O curto prazo para o Sport decidir se joga ou não o Nordestão 2019. Sem resposta

Sport na Copa do Nordeste de 2019? Arte: Cassio Zirpoli/DP, via pixlr.com

A composição dos três representantes pernambucanos no Nordestão de 2019 será definida após a final do campeonato estadual, programada para 8 de abril de 2018. Entre os demais estaduais da região, apenas um não terminará nesta data. A exceção fica por conta do piauiense, com a final agendada para o dia 14. Além do cumprimento ao calendário do futebol nacional, há outro ponto importante: a seletiva da próxima Lampions, que começará dez dias depois (ou quatro para o representante do Piauí). É isso mesmo, a preliminar começará bem antes do fim o regional de 2018, que ainda estará nas quartas de final. São oito times, com o estado do Ceará sendo o único ausente na etapa, pois os seus dois classificados já estreiam na fase de grupos.

Vagas na seletiva da Copa do Nordeste:
AL – melhor rankeado, à parte do campeão estadual
BA – segundo melhor rankeado, à pare do campeão estadual
MA – melhor rankeado, à parte do campeão estadual
PB – melhor rankeado, à parte do campeão estadual
PE – segundo melhor rankeado, à pare do campeão estadual
PI – melhor rankeado, à parte do campeão estadual
RN – melhor rankeado, à parte do campeão estadual
SE – melhor rankeado, à parte do campeão estadual

No cenário local, a definição passa pela escolha do Sport. Explica-se: o clube é o melhor rankeado de PE e, por isso, já está no Nordestão 2019, inclusive à fase de grupos. Ocorre que mesmo classificado à última edição, na ocasião como campeão pernambucano, o leão desistiu de participar do regional de 2018. Como o pedido junto à CBF é anual, a direção rubro-negra teria que protocolar uma nova desistência. Fará? Pois isso afeta diretamente a lista da FPF, com outros dez candidatos – não por acaso, o Náutico, que ficara de fora, obteve a vaga em 2018 justamente na seletiva. Em 17 de fevereiro, após a eliminação na 2ª fase da Copa do Brasil, o presidente do Sport, Arnaldo Barros, afirmou o seguinte ao ser questionado se havia se arrependido da saída da Lampions (pois o clube só ficou com o Estadual e o Brasileiro):

“Arrependimento nenhum de ter largado a Copa do Nordeste. Para se ter ideia, em dois jogos disputados da Copa do Brasil ganhamos quase a mesma coisa da Copa do Nordeste inteira em 14 jogos. Ninguém tem bola de cristal. Se tivesse que tomar a mesma decisão (sobre a saída), tomaria de novo”

Pela desistência, o clube abriu mão de R$ 1 milhão pela fase de grupos.

A partir deste post, faltam 41 dias para a final estadual. Na prática, porém, o prazo leonino é bem menor, pois precisa protocolar num dia útil, com a resposta saindo também num dia útil – e a final local será num domingo. Fora o período de análise. Em 2017, o Sport formalizou a desistência em 30 de junho, junto à Liga do Nordeste, com a resposta da CBF saindo apenas em 7 de agosto, 38 dias depois. Sobre o novo impasse, o blog entrou em contato com o Sport, em busca do posicionamento do presidente. Através da assessoria, Arnaldo Barros comunicou que ‘não quer falar sobre o assunto’.

Sobre o posicionamento do mandatário:
1) Já ficou claro que Arnaldo manteria a sua decisão, considerando que o Nordestão não terá mudança estrutural alguma no próximo ano

2) O mandato de Arnaldo Barros acaba em dezembro de 2018. Logo, a sua decisão seria aplicada já no início do próximo biênio executivo (2019/2020)

Prazos:
06/04 – Último dia útil antes da decisão do Pernambucano de 2018
08/04 – O jogo de volta da decisão do Pernambucano de 2018
18/04 – O jogo de ida da seletiva da Copa do Nordeste de 2019
26/04 – O jogo de volta da seletiva da Copa do Nordeste de 2019

Rubro-negro, qual é a sua opinião sobre a presença do Sport no Nordestão de 2019?

