Santa na 3ª semi do Nordestão em 4 anos com outro gol de falta de Anderson Salles

Copa do Nordeste 2017, quartas de final: Santa Cruz x1 0Itabaiana. Foto: Rodrigo Baltar/Santa Cruz

O Santa Cruz trabalhou bem a vantagem construída em Itabaiana e avançou pela terceira vez em quatro anos à semifinal da Copa do Nordeste – a exceção foi em 2015, quando não participou. Diante do maior público do ano no futebol pernambucano, com 21.101 pessoas, o atual campeão regional venceu novamente. Outra vez por 1 x 0, outra vez numa falta cobrada por Anderson Salles. Por isso, decidirá a semi no mesmo Arruda.

O tricolor foi a campo com três desfalques no meio. Elicarlos e Léo Costa já eram ausências certas. Minutos antes de a bola rolar, David sentiu um desconforto. Assim, Gino, Thomás e, de última hora, Wellington Cézar. A ressalva é importante porque o visitante trabalhou melhor a bola no meio-campo, recuperando e trocando passes até a área coral. Não houve pressão, mas foi mais organizado na primeira etapa e até acertou o travessão numa cabeçada. No tricolor, Halef Pitbull esteve isolado outra vez, recebendo poucas bolas. Técnico, Thomas tentou conduzir o time, mas não houve aproximação, com os laterais irregulares. Tanto Tiago Costa quanto Vítor.

Copa do Nordeste 2017, quartas de final: Santa Cruz x Itabaiana. Foto: Rafael Brasileiro/DP

No segundo tempo, uma mudança. André Luís no lugar de Éverton Santos. O atacante deu mais mobilidade ao mandante, que enfim conseguiu se impor. A Itabaiana só assustou uma vez, num chutaço de fora área, defendido por Júlio César. Quanto ao Santa, seguidas jogadas pelo lado direito, forçando a “linha burra” no time sergipano. Porém, o que motivou mesmo a torcida foi a falta sofrida por Pitbull na entrada da área, aos 26 minutos. Com o aproveitamento de Salles, parecia um pênalti. Na cobrança, zagueiro/artilheiro buscou novamente o canto direito do goleiro. Colocado e com força. E com sucesso.

Ampliando a vantagem, o Santa a administrou a posse de bola, fechando o espaço, sua principal virtude nesta competição – são apenas dois gols sofridos em oito partidas. Não por acaso, segue na busca pelo bi.

Campanhas do Santa na volta do Nordestão (entre parênteses, a premiação)

2013 – Quartas de final (R$ 300 mil)
2014 – Semifinal (R$ 850 mil)
2015 – não participou
2016 – Campeão (R$ 2,385 milhões)
2017 – Semifinal (R$ 1,6 milhão, ainda em disputa*) 

Total de cotas: R$ 5,135 milhões*

Copa do Nordeste 2017, quartas de final: Santa Cruz 1x0 Itabaiana. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O ranking de patrocínio-master no Brasil em 2017, com disputa acirrada no NE

Os maiores patrocínios do Nordeste em 2017: Sport, Bahia, Vitória, Náutico, Ceará, CRB, ABC, Santa Cruz e Fortaleza

À parte do investimento da Crefisa no Palmeiras, com um valor visivelmente acima do mercado, quase todos os outros grandes clubes seguem com instituições bancárias como patrocínio-master. Com a baixa entre as empresas privadas, os clubes toparam até os valores congelados por parte da Caixa Econômica Federal, que cedeu apenas os bônus por títulos na temporada. O blog compilou os valores líquidos dos principais patrocínios dos clubes, o que não necessariamente é o valor total. Como exemplo, Flamengo, Corinthians e São Paulo, os mais populares do país, que expõem marcas nas mangas, barra da camisa e até dentro dos números. Aqui, reforçando, estão os valores de 2017 relacionados ao “master”, no peito da camisa, sem possíveis bônus.

O valor do Palmeiras, quase três vezes o do vice, é mesmo uma exceção, até porque contempla todo o uniforme, pois o clube não detalhou os espaços.

Confira o levantamento do Ibope com todos os patrocínios da Série A aqui.

