A seleção do blog para a votação do Campeonato Brasileiro de 2016

A seleção do blog de Cassio Zirpoli para a premiação oficial da CBF sobre o Brasileirão 2016

Apesar de o Campeonato Brasileiro ter sido criado em 1971, a CBF só foi organizar uma festa com os melhores da competição em 2005, quando o argentino Carlos Tévez, do Corinthians, foi eleito o craque, com folga. Para o Prêmio Brasileirão 2016, a entidade que comanda o futebol nacional habilitou 12 mil profissionais de imprensa de todo o país para a votação. Incluindo o blog, que apresenta aqui o registro do voto computado através de e-mail.

A votação vai até o dia 29 de novembro, com a cerimônia marcada para o dia 1º de dezembro, na sede da confederação, no Rio – portanto, antes da última rodada. Até hoje, na premiação oficial, apenas um jogador atuando em Pernambuco foi eleito. Vestindo a camisa do Náutico, o uruguaio Acosta fez 19 gols na edição de 2007, compondo o ataque. Por sinal, apesar das diversas formações possíveis, a eleição ainda segue a escalação padrão, 4-4-2.

Vamos aos votos do blog…

Dos onze titulares, dez estão presentes no G4. A exceção é Diego Souza, que, apesar de atuar como meia, chega à reta final como vice-artilheiro (13 gols).

Seleção
Vanderlei (Santos); Jean (Palmeiras), Vítor Hugo (Palmeiras), Réver (Flamengo) e Fábio Santos (Atlético-MG); Renato (Santos), Tchê Tchê (Palmeiras), Moisés (Palmeiras) e Diego Souza (Sport); Robinho (Atlético-MG) e Gabriel Jesus (Palmeiras)

Craque – Gabriel Jesus (Palmeiras)
Revelação – Vitor Bueno (Santos) 

Técnico – Cuca (Palmeiras)
Técnico revelação – Jair Ventura (Botafogo)

Sport empata com América em BH e só no domingo saberá a pressão da 38ª rodada

Série A 2016, 37ª rodada: América-MG 2 x 2 Sport. Foto: Rogério Clemente/EM/D.A Press

Após golear o Grêmio em Porto Alegre, o Sport praticamente assegurou a permanência na Série A. Bastava vencer 1 dos 4 jogos restantes, “simples”. Contra o Cruzeiro, na Ilha, derrota. Contra o Atlético-PR, nada de futebol no campo sintético de Curitiba. Na terceira chance, diante do já rebaixado América, um frustrante empate, que, matematicamente, pouco acrescentou. O resultado, aliás, trouxe o Inter para o jogo. E por este motivo este texto tem uma vida útil curta, dependendo do resultado no Beira-Rio. A peleja entre Inter e Cruzeiro deve terminar por volta das 18h de domingo, no horário recifense. Caso o Colorado tropece, o Leão estará garantido no Brasileirão pela 4ª vez seguida.

Por outro lado, se o Internacional voltar a vencer, o jogo final dos rubro-negros, contra o Figueirense, que figurava como cumprimento de tabela, torna-se uma decisão. Considerando o pior lado – afinal, caso se garanta por antecipação, pouco importará o desempenho na 38ª rodada -, voltemos ao futebol praticado no Independência. Lá, esperava-se um Sport disposto a se impor diante do mandante, já fragilizado. O gol marcado logo aos 11 minutos, com Renê roubando a bola e servindo Rodney Wallace (quase sem ângulo na finalização), foi um disfarce. Afinal, o Coelho já mandara uma no travessão e àquela altura o time pernambucano estava longe de ser soberano. Mas ficou em vantagem e teve o momento favorável para definir logo. Não o fez, seguindo num ritmo muito abaixo para quem ainda briga contra o descenso. No meio-campo, Ronaldo seguiu burocrático e, pior, Rithely foi muito mal (e ele é um termômetro do time)

Atuando com quatro laterais (dois tradicionais e dois pontas), o time também poderia ter usado mais as descidas rápidas, aproveitando o espaço do América, que teria que se expor. Não usou bem a formação. No segundo tempo, tomou a virada em vinte minutos. O Sport só ganhou sobrevida após a expulsão de Makton, aos 23 minutos. Aos 34, empatou com Ronaldo Alves, adiantado no momento do cruzamento de Diego Souza. E a partir daí, com o 2 x 2, não teve mais jogo. O alviverde, inflado ou não por uma mala branca, fez tudo para segurar o resultado, mostrando uma instigação de fazer inveja à torcida leonina presente, que esperava o mesmo do seu time. E que, caso o domingo não ajude, irá cobrar dentro de uma semana, numa decisão não programada…