  • Deve participar (76%, 1.383 Votes)
  • Não deve participar (21%, 378 Votes)
  • Em dúvida (4%, 65 Votes)

Total Voters: 1.826

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Com um a menos desde o 7/1T, o Santa Cruz empata com o Pesqueira no Arruda

Pernambucano 2018, 9ª rodada: Santa Cruz x Pesqueira. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O Santa entrou em campo com desfalques importantes, como o goleiro Machowski, o lateral Vítor e o atacante Arthur. Com a bola rolando, teve um ainda maior logo aos 7 minutos, quando o volante Luiz Otávio recebeu o vermelho direto após uma entrada dura. Era o principal responsável pela saída de jogo do time, que objetivava a manutenção da postura mais incisiva vista contra o CRB. Com um a menos a partir dali – seriam 89 minutos, somando os descontos – , o tricolor teve que se desdobrar. Não conseguiu furar o bloqueio do Pesqueira, mas, apesar das vaias, teve poder de reação.

No primeiro tempo, o time do interior se aproveitou melhor da vantagem numérica, gastando o gás. Chegou com perigo pelas pontas e arriscou chutes de longe. No intervalo, o técnico coral, Júnior Rocha,fez uma troca na equipe. Não chegou a ser uma mudança tática, pois Augusto sentiu a coxa. Contudo, Fabinho Alves entrou com mais dinâmica de jogo, tirando os corais do campo defensivo. Na retomada, a partida foi todo do Santa Cruz, que até conseguiu melhorar a posse de bola, até então defasada – no fim, teve 48%.

Pernambucano 2018, 9ª rodada: Santa Cruz x Pesqueira. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Se no 1T o Pesqueira teve 5 x 3 em finalizações, no 2T o Santa teve 8 x 3, incluindo duas bolas no travessão e uma tirada em cima da linha. No geral, 11 x 8 a favor dos tricolores, entre chutes certos e errados. Quem acertou mesmo foi o árbitro Tiago Nascimento, com decisões cruciais: expulsão, pênalti desmarcado (a bola já havia saído antes do empurrão em Augusto Silva) e bola no peito do pesqueirense Rogério, o jogador que evitou o gol aos 41/2T. Por sinal, o visitante animado da tarde já se contentava com o empate àquela altura, no início da noite. Suou bastante para garantir o 0 x 0. Quanto ao Santa, já são seis jogos sem perder (3V, 3E e 0D). Sinal de evolução, mas a classificação segue bem ruim no campeonato estadual, em 7º lugar.

Os confrontos na história (todos pelo Estadual)
23/02/2013 – Santa Cruz 2 x 1 Pesqueira (Arruda)
25/02/2018 – Santa Cruz 0 x 0 Pesqueira (Arruda)

Retrospecto: 1 vitória do Santa e 1 empate

Pernambucano 2018, 9ª rodada: Santa Cruz x Pesqueira. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Libertadores com final única a partir de 2019. Pelo regulamento atual, existem 60 estádios candidatos na América do Sul

A Taça Libertadores da America. Foto: conmebol.com

A partir de 2019, a Taça Libertadores da América será decidida em apenas uma partida, num estádio previamente definido, emulando o formato em vigor na Liga dos Campeões desde 1956. A decisão da Conmebol retoma discussão acerca da execução, devido à distância (e infraestrutura) entre os dez países membros – todos votam a favor, diga-se. Além disso, jogo em ‘campo neutro’ não é exatamente uma novidade. De 1960 até 1987, o saldo não era critério. Assim, em caso de igualdade era disputado uma extra num país neutro. Nem sempre com bons públicos. Em 1987, o Estádio Nacional de Santiago recebeu 25 mil pessoas (1/3 da capacidade na época) para o duelo entre Peñarol e América de Cali, com título uruguaio no fim da prorrogação. Para tentar ‘compensar’ a perda financeira, já que a técnica é impossível, a confederação dará mais US$ 2 milhões (R$ 6,3 mi) a cada finalista.