Já no caso corintiano, que recebeu R$ 30 milhões da Caixa em 2016, o novo contrato é de oito meses. Em tese, justifica a redução de 12 milhões de reais. Porém, caso fosse proporcional, o valor de maio a dezembro deveria ser de 20 mi, e não 18 mi. Já o tricolor paulista receberia R$ 15,7 milhões da Prevent Senior, mas a empresa quis o distrato. Assim, com o espaço vago, acertou um contrato pontual, de três meses – caso fosse anual, a Corr Plastik pagaria R$ 20 milhões, o possível “valor da marca”. Entre os principais times do eixo Rio-SP-RS-MG, apenas o Fluminense seguia sem um patrocinador-master.

Ranking de patrocínio-master no Brasil
1º) R$ 72,0 milhões – Palmeiras (Crefisa – privado)*, Série A
2º) R$ 25,0 milhões – Flamengo (Caixa), A
3º) R$ 18,0 milhões – Corinthians (Caixa)**, A
4º) R$ 12,9 milhões – Grêmio (Banrisul), A
4º) R$ 12,9 milhões – Internacional (Banrisul), B
6º) R$ 11,0 milhões – Cruzeiro (Caixa), A
6º) R$ 11,0 milhões – Atlético-MG (Caixa), A
6º) R$ 11,0 milhões – Santos (Caixa), A
6º) R$ 11,0 milhões – Vasco (Caixa)**, A
10º) R$ 10,0 milhões – Botafogo (Caixa), A
11º) R$ 6 milhões – Sport (Caixa), A
11º) R$ 6 milhões – Bahia (Caixa), A
11º) R$ 6 milhões – Vitória (Caixa), A
11º) R$ 6 milhões – Atlético-PR (Caixa), A
11º) R$ 6 milhões – Coritiba (Caixa), A
16º) R$ 5 milhões – São Paulo (Corr Plastik – privado)***,A 

* O valor pago por todo o uniforme 

** Em negociação, de maio a dezembro
*** Válido por três meses (abril, maio e junho)

No cenário nordestino há um triplo empate neste quesito, entre Sport, Bahia e Vitória, justamente os representantes da região na Série A desta temporada. Os dois rubro-negros, do Recife e Salvador, já recebem este valor (R$ 6 mi) há três anos. Caso o banco tivesse ao menos corrigido o patrocínio a partir da inflação, a cota hoje seria de R$ 7,3 milhões. Detalhe: caso um dos três conquiste a Copa do Nordeste, a Caixa daria mais R$ 300 mil.

Também chama a atenção o valor do Santa Cruz, pouco mais de 1 milhão, abaixo até de ABC e CRB, com torcidas (e marcas) bem menores – e o contrato foi assinado enquanto o tricolor estava na elite. Os corais chegaram a encaminhar um acordo de R$ 3,6 milhões com a Caixa, que acabou não se concretizando (até aqui) devido à ausência das certidões negativas por parte do clube, uma exigência burocrática. Hoje, os dois menores contratos entre os grandes do Nordeste são justamente os não estatais. Ambos com a MRV.

Ranking de patrocínio-master no Nordeste
1º) R$ 6 milhões – Sport (Caixa), Série A
1º) R$ 6 milhões – Bahia (Caixa), A
1º) R$ 6 milhões – Vitória (Caixa), A
4º) R$ 2,4 milhões – Náutico (Caixa), B
4º) R$ 2,4 milhões – Ceará (Caixa), B
6º) R$ 1,5 milhão – CRB (Caixa), B
6º) R$ 1,5 milhão – ABC (Caixa), B
8º) R$ 1,08 milhão – Santa Cruz (MRV Engenharia – privado)*, B
9º) R$ 840 mil – Fortaleza (MRV Engenharia – privado), C
* Válido até abril

FPF registra receita recorde, mesmo com o pior público do Estadual em 13 anos

O balanço financeiro da Federação Pernambucana de Futebol de 2011 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Pela 5ª vez em 6 anos nesta década, a Federação Pernambucana de Futebol terminou a temporada com superávit, uma cena raríssima em seus filiados. Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2016, o saldo do balanço financeiro foi pra lá de positivo, com R$ 2,3 milhões. É um reflexo direto da maior arrecadação na história da centenária entidade. A receita operacional foi de R$ 8,2 milhões, 28% maior em relação a 2015. Ou 163% em seis anos.

