Podcast 45 (202º) – Início da preparação de Sport, Náutico e Santa Cruz em 2016

Podcast 45 minutos, edição 202. Foto: Rafael Brasileiro/DP/D.A Press

Começou a temporada 2016 do podcast 45 minutos. O episódio 202 analisou o início da preparação dos grandes clubes pernambucanos (focando o Estadual e o Nordestão), com os primeiros reforços e projeções de escalações. Pela ordem do programa, com 1h27, Sport (a importância de Walter), Náutico (desafios do presidente Marcos Freitas) e Santa (base já garantida), encerrando com um debate sobre o amistoso tricolor contra o Flamengo. Além disso, ainda teve a resenha tradicional, do carnaval de Olinda a Rocky Balboa.

Nesta edição, estive ao lado de Celso Ishigami, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Cinco clubes na Copa SP de Juniores, o recorde pernambucano em 2016

O troféu da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Crédito: federação paulista

O futebol pernambucano terá uma presença recorde na Copa São Paulo de Futebol Júnior. São cinco times em 2016, na 47ª edição da história. Além do Trio de Ferro, confirmaram presença o América, atual vice-campeão estadual da categoria, e o Porto, com a experiência de nove participações nos últimos dez anos. Em grupos distintos, os clubes garantem ao menos 15 partidas para trabalhar os seus seus talentos. Contudo, ir além disso não é fácil.

Desde 2001 foram 36 participações e em apenas 7 os nossos representantes avançaram ao mata-mata, chegando no máximo às oitavas, três vezes. Em toda a história, o melhor resultado foi alcançar as quartas de final, em 1992 (Santa Cruz) e 1997 (Sport). Nesta temporada foram 112 clubes inscritos, espalhados em 27 cidades, com a tabela de 2 a 25 de janeiro.

Participações pernambucanas no século XXI
2001 – Santa Cruz (8as de final), Sport e Náutico (ambos na 1ª fase)
2002 – Santa Cruz (1ª fase)
2003 – Santa Cruz (8as de final) e Náutico (1ª fase)
2004 – Náutico, Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2005 – Santa Cruz, Sport e Porto (todos na 1ª fase)
2006 – Porto e Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2007 – Porto (8as de final)
2008 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2009 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2010 – Porto e Atlético Pernambucano (ambos na 1ª fase)
2011 – Porto e Vitória (ambos na 1ª fase)
2012 – Sport, Porto e Vitória (todos na 1ª fase)
2013 – Náutico e Santa Cruz (ambos nos 16 avos de final), e Sport (1ª fase)
2014 – Sport (16 avos de final), Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase)
2015 – Sport (16 avos de final), Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase)

Em relação à revelação de talentos, o fator primordial, nos últimos dois anos dois nomes despontaram na Copa SP. Em 2014, Joelinton foi o principal jogador do Sport. Um ano depois, rendeu R$ 5,4 milhões ao clube, numa transferência à Alemanha. Em 2015, apesar da eliminação precoce dos corais, o meia Raniel chamou a atenção, sendo efetivado para o time principal e tratado como joia.

Anualmente, se disputa em Pernambuco campeonatos Sub 15, Sub 17 e Sub 20. Porém, a base ainda carece de infraestrutura. Dos cinco times em solo paulista, dois não têm sequer centro de treinamento – Santa e América. Claro, o retorno da base precisa de um empenho a longo prazo. Não por acaso o CT é uma meta tricolor este ano. Um passo a mais para melhores resultados..

Últimas revelações pernambucanas na Copinha
2012 – Érico Júnior (atacante), 4 gols pelo Vitória
2013 – Ruan (atacante), 5 gols pelo Sport
2013 – Renato (atacante), 3 gols pelo Náutico

2014 – Joelinton (atacante), 3 gols pelo Sport
2015 – Raniel (meia), 1 gol pelo Santa Cruz

Os grupos com os times pernambucanos na Copa SP de juniores em 2016. Crédito: federação paulista

No acervo do Diario, a cronologia sobre a oficialização do quadrangular final do Campeonato Brasileiro de 1987

