A Libertadores infelizmente não veio, mas a campanha do Sport em 2015 já é histórica. Pela primeira vez neste século, o Rubro-negro encerra um Brasileirão entre os dez primeiros colocados – a última havia sido em 2000, em 5º lugar. A garantia veio a uma rodada do fim. Variando do 5º ao 8º, o time é quase um intruso, tamanha a dificuldade encontrada no ano, com excesso de viagens e limitação financeira. Mas ao ousar nas contratações e encontrar uma cara, o Leão encarou todos os times do campeonato, sem exceção, de igual para igual.
Nesta leitura, vale destacar que, como mandante, o Sport já havia vencido Atlético-MG, Grêmio, São Paulo e Inter. No topo da classificação, só faltava o líder. Ainda que tenha sido um misto do Corinthians, mais encorpado que aquele que goleou o São Paulo por 6 x 1, o time pernambucano viu no adversário a motivação para fazer valer o domingo, na despedida da torcida em “casa”.
Possíveis colocações, premiações e vagas do Sport na 38ª rodada 5º lugar – R$ 2,2 milhões (Copa do Brasil, oitavas de final) 6º lugar – R$ 1,4 milhão (Sul-Americana, pote 1) 7º lugar – R$ 1,3 milhão (Sul-Americana, pote 1) 8º lugar – R$ 1,2 milhão (Sul-Americana, pote 1)
Compacto, variando as jogadas e com vontade, como tem que ser, o Sport jogou melhor, vencendo o campeão brasileiro por 2 x 0. O visitante até teve apoio na arquibancada, mas a concentração, convenhamos, não é a mesma. O Sport, que não tinha nada a ver com isso, impediu a articulação da equipe de Tite e merecia um placar até maior (a bola na trave de Marlone foi um pecado).
O dia terminou sem lamentações. A ressaca pela vitória do São Paulo no sábado, aos 49 do segundo tempo, tirando qualquer chance de Liberta, deu vez ao reconhecimento pelo bom trabalho na Série A. Deste domingo, fica a lembrança da “carimbada” na faixa de hexacampeão do Timão, um dos dois expoentes do desequilíbrio financeiro no futebol do país. E ainda há um último detalhe sobre a boa apresentação do time de Falcão. O Sport voltou a ficar em vantagem no número de vitórias oficiais contra o Corinthians, 13 x 12. Nada mal.
O futebol pernambucano terá quatro clubes com calendário cheio em 2016. Com a definição das divisões, tendo Sport e Santa na Série A, Náutico na B e Salgueiro na C, é possível projetar as cotas de cada time, entre verba de transmissão na televisão e o repasse por classificação – obviamente, existem outras fontes, como bilheteria, patrocínio, sócios etc. O blog elencou todas as competições oficiais com os valores já divulgados. No caso de um dado ainda não atualizado, foi considerado o cash desta temporada. Em torneios com premiações a cada fase, se somou apenas a primeira, com o valor aumentando de acordo com o desempenho nos gramados. Mercado e meritocracia esportiva.
O Sport segue com a maior receita do estado. A turbinada está no início do novo contrato com a Globo, com duração até 2018 – a emissora já tenta estendê-lo até 2020. A verba anual passou de R$ 27 mi para R$ 35 milhões, somada ao bônus previsto pelo pay-per-view, que pode render mais de R$ 5 milhões. Seriam mais de R$ 42 milhões garantidos em até cinco torneios. Contudo, o número pode ser menor em caso de adiantamento, uma prática comum na Ilha.
Proporcionalmente, o maior salto é o do Santa Cruz. Em 2015, o clube recebeu apenas R$ 4,15 milhões, considerando as cotas fixas do Estadual e da Série B, suas únicas competições oficiais, e a premiação pelo vice da Segundona, R$ 200 mil. Agora, além da volta ao Nordestão e à Copa do Brasil, o Tricolor terá o montante referente à primeira divisão, numa faixa ainda em negociação entre a direção coral e a Rede Globo, detentora dos direitos do Brasileirão. No primeiro contato, ofereceram R$ 16 milhões (inferior à quantia do Joinville em 2015). O clube não aceita menos de R$ 20 mi, o mesmo dos demais “não cotistas”. Somando tudo, ao menos R$ 21 milhões no Arruda, num aumento de 425%!