O curioso é que a bilheteria dos jogos foi a mais baixa nos últimos quatro anos, período levantado pelo blog. Ao todo, o Trio de Ferrou teve R$ 16,7 milhões, contra 21,4 milhões em 2015, por exemplo. Lembrando que a FPF tem taxas de 8% sobre todas as rendas do Campeonato Pernambucano e 5% no Campeonato Brasileiro. Falando do Estadual, a média de 3.498 torcedores foi a menor desde 2003. Ou seja, mesmo em um cenário tão precário, a federação não só seguiu rentável como se superou. Até porque há outra fonte de captação de receita, uma espécie de cartório de atividades no futebol local, com 69 ações possíveis, com taxas administrativas de R$ 30 a R$ 750 mil.

Logo, o relatório oficial aponta um aumento no patrimônio líquido da FPF, somando patrimônio social e o acumulado dos resultados positivos nos últimos anos. Em relação ao primeiro ponto, vale a imponente sede na Boa Vista, cujo valor foi congelado judicialmente durante vinte anos. Por decisão da própria federação, em 2014, já sob a gestão de Evandro Carvalho, o imóvel sofreu um ajuste do valor patrimonial, com a mutação presente no diagnóstico produzido pela Ferreira & Associados Auditores – empresa ainda responsável pelos relatórios anuais da entidade. No último exercício, o patrimônio teve um aumento de 17%, passando de 12,9 milhões para R$ 15.215.317

Curiosidade: entre as despesas, gasto maior com o departamento de futebol (3,4 milhões, ou +86%) e menor com o administrativo (2,5 milhões, -20%).

O balanço completo foi divulgado no Diario Oficial do Estado (veja aqui).

O balanço financeiro da Federação Pernambucana de Futebol de 2011 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

FPF agenda rodada dupla após 21 anos. Inédita na Arena, estruturada para isso

Rodada dupla na Arena Pernambuco...

Com quatro competições oficiais em abril, três grandes clubes e poucas datas, o calendário local é um dos mais preenchidos dos últimos tempos. Com direito a um revival de uma tradição antiga do Pernambucano, a rodada dupla. Com a PM autorizando dois jogos em caráter excepcional, a FPF foi além. Marcou os dois jogos na Arena Pernambuco, válidos pela 9ª rodada do hexagonal do título, cujo G4 já está definido – o que ajuda a diminuir a pressão das partidas.

05/04 (19h30) – Náutico x Central (Premiere)
05/04 (21h45) – Belo Jardim x Santa Cruz (Globo) 

Inicialmente, os duelos seriam em dias distintos em São Lourenço, pois o Belo Jardim não pode mandar seus jogos contra os grandes no Agreste. Além do calendário, a medida visa a redução do custo de operação. Em contrapartida, mais gasto com segurança. O ingresso é duplo, com um só borderô.

A Arena tem estrutura suficiente para receber dois jogos, tanto que tem quatro vestiários e saídas exclusivas para quatro torcidas. Obviamente, há uma limitação de público – que não deve ser ultrapassado nesta data. Inclusive, esse formato foi tema do blog em janeiro de 2013, antes da inauguração do Castelão, que ocorreu com uma rodada dupla, válida pelo Nordestão. Com 40 mil pessoas, Fortaleza 0 x 0 Sport e Ceará 0 x 1 Bahia.

Voltando ao cenário local, em 28 de janeiro de 1996 houve uma última rodada dupla, na Ilha, na abertura do Campeonato Pernambucano. Primeiro, Santa 2 x 1 Central. Na sequência, Sport 2 x 2 Náutico. As quatro torcidas estiveram presentes no estádio, embora o público tenha sido baixo, 4 mil. Até porque os jogos foram exibidos ao vivo na televisão, algo raríssimo na época. Na Band, Luciano do Valle transmitiu os 180 minutos para o país inteiro.

Antes disso, a verdadeira tradição, com Íbis, América e Santo Amaro jogando inúmeras vezes nas preliminares do Trio de Ferro no Recife. Outros tempos…

Bancado pela CBF, Santa Cruz voa de Aracaju ao Recife com escala em SP

Viagem aérea de Aracaju a São Paulo. Crédito: Google Maps/reprodução

Um voo entre Aracaju e Recife dura 50 minutos. A operação sem escalas (398 km) é feita pela Azul. Porém, a companhia associada à CBF, responsável pelas viagens nos torneios organizados pela entidade, é a Gol. A empresa também atua na capital sergipana, com uma rota bem diferente. Para chegar ao Recife, numa passagem mais cara, a aeronave vai antes a São Paulo. Escala! Só de Guarulhos o avião segue para o Aeroporto dos Guararapes.

