Análise da semifinal pernambucana de 2017 – Sport enfim com força máxima

Pernambucano 2017, 1ª rodada: Sport 3 x 0 Central. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Em dez jogos disputados no hexagonal, o Sport usou formações alternativas em seis. Em um desses, no empate com o Salgueiro na Ilha, utilizou apenas juniores. Por isso, o rendimento do Sport no Estadual pode ser bem enganoso. Tecnicamente, o time está à frente dos adversários – o que nos últimos anos não resultou em taças, diga-se. Somente no setor ofensivo, o investimento é de quase R$ 15 milhões. E chega à semifinal em seu melhor momento na temporada, após boas vitórias sobre Campinense e Danubio, em mata-matas, num grau de pressão diferenciado. Ou seja, as apresentações em outros torneios fomentam a análise sobre o leão, agora treinado por Ney Franco.

Curiosamente, a saída de Daniel Paulista aconteceu no próprio Campeonato Pernambucano, após o empate com os reservas do Santa, em casa. Até ali, por mais que o time alcançasse as metas no ano, o futebol não vinha evoluindo. Portanto, aliar qualidade técnica à competitividade é a principal tarefa do novo comandante, até por encarar um clássico já na semifinal – em quatro jogos deste porte disputados até aqui, nenhuma vitória. Com apenas um título pernambucano nesta década, em 2014, o Sport passa a “priorizar” a competição a partir de sua fase decisiva. A falta de foco não será desculpa.

Desempenho na semifinal (2010/2016): 7 participações e 6 classificações
Vs Náutico na semifinal: 2 confrontos (2011 e 2012) e 2 classificações

O esquema tático leonino sofreu ajustes com a chegada de Ney Franco. A maior foi no meio, com a entrada de Fabrício e o recuo de Everton Felipe

Formação básica do time titular do Sport no Estadual de 2017. Crédito: this11.com com arte de Cassio Zirpo/DP

Destaque
Diego Souza. Embora tenha jogado poucas vezes no Estadual, devido ao planejamento do time, o meia se destacou nas outras frentes, Nordestão e Copa do Brasil. Tanto na criação quanto na conclusão, é a maior arma.

Aposta
André. Foi o maior investimento leonino no ano, R$ 5,2 milhões, mas ainda não deslanchou. Por outro lado, o atacante começou a ser mais utilizado sob o comando de Ney Franco. A evolução da equipe pode refletir no centroavante.

Ponto fraco
Marcação. Com seguidos testes nas laterais e na composição dos volantes, o Sport ainda não passa segurança no setor, hoje ocupado por uma revelação de 18 anos – justamente porque o contratado, Rodrigo, ainda não rendeu.

Campanha no hexagonal (10 jogos)
17 pontos (3º lugar)
4 vitórias (3º que mais venceu)
5 empates (1º que mais empatou)
1 derrota (quem menos perdeu)
14 gols marcados (4º melhor ataque)
8 gols sofridos (2ª melhor defesa)

Melhor apresentação: Sport 3 x 0 Central, em 28 de janeiro, na Ilha do Retiro.

Ranking dos pênaltis e das expulsões (10)

Pernambucano 2017, 10ª rodada: Central 1 x 3 Sport. Crédito: Rede Globo/reprodução

Na última atualização das listas levantadas pelo blog, com pênaltis e expulsões no Estadual 2017, o Sport tomou a dianteira no ranking de pênaltis a favor. Na 10ª rodada, o rubro-negro teve uma penalidade marcada (e convertida por Lenis) no último lance do jogo contra o Central, no Arruda. Terminou o ranking com quatro marcações, embora tenha desperdiçado duas.

A situação mais curiosa foi a do Salgueiro, que não viu um pênalti sequer em seus jogos. Nem a favor nem contra. Apesar da “participação insossa” do Carcará neste contexto, este hexagonal foi o recordista em penalidades assinaladas, com cinco a mais que o recorde anterior. Lembrando que o blog só enumera as marcações na fase principal (turno ou hexagonal).

