Em 2016, mais de 500 capítulos depois, o clássico completará um século, repetindo o feito de outro clássico local, Náutico x Sport, o terceiro mais antigo do país, centenário desde 2009. No Clássico dos Clássicos foi realizada uma série de eventos homenageando a histórica marca. Foram criados um brasão oficial, um livro com crônicas sobre 50 grandes jogos e até o Troféu 100 Anos de Clássicos, oferecido pela FPF. Como o jogo festivo, válido pela Série A, terminou empatado em 3 x 3, a federação pernambucana entregou uma taça para cada um. A base da taça, aliás, tem os escudos dos dois times, sendo a única presença de um distintivo do Sport nos Aflitos e do Náutico na Ilha do Retiro.
Quis o destino que o centenário entre corais e leoninos também fosse celebrado na elite nacional, numa temporada com até dez Clássicos das Multidões. São aguardadas novas ações de marketing, dos dois clubes, justíssimas para uma data tão expressiva. Ao blog, a federação confirmou que já estuda a criação de um troféu especial ou, no mínimo, uma placa comemorativa aos times.
Um troféu a caminho do Clássico das Multidões…?
Algumas sugestões do blog: 1) Soma de todos os jogos oficiais em 2016, como “pontos corridos”
2) Apenas os confrontos pelo Estadual 3) Apenas os confrontos pela Série A 4) Um amistoso festivo
5) Um troféu para cada time, independentemente do resultado
O futebol pernambucano terá quatro clubes com calendário cheio em 2016. Com a definição das divisões, tendo Sport e Santa na Série A, Náutico na B e Salgueiro na C, é possível projetar as cotas de cada time, entre verba de transmissão na televisão e o repasse por classificação – obviamente, existem outras fontes, como bilheteria, patrocínio, sócios etc. O blog elencou todas as competições oficiais com os valores já divulgados. No caso de um dado ainda não atualizado, foi considerado o cash desta temporada. Em torneios com premiações a cada fase, se somou apenas a primeira, com o valor aumentando de acordo com o desempenho nos gramados. Mercado e meritocracia esportiva.
O Sport segue com a maior receita do estado. A turbinada está no início do novo contrato com a Globo, com duração até 2018 – a emissora já tenta estendê-lo até 2020. A verba anual passou de R$ 27 mi para R$ 35 milhões, somada ao bônus previsto pelo pay-per-view, que pode render mais de R$ 5 milhões. Seriam mais de R$ 42 milhões garantidos em até cinco torneios. Contudo, o número pode ser menor em caso de adiantamento, uma prática comum na Ilha.
Proporcionalmente, o maior salto é o do Santa Cruz. Em 2015, o clube recebeu apenas R$ 4,15 milhões, considerando as cotas fixas do Estadual e da Série B, suas únicas competições oficiais, e a premiação pelo vice da Segundona, R$ 200 mil. Agora, além da volta ao Nordestão e à Copa do Brasil, o Tricolor terá o montante referente à primeira divisão, numa faixa ainda em negociação entre a direção coral e a Rede Globo, detentora dos direitos do Brasileirão. No primeiro contato, ofereceram R$ 16 milhões (inferior à quantia do Joinville em 2015). O clube não aceita menos de R$ 20 mi, o mesmo dos demais “não cotistas”. Somando tudo, ao menos R$ 21 milhões no Arruda, num aumento de 425%!
Entre os grandes, a situação do Náutico é a mais preocupante. Além da antecipação de alguns repasses (só o presidente Glauber Vasconcelos sabe), o Timbu não terá o Nordestão, um bom escape financeiro, além da questão técnica, obviamente. O único alento é o aumento da cota da Série B, de R$ 3 mi para R$ 5 milhões (sem contar os descontos), resultado de uma negociação em bloco encabeçada pelo próprio mandatário timbu. Último local entre os 60 times com calendário cheio, o Salgueiro terá quatro torneios pela frente – pela terceira vez disputará a Lampions League e a Copa do Brasil. No Pernambucano, a sua cota de R$ 110 mil é quase nove vezes menor que a dos grandes.
