Uma equipe de profissionais do Banco Itaú BBA realizou uma análise (de 222 páginas) sobre 24 clubes do futebol brasileiro. Um raio x sobre receitas, despesas, dívidas, bilheteria, sócios-torcedores e ações de marketing. Números, a partir dos balanços oficiais de cada um, e um aval dos especialistas, com direito a um comparativo com times da América Latina e da Europa. Entre as equipes analisadas, Náutico e Sport. Confira a íntegra do documento, batizado de Análise Econômico-Financeira dos Clubes de Futebol Brasileiros de 2015.
Náutico (da página 110 a 114) A queda em 2013 foi dramática para o clube, que ainda não se acertou financeiramente. Tanto que em 2015 continua a disputá-la. Será um trabalho árduo, mas há luz no fim do túnel. É preciso apenas organização e cuidado com os custos. Há que mirar no rival Sport, sem tirar da mente o que aconteceu com o Santa Cruz, até hoje fora dos holofotes. Usar a força da torcida e saber explorar a Arena Pernambuco, sua nova casa. Eis o desafio.
Sport (da página 135 a 139) O Sport já teve uma gestão mais conservadora em termos financeiros. O que vimos em 2014 foi um excesso de investimentos que acabaram por elevar consideravelmente as dívidas do clube. Vamos ver se em 2015 estes investimentos significarão aumento de custos, pois se confirmar é de se esperar que haja geração de caixa negativa, dado que as receitas tendem a se manter estáveis. Vemos um risco não desprezível do clube enfrentar dificuldades se não reorganizar a casa rapidamente.
O meia Hernanes é o jogador pernambucano que mais movimentou dinheiro entre clubes na história do futebol. Com o acerto na Juventus, por três anos, o atleta chegou a três transações milionárias. Ao todo, US$ 57,1 milhões. Superou um mito, Rivaldo, que também teve três transações de peso, somando 42 milhões. Hernanes foi revelado pelo Unibol, clube-empresa hoje licenciado na FPF, indo sem custo ao São Paulo. De lá, seguiu para a Lazio, depois para a Internazionale e agora chega à Velha Senhora, tudo entre 2010 e 2014.
Usando as ferramentas de cálculos monetários à disposição na web, o blog atualizou os números dos dois jogadores, com as cotações de cada época. Por mais que a moeda utilizada nas transferências de Hernanes tenha sido o euro, o levantando utilizou o dólar para fazer a comparação a Rivaldo, uma vez que na época das transferências do melhor do mundo em 1999 sequer existia o euro – que curiosamente entrou em vigor no ano em que ganhou a Bola de Ouro.
Revelado pelo Santa, Rivaldo foi para o Mogi no fim de 1991. Apesar do valor irrisório na época, a Placar publicou em 1999 que a venda teria sido firmada em 250 mil dólares (carecendo de fontes locais). Teoricamente, Rivaldo movimentou mais dinheiro que Hernanes, mas não entre clubes. Após deixar o Milan, ele passou a ser “livre”, dono dos próprios direitos federativos. Assim, recebeu integralmente no Olympiakos, AEK, Bunyodkor e Kaburscorp, entre 2004 e 2012.
Hernanes
08/2010 – US$ 17.613.000 (R$ 31 milhões), São Paulo/Lazio
01/2014 – US$ 27.234.000 (R$ 64 milhões), Lazio/Internazionale
08/2015 – US$ 12.334.000 (R$ 44,7 milhões), Internazionale/Juventus
Valor absoluto em dólares: 57.181.000
Valor absoluto em reais: 139.700.000
Rivaldo
12/1994 – US$ 2.400.000 (R$ 2.016.000), Mogi Mirim/Palmeiras
07/1996 – US$ 9.000.000 (R$ 9.045.000), Palmeiras/La Coruña
07/1997 – US$ 29.600.000 (R$ 31.672.000), La Coruña/Barcelona
Valor absoluto em dólares: 41.000.000
Valor absoluto em reais: 42.733.000
Apesar da comparação dolarizada, de acordo com a economia mundial, também vale fazer uma análise mais aprofundada no mercado nacional, com a correção da inflação, uma vez que foram seis períodos distintos. De acordo com o índice IGP-DI, em 31/08/2015, a correção seria a seguinte:
Hernanes: R$ 157.156.080
Rivaldo: R$ 174.501.309
Os primeiros contratos inscritos na FPF: Hernanes e Rivaldo.
