Recalculando as pesquisas de torcida a partir da estimativa do IBGE em 2017

Torcidas de Sport, Santa Cruz e Náutico

Anualmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulga a estimativa populacional do Brasil, com dados nacionais, estaduais e municipais. O quadro demográfico é sempre fechado em julho e publicado no Diário Oficial da União no fim de agosto. O levantamento do IBGE em 2017 indica que somos 207 milhões. A cada atualização, o blog tem o hábito de cruzar os dados com os mais recentes percentuais de torcidas dos clubes locais, mensurados por institutos privados, como Ibope e Datafolha.

Neste post, trago cinco cenários de interesse para o nosso futebol: Recife, Grande Recife, Pernambuco, Nordeste e Brasil. Caruaru, Goiana e Salgueiro, mapeados pelo Plural Pesquisa, entraram como complemento. As diferenças nos índices podem ser explicadas tanto pela margem de erro de cada estudo quanto pelas amostragens (quanto mais gente ouvida, teoricamente melhor). Em relação à época da publicação original, o percentual mais defasado, hoje, é justamente o de Pernambuco, com entrevistas ainda no fim de 2013. Porém, o Ibope agendou uma nova pesquisa – a maior do instituto – para setembro. Ou seja, já deve ser publicada com as novas estimativas populacionais.

Lembrando que o IBGE jamais mensurou o tamanho das torcidas dos clubes brasileiros. E provavelmente seguirá assim no próximo censo oficial, em 2020.

Abaixo, as maiores torcidas nos cenários e os pernambucanos presentes.

Brasil (207.660.929 habitantes)
Paraná Pesquisas 2016
Período: março e dezembro de 2016
Público: 10.500 entrevistados (288 municípios)
Margem de erro: 1,0%

1º) Flamengo – 16,2% (33.641.070)
2º) Corinthians – 13,7% (28.449.547)
3º) São Paulo – 7,4% (15.366.908)
4º) Palmeiras – 5,8% (12.044.333)
5º) Vasco – 4,6% (9.552.402)
6º) Cruzeiro – 4,0% (8.306.437)
7º) Grêmio – 3,5% (7.268.132)
8º) Santos – 3,1% (6.437.488)
9º) Atlético-MG – 2,8% (5.814.506)
10º) Internacional – 2,7% (5.606.845)
11º) Bahia – 2,0% (4.153.218)
12º) Botafogo – 1,7% (3.530.235)
13º) Fluminense – 1,6% (3.322.574)
14º) Sport – 1,3% (2.699.592)
15º) Ceará – 1,1% (2.284.270)
16º) Atlético-PR – 0,8% (1.661.287)
16º) Fortaleza – 0,8% (1.661.287)
16º) Vitória – 0,8% (1.661.287)
19º) Coritiba – 0,7% (1.453.626)

19º) Santa Cruz – 0,7% (1.453.626)
21º) Remo – 0,6% (1.245.865)

22º) Náutico – 0,4% (830.643)

Nordeste (57.254.159 habitantes)
Paraná Pesquisas 2016
Período: março a dezembro de 2016
Público: não divulgado
Margem de erro: 1,0%

1º) Flamengo – 21,5% (12.309.644)
2º) Corinthians – 9,8% (5.610.907)
3º) Bahia – 7,0% (4.007.791)
4º) São Paulo – 5,2% (2.977.216)
4º) Vasco – 5,2% (2.977.216)
6º) Palmeiras – 4,3% (2.461.928)
7º) Ceará – 4,0% (2.290.166)

8º) Sport – 3,9% (2.232.912)
9º) Fortaleza – 2,8% (1.603.116)
9º) Vitória – 2,8% (1.603.116)

11º) Santa Cruz – 2,1% (1.202.337)
12º) Botafogo – 1,6% (916.066)

13º) Náutico – 1,5% (858.812)

Pernambuco (9.473.266 habitantes)
Ibope 2014
Período: 05/12/2013 a 14/02/2014
Público: 300 entrevistados (nº de municípios não divulgado)
Margem de erro: 1,0%

