Começou a temporada 2016 do podcast 45 minutos. O episódio 202 analisou o início da preparação dos grandes clubes pernambucanos (focando o Estadual e o Nordestão), com os primeiros reforços e projeções de escalações. Pela ordem do programa, com 1h27, Sport (a importância de Walter), Náutico (desafios do presidente Marcos Freitas) e Santa (base já garantida), encerrando com um debate sobre o amistoso tricolor contra o Flamengo. Além disso, ainda teve a resenha tradicional, do carnaval de Olinda a Rocky Balboa.
Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
Desde 2001 foram 36 participações e em apenas 7 os nossos representantes avançaram ao mata-mata, chegando no máximo às oitavas, três vezes. Em toda a história, o melhor resultado foi alcançar as quartas de final, em 1992 (Santa Cruz) e 1997 (Sport). Nesta temporada foram 112 clubes inscritos, espalhados em 27 cidades, com a tabela de 2 a 25 de janeiro.
Participações pernambucanas no século XXI 2001 – Santa Cruz (8as de final), Sport e Náutico (ambos na 1ª fase) 2002 – Santa Cruz (1ª fase) 2003 – Santa Cruz (8as de final) e Náutico (1ª fase) 2004 – Náutico, Santa Cruz (ambos na 1ª fase) 2005 – Santa Cruz, Sport e Porto (todos na 1ª fase) 2006 – Porto e Santa Cruz (ambos na 1ª fase) 2007 – Porto (8as de final) 2008 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase) 2009 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase) 2010 – Porto e Atlético Pernambucano (ambos na 1ª fase) 2011 – Porto e Vitória (ambos na 1ª fase) 2012 – Sport, Porto e Vitória (todos na 1ª fase) 2013 – Náutico e Santa Cruz (ambos nos 16 avos de final), e Sport (1ª fase) 2014 – Sport (16 avos de final), Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase) 2015 – Sport (16 avos de final), Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase)
Em relação à revelação de talentos, o fator primordial, nos últimos dois anos dois nomes despontaram na Copa SP. Em 2014, Joelinton foi o principal jogador do Sport. Um ano depois, rendeu R$ 5,4 milhões ao clube, numa transferência à Alemanha. Em 2015, apesar da eliminação precoce dos corais, o meia Raniel chamou a atenção, sendo efetivado para o time principal e tratado como joia.
Anualmente, se disputa em Pernambuco campeonatos Sub 15, Sub 17 e Sub 20. Porém, a base ainda carece de infraestrutura. Dos cinco times em solo paulista, dois não têm sequer centro de treinamento – Santa e América. Claro, o retorno da base precisa de um empenho a longo prazo. Não por acaso o CT é uma meta tricolor este ano. Um passo a mais para melhores resultados..
Últimas revelações pernambucanas na Copinha 2012 – Érico Júnior (atacante), 4 gols pelo Vitória 2013 – Ruan (atacante), 5 gols pelo Sport
2013 – Renato (atacante), 3 gols pelo Náutico 2014 – Joelinton (atacante), 3 gols pelo Sport 2015 – Raniel (meia), 1 gol pelo Santa Cruz
Há quase três décadas é comum escutar de torcedores e, sobretudo, jornalistas, de todos os cantos do país, que o decisivo cruzamento envolvendo os dois primeiros colocados dos módulos amarelo e verde, em 1987, surgiu apenas com o campeonato em andamento, o que negaria segundo os mesmos o direito de Sport e Guarani na disputa. Essa é a base da polêmica sobre o Campeonato Brasileiro, ainda sob análise do Supremo Tribunal Federal para decidir sobre um campeão (Sport) ou dois (Sport e Flamengo).
Aproveitando o resgate , o blog foi ao acervo do Diario de Pernambuco no mesmo período, com o jornal cobrindo intensamente a polêmica nos bastidores, uma vez que dois times locais estavam envolvidos diretamente, Sport e Náutico. O outro representante do estado, o Santa, fazia parte do verde.