Entre os grandes, a situação do Náutico é a mais preocupante. Além da antecipação de alguns repasses (só o presidente Glauber Vasconcelos sabe), o Timbu não terá o Nordestão, um bom escape financeiro, além da questão técnica, obviamente. O único alento é o aumento da cota da Série B, de R$ 3 mi para R$ 5 milhões (sem contar os descontos), resultado de uma negociação em bloco encabeçada pelo próprio mandatário timbu. Último local entre os 60 times com calendário cheio, o Salgueiro terá quatro torneios pela frente – pela terceira vez disputará a Lampions League e a Copa do Brasil. No Pernambucano, a sua cota de R$ 110 mil é quase nove vezes menor que a dos grandes.
Vale lembrar que no caso do Leão e da Cobra Coral ainda é possível uma participação na Copa Sul-Americana de 2016, numa combinação entre colocação no Brasileiro e eliminação até a terceira fase na Copa do Brasil . E a Sula terá um aumento nas cotas na próxima edição, segundo nota oficial da Conmebol. Ou seja, mais dinheiro ao alcance.
Sport
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão – de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 350 mil (1ª fase) a R$ 7,84 milhões (campeão)*
Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões
Série A (TV ppv) – R$ 5 milhões
Série A (premiação) – de R$ 350 mil (a partir do 16º lugar) a R$ 10 milhões (campeão)*
Sul-Americana – de R$ 576 mil/US$ 150 mil (1ª fase) a R$ 8,59 mi/US$ 2,23 mi (campeão) Total mínimo: R$ 42,381 milhões (R$ 3,53 milhões/mês) Calendário mínimo: 58 jogos (incluindo a Sul-Americana)
Santa Cruz
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão – de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 350 mil (1ª fase) a R$ 7,84 milhões (campeão)*
Série A (TV fixo) – R$ 20/25 milhões
Série A (premiação) – de R$ 350 mil (a partir do 16º lugar) a R$ 10 milhões (campeão)* Total mínimo: R$ 21,805 milhões (R$ 1,81 milhão/mês) Calendário mínimo: 56 jogos
Náutico
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão – sem participação
Copa do Brasil** – de R$ 200 mil (1ª fase) a R$ 7,51 milhões (campeão)*
Série B (TV fixo) – R$ 5 milhões
Série B (premiação) – de R$ 200 mil (2º, 3º ou 4º) a R$ 400 mil (campeão)* Total mínimo: R$ 6,15 milhões (R$ 512 mil/mês)
Calendário mínimo: 50 jogos
Salgueiro
Estadual – R$ 110 mil
Nordestão – de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 200 mil (1ª fase) a R$ 7,51 milhões (campeão)*
Série C – passagens e hospedagens pagas Total mínimo: R$ 815 mil (R$ 68 mil/mês) Calendário mínimo: 36 jogos
* Cálculo com valores de 2015, pois as cifras de 2016 ainda não foram reveladas ** O Náutico deve entrar pelo Ranking da CBF
Em 1921, o romancista Graciliano Ramos escreveu uma crônica preconcebendo o futebol como “fogo de palha”. O texto “Traços a Esmo”, publicado no jornal O Índio, se tornou um clássico em relação à análise do esporte no país, cuja popularidade cresceu sem igual. Já no início o futuro autor de Vida Secas (publicado em 1938) deu a sentença…
“Vai haver por aí uma excitação, um furor dos demônios, um entusiasmo de fogo de palha capaz de durar bem um mês.”
Cinco anos antes, em 25 de dezembro de 1916, o Diario de Pernambuco publicou a opinião de Liberato Bittencourt, diretor do “Gymnasio Federal”. O título era ainda mais direto que o de Graciliano: “Contra o foot-ball”.
Bittencourt enumerou quatro “causas capitais”, como a violência no esporte, o clima impróprio, por ser contrário à cultura intelectual da mocidade (!) e por ferir, de morte, a cultura moral do futuro cidadão brasileiro. O que causa ainda mais espanto é o fato de o artigo ter saído na mesma edição que relatou a final do Campeonato Pernambucano de 1916, com a vitória do Sport sobre o Santa por 4 x 1, no pioneiro Clássico das Multidões. Enquanto a opinião, na página quatro, ganhou um espaço nobre, a final do certame ganhou uma notinha.
“O jogo é um vício, e como tal deve ser tenazmente combatido. (…) Se o foot-ball se desenvolver um pouco mais, como tudo faz supor, seremos em poucos anos um povo de jogadores consumados e pervertidos. E ai de nossa nacionalidade e de nossa soberania! Que Deus nos livre em tempo.”
Confira a íntegra do texto “Contra o foot-ball” clicando aqui.