Daí, a logística bizarra oferecida ao Santa Cruz para deixar Itabaiana. Poucas horas após a vitória coral no jogo de ida das quartas de final do Nordestão, a delegação percorreu 57 quilômetros do interior até o aeroporto, já no litoral. Para então começar um percurso aéreo de 3.863 quilômetros… ou 870% acima do roteiro óbvio. Com o caixa no limite, o Santa acabou topando.

Passagens áreas Aracaju/Recife para o dia 30/03/2017. Crédito: Google/reprodução

Em vez de uma hora sobrevoando o mar, um traslado de no mínimo sete horas. Cenário bem diferente em relação ao que o clube fez em 2016, quando estava numa situação financeira melhor. Na Série A, o tricolor gastou R$ 100 mil para otimizar uma viagem a Chapecó. Na ocasião, economizou 20 horas.

Roteiro da CBF (Aracaju/Recife)
1.730 km – Aracaju/São Paulo
2.133 km – São Paulo/Recife 

Roteiro mais simples (Aracaju/Recife)
398 km – sem escala

Viagem aérea de São Paulo ao Recife. Crédito: Google Maps/reprodução

Com gol de falta de Anderson Salles, Santa vence em Itabaiana pelas quartas

Nordestão 2017, quartas de final: Itabaiana 0 x 1 Santa Cruz. Foto: Rodrigo Baltar/Santa Cruz

O Santa Cruz traz ao Recife a vantagem do empate para avançar à semifinal da Copa do Nordeste de 2017. Em busca do bi, os corais venceram a Itabaiana no interior sergipano por 1 x 0. Três dias após o clássico na Ilha, quando atuou com os reservas, a força máxima, exceção feita ao machucado Léo Costa. No entanto, a proposta foi semelhante. O futebol segue focado na marcação, tentando esticar bolas a Pitbull, isolado e obrigado à disputa física. Ainda que tenha tentado controlar o jogo, o tricolor criou muito pouco. Então, entrou em ação uma arma (calibrada) em mata-matas, a bola parada.

Com o zagueiro Anderson Salles mostrando uma precisão incrível, a falta sofrida por Tiago Costa aos 19 minutos, na entrada da área, já animou a torcida coral, diante da tevê e presente no estádio Etelvino Mendonça, incluindo Carlinhos Bala. Salles justificou a expectativa e mandou no ângulo direito do goleiro. Foi o 3º gol de falta do jogador desde a sua chegada – acertando ainda duas bolas no travessão nesta passagem.

Nordestão 2017, quartas de final: Itabaiana 0 x 1 Santa Cruz. Crédito: Esporte Interativo/reprodução

É verdade que a Itabaiana quase empatou no minuto seguinte, com André Beleza exigindo uma ótima defesa de Júlio César. Depois, apenas bolas alçadas e finalizações de longe, sem tanto perigo. Após o intervalo, sem mudanças, o mandante se lançou bastante ao ataque. Camisa 10, André Beleza apareceu outra vez logo na retomada, acertando a trave. Bastou para o técnico Vinícius Eutrópio reforçar ainda mais a contenção, com a entrada do volante Wellington Cézar no lugar do atacante Éverton Santos.

Àquela altura, 15 minutos, a Itabaiana havia finalizado muito mais (10 x 4). Porém, aquela troca faria o tricolor dar campo ao adversário. Em tese. Errando bastante e já com sinais de cansaço, o clube sergipano acabou caindo na armadilha, com o jogo travado. Quanto ao Santa, satisfeito, apenas um contragolpe. Um chute do lateral Vítor, raspando a trave. Para quem praticamente abdicou do ataque, a vitória foi excelente. Agora, é confirmar a vaga no Arruda, às 18h15 de sábado. Saindo para o jogo ou precavido?