A seguir, as reportagens na decisiva semana para a criação do regulamento:
11/09 – Sem o regulamento chancelado nas mãos, seis clubes do Módulo Amarelo se negam a jogar (Sport, Náutico, Vitória, Portuguesa, América-RJ e Atlético-GO), ameaçando paralisar toda a competição. Pressionada, a CBF suspende as partidas. “Só jogamos diante de uma garantia da CBF”, afirma Fred Oliveira, irmão de Carlos Alberto e presidente da FPF na época.
14/09 – Enfim, o telex circular de nº 062 foi enviado pela CBF ao Recife, com o artigo sexto do regulamento do Brasileiro: “O campeão e o vice-campeão das Taças João Havelange (Verde) e Roberto Gomes Pedrosa (Amarelo) disputarão, em quadrangular, o título de campeão e vice-campeão brasileiro de 1987, ficando de posse da Copa Brasil 87 (troféu) e classificados para representar a CBF na Taça Libertadores da América de 1988”.
16/09 – Estreia do Sport, com empate em 1 x 1 com o Atlético-PR na Ilha.
17/09 – Estreia do Náutico, com derrota diante do Criciúma, 2 x 0, fora de casa.
O restante do regulamento foi escrito às pressas, pois a bagunça seguia, não há como negar. Com a assinatura do Clube dos 13 no documento? Conforme escrito na própria sentença de 11 páginas a favor do Leão, através da Justiça Federal, em 1994, existiu um “acordo tácito”. Ou seja, os clubes do módulo verde se submeteram às regras normativas da CBF, ao seu tribunal, aos seus árbitros, à sua organização e à sua chancela. Em 2016, o ministro Marco Aurélio Mello deve dar o seu parecer sobre o recurso extraordinário do clube carioca no STF. A papelada está nas suas mãos desde 12 de maio de 2015. Um calhamaço. Cronologicamente, a compreensão parece ser mais simples.
“Não obstante já ser possível extrair do estudo que o contrato deva ser revisto ou desfeito (…)”
Ainda que a breve nota aponte uma decisão do governo somente após a análise técnica, está claro que o contrato, assinado até 2043, já está em xeque com apenas três anos em vigor. Só neste ano o repasse ao consórcio foi de R$ 147 milhões. Nem assim o quadro apresenta uma saúde financeira. Os balanços dos dois primeiros anos foram negativos, com déficit de R$ 29,7 milhões em 2013 e R$ 24,4 milhões em 2014. Não deve ser diferente nesta temporada, com a menor média de público desde a abertura do estádio, terminando com uma taxa de ocupação de apenas 23% nos 41 jogos oficiais.
Sobre a nota, o consórcio foi sucinto na resposta: “O posicionamento é de como os estudos da FGV foram contratados pelo governo e foram entregues ao governo, não há o que comentar.”
Indo além no assunto, uma consequência da possível (provável?) mudança pode ocorrer no acordo entre a sociedade de propósito específico (SPE) Arena Pernambuco e o Náutico, também de 30 anos e com uma complexa engenharia financeira que depende dos repasses do poder público para se manter viável. E olhe que esse processo todo se refere apenas à operação da arena, uma vez que o valor da construção, acrescido num processo de aceleração de oito meses para abrigar a Copa das Confederações de 2013 elevou o custou original de R$ 479 milhões. A Odebrecht alega um investimento adicional na obra de R$ 264 milhões, enquanto o estado enxerga bem menos, R$ 23 mi.
Além das cotas fixas no Campeonato Brasileiro, a Rede Globo paga aos 18 clubes com contratos duradouros – os acordos atuais vão até 2018 – parcelas extras referentes às vendas de pacotes do pay-per-view, com receitas proporcionais ao número de assinantes de cada clube. Trata-se de um adicional importantíssimo. Em 2013, o canal rateou R$ 280 milhões somente com o PPV. No ano seguinte, R$ 300 mi. Na temporada 2015 o aumento foi de 50%, chegando a R$ 450 milhões, segundo o site MKT Esportivo. E a tendência é que a televisão por assinatura siga ganhando força na negociação do futebol, até porque o Premiere exibe os 380 jogos da competição, vários deles exclusivos.