A CBF sorteou os confrontos das quartas de final da Copa do Brasil de 2015. No evento mediado pelo narrador Cleber Machado, na sede da confederação, as bolinhas amarelas não trouxeram nenhum clássico estadual, como na fase anterior, mas garantiram bons duelos. A diferença neste sorteio é que enfim foi traçado o caminho até a decisão, com os chaveamentos pré-definidos nas fases seguintes. Confira as primeiras impressões do blog.
São Paulo x Vasco
O time de Osorio é franco favorito no confronto. Mesmo instável no Brasileirão, briga pela 4ª colocação. Na Copa do Brasil, o histórico é que não ajuda. O São Paulo é o único grande paulista sem o título (foi vice em 2000, perdendo aos 45 do 2º tempo). Pegará um time virtualmente rebaixado. Segundo o Chance de Gol, o Vasco tem 99% de chance de cair. Ao Respeito, a copa poderia ser uma “saída” no ano. A seca de gols é a bronca (na elite, fez apenas 8 em 21 jogos).
Figueirense x Santos
O Figueira vem duas classificações nos minutos finais, contra Botafogo e Atlético Mineiro. Vice-campeão em 2007, o clube catarinense mira a premiação de R$ 1 milhão à semifinal, que o ajudaria em sua principal caminhada, a permanência na elite. Enfrentará o Peixe, ascendente e bem mais técnico, com Ricardo Oliveira e Lucas Lima decidindo. Campeão em 2010, o Santos enxerga no mata-mata a grande chance de retornar à Libertadores.
Palmeiras x Internacional
Foi a terceira chave sorteada. Àquela altura, havia 50% de chance de sair um Gre-Nal. Vindo de um 5 x 0, o Colorado ainda precisa se recompor para tentar dar o troco. O duelo entre campeões (Palmeiras em 1998/2012 e Inter em 1992) terá dois times à vera. Com um elenco numeroso, o Verdão tem plenas condições de focar a copa. Precisa melhorar a defesa, pois vendo sofrendo muitos gols na Allianz Arena, no Brasileirão. Aqui, o gol fora pesa ainda mais.
Grêmio x Fluminense
O Tricolor Gaúcho busca um título nacional desde 2001. Curiosamente, aquele foi o ano do tetra da Copa do Brasil. Para chegar ao penta (seria o maior campeão) tende a pegar um dos caminhos mais difíceis até o título. Campeão em 2007 (o gol do título foi anotado por Roger, atual técnico gremista), o Flu oscila no Brasileirão, ainda buscando uma formação compacta com Ronaldinho Gaúcho. Ah, o craque deverá ser tema de muitas pautas neste confronto…
Pitacos do blog sobre os semifinalistas: São Paulo, Santos, Inter e Grêmio.
Confira a postagem sobre as cotas do Copa do Brasil clicando aqui.
O Sport já entrou em campo contra o Flamengo consciente de que não poderia alcançar o G4 nesta rodada, uma vez que o São Paulo havia goleado a Ponte Preta sábado à noite. Ou seja, era mais pressão para seguir na briga. Talvez pressão demais para o time, que esbanjou um nervosismo fora do comum na Arena. E o Leão acabou derrotado pelo Flamengo, chegando a 3 derrotas em 4 jogos, num desempenho pífio em agosto. Agora, o time aparece em 8º lugar, a sua pior colocação no Brasileiro 2015.
Na próxima rodada, onde tentará pela 11ª vez vencer fora de casa (são 7 empates e 3 derrotas), o Leão enfrentará o Coxa. Ao menos é o confronto onde conquistou resultados mais positivos nos últimos anos. São cinco vitórias seguidas, contanto Recife e Curitiba.
A 22ª rodada do representante pernambucano
02/09 (22h00) – Coritiba x Sport (Couto Pereira)
Histórico no Paraná pela elite: 2 vitórias leoninas, 4 empates e 7 derrotas.
Os rubro-negros largaram muito mal no returno. O Sport perdeu do Figueirense de virada, em Florianópolis, chegando a seis partidas sem vitória. O hiato chega a um mês. Apesar disso, contou com a “sorte”, porque a distância do G4 se manteve em dois pontos (33 x 31), uma vez que apenas os três primeiros colocados pontuaram (Corinthians, isolado na ponta, Galo e Grêmio).
Perderam Fluminense, Palmeiras, São Paulo Sport e Atlético-PR, com todo mundo guardando posição. No caso do Leão, o 7º lugar. Dos cinco, só o Furacão não caiu de virada. Sobre a briga pela quarta vaga, o cenário ficou mais acirrado, com os cinco jogando em casa no próximo fim de semana, após os jogos da Copa do Brasil e da Copa Sul-Americana. Sem contar que ainda tem mais dois possíveis candidatos se aproximando, Inter e Santos.