Série A 2016, 37ª rodada: América-MG 2 x 2 Sport. Foto: Rogério Clemente/EM/D.A Press

Três clubes do Recife e dois de Caruaru na Copa São Paulo de Juniores de 2017

Copa São Paulo de Juniores de 2017. Crédito: federação paulista de futebol

Com a participação recorde de 120 clubes, a Copa São Paulo de Juniores de 2017 terá cinco representantes pernambucanos, igualando a marca local da edição passada. A novidade é o Central. Ao contrário do rival Porto, bastante experiente na Copinha, a Patativa jamais havia sido convidada pela federação paulista, nem mesmo quando conquistou o título pernambucano da categoria, em 1983. E o estreante caiu logo no grupo do Flamengo, o atual campeão.

A armada do estado será composta pelo Trio de Ferro (tendo o Sport como atual bicampeão no futebol local) e pela dupla caruaruense (grupos abaixo). Desde 2001 foram 41 participações pernambucanas no tradicional torneio e em apenas 8 os nossos representantes avançaram à fase eliminatória, chegando no máximo às quartas de final, uma vez. Por sinal, este é o melhor resultado alcançado na história, em 1992 (Santa Cruz), 1997 (Sport) e 2016 (Sport).

Espalhado em trinta cidades, o 48º torneio (de 3 a 25 de janeiro) classificará ao mata-mata apenas os vencedores dos trinta grupos. Uma novidade é o sistema de substituições, com até seis trocas, desde que efetuadas em até três atos.

Campanhas pernambucanas no século XXI
2001 – Santa Cruz (8as de final), Sport e Náutico (ambos na 1ª fase)
2002 – Santa Cruz (1ª fase)
2003 – Santa Cruz (8as de final) e Náutico (1ª fase)
2004 – Náutico, Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2005 – Santa Cruz, Sport e Porto (todos na 1ª fase)
2006 – Porto e Santa Cruz (ambos na 1ª fase)
2007 – Porto (8as de final)
2008 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2009 – Porto e Ypiranga (ambos na 1ª fase)
2010 – Porto e Atlético Pernambucano (ambos na 1ª fase)
2011 – Porto e Vitória (ambos na 1ª fase)
2012 – Sport, Porto e Vitória (todos na 1ª fase)
2013 – Náutico e Santa Cruz (ambos nos 16 avos de final), e Sport (1ª fase)
2014 – Sport (16 avos de final), Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase)
2015 – Sport (16 avos de final), Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase)
2016 – Sport (quartas), América, Náutico, Porto e Santa Cruz (todos na 1ª fase)

Participações locais (1969-2017)
22 – Santa Cruz (primeira em 1981)
15 – Sport (1974)
12 – Porto (2005)
11 – Náutico (1990)
2 – Ypiranga (2008)
2 – Vitória (2011)
1 – Atlético (2010)
1 – América (2016)
1 – Central (2017)

Últimas revelações pernambucanas na Copinha (na visão do blog)
2012 – Érico Júnior (atacante), 4 gols pelo Vitória
2013 – Ruan (atacante), 5 gols pelo Sport
2013 – Renato (atacante), 3 gols pelo Náutico

2014 – Joelinton (atacante), 3 gols pelo Sport
2015 – Raniel (meia), 1 gol pelo Santa Cruz
2016 – Adryelson (zagueiro), Sport

Grupos dos times pernambucanos na Copinha 2017. Crédito: federação paulista de futebol

Arnaldo Barros x Wanderson Lacerda, por um biênio de R$ 200 milhões no Sport

Candidatos das chapas 1 (situação, à esquerda) e 2 (oposição, à direita). Fotos: Diario de Pernambuco

Pela 6ª vez consecutiva haverá bate-chapa na Ilha do Retiro, completando uma década de disputas nas urnas rubro-negras. Encerrado o prazo de inscrições, após costuras, composições e desistências, duas candidaturas foram homologadas visando o biênio 2017/2018, com a situação encabeçada por Arnaldo Barros (atual vice) e a oposição tendo à frente Wanderson Lacerda (ex-presidente de 1991 a 1996). A disputa, com vários ex-presidentes presentes, incluindo os mandatários das duas estrelas douradas do clube, definirá o comando do maior (de longe) orçamento da história do Sport Club do Recife.