Em relação à divisão do dinheiro, há uma controvérsia, pois a apuração dos assinantes é feita através de uma pesquisa em conjunto entre Ibope e Datafolha, que em 2014 entrevistaram dez mil pessoas. Não seria mais fácil detalhar cada assinante logo na compra do pacote de PPV? Imagina-se que haja tecnologia para isso, até porque o único ranking oficial de assinantes difere da divisão das cotas. A Sky, uma das principais operadoras envolvidas, disponibiliza um ranking de torcedores, com o cliente indicando o seu clube do coração num cadastro no site da empresa, ação que ainda carece de uma divulgação maior, diga-se. A lista da Sky – que conta com 5,4 milhões de clientes, ou 28% do mercado nacional – engloba qualquer time do país. Comparando com o estudo encomendado pela emissora, restrito a 18 equipes, o Sport sobe 0,09%, enquanto o Bahia salta 1,46%. Pior para alvirrubros e tricolores, sequer citados.
Nº de assinantes em 2015 Bahia Ibope – 3,7% Sky – 2,24%
Vitória Ibope – 2,3% Sky – 1,41%
Sport Ibope – 1,5% Sky – 1,41%
Santa Cruz Ibope – n/d Sky – 0,59%
Náutico Ibope – n/d Sky – 0,57%
Cotas de PPV Bahia 2013 – R$ 8,40 milhões 2014 – R$ 11,12 milhões 2015 – R$ 16,65 milhões
Vitória 2013 – R$ 7,28 milhões 2014 – R$ 6,87 milhões 2015 – R$ 10,35 milhões
Sport 2013 – R$ 3,36 milhões 2014 – R$ 4,43 milhões 2015 – R$ 6,75 milhões
O quadro deixa claro que alguns clubes presentes na Série A (Santa Cruz, Ponte Preta, América-MG, Chape e Figueirense) não devem ser inseridos no rateio de 2016, que por outro lado engloba três integrantes da Série B (Vasco, Bahia e Goiás). Isso porque os clubes “cotistas” ganham independentemente da Série, enquanto os demais, com contratos singulares na elite (renovados a cada edição), têm o PPV embutido no acordo. Justo? Não parece…
Ao fim de qualquer campeonato de futebol, seja lá onde for, é uma tradição a eleição do melhor jogador. Seja por critérios técnicos, subjetivos etc. Dos torneios em divisões menores à Copa do Mundo. Mas há também a abrangência anual, com federações e confederações definindo o craque da temporada, tendo como auge, sem dúvida, a Bola de Ouro da Fifa, em vigor desde 1991. Indo além, existe até uma escolha interna dos próprios clubes. Isso mesmo. Na Inglaterra, o Player of the Year é uma tradição de longa data. O Chelsea, por exemplo, elege o seu melhor jogador no ano independentemente do desempenho do time (pode ser campeão europeu ou rebaixado) desde 1967.
Acima, os eleitos de Chelsea (Hazard), Manchester United (De Gea) e Liverpool (Philippe Coutinho) em 2015. Nota-se o alto nível da festa, com troféus especiais, transmissões exclusivas e engajamento da torcida, com a escolha baseada na opinião dos torcedores (e/ou sócios) e da comissão técnica. As festas também contam com outros prêmios, como a revelação da temporada, o gol mais bonito e os novos integrantes para o hall da fama particular.