1º) Sport – 26,3% (2.491.468)
2º) Santa Cruz – 24,0% (2.273.583)
3º) Corinthians – 7,3% (691.548)
4º) Náutico – 5,3% (502.083)
5º) São Paulo – 4,0% (378.930)
6º) Palmeiras – 3,3% (312.617)
7º) Flamengo – 2,3% (217.885)

Grande Recife (3.965.699 habitantes)
Exatta 2014
Período: janeiro de 2014
Público: 600 entrevistados
Margem de erro: não divulgada

1º) Sport – 42% (1.665.593)
2º) Santa Cruz – 27% (1.070.738)
3º) Náutico – 10% (396.569)

Recife (1.633.697 habitantes)
Maurício de Nassau 2016
Período: 3 e 4 de maio de 2016
Público: 624 entrevistados
Margem de erro: 4,0%

1º) Sport – 36,1% (589.764)
2º) Santa Cruz – 28,4% (463.969)
3º) Náutico – 12,8% (209.113)

Confira a projeção de torcida a partir da estimativa de 2016 clicando aqui.

Arnaldo Barros detalha multa de DS, reforma da Ilha e saída do Nordestão

Entrevista com o presidente do Sport, Arnaldo Barros, no programa Camarote FC. Crédito: TV Sport/reprodução

Durante uma hora, o presidente do Sport, Arnaldo Barros, foi sabatinado por três jornalistas no programa Camarote FC, do canal Premiere. Além do apresentador Jorge Luiz Rodrigues, chefe de produção de jornalismo do Sportv, participaram da mesa, no Rio de Janeiro, João Victor Amorim, da Rádio Jornal, e Gustavo Lucchesi, da Rádio CBN e Folha de Pernambuco.

Entre os temas, explicações sobre a “multa impagável” de Diego Souza, a partir da compra de 50% dos direitos, a reforma da Ilha, com prazo de 24 meses (incluindo a nova saída dos vestiários) e a saída do Nordestão de 2018, devido ao calendário. Embora não concorde com a decisão do dirigente de tirar o clube do regional, ao menos ele detalhou os seus motivos.

Aspas sobre a Copa do Nordeste (a partir do min. 30)
“A decisão (saída do Nordestão) foi divulgada recentemente, mas a deliberação foi muito pensada, amadurecida. Ao final da Copa do Nordeste do ano passado (2016), nós verificamos que o torneio nos trazia dois prejuízos, um econômico e outro em termos de saúde dos atletas, pela sobreposição de competições (resultando em lesões e/ou queda de performance).”

“Essa formatação (do torneio, com fase preliminar) não atende aos interesses desportivos do Sport e nem se conseguiu a melhora financeira que nós queríamos, porque a competição para o Sport, e aqui eu deixo claro, para o Sport, insisto, não é financeiramente compensadora. É deficitária.”

A TV Sport disponibilizou a íntegra do programa. Assista.

Limite de trocas de técnicos de futebol? Equiparação de licença aos estrangeiros? Cresce na CBF o debate sobre os artigos

1º Encontro Nacional dos Treinadores de Futebol, na CBF. Foto: Lucas Figueirêdo/CBF

No futebol brasileiro, a função mais instável é, de longe, a do treinador, cujo emprego é colocado em xeque a cada má sequência de resultados. Ocorre antes de uma análise criteriosa sobre o desempenho dos atletas, tanto em nível técnico quanto físico, ou mesmo sobre a própria direção, considerando atrasos salariais e problemas estruturais. Por outro lado, também parece ser uma categoria desunida, com treinadores acertados antes da demissão do antecessor, nomes à espera de uma queda rápida etc. Costurando tudo isso, os profissionais organizaram o 1º Encontro Nacional de Treinadores de Futebol. O evento reuniu 73 técnicos, incluindo nomes recorrentes no futebol pernambucano, como Luxemburgo, atual técnico do Sport, Gallo e Martelotte. Realizado na sede da CBF, também contou diretores dos departamentos de competições, registro e transferência, patrimônio e financeiro da entidade, além do técnico da Seleção Brasileira, Tite.