Eis a justificativa da mudança, segundo a cartologem:
“A decisão do conselho da Conmebol ocorre após uma análise rigorosa de diversos estudos técnicos produzidos por especialistas, com o objetivo de potencializar os torneios da Conmebol. Entre as variáveis analisadas, se destacam a justiça desportiva, a qualidade da competição, a emoção do espetáculo, a organização e segurança do evento, a percepção dos torcedores, os ingressos aos clubes finalistas, o estado de infraestrutura desportiva do continente, o posicionamento mundial do futebol sul-americano e a comercialização dos direitos audiovisuais da Libertadores”

Entre os motivos alegados, a última linha parece conter o real, deixando de lado uma tradição de quase 60 anos, com os confrontos em ida e volta. Considerando o regulamento vigente (abaixo), a final exige uma capacidade mínima de 40 mil pessoas. Como curiosidade, o blog listou 24 estádios possíveis no Brasil (Arruda e Arena PE presentes) e 36 canchas possíveis nos demais filiados. Ou seja, 60 candidatos dentro deste recorte, desconsiderando a possível grande jogada, a realização da final em outros continentes, em países como Estados Unidos, México, Japão… Política à parte, a Conmebol ainda irá definir os mecanismos técnicos sobre a cidade-sede. A conferir.

O regulamento da Libertadores 2018 sobre a capacidade de público dos estádios. Crédito: Conmebol/reprodução

Saiba mais detalhes sobre a mudança na Taça Libertadores clicando aqui.

Considerando as novas arenas, inauguradas desde 2013, e estádios remodelados ou antigos (com capacidade reduzida por segurança), até 15 estados brasileiros poderiam receber, em tese, a final da competição. Pela ordem: São Paulo (5), Rio de Janeiro (2), Minas Gerais (2), Rio Grande do Sul (2), Pernambuco (2), Paraná (2), Brasília (1), Ceará (1), Bahia (1), Pará (1), Piauí (1), Amazonas (1), Mato Grosso (1), Goiás (1) e Maranhão (1).

Os maiores estádios do Brasil. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Brasil à parte, na América do Sul destaca-se a Argentina, com 13 estádios aptos à finalíssima da Libertadores. Na sequência, Colômbia (5), Venezuela (5), Peru (4), Equador (3), Uruguai (2), Chile (2), Bolívia (1) e Paraguai (1).

Os maiores estádios da América do Sul, à parte do Brasil. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

A classificação da fase de grupos da Copa do Nordeste 2018 após 3 rodadas

A classificação do Nordestão 2018 após 3 rodadas. Crédito: Superesportes

fase de grupos da Copa do Nordeste de 2018 chegou à metade, com três rodadas disputadas. Após duas edições adotando o formato com cinco grupos, no qual nem todos os segundos colocados avançavam às quartas, agora a compreensão é bem mais simples: líder e vice-líder passam. Neste momento, apenas um cabeça de chave justifica o status em sua chave. No caso, o Santa, que tomou a ponta do CRB numa virada no Arruda. Os outros três cabeças (Bahia, Vitória e Ceará) aparecem na segunda posição – curiosamente, os quatro vice-líderes do regional têm a mesma campanha (2V-0E-1D). Voltando ao cenário local, Náutico e Salgueiro têm missões difíceis e semelhantes. Ambos somam um pontinho, a cinco do G2. Na prática, só devem alcançar a vaga nas quartas em caso de três vitórias seguidas.

Na visão do blog, entre os oito times fora do G2, apenas um tem chances reais de classificação. O Confiança, o único terceiro lugar com quatro pontos somados. E na sua opinião, ainda há espaço para surpresas nesta fase?

Os potes para o sorteio das quartas de final estariam assim:
1 – ABC, Botafogo-PB,Sampaio Corrêa e Santa Cruz
2 – Vitória, CRB, Bahia e Ceará

A sexta e última rodada está desmembrada em duas datas. No dia 27 de março, a definição dos grupos B e C. No dia 29, a vez das chaves A e D.

Em tempo: quem chegar às quartas ganhará uma cota de R$ 450 mil.

Com 8 rodadas, Estadual 2018 soma 60 mil torcedores e R$ 1,0 milhão de renda

Apenas 3.093 torcedores comparecem aos três jogos da 8ª rodada do Pernambucano de 2018, realizados nesta semana. Lembrando que duas partidas foram remarcadas e a rodada só terminará depois da 9ª (!). O maior público ocorreu no duelo entre Náutico e Afogados, na Arena. Porém, dos 1.438 espectadores, segundo o borderô, foram 909 cortesias – o palco voltou a ser gerido pelo governo do estado. Foram contabilizados ainda 503 pagantes e 26 crianças. Já em Caruaru, onde o Belo Jardim chamou o jogo contra o Sport, menos de mil pessoas – dado raro, considerando apresentações do leão no interior, num indício de estafa sobre o time atual. No geral, média de público é de 1,5 mil pessoas – hoje, seria a pior desde que a federação passou a contabilizar essa estatística, em 1990. Em relação à bilheteria, só agora, após 38 partidas, o apurado superou R$ 1 milhão. Vale lembrar que a FPF tem direito a 8% da renda bruta de qualquer jogo. Logo, já abocanhou R$ 81.193, dado superior à renda de 5 dos 11 clubes.