Nordestão 2017, quartas de final: Itabaiana 0 x 1 Santa Cruz. Foto: Wendell Rezende/Itabaiana/instagram (@wendellrezende e @itabaianaoficial)

Clássico das Multidões na Ilha tem maior audiência do Ibope em 26/03: 33 pontos

Pernambucano 2017, 8ª rodada: Sport 1 x 1 Santa Cruz. Foto: Rede Globo/reprodução

O empate em 1 x 1 entre Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro, registrou a maior audiência média do Brasil em 26 de março. O horário das 16h no domingo foi reservado aos campeonatos estaduais país afora, em todos os casos através da Rede Globo e suas afiliadas. Segundo dados do Kantar Ibope, que mensura a audiência televisiva nas 15 principais regiões metropolitanas, incluindo Recife, Salvador e Fortaleza, o Clássico das Multidões teve 33 pontos. Isso corresponde a 801.570 telespectadores.

Foi a maior audiência do Campeonato Pernambucano de 2017, superando justamente o primeiro confronto entre rubro-negros e tricolores, no Arruda, com 31 pontos e 753 mil pessoas sintonizadas na partida. Em termos absolutos, naturalmente a audiência do clássico paulista foi superior. Afinal, a Grande São Paulo tem uma população cinco vezes maior que a do Grande Recife (20 mi x 4 mi). Ou seja, foram mais de 4 milhões de telespectadores.

Porém, a medição clássica na televisão aponta o duelo pernambucano à frente nos dez jogos exibidos entre os mercados estudados pelo instituto.

E o jogo, esvaziado, não valia quase nada em termos de classificação…

Pontos no Ibope por Região Metropolitana em 26/03
33,0 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Recife)
27,4 – São José 1 x 2 Internacional (Porto Alegre)
25,7 – São Paulo 1 x 1 Corinthians (São Paulo)
24,0 – Atlético-MG 2 x 0 URT (Belo Horizonte)
20,9 – Chapecoense 2 x 0 Avaí (Florianópolis)
20,5 – Vila Nova 0 x 0 Goiás (Goiânia)
20,0 – Bangu 0 x 2 Botafogo (Rio de Janeiro)
19,2 – Flamengo-BA 0 x 0 Bahia (Salvador)
16,8 – Horizonte (2) 1 x 1 (4) Ferroviário (Fortaleza)
14,4 – Toledo 0 x 5 Paraná (Curitiba)

Maiores audiências do futebol pernambucano em 2017 (até 26/03)
33,0 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Estadual, 26/03)
31,0 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (Estadual, 18/02)
27,6 – Boavista 0 x 3 Sport (Copa do Brasil, 08/03)
26,4 – Sport 1 x 0 Boavista (Copa do Brasil, 15/03)
26,2 – Náutico 1 x 0 Santa Cruz (Nordestão, 12/03)
23,6 – Salgueiro 0 x 1 Santa Cruz (Estadual, 05/03)
21,4 – Sport 1 x 1 Náutico (Estadual, 01/03)

Videocast – Qual é o maior clássico estadual do futebol do Nordeste?

Os três principais centros do futebol nordestino, Bahia, Ceará e Pernambuco, contam com cinco grandes clássicos. Na visão do blog, os maiores da região. Claro, exstem outros tradicionais, como CSA x CRB, Campinense x Treze ou ABC x América. Porém, os duelos entre Bahia e Vitória, Ceará e Fortaleza, e Náutico, Santa e Sport formam a primeira linha. E qual seria o maior?

Mensurando história, rivalidade, nível técnico e torcida, o 45 minutos debateu os pontos altos e baixos de cada num vídeo de 37 minutos. Filtrando tudo, ordenamos do 5º ao 1º lugar. Obviamente, a discussão segue…

Nesta gravação, estou com Celso Ishigami e João de Andrade Neto. Assista!

Após 85% dos jogos, enfim a arrecadação do Estadual de 2017 passa de R$ 1 milhão

Pernambucano 2017, 8ª rodada: Sport 1 x 1 Santa Cruz. Foto: Rede Globo/reprodução

Após 81 jogos realizados, de um total de 95, finalmente a arrecadação do Campeonato Pernambucano ultrapassou a barreira de R$ 1 milhão. Hoje, esta cifra é até comum em partidas únicas nos principais centros do futebol nacional. E também há exemplos no próprio histórico local, onde onze jogos envolvendo o Trio de Ferro já tiveram bilheterias milionárias. No Estadual de 2017, isso representa uma média de R$ 15 mil. Descontando as taxas de arbitragem, segurança, aluguel de campo, entre outros, sobra pouco. A própria FPF vem sendo sentindo no bolso. Como a federação tem direito a 8% da renda bruta de todas as partidas, a entidade só arrecadou R$ 88.879.