No Recife não há nada do tipo, mas vale ao menos estudar a ideia, que poderia encorpar as ações de marketing. A partir da ideia inglesa, o blog escolheu os principais nomes alvirrubros, tricolores e rubro-negros na década vigente. Uma artilharia, um acesso, uma atuação inesquecível numa final, um ano regular ou o fato de ter sido a exceção num mau momento. Tem de tudo. No twitter, analisei alguns jogadores com torcedores, acatando algumas sugestões, outras não. Obviamente, as três listas estão abertas a críticas e dicas de novos nomes…
Náutico 2011 – Kieza (atacante), goleador da Série B (21 gols), com acesso à elite 2012 – Kieza (atacante), 13 gols na Série A, levando o time à Sul-Americana 2013 – Maikon Leite (atacante), destaque solitário num ano horrível (8 gols na A) 2014 – Vinícius (meia), titular o ano inteiro, decisivo para o vice estadual 2015 – João Ananias (volante), pilar defensivo na boa campanha na Série B
Santa Cruz 2011 – Tiago Cardoso (goleiro), craque do Estadual e decisivo no acesso à C 2012 – Dênis Marques (atacante), artilheiro do PE (15 gols) e da Série C (11) 2013 – Tiago Cardoso (goleiro), destaque no tri estadual e no acesso à Série B 2014 – Léo Gamalho (atacante), 32 gols na temporada 2015 – João Paulo (meia), destaque no título estadual e no acesso à Série A
Sport 2011 – Marcelinho Paraíba (meia), melhor jogador na campanha do acesso 2012 – Hugo (meia), apesar do descenso, até recuperou o time (8 gols na A) 2013 – Marcos Aurélio (meia), 32 gols e destaque no acesso à Série A 2014 – Neto Baiano (atacante), destaque nos títulos do Nordestão e do Estadual 2015 – Diego Souza (meia), 9 gols e 10 assistências no 6º lugar na Série A
Como curiosidade em relação ao “Jogador do ano”, eis os nomes escolhidos pelos supracitados clubes ingleses no mesmo período. No caso do United, o troféu faz uma homenagem a um famoso ex-treinador, Matt Busby, que treinou o time de 1945 a 1969 e em 1971, conquistando cinco títulos ingleses e a primeira Champions League do clube, em 1968. Por sinal, caso algum time pernambucano adotasse a ideia, qual seria o nome do troféu?
Chelsea (Player of the Year), desde 1967 2011 – Petr Cech (goleiro), República Tcheca 2012 – Juan Mata (meia), Espanha 2013 – Juan Mata (meia), Espanha 2014 – Hazard (atacante), Bélgica 2015 – Hazard (atacante), Bélgica
Manchester United (Sir Matt Busby Player of the Year), desde 1988 2011 – Javier Hernández (atacante), México 2012 – Antonio Valencia (meia), Equador 2013 – Van Persie (atacante), Holanda 2014 – De Gea (goleiro), Espanha 2015 – De Gea (goleiro), Espanha
Liverpool (Player of the Season), desde 2002 2011 – Lucas Leiva (volante), Brasil 2012 – Skrtel (zagueiro), Eslováquia 2013 – Luis Suárez (atacante), Uruguai 2014 – Luis Suárez (atacante), Uruguai 2015 – Philippe Coutinho (meia), Brasil
Os três grandes clubes pernambucanos desejaram Feliz Natal aos seus torcedores através das redes sociais. Além das imagens compartilhadas, devidamente caracterizadas em cada time, foram publicadas frases diretas no twitter. No caso alvirrubro, o perfil utilizado em 2015 foi o do Náutico de Todos, uma vez que a nova direção ainda não assumiu a conta oficial. A FPF, em nome dos demais times, também publicou uma mensagem natalina (veja aqui).
Aproveitando a oportunidade, também fica o desejo de Feliz Natal a todos os torcedores e leitores do blog. Um abraço!
Náutico “Alvirrubros, desejamos a todos um Feliz Natal. #NatalAlvirrubro”
Santa Cruz “Desejamos uma excelente noite de Natal para toda Nação Tricolor!”
Sport “Hoje o dia é de celebrar e partilhar alegria! Por isso, desejamos um feliz natal especial a toda nossa torcida, e estendemos nossas felicitações aos nossos rivais e torcedores de outras equipes que defendem o espírito esportivo e a paz nos estádios!”
Pela terceira vez em cinco anos, a Conmebol apresenta um ranking de clubes. Desta vez, num trabalho em conjunto com a Data Factory, que já realizava scouts dos jogos para o site oficial, a entidade lançou um formato contabilizando somente as participações na Taça Libertadores da América, com o objetivo de definir os cabeças de chave do próprio torneio.
O novo ranking obedece três fatores em ordem de importância: 1) Performance nos últimos dez anos da Liberta (1ª edição, de 2006 a 2015) 2) Coeficiente histórico (com a pontuação de 1960 a 2005) 3) Títulos do campeonato nacional (1ª edição, de 2006 a 2015)* * Apenas um por país, sem contar as copas nacionais. Em caso dois campeonatos nacionais por ano, vale metade da pontuação.
A faixa da última década na Libertadores é a base da lista, que vai conferindo 100% da pontuação ao primeiro ano até 10% ao ano mais antigo. Caso a ultrapasse os dez anos, a campanha passa ser mensurada no segundo quesito, “coeficiente histórico”, sem mais depreciações. É um pouco complicado, mas impõe uma certa justiça entre feitos recentes e a história escrita.