Antes de Graciliano, Bittencourt já havia feita a sua profecia às avessas…
A Copa Sul-Americana de 2015 foi a primeira edição sem um contrato de naming rights desde 2003. Como exemplo, as placas de publicidade, expostas nos estádios do torneio, quase todas preenchidas só com conteúdo institucional da Conmebol. Um reflexo dessa falta de patrocinadores foi o congelamento das cotas aos 47 clubes participantes, com os mesmos valores pagos na temporada passada. Com o enfraquecimento de mercado, se iniciou um debate sobre a continuidade da Sula, carente dos maiores clubes do Brasil, como Corinthians, São Paulo, Flamengo, Cruzeiro e Inter.
Entretanto, a Sul-Americana foi confirmada até 2018, com a extensão dos direitos de transmissão ao canal Fox Sports. Com o anúncio da Conmebol, através de nota oficial, haverá a ampliação das cotas nos próximos anos, ainda em dólar. Hoje, o campeão ganha US$ 2,23 milhões. Por fim, será aberta uma licitação dos direitos de 2019 a 2022, incluindo no pacote a Libertadores e a Recopa – outro indicativo da manutenção da disputa no calendário. A notícia tem um impacto direto nos clubes pernambucanos, que têm no torneio uma chance mais clara de disputar um torneio internacional.
Apesar de uma eventual briga por um G4 da Série A, no outro caminho basta não cair no Campeonato Brasileiro, tendo ainda o título da Copa do Nordeste como opção. Não por acaso, nos últimos três anos foram três participações do Sport (2013-2015) e uma do Náutico (2013), com o Santa vislumbrando 2016. Administrar o desgaste físico da equipe entre Brasileiro e Sul-Americana – devido à limitação do elenco, claro – é um passo essencial para valorizar possíveis campanhas no exterior. Ao menos a médio prazo não veremos o processo visto na antecessora, a Copa Conmebol, criada em 1992 e extinta em 1999 pelos mesmos motivos. É bom aproveitar logo as oportunidades…
Nomenclaturas oficiais da Sula
2002 – Copa Sul-Americana
2003/2010 – Copa Nissan Sul-Americana
2011/2012 – Copa Bridgestone Sul-Americana
2013/2014 – Copa Total Sul-Americana
2015 – Copa Sul-Americana
2016 – Copa Sul-Americana (em negociação)
Participantes
2002 – 21 clubes (nenhum brasileiro)
2003 – 35 clubes (12 times via Brasileiro)
2004 – 35 clubes (12 times via Brasileiro)
2005 – 34 clubes (8 times via Brasileiro)
2006 – 34 clubes (8 times via Brasileiro)
2007 – 34 clubes (8 times via Brasileiro)
2008 – 34 clubes (8 times via Brasileiro)
2009 – 31 clubes (8 times via Brasileiro e o atual campeão)
2010 – 39 clubes (8 times via Brasileiro)
2011 – 39 clubes (8 times via Brasileiro)
2012 – 47 clubes (8 times via Brasileiro)
2013 – 47 clubes (8 times via Brasileiro e o atual campeão)
2014 – 47 clubes (7 times via Brasileiro e 1 do Nordestão)
2015 – 47 clubes (6 times via Brasileiro, 1 do Nordestão e 1 da Copa Verde)
2016 – 47 clubes (6 times via Brasileiro, 1 do Nordestão e 1 da Copa Verde)
Após seis anos, a cerveja está de volta ao futebol pernambucano. Por 18 votos a 13, os deputados estaduais aprovaram na Assembleia Legislativa a liberação da venda e consumo nos estádios pernambucanos. A cerva, uma histórica fonte de receita dos clubes, estava proibida nessas bandas desde 24 de março de 2009, quando foi publicada a lei estadual de autoria de Alberto Feitosa.
Durante esse tempo todo se discutiu as benesses do veto, na segurança. Mas, efetivamente, os números da violência nos jogos diminuíram com a proibição? Por mais que a Secretaria de Defesa Social siga reticente, até o ex-juiz do Juizado do Torcedor, Aílton Alfredo, defensor da antiga lei, acabou mudando de opinião, admitindo que os dados não estavam correlacionados – boa parte dos casos registrados envolvia, na verdade, as torcidas uniformizadas.
Num processo arrastado, desde janeiro, o projeto já passara nas comissões da Alepe, faltando a votação. Enfim, o projeto de lei ordinária 2153/2014, de Antônio Moraes, foi ao plenário. Apesar da oposição via bancada evangélica, passou. Resta a ratificação numa votação regimentar e a assinatura do governador Paulo Câmara, um trâmite normal. Essa decisão deve impulsionar o futebol. A Itaipava, que detém o naming rights da Arena Pernambuco, poderá vender seu principal produto – a lacuna era uma barreira no contrato de R$ 10 milhões/ano.