Arrecadação do Estadual na era do hexagonal*
2014 – R$ 9.391.936 (média de R$ 67.085, em 140 jogos)
2015 – R$ 7.656,893 (média de R$ 63.280, em 121 jogos)
2016 – R$ 4.737.772 (média de R$ 52.063, em 91 jogos)
2017 – R$ 1.110.998 (média de R$ 15.219, em 73 jogos)
* Excluindo os jogos de portões fechados

Em relação ao público, o índice melhorou um pouquinho, de 1,2 mil para 1,3 mil, por causa do segundo Clássico das Multidões. Mesmo esvaziados, no Arruda e na Ilha do Retiro, foram os únicos jogos acima de dez mil pessoas. Em ambos, a presença foi turbinada pelas torcidas organizadas, mesmo sem as camisas, suspensas (!). Basta ver a ocupação nas duas gerais

Hoje, a média seria a pior da história, desde que a FPF passou a contabilizar esses dados em 1990. Para não ficar atrás da edição de 1997, com 2.080, é preciso somar ao menos 83.203 pessoas nos 14 jogos restantes, sendo oito em mata-matas – com isso, terminaria com 2.081. Possível.

Os 5 maiores públicos no Pernambucano 2017
12.408 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (Arruda, 18/02)
10.221 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Ilha, 26/03)
6.419 – Náutico 2 x 1 Sport (Arena, 05/03)
5.015 – Santa Cruz 1 x 2 Salgueiro (Arruda, 02/03)
4.622 – Náutico 1 x 1 Santa Cruz (Arena, 29/01)

Dados até a 8ª rodada do hexagonal do título e a 10ª rodada da permanência:

1º) Santa Cruz (4 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 22.801 torcedores
Média de 5.700
Renda: R$ 225.130
Média de R$ 56.282 

2º) Sport (4 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 19.687 torcedores
Média de 4.921 
Renda: R$ 308.240
Média de R$ 77.060 

3º) Náutico (4 jogos como mandante, na Arena Pernambuco)
Público: 13.917 torcedores
Média de 3.479 
Renda: R$ 220.085
Média de R$ 55.021 

4º) Salgueiro (7 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 15.840 torcedores
Média de 2.262 
Renda: R$ 76.671 
Média de R$ 10.953  

5º) Central (7 jogos como mandante; 3 no Antônio Inácio, 2 no Lacerdão, 1 na Arena e 1 no Carneirão)
Público: 7.957 torcedores
Média de 1.136 
Renda: R$ 114.460 
Média de R$ 16.351 

6º) Belo Jardim (7 jogos como mandante; 5 no Antônio Inácio e 2 no Arruda)
Público: 2.202 torcedores
Média de 314 
Renda: R$ 20.597 
Média de R$ 2.942 

Geral – 73* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 97.844 
Média: 1.340 pessoas
Arrecadação: R$ 1.110.998 
Média: R$ 15.219 
* Mais 8 jogos ocorreram de portões fechados 

Fase principal – 24 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 71.509 
Média: 2.979 pessoas
Arrecadação total: R$ 881.842 
Média: R$ 36.743 

Pernambucano 2017, 8ª rodada: Sport 1 x 1 Santa Cruz. Foto: Rede Globo/reprodução

Podcast – Análise do segundo Clássico das Multidões no Pernambucano 2017

Pernambucano 2017, 8ª rodada: Sport 1 x 1 Santa Cruz. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

O segundo confronto entre Sport e Santa nesta temporada, desta vez na Ilha, contou com os titulares rubro-negros e os reservas tricolores. Pela utilização de nove jogadores do time principal, a pressão foi toda no Leão, que mais uma vez cedeu o empate ao rival. O 45 minutos analisou a partida, válida pela 9ª rodada do hexagonal do campeonato estadual, com os destaques dos dois times e a atuação da árbitra Deborah Cecília, uma novidade no duelo. Foi a primeira mulher a apitar o Clássico das Multidões em 24 anos. Estou neste podcast com Fred Figueiroa e Rafael Brasileiro. Ouça!

26/03 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (35 minutos)