Edições do Diario de Pernambuco de 10 de setembro a 15 de setembro de 1987. Crédito: Arquivo/DP

Há quase três décadas é comum escutar de torcedores e, sobretudo, jornalistas, de todos os cantos do país, que o decisivo cruzamento envolvendo os dois primeiros colocados dos módulos amarelo e verde, em 1987, surgiu apenas com o campeonato em andamento, o que negaria segundo os mesmos o direito de Sport e Guarani na disputa. Essa é a base da polêmica sobre o Campeonato Brasileiro, ainda sob análise do Supremo Tribunal Federal para decidir sobre um campeão (Sport) ou dois (Sport e Flamengo).

Trata-se de uma visão rasa da história. Em 2013, o blog publicou um registro do tradicional Jornal do Brasil, do Rio, com a cronologia da confusão, datada na abertura da “Copa União”. No texto do Jornal do Brasil, no dia 11 de setembro de 1987, é possível conferir a primeira vez em que o quadrangular final foi citado, em 24 de julho, 48 dias antes da primeira rodada. Vasculhando arquivos de jornais do país, torcedores leoninos encontraram também uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo sobre a reunião no dia 8, na sede da federação carioca, quando dirigentes dos clubes do módulo amarelo e Eurico Miranda, o representante o Clube dos 13, concordaram com a realização do quadrangular.

Aproveitando o resgate , o blog foi ao acervo do Diario de Pernambuco no mesmo período, com o jornal cobrindo intensamente a polêmica nos bastidores, uma vez que dois times locais estavam envolvidos diretamente, Sport e Náutico. O outro representante do estado, o Santa, fazia parte do verde.

A seguir, as reportagens na decisiva semana para a criação do regulamento:

09/09 – João Guerra, o presidente timbu, vibra com a vitória na CBF, a reunião ocorrida um dia antes: “clubes do Amarelo conseguiram mudar o regulamento do Campeonato Nacional, que vai ter cruzamento entre os dois grupos – Verde e Amarelo – para ser conhecido o campeão brasileiro deste ano”.

10/09 – Não havia “site oficial”, obviamente. Assim, os comunicados oficiais eram divulgados através de fax. Dois dias após a reunião conciliatória, a direção da CBF ainda não havia enviado o regulamento oficial, o que preocupou Homero Lacerda, mandatário leonino na época. “Se ferir os direitos do Sport, vamos dar entrada na Justiça Federal” (dito e feito, tempos depois).

10/09 – Presidente da CBF, Otávio Pinto Guimarães garante o início do Brasileirão no dia 11, uma sexta-feira (a data da publicação da notícia), com Palmeiras x Cruzeiro: “Podem ficar tranquilos, a bola vai rolar”. Ele reconhece o recebimento dos documentos com o entendimento. Mesmo em processo de análise, disse que o acordo estava “avalizado”, restando a homologação. 

11/09 – Sem o regulamento chancelado nas mãos, seis clubes do Módulo Amarelo se negam a jogar (Sport, Náutico, Vitória, Portuguesa, América-RJ e Atlético-GO), ameaçando paralisar toda a competição. Pressionada, a CBF suspende as partidas. “Só jogamos diante de uma garantia da CBF”, afirma Fred Oliveira, irmão de Carlos Alberto e presidente da FPF na época.

13/09 – Em vez de jogos em Limeira e na Ilha do Retiro, suspensos, as atenções de torcedores alvirrubros e rubro-negros foram para o protesto em conjunto no Recife, questionando a organização e a transmissão da competição, com ameaça da venda dos direitos do Módulo Amarelo ao SBT e à Record.

14/09 – Enfim, o telex circular de nº 062 foi enviado pela CBF ao Recife, com o artigo sexto do regulamento do Brasileiro: “O campeão e o vice-campeão das Taças João Havelange (Verde) e Roberto Gomes Pedrosa (Amarelo) disputarão, em quadrangular, o título de campeão e vice-campeão brasileiro de 1987, ficando de posse da Copa Brasil 87 (troféu) e classificados para representar a CBF na Taça Libertadores da América de 1988”.

16/09 – Estreia do Sport, com empate em 1 x 1 com o Atlético-PR na Ilha.