01 – Avança Sport
Presidente executivo: Arnaldo Barros (atual vice)
Vice executivo: Gustavo Dubeux (ex-presidente 2011/2012)
Conselho Deliberativo: Homero Lacerda (ex-presidente 1987/1988)

02 – Por um Sport Campeão: União, Experiência e Renovação
Presidente executivo – Wanderson Lacerda (ex-presidente 1991/1996)
Vice executivo: Milton Bivar (ex-presidente 2007/2008)
Conselho Deliberativo: Severino Otávio (ex-presidente 2003/2004)

A temporada atual deve terminar, considerando todo o faturamento leonino (não só do futebol, claro), com R$ 113 milhões, ultrapassando pela primeira vez a barreira de uma centena. Para os dois próximos anos, mantendo a curva ascendente, a receita deve passar de R$ 200 milhões. Dinheiro como nunca se viu por essas bandas, proporcional à responsabilidade na gestão desses recursos, com montagem do time, base, estruturação (estádio e centro de treinamento), pagamento de dívidas, modalidades olímpicas, marketing etc.

Receita operacional do Sport
2011 – R$ 46.875.544
2012 – R$ 79.807.538 (+70,2%)
2013 – R$ 51.428.086 (-35,5%)
2014 – R$ 60.797.294 (+18,2%)
2015 – R$ 87.649.465 (+44,1%)
2016 – R$ 113.000.000* (+28,9%)
* Projeção (o balanço oficial sai em abril de 2017)

A análise do podcast 45 minutos sobre as chapas

Para a eleição, marcada para 16 de dezembro, a expectativa é uma participação recorde. Até hoje, a maior votação ocorreu em 2000, num pleito histórico (por ter rachado o clube) entre Luciano Bivar e Wanderson Lacerda, com 3.548 votos. A diferença é que agora o Sport conta com 29 mil sócios titulares adimplentes (após o boom em 2015), com a maioria formada por sócios contribuintes, a categoria mínima liberada para a votação. Além da titularidade e da maioridade, será preciso estar regularizado até 10 de dezembro.

Rubro-negro, em qual chapa você votaria para a presidência do Sport em 2017/2018?

  • Wanderson Lacerda (presidente), Milton Bivar (vice) e Severino Otávio (Conselho) (51%, 1.672 Votes)
  • Arnaldo Barros (presidente), Gustavo Dubeux (vice ) e Homero Lacerda (Conselho) (49%, 1.632 Votes)

Total Voters: 3.303

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A tabela da Copa do Nordeste de 2017

Troféu da Copa do Nordeste. Foto: Cassio Zirpoli/DP

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou a tabela básica da Copa do Nordeste de 2017, que terá vinte clubes (incluindo o Trio de Ferro, pela 7ª vez) dos nove estados. Serão 60 partidas na primeira fase, com cinco grupos (abaixo), e mais 14 no mata-mata. Segundo o regulamento, os líderes avançam às quartas de final, acompanhados dos três melhores segundos colocados. Depois, confrontos eliminatórios de ida e volta até a posse da orelhuda dourada.

A – Náutico, Santa Cruz, Campinense e Uniclinic
B – Bahia, Fortaleza, Moto Club e Altos-PI
C – Sport, Sampaio Corrêa, River e Juazeirense-BA
D – ABC, CRB, CSA e Itabaiana
E – Vitória, América de Natal, Botafogo e Sergipe

Havia a dúvida sobre o segundo representante cearense, após a desistência do Uniclinic na véspera do sorteio. O vice-campeão estadual alegava problemas financeiros, abrindo mão da vaga, mas não da cota do regional – e a vaga cairia no coloco do Ceará, após desistências de Guarany de Sobral e Guarani de Juazeiro. Pelo visto, a CBF não aceitou. E a primeira apresentação do estreante será logo contra o Náutico, de volta à competição. Jogo na Arena Pernambuco, em 26 de abril, uma quinta. No mesmo dia, Campinense x Santa, repeteco da última decisão, e Sport x Sampaio Corrêa. A tabela deve ser desmembrada, até porque não podem ocorrer dois jogos simultâneos no Recife, por decisão da PM.