Lá embaixo, o Vasco está numa situação crítica. Lanterna absoluto (com a vexatória marca de 8 gols em 20 jogos), continuará em último mesmo vencendo os dois próximos jogos e contando com duas derrotas do vice-lanterna, o Joinville. A menos que também tire 19 gols de diferença no saldo…
A 21ª rodada do representante pernambucano
30/08 (16h00) – Sport x Flamengo (Arena Pernambuco)
Histórico no Recife pela elite: 6 vitórias leoninas, 4 empates e 3 derrotas.
Buenos Aires, la ciudad con más campos de fútbol del mundo
Este foi título da reportagem produzida pelo jornal El País, que numa tradução simples estabelece a capital argentina como a região metropolitana com mais estádios a partir de dez mil lugares. Numa paixão futebolística nítida em cada esquina da cidade de 13 milhões de habitantes, existem 36 palcos, do imponente Monumental de Nuñez (do River Plate, com 61.688 lugares) ao acanhado Malvinas (do San Miguel, com 10.000). Para se ter uma ideia, a quantidade é superior ao dobro do segundo colocado. O ranking publicado pelo periódico, aliás, apresenta cidades com muita tradição no futebol.
1º) Buenos Aires (36) 2º) São Paulo (15) 3º) Londres (12) 4º) Rio de Janeiro (9) 5º) Madri (5)
O blog analisou o mais recente cadastro nacional de estádios brasileiros, produzido pela CBF e cuja 5ª versão inscreveu 782 praças esportivas, elaborando uma lista nacional. Com este levantamento, o Grande Recife ficou numa posição surpreendente, superior a Madri, diga-se. Adicionado o estádio Grito da República, em Olinda, previsto (enfim) para dezembro de 2015 e com gasto acima do previsto, seriam seis palcos acima da capacidade estipulada.
Nesta apuração, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro aparecem com números inferiores em relação ao do ranking mundial, mas há uma justificativa plausível. No caso paulistano, a popular Rua Javari, do Juventus, teve a sua capacidade oficial reduzida para apenas 4.004 espectadores, apesar do recorde de 15 mil pessoas apinhadas. O mesmo ocorreu em dois locais tradicionais na Cidade Maravilhosa, o Moça Bonita (Bangu) e o Luso Brasileiro (Portuguesa).
Abaixo, as onze metrópoles brasileiras com mais estádios.
Caso alguém atualize a lista mundial, a RMR ficaria em 5º lugar…
1º) São Paulo (14) – 20,93 milhões de habitantes e 7,94 mil km²
66.795 – Morumbi (São Paulo)
45.000 – Arena Corinthians (São Paulo)
45.000 – Allianz Parque (São Paulo)
37.730 – Pacaembu (São Paulo)
31.452 – Arena Barueri (Barueri)
21.004 – Canindé (São Paulo)
16.744 – Anacleto Campanella (São Caetano)
14.384 – Francisco Ribeiro (Mogi das Cruzes)
14.185 – Bruno Daniel (Santo André)
13.440 – 1º de Maio (São Bernardo)
13.400 – Ícaro de Castro (São Paulo)
12.430 – José Liberatti (Osasco)
12.000 – Parque São Jorge (São Paulo)
10.117 – Nicolau Alayon (São Paulo) Total de lugares: 353.681 Média por estádio: 25.262 Um estádio a cada 1,49 milhão de pessoas Um estádio a cada 567 km²
2º) Rio de Janeiro (7) – 12,11 milhões de habitantes e 8,14 mil km²
78.838 – Maracanã (Rio de Janeiro)
44.661 – Engenhão (Rio de Janeiro)
24.584 – São Januário (Rio de Janeiro)
18.000 – Ítalo Del Cima (Rio de Janeiro)
15.000 – Campo dos Cordeiros (São Gonçalo)
13.544 – Edson Passos (Mesquita)
12.000 – Caio Martins (Niterói) Total de lugares: 206.627 Média por estádio: 29.518 Um estádio a cada 1,73 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,16 mil km²
3º) Recife (6) – 3,88 milhões de habitantes e 2,77 mil km²
60.044 – Arruda (Recife)
46.214 – Arena Pernambuco (São Lourenço)
32.923 – Ilha do Retiro (Recife)
22.856 – Aflitos (Recife)
15.000 – Grito da República (Olinda)
12.000 – Ademir Cunha (Paulista) Total de lugares: 189.037 Média por estádio: 31.506 Um estádio a cada 646 mil pessoas