17/09 – Estreia do Náutico, com derrota diante do Criciúma, 2 x 0, fora de casa. 

Veja as páginas das edições citadas: 10/09, 11/09, 11/09, 12/09, 13/09 e 15/09.

O restante do regulamento foi escrito às pressas, pois a bagunça seguia, não há como negar. Com a assinatura do Clube dos 13 no documento? Conforme escrito na própria sentença de 11 páginas a favor do Leão, através da Justiça Federal, em 1994, existiu um “acordo tácito”. Ou seja, os clubes do módulo verde se submeteram às regras normativas da CBF, ao seu tribunal, aos seus árbitros, à sua organização e à sua chancela. Em 2016, o ministro Marco Aurélio Mello deve dar o seu parecer sobre o recurso extraordinário do clube carioca no STF. A papelada está nas suas mãos desde 12 de maio de 2015. Um calhamaço. Cronologicamente, a compreensão parece ser mais simples.

Ao governo, parecer da FGV aponta a revisão ou fim do contrato na Arena PE

Nota do governo do estado sobre o estudo da FGV para avaliar o contrato com a Arena Pernambuco, em 29/12/2015

Em 23 de março, o vice-governador Raul Henry revelou o contato com a Fundação Getúlio Vargas para avaliar o contrato junto à Odebrecht na parceria público-privada da Arena Pernambuco. Além da revisão da contraprestação operacional, já que a Cidade da Copa não saiu do papel, o estudo incluía soluções para reduzir custos e aumentar receitas. No apagar das luzes em 2015, em 29 de dezembro, o estado divulgou uma nota sobre o parecer da FGV.

“Não obstante já ser possível extrair do estudo que o contrato deva ser revisto ou desfeito (…)” 

Ainda que a breve nota aponte uma decisão do governo somente após a análise técnica, está claro que o contrato, assinado até 2043, já está em xeque com apenas três anos em vigor. Só neste ano o repasse ao consórcio foi de R$ 147 milhões. Nem assim o quadro apresenta uma saúde financeira. Os balanços dos dois primeiros anos foram negativos, com déficit de R$ 29,7 milhões em 2013 e R$ 24,4 milhões em 2014. Não deve ser diferente nesta temporada, com a menor média de público desde a abertura do estádio, terminando com uma taxa de ocupação de apenas 23% nos 41 jogos oficiais.

Sobre a nota, o consórcio foi sucinto na resposta:
“O posicionamento é de como os estudos da FGV foram contratados pelo governo e foram entregues ao governo, não há o que comentar.”

Indo além no assunto, uma consequência da possível (provável?) mudança pode ocorrer no acordo entre a sociedade de propósito específico (SPE) Arena Pernambuco e o Náutico, também de 30 anos e com uma complexa engenharia financeira que depende dos repasses do poder público para se manter viável. E olhe que esse processo todo se refere apenas à operação da arena, uma vez que o valor da construção, acrescido num processo de aceleração de oito meses para abrigar a Copa das Confederações de 2013 elevou o custou original de R$ 479 milhões. A Odebrecht alega um investimento adicional na obra de R$ 264 milhões, enquanto o estado enxerga bem menos, R$ 23 mi.

Para completar, a Polícia Federal, via Operação Fair Play, tratou a construção da arena como resultado de uma “organização criminosa”, com uma relação de vantagem ainda na licitação, com o edital elaborado pela própria construtora e aprovado pelo comitê gestor das PPPs, seguido de um superfaturamento de R$ 42 milhões na obra. Neste caso, as investigações continuam.

Haja cifras em discussão em um único empreendimento…

O ranking de cotas do pay-per-view no Campeonato Brasileiro de 2013 a 2015

Além das cotas fixas no Campeonato Brasileiro, a Rede Globo paga aos 18 clubes com contratos duradouros – os acordos atuais vão até 2018 – parcelas extras referentes às vendas de pacotes do pay-per-view, com receitas proporcionais ao número de assinantes de cada clube. Trata-se de um adicional importantíssimo. Em 2013, o canal rateou R$ 280 milhões somente com o PPV. No ano seguinte, R$ 300 mi. Na temporada 2015 o aumento foi de 50%, chegando a R$ 450 milhões, segundo o site MKT Esportivo. E a tendência é que a televisão por assinatura siga ganhando força na negociação do futebol, até porque o Premiere exibe os 380 jogos da competição, vários deles exclusivos.

