 9ª rodada) 24/06 – Santos 0 x 1 Sport (Série A, 10ª rodada)
14 jogos; 3 vitórias, 5 empates e 6 derrotas; 14 GP e 22 GC
33.3% de aproveitamento
Classificado à 2ª fase da Sul-Americana (nos pênaltis) Vice-campeão da Copa do Nordeste Eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil 15º lugar na Série A. Fora da zona de rebaixamento