Na pauta dos treinadores, dois pontos chamaram a atenção do blog:

1) Limitação de troca de treinadores durante as competições nacionais (no máximo 2 mudanças, tanto para clubes quanto para técnicos) 

O pedido já foi vetado pelos clubes. Por isso, o pedido direto à confederação. Considerando Brasileiro (Séries A, B, C e D) e Copa do Brasil, o clube só poderia ter dois treinadores efetivos numa temporada. De fato, há limitação semelhante para atletas – número máximo de jogos num torneio para uma transferência no mesmo torneio ou o número de clubes no mesmo ano. Porém, na visão do blog, a aplicação da mesma regra aos treinadores – ao menos a curto prazo – teria um efeito apenas protecionista, forçando uma estabilidade de comando independentemente da relação clube/profissional. No caso de um atleta, o clube pode substituir por um reserva ou alguém da base. Já no caso do treinador, o trabalho seguiria sem norte devido a um artigo no regulamento geral? Soa uma influência além da conta na gestão do clube.

2) Exigência de certificado para técnicos estrangeiros e/ou equiparação da licença para trabalhar no exterior

Esse pedido faz mais sentido, até porque a Licença de Clubes da CBF entrará em vigor em 2018, com uma série de exigências administrativas para chancelar as participações dos times em torneios nacionais. A exigência escalonada começará na Série A, demandando a Licença Pro, o mais alto dos cinco níveis de cursos para técnicos em vigor no país. No caso de um estrangeiro, ele precisaria ter um certificado semelhante em seu país, desde que o documento brasileiro tivesse o mesmo reconhecimento lá.

Qual é a sua opinião sobre os dois pedidos dos técnicos à direção da CBF?

1º Encontro Nacional dos Treinadores de Futebol, na CBF. Crédito: CBF/youtube (reprodução)

Classificação da Série A 2017 – 21ª rodada

A classificação da Série A 2017 após 21 rodadas. Crédito: Superesportes

O resultados já haviam pressionado o Sport. Na noite de sábado, o Flamengo venceu. Na manhã de domingo, o Atlético-PR empatou em Porto Alegre. Assim, o leão estava obrigado a pontuar no Mineirão para seguir no G6. Entretanto, o rubro-negro perdeu o confronto direto e acabou despencando na classificação, saindo da zona de classificação da Libertadores após seis rodadas. Pior, no complemento da 21ª rodada, o Flu também venceu e empurrou o Sport para o 9º lugar. Foram quatro posições perdidas numa rodada, mostrando o nível de disputa na parte de cima do Brasileirão.

Esta classificação tem um jogo a menos pois uma partida da 19ª rodada foi adiada. Com a Chape disputando o título da Copa Suruga, no Japão, a CBF remarcou o jogo contra o líder para o dia 23 de agosto.

Resultados da 21ª rodada
Corinthians 0 x 1 Vitória
Flamengo 2 x 0 Atlético-GO
Grêmio 0 x 0 Atlético-PR
Ponte Preta 2 x 1 Botafogo
Cruzeiro 2 x 0 Sport
Bahia 3 x 0 Vasco
Avaí 1 x 1 São Paulo
Palmeiras 0 x 2 Chapecoense
Coritiba 0 x 0 Santos
Fluminense 2 x 1 Atlético-MG 

Balanço da 21ª rodada
5V dos mandantes (12 GP), 3E e 2V dos visitantes (6 GP)

Agenda da 22ª rodada
26/08 (16h00) – Fluminense x Vasco (Maracanã)
26/08 (19h00) – Corinthians x Atlético-GO (Arena Corinthians)
27/08 (16h00) – Flamengo x Atlético-PR (Luso Brasileiro)
27/08 (16h00) – Palmeiras x São Paulo (Allianz Parque)
27/08 (16h00) – Bahia x Botafogo (Fonte Nova)
27/08 (16h00) – Ponte Preta x Atlético-MG (Moisés Lucarelli)
27/08 (19h00) – Avaí x Chapecoense (Ressacada)
27/08 (19h00) – Cruzeiro x Santos (Mineirão)
28/08 (20h00) – Coritiba x Vitória (Couto Pereira)
02/09 (16h00) – Grêmio x Sport (Arena do Grêmio) 