Abaixo, os rankings de público e renda, com ordem através das médias

Os rankings de público e renda do Pernambucano 2018 após 8 rodadas. Quadro: Cassio Zirpoli/DP

Os 10 maiores públicos
6.015 – Santa Cruz 0 x 0 Náutico (Arruda, 17/02 – 7ª rodada)
4.292 – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda, 18/01 – 1ª rodada)
4.035 – Santa Cruz 1 x 1 Central (Arruda, 25/01 – 3ª rodada)
3.724 – Sport 2 x 0 Pesqueira (Ilha do Retiro, 29/01 – 4ª rodada)
3.685 – Náutico 3 x 0 Sport (Arena PE, 24/01 – 3ª rodada)
3.601 – Central 1 x 1 Sport (Lacerdão, 03/02 – 5ª rodada)
3.389 – Sport 2 x 0 Afogados (Ilha do Retiro, 20/01 – 2ª rodada)
3.000 – Flamengo 0 x 0 Sport (Áureo Bradley, 17/01 – 1ª rodada)
2.147 – Central 3 x 0 Náutico (Lacerdão, 21/01 – 2ª rodada)
2.066 – Afogados 0 x 1 Santa Cruz (Vianão, 15/02 – 6ª rodada)

Balanço geral – 38 partidas
Público total: 60.437 
Média: 1.590 pessoas
Arrecadação total: R$ 1.014.922 
Média: R$ 26.708 

Eis os borderôs da oitava rodada do campeonato estadual de 2018…

Náutico 2 x 1 Afogados; 1.438 torcedores e R$ 10.130

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Náutico 2 x 1 Afogados. Foto: João de Andrade Neto/DP

Vitória 1 x 0 Central; 933 torcedores e R$ 9.030

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Vitória 1 x 0 Central. Crédito: mycujoo.tv/fpf (reprodução)

Belo Jardim 0 x 0 Sport; 722 torcedores e R$ 21.580

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Belo Jardim 0 x 0 Sport. Crédito: TV Criativa/youtube (reprodução)

Ranking dos pênaltis e das expulsões (8)

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Náutico 2 x 1 Afogados. Crédito: Premiere/reprodução

Como a 8ª rodada do Estadual 2018 foi desmembrada – acabará somente após a 9ª! – , o blog resolveu atualizar o balanço de público e renda Campeonato Pernambucano após a realização dos três jogos disputados neste meio de semana. Sendo assim, duas penalidades contabilizadas. Ambas no jogo Náutico 2 x 1 Afogados. Ortigoza para o timbu e Tarcísio para a coruja. Ambos os lances bem marcados e bem convertidos

Eis a atualização das listas levantadas pelo blog, após 38 partidas realizadas.

Pênaltis a favor (12)
3 pênaltis – Náutico
2 pênaltis – Afogados e Vitória (perdeu 1)
1 pênalti – América, Belo Jardim (perdeu 1), Central, Salgueiro (perdeu 1) e Sport (perdeu 1)
Sem penalidade – Flamengo, Pesqueira e Santa Cruz

Pênaltis cometidos (12)
3 pênaltis – América (defendeu 2)
2 pênaltis – Afogados, Belo Jardim (defendeu 1) e Vitória
1 pênalti – Central (defendeu 1), Náutico e Salgueiro
Sem penalidade – Flamengo, Pesqueira, Santa Cruz e Sport