Em relação ao Clássico das Emoções, duelos em dois domingos, 5 de fevereiro (Arruda) e 12 de março (Arena). O duelo não ocorria desde 10/07/2010, num 1 x 1 nos Aflitos. A primeira fase será encerrada em 22 de março, com a finalíssima dois meses depois, em 24 de maio. Segundo o ofício, os horários serão ajustados em conjunto entre Esporte Interativo e Globo. Ao contrário das últimas três edições, a Lampions 2017 não deve classificar o campeão à Sula. Uma pena, mas ainda assim o status de campeão nordestino é importante…

Saiba mais detalhes sobre o novo calendário do futebol brasileiro aqui.

Os 260 jogadores convocados em 2016 para a Seleção de base, com 8 do Sport

Lista de convocados para a Seleção Brasileira de base entre times brasileiros. Crédito: CBF/site oficial

Em 2016, nada menos que 260 jogadores foram chamados para as categorias de base da Seleção Brasileira. O balanço é da própria CBF, somando as vinte convocações entre torneios, amistosos e períodos de treinamento na Granja Comary, em Teresópolis. Somando agremiações brasileiras e estrangeiras, 42 clubes cederam atletas para os times Sub 16, 17, 18 e 20. Foram 30 do país, mas apenas três do Nordeste, Vitória (9 nomes), Sport (8) e Bahia (2).

O leão pernambucano, por sinal, nunca havia cedido tantos jogadores numa mesma temporada. Condiz com o rendimento dos times formados no Centro de Treinamento José de Andrade Médicis, em Paratibe. Neste ano, o juvenil foi vice da Copa do Brasil, enquanto o júnior chegou à semifinal do mesmo torneio. Dos oito chamados, um já atua no time principal do Sport, Everton Felipe. Ainda no Recife, as últimas convocações de Náutico e Santa, na base, foram em 2012 (Douglas Santos/Sub 20 e Jefferson Nem/Sub 17) e 2001 (Valnei/Sub 20 e Ricardinho/Sub 17), respectivamente. Vale destacar que Douglas Santos também foi lembrado na seleção principal, um ano após a passagem no júnior.

Em 2017, o calendário será recheado de torneios oficiais, com Sul-Americano e Mundial nas categorias Sub 17 (nascidos em 2000 e 2001) e Sub 20 (nascidos de 1997 a 1999). Veremos se este contexto mudará o mapa das convocações…

Os jogadores do Sport convocados para a Seleção de base em 2016
Sub 20 (3)
Everton Felipe (meia)
Lucas Amaral (goleiro)
Adryelson (zagueiro)

Sub 18 (4)
Everton Silva (goleiro)
Caio (lateral-esquerdo)
Pardal (meia)
Juninho (atacante)

Sub 16 (1)
Anderson Santana (lateral-direito)

Ranking de convocados para a Seleção de base em 2016
1º) 22 – São Paulo
2º) 18 – Cruzeiro e Palmeiras
4º) 16 – Santos
5º) 15 – Grêmio
6º) 14 – Flamengo e Fluminense
8º) 13 – Coritiba
9º) 12 – Atlético-PR
10º) 10 – Atlético-MG, Corinthians, Inter e Vasco
14º) 9 – Vitória
15º) 8 – Sport 

Relembre todos os jogadores convocados à Seleção atuando no Recife aqui.

Lista de convocados para a Seleção Brasileira de base entre times do exterior. Crédito: CBF/site oficial

Classificação da Série A 2016 – 36ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 36 rodadas. Crédito: Superesportes

A 36ª rodada do Brasileirão foi encerrada na noite desta segunda-feira, com o jogo entre Corinthians e Internacional. Em São Paulo, o mandante visava o G6, enquanto o visitante lutava para sair do Z4. Muita gente de olho, sobretudo o Sport. Para os leoninos, o resultado acabou sendo excelente, Timão 1 x 0. Agora, para ficar, sem depender de resultados de terceiros, o Leão precisa de uma vitória. Enfrentará dois rebaixados (América e Figueirense), num bom cenário, sem falsa modéstia. Detalhe: mesmo que perca os dois jogos, o time pernambucano só seria rebaixado caso o Colorado vença seus dois compromissos, bem mais complicados (Cruzeiro e Fluminense). 

Para terminar o ano com um mínima de tranquilidade, resta melhorar o seu futebol, pois na derrota do Sport para o Atlético-PR faltou bastante. Também no domingo, o já rebaixado Santa Cruz empatou com o Atlético-MG, num cenário corriqueiro em sua campanha – ataque funcionando e defesa farrapando.

