Em uma “terça-feira cheia”, o G4 e o Z4 da Série B continuaram com os mesmos integrantes, numa rodada em que o Internacional foi o único visitante a ganhar. Entre os pernambucanos, dois empates. Na Arena, o alvirrubro cedeu a igualdade ao líder. Já no interior do Mato Grosso, o tricolor arrancou o empate aos 43 minutos do segundo tempo, numa penalidade. Enquanto o timbu se manteve na lanterna (e pela pontuação seguirá lá a médio prazo), a cobra coral perdeu duas colocações, encerrando em 9º lugar, a 5 pontos do grupo de acesso.
Resultados da 13ª rodada Criciúma 1 x 1 Paysandu Brasil 3 x 1 Oeste Londrina 3 x 1 ABC América 2 x 0 Boa Vila Nova 3 x 2 Paraná Guarani 1 x 0 Goiás Ceará 0 x 2 Internacional CRB 2 x 1 Figueirense Luverdense 2 x 2 Santa Cruz Náutico 1 x 1 Juventude
Balanço da 13ª rodada 6V dos mandantes (18 GP), 3E e 1V dos visitantes (11 GP)
Agenda da 14ª rodada 14/07 (19h15) – Brasil x Figueirense (Bento Freitas) 14/07 (20h30) – Oeste x Paraná (Arena Barueri) 14/07 (21h30) – Criciúma x Goiás (Heriberto Hulse) 15/07 (16h30) – América x Guarani (Independência) 15/07 (16h30) – CRB x Internacional (Rei Pelé) 15/07 (16h30) – Vila Nova x Paysandu (Juscelino Kubitschek) 15/07 (16h30) – Náutico x Santa Cruz (Arena Pernambuco) 15/07 (19h00) – Ceará x Juventude (Castelão) 15/07 (19h00) – Londrina x Boa (Estádio do Café) 15/07 (21h00) – Luverdense x ABC (Passo das Emas)
Histórico do Clássico das Emoções na Série B 12 jogos 6 vitórias do Santa (última em 2014, 3 x 0) 3 empates (último em 2014, 0 x 0) 3 vitórias do Náutico (última em 2015, 3 x 1)
A reação dos 5.903 alvirrubros após o apito final, mesmo sem a vitória, mostra que há uma confiança na reação, não pela situação na tabela, crítica, mas pela evolução no futebol nas últimas rodadas. Sob aplausos e aos gritos de “Eu acredito, eu acredito”, no maior público do time na competição, o Náutico ficou num empate em 1 x 1 com o Juventude, o líder da Série B. Nada menos que 20 pontos os separam após 13 rodadas. É muita coisa.
Por este contexto, fica claro que a vitória na Arena Pernambuco seria um ponto fora da curva. O time gaúcho chegou com o melhor ataque (19) e a melhor defesa (7), com apenas um revés. Empolgação à parte, após a vitória em Natal, o confronto seria complicado. Só que o timbu jogou de forma organizada, sobretudo defensivamente, com duas linhas de quatro, com os jogadores atendendo aos apelos de Beto Campos, campeão gaúcho pelo Novo Hamburgo – derrotou o alviverde, durante a campanha, por 4 x 1. Foi no primeiro tempo que o Náutico conseguiu construir as suas melhores jogadas – tendo um susto, num gol corretamente anulado do adversário. Aos 36 minutos, abriu o placar. Autor do gol de cabeça no Frasqueirão, Gilmar concluiu uma bola esticada por Ávila, se antecipando bem ao zagueiro.
Com a vantagem, o time pernambucano jogou de forma mais cadenciada na etapa complementar, com Amaral bem na marcação (Darlan destoou). Acabou tomando o empate aos 14, num chute desviado de Wallacer, após bate-rebate. A zaga timbu vinha muito segura, por cima (Breno) e por baixo (Feliphe). Apesar do vacilo, o visitante não se impôs pela virada. Apesar de ter o lanterna do outro lado, a forma como o jogo transcorreu deixou o resultado ‘aceitável’. Quem pressionou mesmo foi o Náutico, até os 49, já insistindo na bola aérea. Sem sucesso. Mas com o reconhecimento…
Uma semana 100% para o Trio de Ferro. Pela 12ª rodada das Séries A e B do Brasileiro, todos venceram, sem sofrer gols. Começou com o alvirrubro, que arrancou o primeiro resultado nesta segundona lá em Natal. Na arena, Givanildo Oliveira estreou no tricolor com goleada. Finalmente na segunda-feira, na fria Curitiba, o leão também goleou e entrou no G6, a zona da Liberta. O 45 minutos analisou os três jogos em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, além de análises individuais. Ao todo, 112 minutos. Ouça!