Agora, até o Estadual pode ter uma cervejaria como parceira. Em 2009, com o veto, a Ambev recuou num naming rights de R$ 800 mil, no “Pernambucano Brahma Fresh”. A FPF deve negociar a marca do torneio de 2016 a 2019. Entre os quatro interessados, duas cervejarias. Economia à parte, a loira gelada está voltando ao Arruda, Ilha, Arena, Aflitos, Lacerdão, Cornélio de Barros…
Em 2008, tricolores e rubro-negros não se enfrentaram uma vez sequer. Resultado do regulamento esdrúxulo no Estadual, somado à fraca campanha coral na competição e às divisões distintas no Campeonato Brasileiro. O hiato foi um incômodo na temporada, o primeiro em muito tempo. Em 2016, por outro lado, há a possibilidade de uma overdose de Clássico das Multidões. Com o retorno do Santa Cruz à Série A e ao Nordestão, torneios também com a presença do Sport, os destinos podem se cruzar várias vezes…
O número de confrontos oficiais pode ir de 4 a 10 jogos.
Estadual (de 2 a 4 jogos)
Além das duas partidas no hexagonal (21/02 e 10/04), os rivais podem se enfrentar no mata-mata (semifinal ou decisão). O histórico mostra que a chance é considerável. Nos últimos cinco anos foram quatro vezes, com três triunfos tricolores (todos na final) e um dos rubro-negros (na semi).
Copa do Nordeste (até 2 jogos)
Por pouco os times não ficaram logo no mesmo grupo. No sorteio, o Sport foi o cabeça de chave do D. O Santa Cruz estava no segundo grupo de bolinhas, e só foi sorteado na chave C, encabeçada pelo Bahia. De toda forma, o confronto pode acontecer a partir das quartas de final (como em 2014, na semi).
Série A (2 jogos)
Após quinze anos, o Clássico das Multidões está de volta à elite nacional, sendo a primeira vez nos pontos corridos. Desde 1971 foram 13 partidas. Mais duas entrarão na lista, uma no turno e outra no returno do Brasileirão.
Copa Sul-Americana (2 jogos…?)
Sula? Acredite, há chance. Caso o Sport termine a Série A atrás de São Paulo e Inter (e apenas um cenário improvável faria ser diferente), o time terá a pré-vaga da Sul-Americana, já no pote 1 da “fase nacional”. Enquanto isso, o Santa pode acabar a Segundona como vice (basta vencer o Vitória). Assim, teria uma chance razoável de obter a sexta vaga na fila do Brasileiro (a Ponte, vice da última Série B, conseguiu em 2015). E o Tricolor também pode ir via título do Nordestão. Em ambos os casos ficaria no pote 2. Como são quatro confrontos brasileiros, haveria 25% de chance no sorteio da Conmebol. Não duvide.
Obs. Em tese, ainda há a Copa do Brasil, mas nunca houve um confronto entre os grandes do estado, pois a tabela não costuma ter clássicos nas três primeiras fases. Já na quarta (oitavas), ambos ficariam no pote 2 do sorteio. Ou seja, o clássico só poderia acontecer nas quartas de final, a 5ª fase do torneio. Em caso disputa na copa, não haveria chaveamento na Sula.
A capa é fictícia, obviamente. Mesmo que Diego Souza e Grafite continuem atuando no Recife em 2016, esta versão, criada pelo tricolor Paulo Lima, dificilmente chegaria às lojas para Playstation 4 e Xbox One. Ainda mais se for para substituir Lionel Messi e Oscar, estrelas da capa atual.
Em relação à presença oficial de Sport e Santa Cruz, no entanto, a possibilidade é bem real. Os dois clubes devem ser chamados pela EA Sports para compor a futura edição do game Fifa Football. Na versão 2016, já nas lojas, 16 clubes do país foram licenciados. O Leão só não figurou devido à empecilhos burocráticos sobre a cessão de imagem dos atletas – problema que deve ser solucionado pelo departamento jurídico do clube. Sem dúvida, seria uma importante visibilidade, pois trata-se da franquia de futebol mais vendida no mundo.
O Tricolor não aparece no Fifa desde 2008 – único ano com o trio da capital oficializado. Já o Rubro-negro teve seus dados oficiais (nome, escudo, uniforme e elenco) pela última vez em 2009. Depois, só de forma genérica (“S. Recife”), duas vezes. E ainda há o Pro Evolution Soccer. Arquirrival do Fifa, o game da Konami licenciou 24 brazucas na última edição, com toda a Série A. A medida deve se manter no PES 2017. Logo, Santa e Sport presentes. Diego Souza e Grafite digitalizados num Clássico das Multidões no videogame? Com chancela.