As maiores probabilidades de rebaixamento após 36 rodadas

As probabilidades de campanha para evitar o rebaixamento no Brasileirão 2016 após 36 rodadas

As projeções de sucesso nas pontuações finais para evitar o rebaixamento

As probabilidades de campanha para evitar o rebaixamento no Brasileirão 2016 após 36 rodadas

Para o título
O Palmeiras é o virtual campeão. Precisa de 1 ponto. Mesmo que perca nas últimas duas rodadas, só será vice caso o Santos ganhe as duas.

Para o rebaixamento
América, Santa e Figueirense estão rebaixados. Para a última vaga, três concorrentes: Inter, Vitória e Sport. Mirando o Vitória, o time gaúcho terá que terminar com um ponto a mais, devido ao saldo de gols. Mirando o Sport, o time gaúcho teria que vencer as duas e torcer para o leão não ganhar de ninguém. Ou seja, a chance do primeiro rebaixamento do Inter é enorme..

Sport – soma 43 pontos em 35 jogos (39,8%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 3 pontos em 2 rodadas
…ou 50.0%% de aproveitamento
Simulação mínima: 1v-0e-1d

A 37ª rodada dos representantes pernambucanos

26/11 (19h00) – América x Sport (Independência)
Histórico em Belo Horizonte pela elite: 2 jogos e 2 derrotas leoninas

27/11 (18h30) – Santa Cruz x Grêmio (Arruda)
Histórico no Recife pela elite: 3 vitórias corais, 3 empates e 3 derrotas

Em Curitiba, Sport perde a 17ª e terá duas partidas contra rebaixados para se livrar

Série A 2016, 36ª rodada: Atlético-PR x Sport. Foto:  Marco Oliveira/Site Oficial do Atlético-PR

Dois jogos seguidos jogando muito mal, contra Cruzeiro e Atlético-PR. Duas derrotas e nenhum gol marcado. A situação tranquila, estabelecida após a goleada sobre o Grêmio, já não se faz presente. No gramado sintético da Arena da Baixada, o Sport cochilou no primeiro tempo, com 2 x 0 se mantendo na volta do intervalo, apesar do lampejo de reação. Na partida contra o Furacão, atual 5º colocado, com um pé na Libertadores, o time pernambucano iniciou numa apatia sem sentido. Errando muitos passes e sem uma recomposição eficaz.

Ligado, diante de um ótimo público, o melhor mandante desta Série A (87%!) invadiu a área pelas laterais. Sem cobertura, Samuel Xavier e Renê foram ultrapassados várias vezes. O primeiro gol saiu com 22 minutos, num cruzamento da esquerda, com André Lima completando. Magrão até espalmou, mas a bota bateu no atacante e entrou. Depois, com o visitante ainda sem levar perigo à meta de Wéverton, o Atlético ampliou num pênalti cobrado por Thiago Heleno, aos 34. Após jogada pela direita, o Atlético exigiu outra grande defesa de Magrão, com a zaga dormindo e Ronaldo cortando o rebote com o braço.

Sobre o ataque, vale “destacar” Everton Felipe, o pior em campo (já vinha mal), e Rogério, fora do tom na área. Já Diego Souza, infiltrado na marcação, pouco produziu. Na retomada, Daniel Paulista voltou a insistir em Túlio de Mello. Como na Ilha, o grandalhão foi nulo. Quase não toca na bola com os pés e de cabeça não ganhou uma. Que o técnico  pense em outros nomes num próximo momento de dificuldade. Até porque nas rodadas finais, obrigado a vencer um jogo, o Leão enfrentará os rebaixados América (fora) e Figueirense (casa). Se tecnicamente não renderam, financeiramente devem chegar motivados por malas brancas de Porto Alegre e Salvador. Ao Sport, será preciso voltar a se impor, com a bola no chão, como no seus melhores (mas, infelizmente, poucos) momentos.

Série A 2016, 36ª rodada: Atlético-PR x Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Os copos colecionáveis se espalham no futebol brasileiro. Já presentes no Recife

Copos colecionáveis. Crédito: M&L Sport Innovation/facebook (divulgação)

Mania na Copa do Mundo, os copinhos colecionáveis, exclusivos em cada jogo do torneio, voltaram nos Jogos do Rio de Janeiro, com modelos de todos os esportes presentes. Na compra de cerveja ou refrigerante, uma lembrança do evento, com torcedores colecionando os copos. Na Olimpíada, aliás, foram 42 tipos diferentes, cada um custando R$ 13. Ou seja, a coleção completa saiu por R$ 546. Com dois fortes exemplos, em 2014 e 2016, esse mercado passou a mirar nos clubes de futebol, que licenciaram colecionáveis de norte a sul.