Em relação à divisão do dinheiro, há uma controvérsia, pois a apuração dos assinantes é feita através de uma pesquisa em conjunto entre Ibope e Datafolha, que em 2014 entrevistaram dez mil pessoas. Não seria mais fácil detalhar cada assinante logo na compra do pacote de PPV? Imagina-se que haja tecnologia para isso, até porque o único ranking oficial de assinantes difere da divisão das cotas. A Sky, uma das principais operadoras envolvidas, disponibiliza um ranking de torcedores, com o cliente indicando o seu clube do coração num cadastro no site da empresa, ação que ainda carece de uma divulgação maior, diga-se. A lista da Sky – que conta com 5,4 milhões de clientes, ou 28% do mercado nacional – engloba qualquer time do país. Comparando com o estudo encomendado pela emissora, restrito a 18 equipes, o Sport sobe 0,09%, enquanto o Bahia salta 1,46%. Pior para alvirrubros e tricolores, sequer citados.

Nº de assinantes em 2015
Bahia
Ibope – 3,7%
Sky – 2,24%

Vitória
Ibope – 2,3%
Sky – 1,41%

Sport
Ibope – 1,5%
Sky – 1,41%

Santa Cruz
Ibope – n/d
Sky – 0,59%

Náutico
Ibope – n/d
Sky – 0,57%

Cotas de PPV
Bahia
2013 – R$ 8,40 milhões
2014 – R$ 11,12 milhões
2015 – R$ 16,65 milhões

Vitória
2013 – R$ 7,28 milhões
2014 – R$ 6,87 milhões
2015 – R$ 10,35 milhões

Sport
2013 – R$ 3,36 milhões
2014 – R$ 4,43 milhões
2015 – R$ 6,75 milhões 

O quadro deixa claro que alguns clubes presentes na Série A (Santa Cruz, Ponte Preta, América-MG, Chape e Figueirense) não devem ser inseridos no rateio de 2016, que por outro lado engloba três integrantes da Série B (Vasco, Bahia e Goiás). Isso porque os clubes “cotistas” ganham independentemente da Série, enquanto os demais, com contratos singulares na elite (renovados a cada edição), têm o PPV embutido no acordo. Justo? Não parece…

Player of the Year, o destaque dos clubes ingleses como inspiração aos recifenses

Player oh the Year 2015 de Chelsea (Hazard), Manchester United (De Gea) e Liverpool (Philippe Coutinho). Crédito: clubes/divulgação

Ao fim de qualquer campeonato de futebol, seja lá onde for, é uma tradição a eleição do melhor jogador. Seja por critérios técnicos, subjetivos etc. Dos torneios em divisões menores à Copa do Mundo. Mas há também a abrangência anual, com federações e confederações definindo o craque da temporada, tendo como auge, sem dúvida, a Bola de Ouro da Fifa, em vigor desde 1991. Indo além, existe até uma escolha interna dos próprios clubes. Isso mesmo. Na Inglaterra, o Player of the Year é uma tradição de longa data. O Chelsea, por exemplo, elege o seu melhor jogador no ano independentemente do desempenho do time (pode ser campeão europeu ou rebaixado) desde 1967.

Acima, os eleitos de Chelsea (Hazard), Manchester United (De Gea) e Liverpool (Philippe Coutinho) em 2015. Nota-se o alto nível da festa, com troféus especiais, transmissões exclusivas e engajamento da torcida, com a escolha baseada na opinião dos torcedores (e/ou sócios) e da comissão técnica. As festas também contam com outros prêmios, como a revelação da temporada, o gol mais bonito e os novos integrantes para o hall da fama particular.