Um estádio a cada 461 km²
4º) Curitiba (5) – 3,46 milhões de habitantes e 16,58 mil km²
42.372 – Arena da Baixada (Curitiba)
35.000 – Pinheirão (Curitiba)
34.872 – Couto Pereira (Curitiba)
17.200 – Durival de Brito (Curitiba)
10.000 – Vila Olímpica (Curitiba) Total de lugares: 139.444 Média por estádio: 27.888 Um estádio a cada 692 mil pessoas
Um estádio a cada 3,31 mil km²
4º) Porto Alegre (5) – 4,18 milhões de habitantes e 10,34 mil km²
56.500 – Arena Grêmio (Porto Alegre)
56.000 – Beira-Rio (Porto Alegre)
45.000 – Olímpico (Porto Alegre)
10.000 – Complexo Esportivo (Canoas)
10.000 – Cristão Rei (São Leopoldo) Total de lugares: 177.500 Média por estádio: 35.500 Um estádio a cada 836 mil pessoas
Um estádio a cada 2,06 mil km²
4º) Brasília (4) – 2,85 milhões de habitantes e 5,80 mil km²
72.788 – Mané Garrincha (Brasília)
27.000 – Boca do Jacaré (Taguatinga)
20.310 – Bezerrão (Gama)
10.000 – Augustinho Lima (Sobradinho) Total de lugares: 130.098 Média por estádio: 32.524 Um estádio a cada 712 mil pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²
7º) Belém (3) – 2,38 milhões de habitantes e 3,56 mil km²
45.007 – Mangueirão (Belém)
16.200 – Curuzu (Belém)
12.000 – Baenão (Belém) Total de lugares: 73.207 Média por estádio: 24.402 Um estádio a cada 793 mil pessoas
Um estádio a cada 1,18 mil km²
7º) Belo Horizonte (3) – 5,76 milhões de habitantes e 9,46 mil km²
61.846 – Mineirão (Belo Horizonte)
23.018 – Independência (Belo Horizonte)
22.000 – Arena do Jacaré (Sete Lagoas) Total de lugares: 106.864 Média por estádio: 35.621 Um estádio a cada 1,92 milhão de pessoas
Um estádio a cada 3,15 mil km²
7º) Fortaleza (3) – 3,81 milhões de habitantes e 6,96 mil km²
63.903 – Castelão (Fortaleza)
20.262 – Presidente Vargas (Fortaleza)
10.500 – Domingão (Horizonte) Total de lugares: 94.665 Média por estádio: 31.555 Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 2,32 mil km²
7º) Natal (3) – 1,50 milhão de habitantes e 3,25 mil km²
32.050 – Arena das Dunas (Natal)
15.082 – Frasqueirão (Natal)
10.068 – Barretão (Ceará-Mirim) Total de lugares: 57.200 Média por estádio: 19.066 Um estádio a cada 500 mil pessoas
Um estádio a cada 1,08 mil km²
7º) Salvador (3) – 3,91 milhões de habitantes e 4,37 mil km²
50.025 – Fonte Nova (Salvador
35.000 – Barradão (Salvador)
32.157 – Pituaçu (Salvador) Total de lugares: 117.182 Média por estádio: 39.060 Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²
Em um determinado momento na tarde de domingo, no encerramento do primeiro turno do Brasileirão, a diferença entre Sport e Corinthians chegou a ser de quatro pontos. Um vencia e outro perdia. No fim, o Leão cedeu o empate à Ponte Preta e o Timão virou o jogo contra o Avaí. Com isso, o time da Ilha fechou o turno nove pontos atrás da liderança paulista, uma diferença improvável de ser tirada. Sobre o G4, o Rubro-negro fez parte do seleto grupo durante 14 rodadas, mas nas últimas semanas a falta de vitórias derrubou o clube na tabela. Tanto que a posição na 19ª rodada foi justamente a sua pior até aqui, em 7º lugar. Mas ainda assim está a apenas dois pontos do G4. Aí, sim, uma briga real.
Sobre o returno, vale projetar as pontuações necessárias para ir à Libertadores. O percentual atual do 4º colocado, o Flu, é de 57%. Na Série A com 20 clubes (38 rodadas), o rendimento “mínimo” para a vaga varia de 53% a 60%. Desde 2006, quando iniciou o formato vigente, essa média de pontos é de 63,5, com 55%. A partir deste índice, arredondando para cima (até 64), o Sport precisaria melhorar o seu rendimento, somando mais 33 pontos (57% no returno). Na segunda metade da competição, o Leão terá nove jogos em casa e dez fora.
Confira a classificação do primeiro turno de 2006 a 2014 clicando aqui.