Histórico de Grêmio x Sport no RS, pelo Brasileiro (22 jogos)
1 vitória leonina (2016), 4 empates e 17 derrotas

Podcast – A análise da vitória do Náutico e das derrotas de Santa Cruz e Sport

Fotos: Luciano Claudino/Código 19/Estadão conteúdo (Brinco de Ouro), Paulo Paiva/DP (Arena) e Edésio Ferreira/EM/D. Press (Mineirão)

O placar da semana foi tabelado nos jogos envolvendo o Trio de Ferro na 21ª rodada do Brasileiro, 2 x 0. Como apenas um atuou em casa, melhor para o alvirrubro, que venceu pela terceira vez nas últimas quatro rodadas. Já tricolores e rubro-negros caíram no sábado e no domingo, respectivamente. Um entrou no Z4 da Série B e o outro saiu do G6 da Série A. O 45 minutos comentou os três jogos em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, além de análises individuais. Ao todo, 102 minutos de podcast. Ouça!

15/08 – Náutico 2 x 0 Figueirense (34 min)

19/08 – Guarani 2 x 0 Santa Cruz (32 min)

20/08 – Cruzeiro 2 x 0 Sport (36 min)

Apagado, o Sport perde do Cruzeiro no Mineirão e sai do G6 após seis rodadas

Série A 2017, 21ª rodada: Cruzeiro x Sport. Foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press

O Sport chegou a quatro partidas sem vitória no Brasileirão, num período de visível queda técnica. O time pernambucano vem jogando mal e ao queimar a sua gordura sistematicamente, a saída do G6, o grupo de classificação à Libertadores, tornou-se natural. Após seis jogos, aconteceu. Num confronto direto no Mineirão, o leão até começou bem, na marcação e na criação, articulando as principais chances – teve duas, em cabeçadas de André, assustando o goleiro Fábio. Porém, ter posse, criar e definir mal não adianta muito. Ainda mais contra um rival técnico que colocou a sua força máxima.

Ao contrário do que se imaginava, Mano Menezes não poupou o Cruzeiro visando a volta da semifinal da Copa do Brasil. O treinador fez certo, pois não podia abrir mão de um jogo tão importante na tabela. O time celeste demorou a se encontrar em campo, mas, para isso, também contou uma falha geral da defesa leonina, que bateu cabeça aos 33 minutos. E se o Sport vinha perdendo chances, Sassá vem aproveitando bem. Em 14 finalizações na Série A, marcou 6 gols. O último saiu numa saída errada de Mena, que falhou também na recomposição. Não evitou o cruzamento, com Ronaldo Alves mal posicionado outra vez na bola aérea. Livre na pequena área, o ex-atacante do Náutico cabeceou para o chão, tirando Magrão do lance.

Série A 2017, 21ª rodada: Cruzeiro x Sport. Foto: Sport/twitter (@sportrecife)

Em desvantagem, o visitante desmoronou. Erros passes curtos, quase sem ímpeto para se expor, num traço de falta de confiança. O Cruzeiro cresceu e mandou duas bolas na trave, uma no finzinho do primeiro tempo e outra já no segundo, com o meia Thiago Neves acertando o travessão.

Luxemburgo resolver mexer aos 20, de forma dupla. Saíram Everton Felipe (acertou um cruzamento e priu) e Mena (não rendeu ofensivamente), entrando Rogério (arisco, arriscou dribles e verticalizou) e Anselmo (liberando Patrick pra esquerda). Ocorre que o cérebro do time, Diego Souza, esteve mal. Ditou o ritmo da equipe, no mau sentido. Lento, o Sport não conseguia atacar sem que o mandante já estivesse todo compactado, fechando os espaços. No finzinho, o leão ainda sofreu outro gol. Raniel, ex-Santa, aproveitou um bate-rebate e fechou o placar, 2 x 0. Após duas atuações com uma semana de descanso, o Sport agora terá duas semanas de descanso até o próximo jogo, o Grêmio, em Porto Alegre. Resta ver como Luxa vai aproveitar esse tempo...