Na estreia da tabela, o líder é o argentino Boca Juniors, hexacampeão, seguido justamente pelo arquirrival River Plate, o atual campeão. O melhor brasileiro é o Cruzeiro, em 4º. Melhor rankeado entre os nordestinos, o Sport aparece em 80º lugar, uma posição fundamentada na campanha na Libertadores 2009, com 256 pontos, somando outros 20 através do histórico obtido em 1988. Ainda há outro pernambucano na lista. Com uma participação no currículo, em 1968, o Náutico soma 16 pontos. Contudo, na divulgação do novo formato, a Conmebol apresentou apenas os 100 primeiros times.
Os 16 clubes brasileiros no top 100 4º) Cruzeiro – 4.425 6º) Internacional – 3.944 8º) Santos – 3.662 9º) Corinthians – 3.651 11º) São Paulo – 3.598 13º) Atlético-MG – 3.190 16º) Grêmio – 3.096 23º) Fluminense – 2.360 30º) Flamengo – 1.790 31º) Palmeiras – 772 46º) Vasco – 990 61º) Atlético-PR – 522 69º) Botafogo – 446 80º) Sport – 276 83º) São Caetano – 228 98º) Guarani – 138
Fenômeno mundial na cultura pop, a saga Star Wars está de volta ao cinema após dez anos desde o último filme lançado, encerrando a trilogia sobre a transformação do jovem jedi Anakin Skywalker em Darth Vader, o comandante do império galático. Agora, com o Despertar da Força, a história criada por George Lucas volta a seguir o curso linear, trinta anos após os acontecimento do sexto episódio, com o fim do Imperador Palpatine.
A disputa entre a emissora e as operadoras foi longa, com a Copa do Nordeste sofrendo um efeito colateral, mas o caminho em 2016 aponta para uma alta visibilidade. Desde 2013, quando o torneio voltou ao calendário oficial, a exibição na tevê paga era restrita, uma vez que o Esporte Interativo, detentor dos direitos, estava em apenas 18,7% das assinaturas do país, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ou seja, apenas 3.633.059 domicílios sintonizados – descontando o sinal aberto e as parabólicas.
Do outro lado, Sky, Net e Claro, que acabaram pressionadas em 2015 após a aquisição do EI sobre os direitos de transmissão da Champions League por três anos. As operadoras mantiveram os braços cruzados durante a fase de grupos do torneio europeu. Contudo, com o “drible” através da exibição da algumas partidas nos canais Space e TNT – pertencentes ao grupo americano Turner Broadcasting System, o mesmo do Esporte Interativo -, o acordo parcial saiu. A partir de janeiro de 2016, Net e Claro, que somam 10 milhões de lares, passam a exibir as duas versões do canal esportivo, o EI Maxx e EI Maxx 2.
Assim, o alcance da Lampions League sobe instantaneamente para 13,7 milhões de assinantes, alcançando 71% do mercado de televisão paga. Uma valorização automática da Lampions, cuja premiação na próxima edição, com Santa Cruz e Sport, será de R$ 14,8 milhões, num aumento de 33% em relação ao torneio vencido pelo Ceará. O Nordestão, aliás, tem um exemplo claro do que significa uma oferta maior no catálogo. A decisão de 2014, com o título leonino no Castelão, teve 4,5 milhões de telespectadores, numa transmissão nacional simultânea entre o Esporte Interativo e o Space, presente na Sky e na Net. A tendência é que o número passe a ser recorrente com o novo modelo. Em tempo: os direitos da Copa do Nordeste estão negociados até 2022.
Obs. Em Pernambuco, 292 mil dos 411 mil assinantes podem ver o Nordestão.
Audiência da Copa do Nordeste* 2015 Audiência média: 1,65 milhão Pessoas sintonizadas por minuto: 323.576
2014 Audiência média: 1,60 milhão Pessoas sintonizadas por minuto: 315.987
* Dados do Ibope Parabólicas sobre o Esporte Interativo, na tevê paga e nas parabólicas. As plataformas digitais não foram computadas na audiência.