Hexagonal
2014 – 6 pênaltis e 6 vermelhos
2015 – 7 pênaltis e 11 vermelhos
2016 – 9 pênaltis e 11 vermelhos
2017 – 14 pênaltis e 7 vermelhos

Vamos à atualização das duas listas levantadas pelo blog após 30 jogos.

Pênaltis a favor (14)
4 pênaltis – Sport (desperdiçou 2)
3 pênaltis – Santa Cruz (desperdiçou 1) e Náutico (desperdiçou 1)

2 pênaltis – Belo Jardim e Central
Sem penalidade – Salgueiro

Pênaltis cometidos (14)
5 pênaltis – Belo Jardim (defendeu 1) e Central (defendeu 1)
2 pênaltis – Santa Cruz 
1 pênalti – Náutico (defendeu 1) e Sport

Sem penalidade – Salgueiro

Cartões vermelhos (7)
1º) Salgueiro – 2 adversários expulsos; 1 vermelho
2º) Sport e Náutico – 2 adversários expulsos; 1 vermelho

4º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 2 vermelhos
5º) Central e Belo Jardim – nenhum adversário expulso; 1 vermelho  

Confira os rankings anteriores, de 2009 a 2016, clicando aqui.

Salgueiro x Santa e Náutico x Sport, as semifinais do Pernambucano de 2017

Semifinais do Pernambucano de 2017: Salgueiro x Santa Cruz e Náutico x Sport. Arte: Cassio Zirpoli/DP

As semifinais do Campeonato Pernambucano de 2017 reúnem, sem surpresa, os clubes que mais disputaram essa fase do torneio, cujo formato foi implantado em 2010. Até hoje, apenas Santa e Sport participaram de todos os mata-matas. Por sinal, dividem também os títulos no período, com larga vantagem coral, 5 x 2. Além disso foram quatro finais, vencidas pelo tricolor.

Curiosamente, em seis anos sequer precisaram da melhor campanha na fase classificatória para ficar com a taça. O tricolor, aliás, nunca encerrou a primeira etapa na liderança, mostrando força na hora da verdade. A exceção foi justamente no primeiro ano. Em 2010, o Sport foi o melhor de ponta a ponta, quando sagrou-se pentacampeão. Desde então, o copeirismo reina.

As melhores campanhas da fase classificatória do Pernambucano e as campanhas dos campeões de 2010 a 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Seguindo no retrospecto estadual, o Náutico já liderou três vezes a primeira fase, mas ainda não conquistou o título neste formato – por sinal, é o clube, entre o G4, há mais tempo sem disputar a decisão, três anos (quadro abaixo). Quanto ao Salgueiro, fica o ‘peso’ da liderança. Disputando a semi pela 4ª vez seguida, o Carcará pode quebrar dois tabus. Seria o campeão troféu do interior e o primeiro campeão de ponta a ponta em sete anos. Acredita?

As campanhas no mata-mata do Estadual de 2010 a 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

As semis de 2017 repetem os confrontos de 2012. Na ocasião, o Santa tirou o Salgueiro (no saldo) e o Sport eliminou o Náutico (fez quatro pontos). Em jogo agora, além do título, estão três vagas na Copa do Brasil e outras três no Nordestão de 2018. Não há premiação extra além da cota de tevê já paga, com R$ 950 mil aos grandes e R$ 110 mil aos intermediários, cada.

Análise dos semifinalistas: Salgueiro, Náutico, Sport e Santa Cruz.

Qual será a final do Pernambucano de 2017?

  • Santa Cruz x Sport (39%, 617 Votes)
  • Salgueiro x Sport (34%, 545 Votes)
  • Santa Cruz x Náutico (18%, 285 Votes)
  • Salgueiro x Náutico (9%, 136 Votes)

Total Voters: 1.581

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Confira mais detalhes sobre a rodada final do hexagonal clicando aqui.