Cartões vermelhos (12)
1º) América – 4 adversários expulsos; 1 vermelho recebido
2º) Belo Jardim – 2 adversários expulsos, nenhum vermelho
3º) Central – 2 adversário expulsos; 1 vermelho recebido
3º) Salgueiro – 2 adversários expulsos, 1 vermelho recebido
5º) Pesqueira – nenhuma expulsão
6º) Vitória – 1 adversário expulso; 2 vermelhos recebidos
6º) Náutico – 1 adversário expulso; 2 vermelhos recebidos
8º) Afogados – nenhum adversário expulso; 1 vermelho recebido
8º) Santa Cruz – nenhuma adversário expulso; 1 vermelho
8º) Sport – nenhuma adversário expulso; 1 vermelho
11º) Flamengo – nenhuma adversário expulso; 2 vermelhos recebidos

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Náutico 2 x 1 Afogados. Crédito: Premiere/reprodução

Resumo da 8ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2018, 8ª rodada: Náutico 2 x 1 Afogados (Léo Lemos/Náutico), Vitória 1 x 0 Central (Luciano Abreu/Vitória) e Belo Jardim 0 x 0 Sport (Anderson Freire/Sport)

A 8ª rodada do Campeonato Pernambucano de 2018 só acabará depois da 9ª rodada. É isso mesmo. Devido ao choque nos calendários, os jogos de Santa e Salgueiro, com compromissos no Nordestão nesta semana, foram remarcados. E só serão disputados após a rodada do fim de semana. Sendo assim, o blog traz o cenário com os três jogos realizados na data regular. No caso, com o Náutico de volta à liderança do turno classificatório. Venceu na Arena e contou com o revés do Central no mesmo local, no dia seguinte.

Em relação ao público, a média de foi de apenas 1.031 pessoas, com o pior dado  saindo, de forma surpreendente, em Caruaru (722). Quanto à artilharia, Thomas Anderson, do Vitória, segue na liderança isolada com 6 gols.

Náutico 2 x 1 Afogados – Com muitos reservas, o timbu fez uma partida ruim. Se salvou na noite a estreia do paraguaio Ortigoza. O atacante sofreu um pênalti, converteu a cobrança e ainda deu a assistência do 2º gol

Vitória 1 x 0 Central – No duelo dos último invictos, na Arena, restou apenas um. No caso, o tricolor das tabocas, que venceu com um gol de Léo Carioca. Tem a campanha 3V-4E-0D, mesmo sem jogar em Vitória de Santo Antão

Belo Jardim 0 x 0 Sport – O leão enfrentou o então lanterna e não conseguiu marcar um golzinho, somando o 4º tropeço em 7 partidas. Já o calango aproveitou o pontinho para deixar a lanterna, agora com o Fla de Arcoverde

Pesqueira x Salgueiro – a disputar (01/03, às 20h)

Flamengo x Santa Cruz – a disputar (01/03, às 20h, com Premiere)

Destaque – Fernando Lins. O técnico do Vitória faz um trabalho surpreendente, com o time invicto mesmo sem atuar em sua cidade

Carcaça – Nelsinho. O técnico leonino não vem conseguindo arrumar o time (em crise, frise-se), com seguidas mudanças, algumas sem justificativa

Próxima rodada (Central folga)
24/02 (18h30) – Sport x Vitória (Ilha do Retiro) – Premiere
25/02 (16h00) – Salgueiro x Afogados (Cornélio de Barros)
25/02 (17h00) – Santa Cruz x Pesqueira (Arruda) – Globo
26/02 (20h00) – Náutico x Flamengo (Arena PE) – Premiere
27/02 (20h00) – América x Belo Jardim (Ademir Cunha) – FPF/internet

A classificação após 8 rodadas (verde = quartas; vermelho = descenso).

A classificação do Pernambucano 2018 após 8 rodadas. Crédito: Superesportes

Santa Cruz completa 1.500 partidas de futebol no Arruda, com 59% de vitórias

A vitória do Santa Cruz sobre CRB, pelo Nordestão de 2018, marcou a 1.500ª apresentação do tricolor no Estádio José do Rego Maciel. Apesar da inauguração oficial em 4 de junho de 1972, com a conclusão do anel inferior, o Mundão recebeu o seu primeiro amistoso em 1965 e as primeiras partidas em competições oficiais em 1967. Ou seja, são 53 anos de atividade efetiva no estádio da Avenida Beberibe. Porém, a atualização da pesquisa de Carlos Celso Cordeiro parte do ‘Alçapão do Arruda’, um campo no mesmo terreno, mas com as traves invertidas e arquibancadas de madeira – começou numa goleada por 6 x 2 sobre o Íris, em 15 de novembro de 1943. Só depois viria o ‘Colosso do Arruda’, apelido recebido justamente após o primeiro lance de arquibancada construído.