Vale lembrar que no caso do Leão e da Cobra Coral ainda é possível uma participação na Copa Sul-Americana de 2016, numa combinação entre colocação no Brasileiro e eliminação até a terceira fase na Copa do Brasil . E a Sula terá um aumento nas cotas na próxima edição, segundo nota oficial da Conmebol. Ou seja, mais dinheiro ao alcance.
Sport
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão – de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 350 mil (1ª fase) a R$ 7,84 milhões (campeão)*
Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões
Série A (TV ppv) – R$ 5 milhões
Série A (premiação) – de R$ 350 mil (a partir do 16º lugar) a R$ 10 milhões (campeão)*
Sul-Americana – de R$ 576 mil/US$ 150 mil (1ª fase) a R$ 8,59 mi/US$ 2,23 mi (campeão) Total mínimo: R$ 42,381 milhões (R$ 3,53 milhões/mês) Calendário mínimo: 58 jogos (incluindo a Sul-Americana)
Santa Cruz
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão – de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 350 mil (1ª fase) a R$ 7,84 milhões (campeão)*
Série A (TV fixo) – R$ 20/25 milhões
Série A (premiação) – de R$ 350 mil (a partir do 16º lugar) a R$ 10 milhões (campeão)* Total mínimo: R$ 21,805 milhões (R$ 1,81 milhão/mês) Calendário mínimo: 56 jogos
Náutico
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão – sem participação
Copa do Brasil** – de R$ 200 mil (1ª fase) a R$ 7,51 milhões (campeão)*
Série B (TV fixo) – R$ 5 milhões
Série B (premiação) – de R$ 200 mil (2º, 3º ou 4º) a R$ 400 mil (campeão)* Total mínimo: R$ 6,15 milhões (R$ 512 mil/mês)
Calendário mínimo: 50 jogos
Salgueiro
Estadual – R$ 110 mil
Nordestão – de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 200 mil (1ª fase) a R$ 7,51 milhões (campeão)*
Série C – passagens e hospedagens pagas Total mínimo: R$ 815 mil (R$ 68 mil/mês) Calendário mínimo: 36 jogos
* Cálculo com valores de 2015, pois as cifras de 2016 ainda não foram reveladas ** O Náutico deve entrar pelo Ranking da CBF
À parte dos Aflitos, Arena Pernambuco, Arruda e Ilha do Retiro, os mais populares do nosso futebol, vamos a algumas curiosidades sobre outros estádios com histórico na elite estadual. Responda as 16 perguntas e confira o resultado do seu desempenho no fim…
Após seis anos, a cerveja está de volta ao futebol pernambucano. Por 18 votos a 13, os deputados estaduais aprovaram na Assembleia Legislativa a liberação da venda e consumo nos estádios pernambucanos. A cerva, uma histórica fonte de receita dos clubes, estava proibida nessas bandas desde 24 de março de 2009, quando foi publicada a lei estadual de autoria de Alberto Feitosa.
Durante esse tempo todo se discutiu as benesses do veto, na segurança. Mas, efetivamente, os números da violência nos jogos diminuíram com a proibição? Por mais que a Secretaria de Defesa Social siga reticente, até o ex-juiz do Juizado do Torcedor, Aílton Alfredo, defensor da antiga lei, acabou mudando de opinião, admitindo que os dados não estavam correlacionados – boa parte dos casos registrados envolvia, na verdade, as torcidas uniformizadas.
Num processo arrastado, desde janeiro, o projeto já passara nas comissões da Alepe, faltando a votação. Enfim, o projeto de lei ordinária 2153/2014, de Antônio Moraes, foi ao plenário. Apesar da oposição via bancada evangélica, passou. Resta a ratificação numa votação regimentar e a assinatura do governador Paulo Câmara, um trâmite normal. Essa decisão deve impulsionar o futebol. A Itaipava, que detém o naming rights da Arena Pernambuco, poderá vender seu principal produto – a lacuna era uma barreira no contrato de R$ 10 milhões/ano.