Resumo da 10ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2017, 10ª rodada: Santa Cruz x Náutico, Central 1x3 Sport e Salgueiro 3x1 Belo Jardim: Crédito: Ricardo Fernandes/DP (clássico), Williams Aguiar/Sport Club do Recife e Rede Globo/reprodução

O G4 do hexagonal do Campeonato Pernambucano foi o mesmo da 1ª até a 10ª rodada. Desde a 8ª a composição já estava confirmada para a semifinal, restando o emparelhamento do mata-mata. Numa rodada final desmembrada, em mais uma ação questionável da FPF, a fase classificatória só acabou na noite de segunda-feira, num jogo isolado. Diante de apenas 5.055 pessoas no Arruda, o Timbu venceu mais um clássico, o terceiro no ano. Surpreendeu a escolha? Quanto ao derrotado Santa, vai mais uma vez ao interior, como em 2011 (Porto), 2012 (Salgueiro) e 2015 (Central). Sempre passou.

Nos 30 jogos realizados esta fase do #PE2017 saíram 79 gols, com média de 2,63. Em relação à artilharia, com a FPF considerando os dados do hexagonal e do mata-mata, Éverton Santos (Santa) lidera com 5 gols.

As semifinais do Pernambucano: Salgueiro x Santa Cruz e Náutico x Sport .

Central 1 x 3 Sport – O time reserva do leão não fez uma boa apresentação. Ainda assim, venceu, com três gols de atacantes (Juninho, Leandro e Lenis).

Salgueiro 3 x 1 Belo Jardim – De virada, o misto do Carcará chegou a sete vitórias no hexagonal, em sua melhor campanha no formato. Líder disparado

Santa Cruz 1 x 2 Náutico – Na segunda, o clássico definiu o emparelhamento do Estadual. O tricolor teve volume de jogo, mas o timbu foi mais organizado.

Destaque: Erick. O atacante timbu marcou o 3º gol em clássicos no Estadual. E ainda sofreu o pênalti. Aos 19 anos, já é a revelação do torneio.

Carcaça: Pitbull. Desta vez, o centroavante coral decepcionou. Se no Nordestão esteve isolado, no clássico se apresentou pouco na partida.

Tabela das semifinais:
Ida
15/04 (18h30) – Santa Cruz x Salgueiro, Arruda (Premiere)
16/04 (16h00) – Sport x Náutico, Ilha do Retiro (Globo)

Volta
22/04 (19h00) – Salgueiro x Santa Cruz, Cornélio de Barros (Premiere)
23/04 (16h00) – Náutico x Sport, Arena Pernambuco (Globo)

Obs. No mata-mata não há vantagem para a melhor campanha (a não ser o segundo jogo em casa). Logo, nada de resultados iguais ou gol qualificado.

A classificação final do hexagonal do título do Estadual de 2017

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2017 após 10 rodadas: Crédito: Superesportes

Em última apresentação alternativa, Sport vence o Central e encara clássico na semi

Pernambucano 2017, 10ª rodada: Central 1 x 3 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Encerrando a sua participação no modorrento hexagonal de 2017, o Sport venceu o Central num jogo atípico. Apesar da fragilidade do ‘mandante’, o leão só balançou as redes do Arruda no segundo tempo. Abriu o placar com Juninho, que parecia em dúvida sobre o que fazer em cima da linha – comentando o lance, achou que a jogada havia sido anulada. A quinze minutos do fim, tomou o gol de empate, que evitaria um clássico na semi do Estadual. Porém, acelerou o mínimo necessário e marcou com Leandro Pereira, numa sequência de quatro chutes do time, e Lenis, de pênalti.