Cruzeiro x Sport em BH, pelo Brasileiro (15 jogos)
12 vitórias da Raposa
1 empate
2 vitórias do Leão

Série A 2017, 21ª rodada: Cruzeiro x Sport. Foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press

Videocast – As maiores vitórias da história de Náutico, Santa Cruz e Sport

Os três clubes pernambucanos têm histórias centenárias, colecionando episódios marcantes na construção de suas torcidas, de suas respectivas identidades vitoriosas. Então, num universo de quase 15 mil jogos de futebol envolvendo Náutico, Santa e Sport, você conseguiria escolher a maior vitória de cada um? Entrando neste amplo debate, o 45 minutos analisou cada clube em três vídeos exclusivos com história, análise e humor, chegando aos vereditos nos Aflitos, no Arruda e na Ilha. O que deveria pesar mais, a importância da competição ou a época? Ou uma goleada, uma vitória sobre o rival numa decisão, uma classificação inacreditável… Foco apenas no profissionalismo? Pois é, são várias nuances, devidamente consideradas.

Até hoje, foram 2.300 vitórias do Náutico, 2.555 do Santa e 2.620 do Sport.

Estou nas produções. Assista e opine sobre o maior triunfo do seu clube…

Náutico (34 min)

Santa Cruz (32 min)

Sport (51 min)

O regulamento da Copa do Nordeste 2018, já com os critérios para a edição de 2019

O troféu da Copa do Nordeste. Foto: CBF/divulgação

Com o início da Copa do Nordeste de 2018, através da fase preliminar, a CBF divulgou o regulamento oficial. Pelo novo sistema de disputa, a seletiva com oito clubes (Náutico entre eles) irá relacionar quatro para a nova fase de grupos, que já tem doze pré-classificados (Salgueiro e Santa na lista). Assim, a etapa principal será performada por 16 times. O documento de 16 páginas ainda traz o Sport como um dos vinte participantes, embora o rubro-negro já tenha recebido o aval da entidade sobre a desistência do torneio. Já o artigo 26 detalha, em caráter oficial, o critério de classificação ao Nordestão de 2019.

O regional de 2019 adotará o mesmo sistema de 2018, mas só classificará nove times através dos Estaduais, os campeões, claro. Os outros onze virão do Ranking da CBF, na versão que será publicada em dezembro de 2017. Pernambuco seguirá com três vagas, sendo duas na fase de grupos (o campeão estadual e o melhor rankeado) e uma na seletiva (o segundo melhor rankeado). Ou seja, na prática, o Sport já está classificado à fase de grupos do Nordestão de 2019 – hoje, é o 17º lugar no ranking nacional. Caso não queira jogar, o leão terá que protocolar, novamente, um pedido de desistência…

Confira a íntegra do regulamento do Nordestão 2018.

Classificação da Série A 2017 – 20ª rodada

A classificação da 20ª rodada da Série A de 2017. Crédito: Superesportes

Atuando na Ilha do Retiro, o Sport empatou com a Ponte e perdeu uma grande de chance de ganhar fôlego na classificação do Brasileirão, mesmo subindo da 6ª para a 5ª colocação, devido à derrota do Fla. Afinal, os concorrentes ao G6, a zona da Liberta, encostaram, tanto que o leão pode cair até para o 10º lugar em caso de derrota no Mineirão. Pois é, defender a posição será um teste de fogo nas duas próximas rodadas, em Belo Horizonte e Porto Alegre.

Nas últimas cinco partidas pela Série A, o rubro-negro venceu uma. Pressão?

Esta classificação traz apenas nove jogos da 19ª rodada, pois uma partida foi adiada. Com a Chape disputando o título da Copa Suruga, no Japão, a CBF remarcou o jogo contra o líder para o dia 23 de agosto, após a 21ª rodada.