A campanha do 4º lugar após 38 rodadas
2014 – 69 pontos (60,5%), Corinthians
2013 – 61 pontos (53,5%), Botafogo
2012 – 66 pontos (57,8%), São Paulo
2011 – 61 pontos (53,5%), Flamengo
2010 – 63 pontos (55,2%), Grêmio
2009 – 62 pontos (54,3%), Cruzeiro
2008 – 65 pontos (57,0%), Palmeiras
2007 – 61 pontos (53,5%), Fluminense
2006 – 64 pontos (56,1%), Santos*
* O Paraná, o 5º lugar (60 pts), conseguiu a vaga na Libertadores porque o Inter, campeão continental daquela temporada, foi o vice-campeão brasileiro.
A 20ª rodada do representante pernambucano
22/08 (21h00) – Figueirense x Sport (Orlando Scarpelli)
Histórico em Floripa pela elite: 2 vitórias leoninas, 2 empates e 2 derrotas.
A derrota do Sport contra o Corinthians, em São Paulo, deixou o Leão a um ponto do G4, em 6º lugar. Em relação à rodada anterior, perdeu uma posição e aumentou a diferença em um ponto. Mas, acredite, poderia ter sido bem pior, pois os concorrentes Fluminense, Atlético-PR e Palmeiras perderam. Já o vencedor da partida em Itaquera, o Timão, acabou alcançando a liderança do Brasileirão, ajudado pela surpreendente derrota do Galo para o ascendente Grêmio, em pleno Mineirão.
Com 18 jogos, todos os vinte participantes fizeram nove partidas como mandante e nove como visitante, dando um cenário bem “justa” à classificação. A uma rodada do fim do primeiro turno, a liderança será disputada apenas entre Corinthians e Atlético Mineiro. Já a briga para entrar na zona de classificação à Libertadores vai até o Verdão, o 8º colocado. O equilíbrio se mantém.
A 19ª rodada do representante pernambucano
16/08 (16h00) – Sport x Ponte Preta (Ilha do Retiro)
Histórico em Sampa pela elite: 3 jogos e 3 vitórias do Sport.
Mensurando a pesquisa aos dados oficiais sobre a população do Brasil na época, segundo o IBGE, vamos às estimativas absolutas, que apontam um montante considerável para o futebol pernambucano. Somadas, as torcidas de Sport, Santa e Náutico representam 6.191.807 pessoas. O Leão da Ilha, aliás, aparece na liderança entre os nordestinos, onde costuma se revezar com o Bahia, e em 11º lugar nacional, repetindo a sua melhor posição, até então alcançada uma vez, em 2010, num estudo do Ibope (veja aqui).
Um claro diferencial nesta análise do Paraná é a presença de duas casas decimais nos percentuais de cada clube citado. Ibope e Pluri Consultoria, por exemplo, adotam apenas uma casa decimal. E há quem não use “vírgula” alguma. As pesquisas do Datafolha apresentam dados arredondados, para cima ou para baixo, por entender que os decimais poderiam causar uma “impressão falha de precisão”. Entre outros motivos (geográfico e histórico), a diferença nas torcidas em relação às demais pesquisas nacionais, inclusive as mais recentes, também se deve à margem de erro, neste caso de 1%.
Paraná Pesquisas / Brasil 2013
Período: julho a dezembro de 2013
Público: 7.302 (258 municípios)
Margem de erro: 1,0%
População estimada (IBGE/2013): 201.032.714
O pelotão que briga por um lugar na Libertadores é composto, até aqui, por oito equipes. Na 17ª rodada da Série A, apenas um venceu, achatando ainda mais a classificação. No Grenal que encerrou o domingo, o Grêmio atropelou o Inter por 5 x 0 e saltou para o 3º lugar. Logo cedo, na Arena da Baixada, com 27 mil torcedores, o Sport cedeu o empate ao Atlético-PR no último minuto. Com o resultado, o Leão passou o resto do dia secando os adversários.
À tarde até deu certo, com o 1 x 1 entre São Paulo e Corinthians, o empate do Galo no Serra Dourada e a derrota do Palmeiras diante do atual bicampeão brasileiro, o Cruzeiro. À noite, não adiantou. Com isso, o Rubro-negro saiu do G4 pela terceira vez nesta edição. Ainda assim, aparece com os mesmos 30 pontos do 3º colocado. Está atrás no critério de vitórias (9 x 7).
A 18ª rodada do representante pernambucano
12/08 (22h00) – Corinthians x Sport (Itaquerão)
Histórico em Sampa pela elite: 3 vitórias do Sport, 4 empates e 4 derrotas.