O 3 x 1 colocou o clube em rota de clássico, contra Santa ou Náutico – definem no último jogo desta fase, na segunda-feira. Na visão do blog, o Salgueiro seria um adversário mais acessível. Entretanto, no planejamento do Sport, segundo Ney Franco, o confronto resultaria numa viagem desgastante ao Sertão a poucos dias de outra semi, pelo Nordestão (contra o Santa), na mesma semana em que a equipe voltaria de Joinville, pela Copa do Brasil. Ou seja, preferiu a pressão de um clássico local do que as escalas das viagens.

Na prática, não havia dúvidas acerca do jogo de domingo, no qual o rubro-negro usou um time alternativo pela última vez neste torneio – invicto após seis jogos. Reservas e Sub 20. Uma mescla suficiente, embora o primeiro tempo tenha sido de puro marasmo, técnico e tático. A partir de agora, força máxima, com quatro ou seis clássicos nos próximos 30 dias…

Escalações alternativas (entre parênteses, os leoninos oriundos da base):
02/02 – Salgueiro 0 x 0 Sport (6)
15/02 – Sport 1 x 0 Belo Jardim (5)
01/03 – Sport 1 x 1 Náutico (6)
19/03 – Belo Jardim 0 x 1 Sport (8)
03/04 – Sport 2 x 2 Salgueiro (14)
09/04 – Central 1 x 3 Sport (6)

Pernambucano 2017, 10ª rodada: Central 1 x 3 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Cruzamento de bicicleta e gol de voleio de Diego Souza no Top 10 da ESPN dos EUA

O cruzamento de bicicleta, resultando no gol de cabeça de Rithely, e o golaço de voleio, na sequência de duas bicicletas dos companheiros de ataque, renderam a Diego Souza uma dupla presença nos lances esportivos do dia no programa SportsCenter, da ESPN norte-americana. Superou modalidades populares no país, como basquete, basebol e hóquei sobre o gelo. Assista o top ten, com duas jogadas de Sport 3 x 0 Danubio, pela Sul-Americana.

A noite em que o malabarismo de DS deixou a NBA, MLB e NHL para trás…

CBF marca semifinal do Nordestão com jogos de ida apenas na tv por assinatura

Semifinais do Nordestão 2017. Crédito: CBF

A CBF precisou de cinco dias para apresentar a tabela da semifinal da Copa do Nordeste de 2017. Nesse tempo todo, mudanças nas datas e na grade, este o principal motivo da demora. Inicialmente, as semifinais, com clássicos populares no Recife e em Salvador, seriam realizados nos dias 23 (domingo) e 26 de abril (quarta-feira). Num ajuste de calendário, para que as semifinais do estadual também sejam disputadas em sequência (dias 16 e 23), a Lampions foi jogada um pouco mais para frente, nos dias 26 (quarta) e 30 (domingo).

Sport x Santa Cruz
26/04 (19h45) – Ilha do Retiro (Esporte Interativo)
30/04 (16h00) – Arruda (Globo e Esporte Interativo)

Bahia x Vitória
27/04 (20h30) – Barradão (Esporte Interativo)
30/04 (16h00) – Fonte Nova (Globo e Esporte Interativo)

Em relação à televisão, a negociação entre Rede Globo, com os direitos em sinal aberto na região, e Esporte Interativo, que detém os direitos do torneio até 2022, envolvia o número de partidas que a Globo poderia passar ao vivo na própria cidade da partida. Sob contrato, há um limite. No caso, a emissora só tinha direito a mais quatro, independentemente da praça afiliada (Globo Nordeste ou Rede Bahia). Como obviamente irá transmitir a final, ida e volta, num duelo Pernambuco x Bahia, teria apenas dois jogos nas semis. Optou pela segunda partida de cada confronto – presentes também na grade do EI.

Ou seja, na ida, tanto na Ilha quanto no Barradão, tevê só por assinatura.

Em contrapartida, em vez de 21h45, horários mais flexíveis.