Clubes brasileiros no Fifa
2001 – 13 times
2002 – 13 times
2003 – 15 times
2004 – 16 times
2005 – 16 times
2006 – 16 times
2007 – 22 times (Santa Cruz)
2008 – 24 times (Náutico, Santa Cruz e Sport)
2009 – 26 times (Náutico e Sport)
2010 – 20 times (N. Recife e S. Recife, os genéricos de Náutico e Sport)
2011 – 20 times
2012 – 20 times
2013 – 20 times (N. Recife e S. Recife)
2014 – 21 times (Náutico)
2015 – sem times brasileiros
2016 – 16 times
Clubes brasileiros licenciados no PES
2008 – 1 time
2009 – 1 time
2010 – 1 time
2011 – 5 times
2012 – 6 times
2013 – 20 times (Náutico e Sport)
2014 – 24 times (Náutico e Sport)
2015 – 21 times (Náutico e Sport)
2016 – 24 times (Sport)
Após a gravação do podcast detalhando o acesso do Santa à Série A, o 45 minutos focou Sport e Náutico, também com compromissos no fim de semana no Brasileiro. O empate sem gols na Ilha, de portões fechados, deixou o Leão com 1% de chance de ir à Libertadores. Hora de analisar os outros caminhos possíveis? Pois foi o tema do debate, já com as carências do time para 2016. O Brocador merece ficar? No Náutico, a vitória sobre o Bahia de nada adiantou. De novo na Série B, o foco é a disputa presidencial, com o embate entre o MTA (ou o que restou) e o antigo grupo político que comandou o clube por 15 anos.
Nesta 191ª edição, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!
O empate sem gols entre Sport e Atlético-PR deixou o time pernambucano praticamente fora da briga por uma vaga na Libertadores. Sendo didático: o Leão teria que vencer seus dois jogos e São Paulo e Inter tropeçarem duas vezes cada. Os paulistas pegam Figueira e Goiás, enquanto os gaúchos jogam contra o Flu e o Cruzeiro. Mas não são 3 pontos de diferença? Pois é, em caso de igualdade o Sport perderia no número de vitórias. Ah, ainda há o Santos. Neste caso, bastaria uma derrota do Peixe (Vasco e Atlético-PR) ou o título da Copa do Brasil para o Peixe… À vera, a disputa parece polarizada entre os dois times com 56 pontos. Ao Sport, ao menos a confirmação de sua melhor campanha na Série A, na era dos pontos corridos, com 53 pontos (superou 2008 e 2014, ambos com 52).
Já campeão brasileiro, o Corinthians enfiou 6 x 1 no São Paulo e recebeu a taça oficial. Já na briga lá embaixo, o Joinville perdeu do Vasco e é o primeiro rebaixado.
A 37ª rodada do representante pernambucano
29/11 (16h00) – Sport x Corinthians (Arena Pernambuco)
Histórico no Recife pela elite: 8 vitórias leoninas, 4 empate e 6 derrotas.
Em uma Ilha do Retiro silenciada pelo STJD, punindo o clube pelo vandalismo da Torcida Jovem, uma organizada proibida pela direção rubro-negra, o Sport ficou no 0 x 0 com o Atlético-PR. O time pernambucano sentiu a falta da pressão exercida no estádio, onde somou a maioria dos seus 53 pontos no Brasileirão. Ainda assim, lutou bastante, o suficiente para lamentar bastante o empate.
Após um primeiro tempo equilibrado, com o Leão reclamando um pênalti em Marlone, o time sufocou o Furacão na retomada do jogo. Foram inúmeras oportunidades. Brocador (no lugar do suspenso André, um baita desfalque), Régis, Diego Souza… Quase sempre parando no goleiro Weverton, fazendo por merecer os 200 jogos com a camisa paranaense. Quando a bola passou por ele, a trave também ajudou o visitante. A partida tensa, mesmo numa noite vazia, se estendeu até os 49 minutos, com o Sport todo no ataque.
No último lance, Durval recebeu na ponta da área e chutou, com a bola batendo no braço do defensor atleticano, que visivelmente tentou proteger o rosto. Em situações normais, sem polêmica. Bola na mão. Porém, nessa orientação da CBF aos árbitros desta Série A, vários lances bem parecidos foram marcados. Na última rodada, por exemplo, a favor do Cruzeiro contra o Sport. De nada adiantou reclamar. Apesar de alguns torcedores terem assistido ao jogo num telão do lado de fora, o clima de fim de feira imperou na Ilha. O time está a três pontos do G4 a duas rodadas do fim. Matematicamente, possível. Na prática, o que já era bem difícil pode ter ficado para uma próxima…