Neste recorte, os corais detém um aproveitamento de 67,4%, considerando 3 pontos por vitória e 1 por empate em todos os jogos realizados.

A seguir, as marcas do Mundão considerando a presença do Santa Cruz…

Santa Cruz no Arruda* (1943-2018)
1.500 jogos
893 vitórias (59,5%)
356 empates (23,7%)
251 derrotas (16,7%)
* Competições oficiais e amistosos do time principal

O primeiro jogo com arquibancada
Foto de 14 de abril de 1965, com o 1º lance de arquibancada do Arruda. Na ocasião, o clube iniciou a venda de 500 cadeiras cativas ao custo de 440 mil cruzeiros. A comissão patrimonial agendou um amistoso para 21 de novembro daquele ano para apresentar o andamento da obra. Santa Cruz e América empataram em 1 x 1. Agra marcou para o alviverde e Geninho empatou. A peleja teve 2.804 espectadores – a maioria em pé ao redor do campo.

O 1º lance de arquibancada do Arruda, em 1965. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

O primeiro jogo internacional
“Batismo internacional do futuro estádio do Arruda apresentou triunfo do Santa Cruz sobre Belenenses”. Eram outros tempos na cobertura esportiva, tanto que esta aspa foi o título da reportagem sobre a vitória coral sobre o time português por 2 x 1, num amistoso em 15 de maio de 1966. Curiosidade: na véspera, cada time treinou num lado do campo, ainda cercado por coqueiros.

Amistoso, 1966: Santa Cruz 2 x 1 Belenenses (Portugal). Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

O primeiro título
Em 6 de setembro de 1970 o Santa Cruz conquistou o seu primeiro título no Arruda. No terceiro jogo da ‘melhor de três’ pela taça do campeonato estadual, diante do Náutico, a cobra coral fez 2 x 0, gols de Cuica e Ramon, diante de 25.012 torcedores – num palco em construção. Curiosamente, o time não deu a volta olímpica pelo bi, indo logo para os vestiários após o apito final.

Pernambucano 1970, final: Santa Cruz 2 x 0 Náutico. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

A maior goleada
Em 9 de março de 1969, em jogo válido pela quarta rodada do 1º turno do Estadual, o Santa Cruz goleou o Santo Amaro por 15 x 2. Os gols tricolores: Fernando Santana (5), Mirobaldo (4), Joel (2), Uriel (2), Zito (1) e Luciano (1). Os corais abriram 5 x 0 com 14 minutos, diante de 3.507 espectadores. No Diario de Pernambuco, o destaque: “a maior goleada dos últimos tempos”.

Pernambucano 1969, 1º turno: Santa Cruz 15 x 2 Santo Amaro. Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

O maior artilheiro 
O atacante capixaba Betinho teve três passagens no Santa Cruz, 1971-1973, 1976-1981 e 1982. Ao todo, conquistou cinco títulos pernambucanos e marcou 98 gols no Mundão, sendo o maior goleador do estádio com a camisa coral – o jogador assinalou, inclusive, o 1º gol após a inauguração oficial, em 7 de junho de 1972, na vitória tricolor sobre a Seleção Brasileira Olímpica.

Betinho, o maior artilheiro do Arruda com a camisa do Santa Cruz (1981-1982). Foto: Arquivo/Diario de Pernambuco

O maior público
Em 21 de fevereiro de 1999, o volante argentino Mancuso disputou o seu primeiro clássico com a camisa do Santa Cruz, num duelo à parte com o atacante rubro-negro Leonardo. E as multidões foram ao Arruda conferir in loco, com 71.197 pagantes, chegando a um público total de 78.391. À vera, havia mais devido à invasão e aos ingressos iô-iô. Na época, fontes estimaram o público real em 90 mil torcedores. Empate em 1 x 1.