Pitaco: os quatro jogos devem receber mais de 120 mil torcedores…

Santa Cruz (263º) e Sport (280º) presentes no ranking mundial da IFFHS em 2016

Santa e Sport na lista anual da IFFHS. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Pelo terceiro ano consecutivo o futebol pernambucano se faz presente no ranking mundial de clubes, organizado Federação de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), órgão alemão reconhecido pela Fifa. Desta vez em dose dupla. Na lista, com os jogos oficiais de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016, o Santa Cruz ficou em 263º geral, 16º no país e 2º na região (atrás do Vitória). Foram as melhores colocações de sua história. Graças à campanha na Sula, quando chegou às oitavas, eliminando o Sport na fase nacional – não por acaso, deixou o rival 17 posições atrás. E olhe que por um golzinho, no confronto contra o Independiente Medellín, não alcançou as quartas de final…

A lista é atualizada mensalmente, com um balanço geral no início do ano seguinte. Em 2016, pela primeira vez um clube de fora da Europa terminou na liderança. Mérito do Atlético Nacional. O clube colombiano conquistou a Libertadores e ainda foi vice da Sul-Americana, quando abdicou do título em homenagem à Chape. À parte dos primeiros colocados, vale destacar também a presença pernambucana. Para fazer parte do levantamento, é necessário disputar a primeira divisão nacional – e cada país tem um peso distinto. 

Abaixo, o blog listou os rankings a partir de 2006, na pioneira participação local no Brasileirão na era dos pontos corridos. A apuração vai a partir dos quadros divulgados pelas IFFHS, pois nem todos os clubes pontuados são divulgados, com as listas variando de 200 a 500 nomes – em 2013, por exemplo, o Náutico disputou a elite e a Sula, mas não apareceu. Como a pontuação internacional é elevada, a melhor colocação do estado foi em 2009, quando o Sport disputou a Libertadores, chegando às oitavas. Em abril chegou a ser 29º. No fim do ano, mesmo com a lanterna na Série A, foi 89º.

Os pódios, o melhor brasileiro* e os pernambucanos listados no período:

2016
1º) Atlético Nacional-COL (383 pontos)
2º) Real Madrid-ESP (310)
3º) Barcelona-ESP (280)

13º) Atlético Mineiro (212)
34º) Grêmio (176)
36º) São Paulo (174)
44º) Corinthians (169)
45º) Palmeiras (166)
94º) Chapecoense (126)
94º) Flamengo (126)
132º) Santos (110)
159º) Coritiba (100)
168º) Cruzeiro (98)
201º) Internacional (88)
214º) Atlético Paranaense (86)
221º) Botafogo (84)
231º) Ponte Preta (82)
251º) Vitória (78)
263º) Santa Cruz (76 pts – Oitavas da Sula e 19º na Série A)
280º) Fluminense (74)
280º) Sport (74 pts – 2ª fase na Sula e 14º na Série A)
303º) Figueirense (70)

2015
1º) Barcelona-ESP (379)
2º) Juventus-ITA (286)
3º) Napoli-ITA (268)
18º) Internacional* (210) 

160º) Sport (101 pts – Oitavas na Sula e 6º na Série A)

2014
1º) Real Madrid-ESP (381)
2º) Bayern de Munique-ALE (276)
3º) Atlético de Madrid-ESP (267)
14º) Cruzeiro* (219) 

247º) Sport (80 pts – 2ª fase na Sula e 11º na Série A)

2013
1º) Bayern de Munique-ALE (370)
2º) Real Madrid-ESP (290)
3º) Chelsea-ING (273)
8º) Atlético Mineiro* (238) 

Nenhum pernambucano listado**

2012
1º) Barcelona-ESP (307)
2º) Chelsea-ING (279)
3º) Boca Juniors-ARG e Atlético de Madri-ESP (278)
5º) Corinthians* (272) 

321º) Náutico (72 pts – 12º na Série A)
413º) Sport (62 pts – 17º na Série A)