04/07 – ABC 0 x 1 Náutico (36 min)
07/07 – Santa Cruz 3 x 0 Brasil de Pelotas (30 min)
Após quatro rodadas sem vitória de clubes pernambucanos, uma rodada bem proveitosa na Série B, com seis pontos. Na terça, o Náutico venceu o ABC, em Natal, conquistando o primeiro triunfo nesta edição. Insuficiente para sair da lanterna, mas foi um alento, pois reduziu de 11 para o 8 pontos a diferença para o 16º, o primeiro time fora do Z4. Na sexta-feira, em São Lourenço da Mata, o Santa goleou o Brasil de Pelotas, ganhando cinco posições – do 12º para o 7º lugar. Reduziu de 5 para 3 pontos a distância ao G4.
Nesta rodada, destaque também para outro tropeço do Inter como mandante, seguindo fora do grupo de acesso, e para a vitória do Juventude no duelo de líder em Caxias do Sul. Com isso, o clube do interior gaúcho abriu três pontos na ponta. Na noite desta terça-feira, o Brasileiro volta a ter uma rodada cheia.
Resultados da 12ª rodada Paysandu 1 x 2 Londrina ABC 0 x 1 Náutico Santa Cruz 3 x 0 Brasil Goiás 3 x 1 Luverdense Paraná 1 x 1 América Figueirense 0 x 2 Ceará Internacional 1 x 1 Criciúma Juventude 2 x 0 Guarani Oeste 2 x 2 Vila Nova Boa 0 x 0 CRB
Balanço da 12ª rodada 3V dos mandantes (13 GP), 4E e 3V dos visitantes (10 GP)
Agenda da 13ª rodada 11/07 (19h15) – Criciúma x Paysandu (Heriberto Hulse) 11/07 (19h15) – Brasil x Oeste (Bento Freitas) 11/07 (19h15) – Londrina x ABC (Estádio do Café) 11/07 (20h30) – América x Boa (Indenpendência) 11/07 (20h30) – Vila Nova x Paraná (Serra Dourada) 11/07 (20h30) – Guarani x Goiás (Brinco de Ouro) 11/07 (20h30) – Ceará x Internacional (Castelão) 11/07 (21h30) – CRB x Figueirense (Rei Pelé) 11/07 (21h30) – Luverdense x Santa Cruz (Passo das Emas) 11/07 (21h30) – Náutico x Juventude (Arena Pernambuco)
A Copa do Nordeste voltou ao calendário oficial em 2013, após longa batalha judicial, e desde então tornou-se a principal competição para os clubes da região até o início do Brasileiro, em maio. Com cotas ascendentes ano a ano, chegou a R$ 14,8 milhões em 2016. Por que este recorte? Para traçar um comparativo com os últimos balanços financeiros divulgados pelos clubes, do chamado “G7”, com os relatórios sobre 2016 divulgados em abril.
Ideia do físico Tiago Nunes, que elaborou um quadro com a representatividade de cada cada companha possível no regional, vencido pelo Santa Cruz, sobre as receitas operacionais anuais. Fica claro que no caso de Bahia, Sport e Vitória, com contratos vultosos com a Rede Globo, nem mesmo o título mudaria muita coisa – a não ser, claro, a honra de erguer a orelhuda dourada. Nos três casos, a cota pela conquista não teria alcançado 2%. Nos demais, há impacto, com a jornada até a semi significando 3% e a final em pelo menos 5%. Obviamente, existem outras (importantes) variáveis na Lampions League, como bilheteria, baixo custo (viagens, hospedagens e arbitragem pagas), além de ganhos intangíveis, como visibilidade da marca. Campeã, a cobra coral faturou R$ 3,5 milhões na competição, com 66% oriundo da premiação.
Faturamento absoluto dos clubes em 2016 R$ 129.850.000 – Bahia R$ 129.596.886 – Sport R$ 111.976.212 – Vitória R$ 36.854.071 – Santa Cruz R$ 28.456.481 – Ceará R$ 23.383.609 – Fortaleza R$ 16.723.513 – Náutico
Premiação no Nordestão 2016* R$ 2.385.000 – Santa Cruz (6,47%), campeão R$ 1.385.000 – Bahia (1,06%), semi R$ 1.385.000 – Sport (1,06%), semi R$ 935.000 – Ceará (3,28%), quartas R$ 935.000 – Fortaleza (3,99%), quartas * Vitória e Náutico não participaram
Abaixo, o quadro de 2015, com percentuais mais representativos, uma vez que os balanços anuais do trio não tiveram o impacto das luvas dos Nacional. Impressiona o caso tricolor, que, curiosamente, sequer disputou a Lampions.