Como no Mundial, existem copos exclusivos para cada jogo, em “lembranças oficiais” de rodadas do Brasileirão e de fases decisivas de outros campeonatos. Até a Seleção Brasileira entrou na onda, com copos nas Eliminatórias. Porém, também foram criadas versões a partir da história de cada clube. Aí, são incontáveis caminhos. Acima, alguns exemplos, como o título mundial do Inter, em 2006, o aniversário de 113 anos do Grêmio, e o tri do Palmeiras na Copa do Brasil. No Recife, alvirrubros, tricolores e rubro-negros já contam com seus primeiros modelos, lançados em situações (e objetivos) bem distintos.

Qual partida e/ou título você gostaria ver em um colecionável do seu clube?

Colecionável para ajudar os Aflitos
O Náutico lançou o primeiro modelo no jogo contra o Atlético-GO, em 28 de outubro. Na Arena Pernambuco, o copo de 550 ml saiu por R$ 20, o mais caro no Recife. Parte da arrecadação da primeira edição colecionável, produzida pela Gift Way, foi destinada à reforma dos Aflitos, através da campanha “Voltando pra casa”, estampada no copo.

Copo colecionável do Náutico. Crédito: divulgação

Copo mais barato e sustentabilidade no Arruda
No Nordeste, o pioneirismo coube ao Santa, que iniciou a comercialização, via Meu Copo Eco, contra o Flu, em 21 de agosto, no Arruda. Modelo mais barato no Trio de Ferro (R$ 5), o colecionável coral foi lançado com a curiosa opção de devolução, visando a sustentabilidade – o copo reutilizável evita, em tese, quatro copos descartáveis no chão. Na estreia da Sula foi apresentado outro modelo.

Copo colecionável do Santa Cruz. Crédito: divulgação

Estrelas douradas nos copos da Ilha
O Sport lançou logo dois modelos de uma vez, ambos por R$ 10. Baseado em seus principais títulos, “87 é nosso” e “2008 também”, os copos começaram a ser vendidos na Ilha do Retiro em 5 de outubro. No duelo contra o São Paulo. Os modelos foram produzidos pela M&L Sport Innovation, que já havia licenciado modelos de Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras, Atlético-PR e Bahia.

Copo colecionável do Sport. Crédito: divulgação

Classificação da Série A 2016 – 35ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 35 rodadas. Crédito: Superesportes

Na quarta-feira, tricolores e rubro-negros saíram frustrados. Em Curitiba, o Santa perdeu do Coritiba e consumou o seu quinto rebaixamento no Brasileirão. Na Ilha, diante de 25 mil pessoas, o Sport foi superado pelo Cruzeiro, com Diego Souza desperdiçando uma penalidade. Em ambos os jogos, 1 x 0.

No caso coral, o descenso já era questão de tempo. A chance de escapar era de 1%. Agora, o clube precisa juntar os cacos para tentar voltar já em 2018. Já os leoninos acabaram ajudados no complemento da rodada, quinta-feira, com a derrota do Vitória, na Vila Belmiro, e o empate do Internacional, no Beira-Rio. Assim, mesmo perdendo, o clube conseguiu melhorar a sua probabilidade de permanência. Restando três jogos, precisa na prática, de uma vitória. Com isso, só cairia caso Vitória e Inter vençam os seus três jogos, o que parece improvável. Já para a Sula, a chance, calculada apenas pelo departamento de matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, é de 42,5%.

As sete maiores probabilidades de rebaixamento após 35 rodadas

As probabilidades de rebaixamento na Série A 2016 após 35 rodadas

As projeções de sucesso nas pontuações finais para evitar o rebaixamento

As probabilidades de rebaixamento na Série A 2016 após 35 rodadas

Sport – soma 43 pontos em 35 jogos (41,0%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 3 pontos em 3 rodadas
…ou 33,3% de aproveitamento
Simulações mínimas: 1v-0e-2d e 0v-3e-0d 

Permanência: 99.06% (UFMG), 98.7% (Chance de Gol) e 98.0% (Infobola)

A 36ª rodada dos representantes pernambucanos 

20/11 (16h00) – Atlético-PR x Sport (Arena da Baixada)
Histórico em Curitiba pela elite: 1 vitória leonina, 5 empates e 6 derrotas

20/11 (18h30) – Santa Cruz x Atlético-MG (Arruda)
Histórico no Recife pela elite: 3 vitórias corais, 5 empates e 1 derrota