No Recife não há nada do tipo, mas vale ao menos estudar a ideia, que poderia encorpar as ações de marketing. A partir da ideia inglesa, o blog escolheu os principais nomes alvirrubros, tricolores e rubro-negros na década vigente. Uma artilharia, um acesso, uma atuação inesquecível numa final, um ano regular ou o fato de ter sido a exceção num mau momento. Tem de tudo. No twitter, analisei alguns jogadores com torcedores, acatando algumas sugestões, outras não. Obviamente, as três listas estão abertas a críticas e dicas de novos nomes…

Náutico
2011 – Kieza (atacante), goleador da Série B (21 gols), com acesso à elite 
2012 – Kieza (atacante), 13 gols na Série A, levando o time à Sul-Americana
2013 – Maikon Leite (atacante), destaque solitário num ano horrível (8 gols na A)
2014 – Vinícius (meia), titular o ano inteiro, decisivo para o vice estadual
2015 – João Ananias (volante), pilar defensivo na boa campanha na Série B

Santa Cruz
2011 – Tiago Cardoso (goleiro), craque do Estadual e decisivo no acesso à C
2012 – Dênis Marques (atacante), artilheiro do PE (15 gols) e da Série C (11)
2013 – Tiago Cardoso (goleiro), destaque no tri estadual e no acesso à Série B
2014 – Léo Gamalho (atacante), 32 gols na temporada
2015 – João Paulo (meia), destaque no título estadual e no acesso à Série A

Sport
2011 – Marcelinho Paraíba (meia), melhor jogador na campanha do acesso
2012 – Hugo (meia), apesar do descenso, até recuperou o time (8 gols na A)
2013 – Marcos Aurélio (meia), 32 gols e destaque no acesso à Série A
2014 – Neto Baiano (atacante), destaque nos títulos do Nordestão e do Estadual
2015 – Diego Souza (meia), 9 gols e 10 assistências no 6º lugar na Série A

Como curiosidade em relação ao “Jogador do ano”, eis os nomes escolhidos pelos supracitados clubes ingleses no mesmo período. No caso do United, o troféu faz uma homenagem a um famoso ex-treinador, Matt Busby, que treinou o time de 1945 a 1969 e em 1971, conquistando cinco títulos ingleses e a primeira Champions League do clube, em 1968. Por sinal, caso algum time pernambucano adotasse a ideia, qual seria o nome do troféu?

Chelsea (Player of the Year), desde 1967
2011 – Petr Cech (goleiro), República Tcheca
2012 – Juan Mata (meia), Espanha
2013 – Juan Mata (meia), Espanha
2014 – Hazard (atacante), Bélgica
2015 – Hazard (atacante), Bélgica

Manchester United (Sir Matt Busby Player of the Year), desde 1988
2011 – Javier Hernández (atacante), México
2012 – Antonio Valencia (meia), Equador
2013 – Van Persie (atacante), Holanda
2014 – De Gea (goleiro), Espanha
2015 – De Gea (goleiro), Espanha

Liverpool (Player of the Season), desde 2002
2011 – Lucas Leiva (volante), Brasil
2012 – Skrtel (zagueiro), Eslováquia
2013 – Luis Suárez (atacante), Uruguai
2014 – Luis Suárez (atacante), Uruguai
2015 – Philippe Coutinho (meia), Brasil

O Feliz Natal de Náutico, Santa e Sport

Os três grandes clubes pernambucanos desejaram Feliz Natal aos seus torcedores através das redes sociais. Além das imagens compartilhadas, devidamente caracterizadas em cada time, foram publicadas frases diretas no twitter. No caso alvirrubro, o perfil utilizado em 2015 foi o do Náutico de Todos, uma vez que a nova direção ainda não assumiu a conta oficial. A FPF, em nome dos demais times, também publicou uma mensagem natalina (veja aqui).

Aproveitando a oportunidade, também fica o desejo de Feliz Natal a todos os torcedores e leitores do blog. Um abraço!

Náutico 
“Alvirrubros, desejamos a todos um Feliz Natal. #NatalAlvirrubro”

Natal alvirrubro. Crédito Náutico/twitter

Santa Cruz
“Desejamos uma excelente noite de Natal para toda Nação Tricolor!”