No dia seguinte à desfiliação de Sport e Náutico da Liga do Nordeste, 11 fundadores se manifestaram a favor da associação, mantendo o formato deliberado para a Copa do Nordeste de 2018, com fase preliminar, 16 clubes na fase principal e os recursos originais de participação. Anúncios feitos através das notas oficiais de Bahia, que divulgou o entendimento de outros nove times, e Vitória. Entretanto, três clubes não se manifestaram. Dois deles, Sergipe e Fortaleza, sequer se classificaram à próxima edição do regional, num indício de agendas livres, sujeitas a convites. Já o terceiro clube pode ser o personagem realmente decisivo neste imbróglio, na visão do blog.
Obviamente, nenhum patrocinador (nem detentor dos direitos de TV) relevaria a saída dos clubes mais populares do estado. E o exemplo vem de uma das maiores fontes de captação. No sinal aberto, os jogos são sublicenciados pelo Esporte Interativo à Rede Globo. Sem o Recife, essa verba ficaria em xeque – e parece claro o duelo entre os dos canais, cujos clubes à frente já têm contratos assinados no Brasileiro 2019, Sport (Globo) e Bahia (EI). Até que saia a escolha coral, o quebra-cabeças está formado na Associação dos Clubes de Futebol do Nordeste (ACFN), fundada em 30 de outubro de 2000. Com 16 fundadores, a liga mais tradicional do país vive o seu maior racha…
Atualização em 05/07: o Fortaleza também emitiu nota de apoio à liga.
Fundadores favoráveis à continuidade da Copa do Nordeste* ABC, Bahia, Botafogo-PB, Ceará, Confiança, CRB, CSA, Fluminense de Feira, Treze e Vitória, América-RN e Fortaleza (este, dois dias depois) * Seguindo a decisão da assembleia geral, ocorrida em 24 de março
Fundadores que se desfiliaram da Liga do Nordeste Náutico e Sport
Fundadores que ainda não se posicionaram Sergipe e Santa Cruz
Os demais clubes da região com histórico na Lampions, como Campinense (campeão em 2013), Sampaio Corrêa e Salgueiro (vice estadual e classificado para 2018), são considerados “ouvintes” nas reuniões da liga. Neste embate, devem virar alvos dos subgrupos. Tendo que optar entre a consolidação do Nordestão e a promessa de mais receita a curto prazo em outro torneio.
Qual deveria ser a posição do seu clube? Opine.
Cota absoluta de participação no Nordestão 2013 – R$ 5,6 milhões 2014 – R$ 10,0 milhões (+78%) 2015 – R$ 11,1 milhões (+11%) 2016 – R$ 14,8 milhões (+33%) 2017 – R$ 18,5 milhões (+25%) 2018 – R$ 23,0 milhões* (+24%)
* Previsão
O Náutico não vencia uma partida desde o dia 10 de abril, ainda pelo Pernambucano. Ali, começou a derrocada, com a eliminação na semifinal, revés na disputa pela terceira vaga local no Nordestão e um péssimo início na Segundona. Ao todo, 15 partidas de jejum, com 4 empates e 11 derrotas. Já eram seis derrotas consecutivas, com o fantasma do rebaixamento à Série C onipresente nos Aflitos e a esperança da torcida se esvaindo.
Após a mobilização na arena para enfrentar o CRB, sem resultado, mais uma chance para o “reinício” no Brasileiro. Em Natal, contra o ABC, também em má fase, mas até então com dez pontos a mais. Voltar a pontuar, mesmo com o empate, insuficiente a médio prazo, já era o discurso do técnico Beto Campos. Brecar a má jornada poderia ser um passo, daí o time bem fechadinho, com três zagueiros (Breno Calixto, Léo Carioca e Feliphe Gabriel) e laterais focados na cobertura. À frente, Giovanni isolado na criação, tentando puxar contragolpes em velocidade com Erick e Gilmar. Com o adversário potiguar sem encaixar o seu jogo e pressionado por sua torcida no Frasqueirão, o alvirrubro conseguiu equilibrar o jogo. No primeiro tempo, poucas chances dos dois lados. No segundo, seguiu precavido, mas atento aos erros do mandante, cada vez mais frequentes. Um deles, fatal. Aos 21 minutos, em jogada iniciada por Erick, Suelinton cruzou e Gilmar marcou de cabeça, 1 x 0.