Pernambucano 1999, 1º turno: Santa Cruz 1 x 1 Sport. Crédito: Rede Globo/reprodução (via youtube)

De virada, o Santa Cruz vence o CRB e vira o líder do grupo A do Nordestão

Nordestão 2018, 3ª rodada: Santa Cruz 2 x 1 CRB. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Após um início cambaleante, o Santa Cruz começa a ganhar uma cara mais competitiva nesta temporada. Num jogo jogo complicado diante do CRB, um adversário posicionado numa divisão acima, o tricolor conseguiu a evolução durante a partida – após o intervalo – e obteve o seu resultado mais importante até o momento. No Arruda, o time treinado por Júnior Rocha venceu por 2 x 1, de virada, assumindo a liderança do grupo A da Copa do Nordeste, com sete pontos em três rodadas. É uma consequência direta da 5ª partida de invencibilidade, somando estadual e regional (3V, 2E e 0D).

No primeiro tempo, é verdade, o arrumado time alagoano criou as melhores oportunidades. Se o Santa tinha Daniel Sobralense como único vetor ofensivo, o CRB chegava pela esquerda, pelo meio, pela bola aérea… Deu trabalho a Tiago Machowski, que cobrou bastante da defesa. E a zaga acabou falhando aos 42, com Edson Ratinho mandando para as redes no rebote. Não houve mudanças no intervalo. Não no time, mas na atitude, sim.

Nordestão 2018, 3ª rodada: Santa Cruz x CRB. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A situação foi invertida com uma atuação de imposição, como há tempos não ocorria pelas bandas da Avenida Beberibe, envolta numa reformulação com futebol questionável. Veio a virada no placar. Aos 10, a zaga alvirrubra cortou mal e o meia Hericles, o camisa 9 da noite, teve calma para finalizar e empatar – foi o seu primeiro gol como profissional. Aos 26, já na pressão, Robinho aproveitou um rebote, com o time coral travando a partida em seguida. Entendeu o jogo e a importância do placar construído sobre um CRB que havia perdido apenas 1 das 9 partidas no ano. E vendeu caro a derrota.

Santa Cruz x CRB (todos os mandos)
70 jogos
32 vitórias tricolores (45,7%)
17 empates (24,2%)
21 vitórias alagoanas (30,0%)

Nordestão 2018, 3ª rodada: Santa Cruz x CRB. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Apesar do artigo esquecido, mata-mata do Estadual terá cruzamento olímpico

A tabela básica da fase final do Campeonato Pernambucano 2018. Crédito: FPF/reprodução

O conselho arbitral do Campeonato Pernambucano de 2018 aconteceu em 3 de outubro de 2017, na sede da FPF, na Boa Vista, com representantes dos onze clubes envolvidos. Na ocasião, os oito times do interior votaram pela implantação da fase quartas de final, vencendo os três grandes da capital, que queriam manter o formato com mata-mata a partir da semifinal. Então, foi produzido o regulamento oficial, com 16 páginas. Quase completo.

Com o turno classificatório se aproximando do fim, as projeções sobre os chaveamentos começam a ganhar força entre torcida e imprensa. No entanto, embora o tema tenha sido discutido no arbitral, a composição dos mata-matas não foi colocada no texto do regulamento. Abaixo, os trechos sobre as quartas e a semi – um claro esquecimento da federação pernambucana de futebol, que deverá publicar uma ‘instrução complementar’, como possibilita o artigo 28. O blog entrou em contato com a entidade, que confirmou a necessidade de um adendo, mas também assegurou que o chaveamento segue, de fato, o ‘cruzamento olímpico’. Apesar de admitir a falha, a direção lembra que a tabela básica trouxe a composição das quartas (acima) – mas não da semi.

Portanto, eis as composições das quartas e da semi, em jogos únicos…

Quartas de final (mando de campo para a melhor campanha na 1ª fase)
1º x 8º (chave A), 2º x 7º (chave B), 3º x 6º (chave C) e 4º x 5º (chave D)

Semifinal (mando de campo para a melhor campanha na 1ª fase)
Vencedor da A x Vencedor da D e Vencedor da B x Vencedor da C

Final
A decisão é a única fase eliminatória com jogos de ida e volta, com a última partida sendo mando do time mais bem colocado na primeira fase

O regulamento do Pernambucano 2018 sobre as quartas de final. Crédito: FPF/reprodução

O regulamento do Pernambucano 2018 sobre a semifinal. Crédito: FPF/reprodução