Natal tricolor. Crédito Santa Cruz/twitter

Sport
“Hoje o dia é de celebrar e partilhar alegria! Por isso, desejamos um feliz natal especial a toda nossa torcida, e estendemos nossas felicitações aos nossos rivais e torcedores de outras equipes que defendem o espírito esportivo e a paz nos estádios!”

Natal rubro-negro. Crédito Sport/twitter

A 3ª versão do ranking de clubes da Conmebol, com Sport e Náutico

O ranking de clubes da Conmebol em 2015. Crédito: Conmebol/site oficial

Pela terceira vez em cinco anos, a Conmebol apresenta um ranking de clubes. Desta vez, num trabalho em conjunto com a Data Factory, que já realizava scouts dos jogos para o site oficial, a entidade lançou um formato contabilizando somente as participações na Taça Libertadores da América, com o objetivo de definir os cabeças de chave do próprio torneio.

O novo ranking obedece três fatores em ordem de importância:
1) Performance nos últimos dez anos da Liberta (1ª edição, de 2006 a 2015)
2) Coeficiente histórico (com a pontuação de 1960 a 2005)
3) Títulos do campeonato nacional (1ª edição, de 2006 a 2015)*
* Apenas um por país, sem contar as copas nacionais. Em caso dois campeonatos nacionais por ano, vale metade da pontuação. 

A faixa da última década na Libertadores é a base da lista, que vai conferindo 100% da pontuação ao primeiro ano até 10% ao ano mais antigo. Caso a ultrapasse os dez anos, a campanha passa ser mensurada no segundo quesito, “coeficiente histórico”, sem mais depreciações. É um pouco complicado, mas impõe uma certa justiça entre feitos recentes e a história escrita.

Na estreia da tabela, o líder é o argentino Boca Juniors, hexacampeão, seguido justamente pelo arquirrival River Plate, o atual campeão. O melhor brasileiro é o Cruzeiro, em 4º. Melhor rankeado entre os nordestinos, o Sport aparece em 80º lugar, uma posição fundamentada na campanha na Libertadores 2009, com 256 pontos, somando outros 20 através do histórico obtido em 1988. Ainda há outro pernambucano na lista. Com uma participação no currículo, em 1968, o Náutico soma 16 pontos. Contudo, na divulgação do novo formato, a Conmebol apresentou apenas os 100 primeiros times.

Os 16 clubes brasileiros no top 100
4º) Cruzeiro – 4.425
6º) Internacional – 3.944
8º) Santos – 3.662
9º) Corinthians – 3.651
11º) São Paulo – 3.598
13º) Atlético-MG – 3.190
16º) Grêmio – 3.096
23º) Fluminense – 2.360
30º) Flamengo – 1.790
31º) Palmeiras – 772
46º) Vasco – 990
61º) Atlético-PR – 522
69º) Botafogo – 446
80º) Sport – 276
83º) São Caetano – 228
98º) Guarani – 138

Vale lembrar as duas versões anteriores do ranking. Inicialmente, a entidade somava todas as participações desde 1960, em atualizações anuais. Considerava-se o número de jogos disputados, independentemente do resultado, dando 1 ou 2 pontos de acordo com o torneio, e também os títulos conquistados, de 10 a 40 por troféu. O ranking era dividido por países. Assim, no Brasil chegaram a figurar 41 times, incluindo Sport (21º) e Náutico (28º). O formato foi descontinuado em 2013. O curioso é que de 2011 a 2013 houve um ranking paralelo, também oficial, mas considerando apenas os resultados nos últimos cincos anos, com atualização semanal. Neste caso, juntando todos os times do continente, apareceram 21 brasileiros, com o Sport em 59º. 

Relembre as 25 participações internacionais dos times nordestinos aqui.

Star Wars em Pernambuco

Postagem do Sport sobre Star Wars. Crédito: Sport/facebook

Fenômeno mundial na cultura pop, a saga Star Wars está de volta ao cinema após dez anos desde o último filme lançado, encerrando a trilogia sobre a transformação do jovem jedi Anakin Skywalker em Darth Vader, o comandante do império galático. Agora, com o Despertar da Força, a história criada por George Lucas volta a seguir o curso linear, trinta anos após os acontecimento do sexto episódio, com o fim do Imperador Palpatine.