Agora, até o Estadual pode ter uma cervejaria como parceira. Em 2009, com o veto, a Ambev recuou num naming rights de R$ 800 mil, no “Pernambucano Brahma Fresh”. A FPF deve negociar a marca do torneio de 2016 a 2019. Entre os quatro interessados, duas cervejarias. Economia à parte, a loira gelada está voltando ao Arruda, Ilha, Arena, Aflitos, Lacerdão, Cornélio de Barros…
A Federação Pernambucana de Futebol divulgou a tabela do hexagonal do título, a fase principal do Estadual de 2016. A etapa conta com os quatro clubes locais nas três principais divisões do Brasileiro, a condição básica para não precisar disputar a fase classificatória. Da primeira fase do certame sairão as outras duas equipes (os primeiros colocados das chaves A e B), totalizando os seis participantes da 102ª edição do Campeonato Pernambucano. A abertura será num sábado à noite, em 30 de janeiro, com o Sport. No dia seguinte, Clássico das Emoções na Arena. Rodadas com clássicos: 1ª, 4ª, 5ª, 7ª, 8ª e 10ª.
O futebol pernambucano tem uma particularidade em relação aos demais estados no Nordeste, com os três grandes clubes locais possuindo estádios particulares com capacidade acima de 20 mil pessoas. É assim desde 1972, quando o Arruda foi oficialmente inaugurado – e só mudou em 2013, com a abertura da Arena Pernambuco. Apesar disso, não foram raras as vezes que um dos times precisou utilizar a casa do rival. Seja pela troca do gramado, realização de um show, manutenção, ampliação etc.
Entre 1980 e 1982, na construção do anel superior do Arruda, o Santa Cruz se revezou na Ilha do Retiro e nos Aflitos. Na sequência, entre 1982 e 1984, com a construção das gerais e a ampliação da cadeira central da Ilha, o Sport fez o mesmo. Já o Náutico, devido à capacidade dos Aflitos antes da reforma entre 1996 e 2002, mandou inúmeros clássicos no Mundão – foi lá onde estabeleceu a sua melhor média de público na Série A, com 30.918 torcedores em 1983.
Cordialidade à parte, atuar no estádio alheio tem um custo – se o clube quiser cobrar. Em 2012, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, tabelou os valores para evitar mais discussões no Campeonato Pernambucano, pois alvirrubros e rubro-negros não estavam se entendendo sobre o aluguel dos Aflitos. Cada praça recebeu um dado de acordo com as suas dimensões, variando entre partidas diurnas e noturnas. Em 2015, os dados foram apenas corrigidos pela inflação. O blog calculou através do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M).
2012 Aflitos
Dia – R$ 10.000
Noite – R$ 12.000
Ilha do Retiro
Dia – R$ 12.000
Noite – R$ 14.000
Arruda
Dia – R$ 16.000
Noite – R$ 18.000
2015 (corrigido pela inflação) Aflitos
Dia – R$ 12.780
Noite – R$ 15.337
Ilha do Retiro
Dia – R$ 15.337
Noite – R$ 17.893
Arruda
Dia – R$ 20.449
Noite – R$ 23.005
De acordo com o diretor técnico da FPF, Murilo Falcão, em competições organizadas pela CBF (Nordestão, Copa do Brasil e Brasileiro) o valor do aluguel é definido pelos próprios clubes – podendo usar a tabela já existente, é claro. E ainda vale um adendo, tanto em torneios locais quanto nacionais: além do aluguel é preciso pagar a taxa de manutenção do estádio (limpeza, gramado, iluminação e funcionários). No Arruda, por exemplo, o presidente do Santa Cruz, Alírio Morais, estipula em R$ 50 mil custo do estádio a cada jogo.