Sim, Gilmar. Aos 33 anos, a sua contratação foi bem questionável – algo compreensível. Craque do Estadual 2009, quando acabou vendido por R$ 2,1 milhões, o atacante voltou nesta segunda passagem sem tanto crédito. Não vinha justificando a oportunidade, mas é um batalhador. E acabou marcando o gol que mantém a fé da timbuzada, com dois jogos em casa a seguir…
O lanterna da Série B após 12 rodadas (e a situação após a 38ª) 2006 – 9 pontos, Remo (12º, 46 pts) 2007 – 9 pontos, Paulista (17º, 45 pts) 2008 – 8 pontos, CRB (20º, 24 pts) 2009 – 6 pontos, Campinense (19º, 37 pts) 2010 – 4 pontos, Vila Nova (16º, 46 pts) 2011 – 4 pontos, Duque de Caxias (20º, 17 pts) 2012 – 4 pontos, Ipatinga (19º, 31 pts) 2013 – 6 pontos, ABC (14º, 46 pts) 2014 – 5 pontos, Vila Nova (19º, 32 pts) 2015 – 7 pontos, Mogi Mirim (20º, 23 pts) 2016 – 6 pontos, Sampaio Corrêa (20º, 27 pts) 2017 – 5 pontos, Náutico
Centenários, os grandes clubes pernambucanos colecionam histórias que fomentam as suas torcidas, através de vitórias expressivas, resultados improváveis e conquistas. Naturalmente, também já foram antagonistas de outros clubes, tendo que amargar derrotas dolorosas, inesquecíveis. A partir disso, o 45 minutos resolveu debater as maiores de derrotas do Trio de Ferro. Em cada vídeo, pelo menos oito exemplos, com o veredito no fim do vídeo. O que pesa mais? Uma goleada, uma derrota para o rival no finzinho ou em casa, uma eliminação, uma “pipocada”? Jogos apenas no profissionalismo? Dependendo do torneio? São várias nuances, devidamente consideradas.
Até hoje, foram 1.355 derrotas do Náutico, 1.310 do Santa e 1.224 do Sport.
Estou na produção. Assista e opine sobre a maior derrota do seu clube…
A notícia sobre a desfiliação de Sport e Náutico na Copa do Nordeste pode mudar bastante a composição pernambucana na competição. Por sinal, paralelamente ao anúncio houve o sorteio da fase preliminar do regional, na CBF, com Santa x Itabaiana valendo um lugar na fase principal do torneio. À parte de possíveis adesões ao movimento de saída idealizado pelos clubes do Recife, veja os quatro cenários locais para o regional de 2018. Até porque, independentemente da escolha dos filiados, a FPF tem direito a três vagas.
Em todos os cenários, apenas um clube estaria garantido: o Salgueiro.
Sport e Náutico fora Os dois clubes formalizaram o pedido de desfiliação da Liga do Nordeste em 30 de junho, último dia do prazo para desistências do Nordestão 2018. A CBF ainda irá consultar os clubes sobre o ato. Na prática, apenas a saída do Sport mudaria a composição local.
Fase de grupos: Salgueiro (vice no PE) e Santa Cruz (3º no PE) Pré: Belo Jardim (5º no PE)
Sport fora, Náutico dentro O presidente leonino, Arnaldo Barros, afirmou que desfiliação significa a saída do leão do torneio no “modelo atual”. No caso alvirrubro, a decisão foi tomada pelo presidente executivo, Ivan Brondi. Contudo, o conselho deliberativo do timbu entende que o ato também deveria ter a aprovação do órgão. Impasse.
Fase de grupos: Salgueiro (vice em PE) e Santa Cruz (3º no PE) Pré: Náutico (4º no PE)
Sport, Náutico e Santa fora Na coletiva, com dirigentes rubro-negros e alvirrubros, foi dito que o Santa havia solicitado à CBF a retirada de seu nome do sorteio da fase Pré – o que não ocorreu. Em nota oficial, o tricolor informou que ainda irá submeter a ideia de desfiliação da liga ao conselho (sem data). Ao considerar esta hipótese, é preciso ignorar o prazo dado pela CBF para desistências (até 30/06).