Resultados da 20ª rodada
Atlético-GO 1 x 0 Coritiba
Vitória 0 x 1 Avaí
São Paulo 3 x 2 Cruzeiro
Vasco 1 x 1 Palmeiras
Atlético-MG 2 x 0 Flamengo
Sport 0 x 0 Ponte Preta
Atlético-PR 4 x 1 Bahia
Botafogo 1 x 0 Grêmio
Santos 0 x 0 Fluminense
Chapecoense x Corinthians (a disputar, em 23/08, às 19h30) 

Balanço da 20ª rodada
5V dos mandantes (12 GP), 3E e 1V dos visitantes (5 GP)

Agenda da 21ª rodada
19/08 (16h00) – Corinthians x Vitória (Arena Corinthians)
19/08 (19h00) – Flamengo x Atlético-GO (Luso Brasileiro)
20/08 (11h00) – Grêmio x Atlético-PR (Arena do Grêmio)
20/08 (16h00) – Avaí x São Paulo (Ressacada)
20/08 (16h00) – Bahia x Vasco (Fonte Nova)
20/08 (16h00) – Ponte Preta x Botafogo (Moisés Lucarelli
20/08 (16h00) – Cruzeiro x Sport (Mineirão)
20/08 (19h00) – Palmeiras x Chapecoense (Allianz Parque)
20/08 (19h00) – Coritiba x Santos (Couto Pereira)
21/08 (20h00) – Fluminense x Atlético-MG (Maracanã) 

Histórico de Cruzeiro x Sport em BH, pelo Brasileiro (14 jogos)
2 vitórias leoninas (1978 e 2016), 1 empate e 11 derrotas

Sport, Náutico e Vitória emplacam 10 das 22 convocadas da lista regional do Brasil

Emily Lima durante o primeiro treino da "convocação de observação", com atletas do Sul e Sudeste, em 02/2017. Foto: Kin Saito/CBF

Emiliy Lima assumiu o comando da Seleção Brasileira feminina em 2016, após os Jogos Olímpicos do Rio. Imersa no cenário da modalidade, a treinadora paulista, então com 36 anos, sugeriu à direção da CBF a criação de convocações regionais para a seleção principal para períodos de observação – à parte das poucas estrelas, como Marta e Cristiane. Então, em 2017, o calendário trouxe quatro momentos pontuais de treinamento na Granja Comary, em Teresópolis, com listas distintas em relação aos estados.

Para isso, a comissão avaliou durante quase um ano os 19 campeonatos estaduais em vigor, com 150 times envolvidos, além das Séries A1 e A2 do Brasileiro. Neste caso, com Sport e Acadêmica Vitória na primeira divisão e Náutico na segunda. E o trio, que já disputou o Estadual de 2017, se destacou na segunda convocação regional do ano, com sete estados nordestinos. Eis a divisão dos 22 nomes: PE 10, RN 5, CE 3, BA 2, AL 1 e PB 1.

Do futebol local foram chamadas Lorena (goleira), Bruna (zagueira), Indryd (meia) e Juliana (atacante) do Sport; Débora (zagueira), Mayara (meia) e Ana (atacante) do Náutico; Stefane (goleira), Joyce (lateral) e Paloma (meia) do Vitória. Na visão do blog, a ideia é interessante, pois dialoga com a categoria, ainda semi-amadora, produzindo uma grande peneira nacional.

Da primeira convocação, sete jogadoras tiveram oportunidades em amistosos.

1ª convocação (6 a 10 de fevereiro): ES, MG, PR, RJ, RS, SC e SP

Corinthians (7), Santos (5), Flamengo (3), Rio Preto-SP (3), Kindermann-SC (2), América-MG (1), Ponte Preta (1), Foz Cataratas-PR (1), Vila Nova-ES (1) e 2 atletas sem clube

2ª convocação (21 a 26 de agosto): AL, BA, CE, PB, PE, RN e SE

Sport (4), Náutico (3), Acadêmica Vitória (3), Vitória-BA (2), Cruzeiro-RN (2), Caucaia-CE (2), Alecrim-RN (2), União Desportiva-AL (1), São Gonçalo-CE (1), Botafogo-PB (1) e União-RN (1)

3ª convocação (2 a 7 de outubro): GO, PI, MA, MS, MT e TO

4ª convocação (6 a 11 de novembro): AC, AM, AP, PA, RO e RR