A escolha da Ilha do Retiro para um amistoso da Seleção Olímpica, contra os Estados Unidos, em 11 de novembro de 2015, trouxe a camisa verde a amarela ao estádio rubro-negro após quatro décadas de hiato, desde a geração de Pelé. Antes de o Arruda se tornar a casa da Seleção no Recife, em 1978, o reduto do Sport também teve vez, com duas partidas da seleção principal contra a seleção pernambucana. Aqui, registros do Diario de Pernambuco nos embates Canarinha x Cacareco, em dois domingos. Nos dois casos, a cobertura só foi publicada dois dias depois, na terça-feira, uma vez que o jornal não circulava nas segundas, a folga dos jornalistas.
Venceu como quis a Seleção Brasileira
01/04/1956 – Brasil 2 x 0 Pernambuco Gylmar; Djalma Santos (Paulinho de Almeida), De Sordi, Zózima e Nilton Santos; Belangero (Formiga), Sabará, Walter Marciano e Gino; Didi (Álvaro) e Canhoteiro (Escurinho)
Gols da Seleção: Didi e Escurinho
O jogo da Seleção Brasileira na capital pernambucana, o primeiro em 22 anos, contou até com uma preliminar. Antes da entrada do astro Didi, nada de Náutico, Santa ou Sport. O cotejo foi entre Destilaria, do Cabo, e Colombo, de Limoeiro, com o placar de 3 x 2. A renda foi de Cr$ 601.970, com casa cheia, mas sem público oficial, pois até então divulgava-se apenas a bilheteria. Na ocasião, a arquibancada frontal da Ilha ainda estava em construção. Apesar do placar enxuto, o Diario analisou a atuação do time montado pela FPF como “abaixo da crítica”.
Brasileiros encerram giro no Nordeste com goleada
13/07/1969 – Brasil 6 x 1 Pernambuco Félix (Lula); Carlos Alberto Torres, Djalma Dias, Joel Camargo e Rildo; Piazza, Gérson, Tostão e Pelé; Jairzinho (Paulo Borges) e Edu
Gols da Seleção: Edu (3), Jairzinho, Tostão e Pelé
Com 26.929 pagantes e renda de NCr$ 262.114, a Ilha do Retiro teve uma tarde de domingo de lotação e falta de serviço aos torcedores, acabando ainda no primeiro tempo o estoque de refrigerante e refresco. O público passou “sede”, segundo o relato do jornal. No intervalo, a atração foi o pouso no gramado de sete paraquedistas da brigada aérea. Após a goleada, ficou a bronca do técnico João Saldanha, por causa do cerco da imprensa ao Rei Pelé, perto de chegar a 1.000 gols na carreira.
Um levantamento da CBF sobre o Nordeste, de 2015, aponta a existência de 1.911 contratos ativos de jogadores profissionais. No futebol, de uma forma geral, se enxerga um meio de altos salários, muito acima da média do trabalhador comum. Esse contexto existe, é verdade, mas numa parcela ínfima dos atletas, como Diego Souza (R$ 250 mil) e Grafite (R$ 166 mil), destaques de Sport e Santa Cruz, por exemplo. No geral, nas divisões inferiores, nacionais e estaduais, o rendimento mensal mal passa de um salário mínimo (R$ 788).
Nordeste (CBF) 1.911 jogadores profissionais 89,5% com menos de R$ 1.000 10,5% com mais de R$ 1.000
Brasil (Bom Senso FC) 20.000 jogadores profissionais 82% com menos de dois salários mínimos (R$ 1.448) 3% com mais de dois salários mínimos (R$ 1.448)
Na Série A2 do Pernambucano (abaixo), o cenário fica ainda mais evidente, até por ser “Sub 23”, com a possibilidade de inscrição de no máximo quatro jogadores sem limite de idade. Naturalmente, a faixa salarial cai ainda mais.