2011
1º) Barcelona-ESP (367)
2º) Real Madrid-ESP (312)
3º) Vélez Sarsfield-ARG (271)
6º) Santos* (238) 

Sem time pernambucano na elite

2010
1º) Internazionale-ITA (300)
2º) Bayern de Munique-ALE (268)
3º) Barcelona-ESP (266)
7º) Internacional* (231) 

Sem time pernambucano na elite

2009
1º) Barcelona-ESP (341)
2º) Chelsea-ING (292)
3º) Manchester United-ING (291)
9º) Cruzeiro* (235)

89º) Sport (125 pts – Oitavas na Libertadores e 20º na Série A)

2008
1º) Manchester United-ING (292)
2º) Bayern de Munique-ALE (272)
3º) Liverpool-ING (267)
10º) São Paulo* (223) 

97º) Sport (118 pts – Campeão da Copa do Brasil e 11º na Série A)
343º) Náutico (62 pts – 16º na Série A)

2007
1º) Sevilla-ESP (306)
2º) Manchester United-ING (281)
3º) Milan-ITA (280)
5º) Santos* (254)

214º) Náutico(78 – Quartas na Copa do Brasil e 15º na Série A)
273º) Sport (70 pts- 14º na Série A)

2006
1º) Sevilla-ESP (295 pontos)
2º) Internazionale-ITA (286)
3º) Roma-ITA (277)
14º) São Paulo* (115) 

Nenhum pernambucano listado**

** No estudo da IFFHS, nem sempre a lista completa é divulgada no site

Em noite de golaços, Sport goleia o Danubio e encaminha a vaga na Sula

Sul-Americana 2017, 1ª fase: Sport 3 x 0 Danubio. Foto: Paulo Paiva/DP

Com três bonitos gols, de Rithely, Diego Souza e Fabrício, o Sport fez a sua melhor estreia em cinco participações na Sul-Americana. Finalmente criando uma atmosfera copeira no torneio, com 13 mil torcedores bem dispostos ao incentivo, o time rubro-negro foi, aos poucos, encontrando espaço para golear o Danubio por 3 x 0. Embora tenha pressionado mais nos primeiros minutos, o adversário uruguaio não conseguiu impor a marcação adiantada o jogo inteiro. Foi forçado ao erro, com o mandante estabelecendo uma ótima vantagem para o duelo em Montevidéu.

O jogo de volta será apenas em 11 de maio. Até lá fica a expectativa sobre a evolução do trabalho de Ney Franco. Na escalação, na formação tática (Everton variando de volante a ponta) e no papel da bola parada. Hoje, mesmo com apenas três apresentações sob seu comando, já é visível a melhora. No meio, o jovem Fabrício se manteve em duas pedreiras – quartas do Nordestão e estreia na Sula. Com bom passe e senso de posicionamento, o volante virou uma grande sombra para Ronaldo, ainda machucado. Ainda mostrou personalidade ao assumir a bola parada no segundo tempo, com direito a uma cobrança de falta no ângulo direito de Cristóforo – domingo, quando cobrou um dos pênaltis, já indicara esse recurso favorável.

Sul-Americana 2017, 1ª fase: Sport 3 x 0 Danubio. Foto: Paulo Paiva/DP

Àquela altura, com 68 minutos de bola rolando, o jogo já estava controlado pelo Sport, com dois gols de vantagem. Graças a Diego Souza, comandando o time. O camisa 10 (número excepcional no torneio) ampliou a sua lista de golaços no clube. Havia marcado de bicicleta contra o Campinense. Desta vez, numa marcação dobrada na área, quase sem espaço, levantou a bola e pedalou para encontrar Rithely, que completou de cabeça – o volante insistiu bastante em passes verticais, mas foi coração puro na recomposição. Depois, num lance curiosíssimo, um festival de malabarismo. André tentou de bike. No rebote, Rogério arriscou da mesma forma e a zaga salvou. E a sobra foi para DS, que mudou um ‘pouco’ o estilo, mandando de voleio.