Além dos dez uniformes de futebol inspirados na saga, o blog, fã da história, apresenta outra relação com o esporte mais popular do mundo. Tomando salas e mais salas em todos os cantos, com versões legendadas, dubladas, 3D e Imax, a influência de Star Wars gerou referências de atletas e clubes sobre termos únicos do filme, como a icônica abertura, a trilha sonora do Império (numa ótima versão da torcida do CSKA) ou simplesmente um convite para a “Força”. Dito feito com Sport e Santa Cruz.

No caso do Leão, uma série de imagens foi publicada nas redes sociais do clube antes do jogo contra o Grêmio, pela Série A, conclamando a torcida para o “lado rubro-negro da Força”. No Tricolor, a brincadeira partiu da própria torcida, compartilhando uma imagem inspirada no nome do novo filme, após o acesso à primeira divisão.

Trilogia original
Episódio IV – Uma nova esperança (1977)
Episódio V – O império contra-ataca (1980)
Episódio VI – O retorno de jedi (1983

Trilogia prelúdio
Episódio I – A ameaça fantasma (1999)
Episódio II – Ataque dos clones (2002)
Episódio II – A vingança dos sith (2005) 

Nova trilogia
Episódio VII – O despertar da força (2015)
Episódio VIII – (2017)
Episódio IX – (2019)

Postagem do Santa Cruz sobre Star Wars. Crédito: twitter/reprodução

Com Net e Claro, o alcance do Nordestão na televisão por assinatura chega a 71%

Copa do Nordeste de 2016. Crédito: Esporte Interativo

A disputa entre a emissora e as operadoras foi longa, com a Copa do Nordeste sofrendo um efeito colateral, mas o caminho em 2016 aponta para uma alta visibilidade. Desde 2013, quando o torneio voltou ao calendário oficial, a exibição na tevê paga era restrita, uma vez que o Esporte Interativo, detentor dos direitos, estava em apenas 18,7% das assinaturas do país, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ou seja, apenas 3.633.059 domicílios sintonizados – descontando o sinal aberto e as parabólicas.

Do outro lado, Sky, Net e Claro, que acabaram pressionadas em 2015 após a aquisição do EI sobre os direitos de transmissão da Champions League por três anos. As operadoras mantiveram os braços cruzados durante a fase de grupos do torneio europeu. Contudo, com o “drible” através da exibição da algumas partidas nos canais Space e TNT – pertencentes ao grupo americano Turner Broadcasting System, o mesmo do Esporte Interativo -, o acordo parcial saiu. A partir de janeiro de 2016, Net e Claro, que somam 10 milhões de lares, passam a exibir as duas versões do canal esportivo, o EI Maxx e EI Maxx 2.

Assim, o alcance da Lampions League sobe instantaneamente para 13,7 milhões de assinantes, alcançando 71% do mercado de televisão paga. Uma valorização automática da Lampions, cuja premiação na próxima edição, com Santa Cruz e Sport, será de R$ 14,8 milhões, num aumento de 33% em relação ao torneio vencido pelo Ceará. O Nordestão, aliás, tem um exemplo claro do que significa uma oferta maior no catálogo. A decisão de 2014, com o título leonino no Castelão, teve 4,5 milhões de telespectadores, numa transmissão nacional simultânea entre o Esporte Interativo e o Space, presente na Sky e na Net. A tendência é que o número passe a ser recorrente com o novo modelo. Em tempo: os direitos da Copa do Nordeste estão negociados até 2022.

Obs. Em Pernambuco, 292 mil dos 411 mil assinantes podem ver o Nordestão.

Audiência da Copa do Nordeste*
2015
Audiência média: 1,65 milhão
Pessoas sintonizadas por minuto: 323.576

2014
Audiência média: 1,60 milhão
Pessoas sintonizadas por minuto: 315.987

* Dados do Ibope Parabólicas sobre o Esporte Interativo, na tevê paga e nas parabólicas. As plataformas digitais não foram computadas na audiência.