A CBF divulgou em 13 de agosto os locais das duas primeiras partidas da Seleção Brasileira pelas Eliminatórias da Copa de 2018. A entidade escolheu Fortaleza (Castelão) e Salvador (Fonte Nova), deixando a FPF numa saia justa, uma vez que o presidente Evandro Carvalho apostava no estado como subsede. No entanto, o dirigente garante que haverá um jogo do Brasil por aqui até o fim de 2016. Ou pelas Eliminatórias, cuja tabela segue em formação, ou em algum amistoso. Neste caso, faria parte do Brazil Global Tour, como é chamado o giro da Canarinha pelo mundo. A informação foi repassada ao blog pelo próprio Evandro, durante a passagem em Natal, no lançamento do Nordestão.
Presidente, como você reagiu ao anúncio de que Fortaleza e Salvador seriam os primeiros palcos das Eliminatórias, no lugar do Recife? “Normal. São nove jogos (no Brasil) e ainda tem tempo para colocar outras cidades. Em breve, Marco Polo Del Nero (presidente da CBF) virá ao Recife para confirmar um jogo aqui (em 12 de julho de 2012, o então mandatário José Maria Marin anunciou uma partida no Palácio do Campo das Princesas)”.
Qual seria o adversário em Pernambuco? E a data, já tem algum prazo? “Primeiro, precisamos saber se será pelas Eliminatórias. Sei que será um jogo da seleção principal, de acordo com o calendário da CBF. Deve ser no ano que vem, provavelmente”.
Se for um amistoso, há risco de não ser ‘Data Fifa’, como em 2012, numa segunda-feira? Na ocasião, veio o time reserva da China… “Ali, a data não importou, e sim o adversário. A China é um dos países que mais exporta para o estado. Era interessante fortalecer a relação comercial, num grande trabalho do governador Eduardo Campos (o blog comentou isso na época, veja aqui)”.
A última partida da Seleção no estado aconteceu no Arruda. Com a Arena Pernambuco funcionando, existe alguma dúvida sobre o local? “Será na Arena Pernambuco, até porque a empresa que gerencia os jogos da Seleção (ISE, uma companhia árabe que comprou os direitos até 2021) exige um ‘padrão arena’ nas partidas. E a Arena é um equipamento do estado”.
Jogos da Seleção Brasileira em Pernambuco: 5 na Avenida Malaquias (1934), 2 na Ilha do Retiro (1956 e 1969) e 10 no Arruda (de 1978 a 2012).
Natal – Um time do Nordeste pode disputar a Taça Libertadores e o Nordestão ao mesmo tempo? A dúvida existe desde o retorno do regional, em 2013, pois não consta no regulamento. Claro, trata-se de um cenário difícil, tanto que até hoje os nordestinos só disputaram a maior competição do continente seis vezes, sendo uma nos últimos 25 anos. No lançamento da Lampions League de 2016, em Natal, o blog questionou o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, sobre o assunto. O dirigente, que assumiu o lugar de Virgílio Elísio, afastado após duas décadas por problemas de saúde, foi direto na resposta.
“Não, um clube não pode disputar as duas simultaneamente, por causa do choque de datas (ambas nas quartas e quintas do primeiro semestre). A preferência, claro, é a Libertadores, com outro time do estado ocupando o lugar na Copa do Nordeste.”
Também presente no evento, o diretor de competições da FPF, Murilo Falcão, comentou que no caso de Pernambuco, considerando alguma classificação à Liberta, a vaga no regional seria repassada automaticamente ao 4º colocado do Estadual. Esse tipo de dúvida acerca das brechas nacionais gerou o impasse entre Ceará e CBF, em 2015, com o time alencarino brigando na justiça para disputar no segundo semestre a Sul-Americana, na condição de campeão regional, e a Copa do Brasil, na qual obteve no campo a vaga às oitavas. Tudo porque, ao contrário do regulamento do Campeonato Brasileiro, não havia a restrição no Nordestão. Posteriormente, o Vozão recuou e abriu mão da Sula.
Nordestinos na Libertadores:
Bahia (1960, 1964 e 1989), Sport (1988 e 2009) e Náutico (1968).
É difícil ir à Liberta, mas não custa nada esclarecer as possibilidades…