Fase de grupos: Salgueiro (vice em PE) e Belo Jardim (5º no PE) Pré: Central (6º no PE)
Sport e Náutico dentro Caso a desfiliação não seja suficiente – juridicamente falando – para a saída da próxima Lampions League, as três vagas locais seguiriam com o pódio do último Campeonato Pernambucano. E o timbu seguiria fora.
Fase de grupos: Sport (campeão em PE) e Salgueiro (vice no PE) Pré: Santa Cruz (3º no PE)
“O Sport formalizou a sua desfiliação da Liga do Nordeste, que é responsável pela organização da Copa do Nordeste, na tarde da última sexta-feira (30/6). O documento é assinado também pelo Náutico.”
A nota oficial do Sport sobre a decisão tomada pelo presidente Arnaldo Barros, já informada ao conselho deliberativo, escancarou uma batalha política acerca da organização do Nordestão. O ponto é claro: dinheiro. O clube rubro-negro entende que a divisão de cotas na primeira fase tem que ser revista. Em 2017, cada um dos 20 clubes recebeu recebeu R$ 600 mil. De Sport, Santa e Náutico a Uniclinic, Altos e Juazeirense. Somando todas as fases foram R$ 18,5 milhões em cotas, com previsão de R$ 23 milhões em 2018.
E aí entra uma discussão sobre a equidade disso. Ao reclamar da disparidade de cotas no Campeonato Brasileiro, como querer o mesmo no cenário regional? Por outro lado, o blog entende que, através da elaboração de um critério técnico (ranking?), seria possível, sim. Como já ocorre na Copa do Brasil, com três grupos de cotas distintas nas duas primeiras fases.
Entretanto, neste embate político, Sport e Náutico tomaram uma atitude capital, deixando a liga fundada por eles mesmos há 17 anos. A Associação dos Clubes de Futebol do Nordeste (ACFN), hoje “Liga do Nordeste”, foi criada em 30 de outubro de 2000 por 16 clubes, os principais da região, excetuando Maranhão e Piauí, na época integrados à extinta Copa Norte. O objetivo foi organizar a (bem sucedida) edição de 2001. Eis os fundadores: Bahia, Vitória, Fluminense de Feira, Náutico, Santa Cruz, Sport, Ceará, Fortaleza, ABC, América-RN, CRB, CSA, Botafogo-PB, Treze, Confiança e Sergipe.
Na época, indo de encontro às federações estaduais – e na nota atual, o Sport teve o apoio da FPF -, a liga foi idealizada pelos presidentes de Sport e Vitória, Luciano Bivar e Paulo Carneiro, respectivamente. Por sinal, os primeiros presidente e vice-presidente da associação, hoje comandada por Alexi Portela, também ligado ao rubro-negro baiano.
A princípio, ao menos até a coletiva agendada pelo leão, a desfiliação não é sinônimo de ausência do Nordestão 2018, cuja organização passa pela liga e pelo canal Esporte Interativo, detentor dos direitos na TV até 2022. Até porque mexeria em toda a composição – o Santa, por exemplo, seria alçado da fase pré para a fase de grupos. Contudo, considerando a visão mais radical, uma articulação por um torneio paralelo enxuto, com outros clubes, pontuado por novas cotas e parceiros comerciais, soaria mais como uma “Copa União”. E justamente por quem disputou o módulo amarelo na época… A conferir.
Cotas* do Sport no Nordestão: R$ 6,625 milhões 2013 – R$ 300 mil (quartas) 2014 – R$ 1,9 milhão (campeão) 2015 – R$ 890 mil (semi) 2016 – R$ 1,385 milhão (semi) 2017 – R$ 2,15 milhões (vice)
Cotas* do Santa Cruz no Nordestão: R$ 5,135 milhões 2013 – R$ 300 mil (quartas) 2014 – R$ 850 mil (semi) 2016 – R$ 2,385 milhões (campeão) 2017 – R$ 1,6 milhão (semi)
Cotas* do Salgueiro no Nordeste: R$ 1,850 milhão 2013 – R$ 300 mil (grupo) 2015 – R$ 615 mil (quartas) 2016 – R$ 935 mil (quartas)
Cotas* do Náutico no Nordestão: R$ 1,315 milhão 2014 – R$ 350 mil (grupo) 2015 – R$ 365 mil (grupo) 2017 – R$ 600 mil (grupo * Após o retorno oficial do torneio
Atualização: na coletiva, Arnaldo Barros confirmou a intenção de sair do torneio com o “modelo atual”, propondo, caso tenha outras adesões, a formatação de outra competição, com nova venda de direitos. Acha o Nordestão deficitário… Já o Santa vai submeter a ideia ao conselho.