Em transmissão ao vivo para todo o país pelo Sportv, o meia deu mais lastro a Tite, que o convocou para os últimos três jogos da Seleção. Quanto ao león, o resultado pavimentou uma inédita classificação diante de um clube do exterior – já foi a primeira vitória diante de um gringo nesta copa. Até hoje, enfrentara Libertad, do Paraguai, e Huracán, da Argentina. Pela diferença de futebol na Ilha, o Danubio terá que suar muito para avançar à 2ª fase e fisgar a cota de R$ 945 mil. Deverá encarar um time mais encorpado…

Sul-Americana 2017, 1ª fase: Sport 3 x 0 Danubio. Foto: Paulo Paiva/DP

Sport paga R$ 6 milhões por 50% dos direitos de Rogério. Recorde no Nordeste

Copa do Nordeste 2017, quartas de final: Sport (4) 3 x 1 (2) Campinense. Foto: Paulo Paiva/DP

Em fevereiro, após uma longa articulação o Sport repatriou André pagando uma fortuna, levando em conta o poder econômico do futebol nordestino. Precisou desembolsar R$ 5,2 milhões, num repasse dividido entre Sporting e Galo. Dois meses depois, nova investida milionária no mercado, com o leão contratando em definitivo o também atacante Rogério. Numa negociação realizada em dois momentos distintos, o montante absoluto transforma o novo negócio no maior já realizado por um clube da região: R$ 6 milhões.

Em 16 de junho de 2016, o Sport adquiriu 25% dos direitos econômicos de Rogério. Na ocasião, pagou R$ 2,5 milhões. Logo, o valor de mercado do atacante, estipulado pelo São Paulo, era de 10 milhões de reais. Pelo contrato, o clube pernambucano teria até maio de 2017 para exercer a cláusula de compra para permanecer com o jogador – sem que o tricolor paulista pudesse fazer nada a respeito, nem com o técnico Rogério Ceni solicitando a volta. Para isso, precisava adquirir mais 25%, mas desta vez por R$ 3,5 milhões – informação da ESPN, não confirmada pelo clube. Ou seja, independentemente do rendimento de Rogério no último Campeonato Brasileiro, hoje ele valeria 14 milhões, considerando 100% dos ativos.

Após captar receitas nos torneios desta temporada (R$ 2,83 mi até a 4ª fase da Copa do Brasil e R$ 1,6 mi até a semi do Nordestão), o leão bancou.

O novo contrato de Rogério na Ilha do Retiro vai até maio de 2021…

As 10 maiores compras do futebol nordestino no Plano Real*
1º) Rogério (2017, do São Paulo para o Sport) – R$ 6,00 milhões por 50%
2º) André (2017, do Sporting para o Sport) – R$ 5,23 milhões por 70%

3º) Petkovic (1997, do Real Madrid para o Vitória) – R$ 5,00 milhões por 100%
4º) Kieza (2016, do São Paulo para o Vitória – R$ 4,00 milhões por 100%
5º) Bebeto (1997, do Sevilla para o Vitória) – R$ 3,50 milhões por 100%
6º) Lenis (2016, do Argentinos Jrs. para o Sport) – R$ 3,16 milhões por 50%
7º) Jackson (2016, do Inter para o Bahia – R$ 3,00 milhões por 70%
8º) Régis (2014, da Chape para o Sport) – R$ 2,50 milhões por por 50%
8º) Diego Souza (2016, do Flu para o Sport) – R$ 2,50 milhões por 100%
10º) Bebeto Campos (1998, do Flu para o Bahia) – R$ 1,7 milhão por 100%

* Valores divulgados pela imprensa e/ou clubes nas respectivas épocas.

Confira todas as aquisições milionárias dos clubes da região aqui.