Jogando (mal) às 11h no domingo, o Sport perdeu do Avaí, em Floripa, e despencou na classificação. O time pernambucano perdeu três colocações, numa situação consolidada na segunda-feira, no encerramento da 4ª rodada, com a goleada do Bahia sobre o lanterninha, o Atlético-GO. Agora, o leão aparece em 15º, flertando com o Z4 (tem um ponto de vantagem). Foi o segundo jogo do rubro-negro como visitante neste Brasileiro, com duas derrotas e nenhum gol a favor. Condiz com o futebol apresentado.
Em relação à liderança, a Chapecoense segue na ponta. Para isso, foi buscar o resultado no Mineirão, sendo o único visitante com vitória no fim de semana. Tem os mesmos dez pontos do Corinthians, mas o saldo é melhor (5 x 4).
Resultados da 4ª rodada Coritiba 1 x 0 Atlético-PR Fluminense 2 x 1 Vitória Corinthians 2 x 0 Santos (40.436 pessoas, o maior público) Avaí 1 x 0 Sport Flamengo 0 x 0 Botafogo Grêmio 2 x 0 Vasco Ponte Preta 1 x 0 São Paulo Palmeiras 0 x 0 Atlético-MG Cruzeiro 0 x 2 Chapecoense Bahia 3 x 0 Atlético-GO
Balanço da 4ª rodada 7V dos mandantes (12 GP), 2E e 1V dos visitantes (3 GP)
Agenda da 5ª rodada 06/06 (20h00) – Fluminense x Atlético-PR (Maracanã) 07/06 (19h30) – Atlético-MG x Avaí (Independência) 07/06 (19h30) – Coritiba x Palmeiras (Couto Pereira) 07/06 (21h00) – Santos x Botafogo (Pacaembu) 07/06 (21h45) – Chapecoense x Grêmio (Arena Condá) 07/06 (21h45) – Sport x Flamengo (Ilha do Retiro) 07/06 (21h45) – Vasco x Corinthians (São Januário) 08/06 (19h30) – Atlético-GO x Ponte Preta (Olímpico) 08/06 (19h30) – São Paulo x Vitória (Morumbi) 08/06 (21h00) – Bahia x Cruzeiro (Fonte Nova)
Histórico de Sport x Flamengo no Recife, pela elite: 7 vitórias leoninas, 4 empates e 4 derrotas
Somando as duas principais divisões, a Topper é a fabricante mais presente no Campeonato Brasileiro de 2017, com nove clubes. Consequência da nova política da empresa, que voltou a investir pesado no futebol, angariando sete clubes em relação à temporada anterior. Galo e Fogão puxam a fila, mas a maioria ainda segue concentrada na segunda divisão – como o Náutico. Analisando só a elite, a Umbro passou de quatro para sete clubes, destronando a Adidas, com os mesmos cinco de 2016, incluindo o Sport.
Os 40 times inscritos nas Séries A (gráfico acima) e B (abaixo) estão divididos entre 13 fornecedoras tradicionais. Porém, existem outras quatro marcas ligadas aos próprios clubes. Em 2016 o Paysandu foi o único nesta frente, mas outros clubes seguiram a ideia, como o Santa Cruz, que deixou a Penalty após nove anos. É preciso destacar três observações neste levantamento. O Fluminense largou no Brasileiro vestindo o padrão da Dry World, mas já com contrato assinado com a Under Armour a partir de julho – e o blog considerou esta segunda. Já o Santos tem um acordo misto com a Kappa em relação à produção, mas como mantém a logo italiana, entrou como fornecedora tradicional. Na Série B, o Boa Esporte perdeu a marca após anunciar a contratação do goleiro Bruno. E iniciou a competição sem um novo patrocinador, tendo como saída a fabricação própria (sem nome definido).
Em relação aos contratos, ao menos aqueles divulgados, o Corinthians tomou a dianteira após firmar um acordo de 10 anos (!) com a Nike. São R$ 40 milhões anuais, 5 mi a mais que o Fla, então líder. Quanto à exposição, os 760 jogos das duas divisões estão na grade da televisão, incluindo o pay-per-view. Logo, o alcance das marcas depende da audiência de cada clube firmado…
As fornecedoras na Série A Umbro – Atlético-PR, Avaí, Bahia, Chapecoense, Cruzeiro, Grêmio e Vasco Adidas – Coritiba, Flamengo, Palmeias, Ponte Preta e Sport Topper – Atlético-MG, Botafogo e Vitória Under Armour – Fluminense e São Paulo Kappa – Santos Nike – Corinthians Numer – Atlético-GO
As fornecedoras na Série B Topper – Brasil, Ceará, Goiás, Guarani, Náutico e Paraná Marca própria – Boa, Santa (Cobra Coral), Paysandu (Lobo) e Juventude (19Treze) Rínat – ABC, CRB e Vila Nova Adidas – Figueirense
Deka – Oeste Embratex – Criciúma Kanxa – Luverdense Karilu – Londrina Lupo – América-MG Nike – Internacional
Marcas das Séries A e B 9 Topper, 7 Umbro, 6 Adidas, 4 Marca própria, 3 Rínat, 2 Under Armour, 2 Nike, 1 Deka, 1 Kappa, 1 Numer, 1 Embratex, 1 Kanxa, 1 Karilu e 1 Lupo
O Sport inicia o Brasileirão de 2017 com o 9º elenco mais valorizado, à frente de Flu e Vasco, segundo projeção do site alemão Transfermakt, especializado em direitos econômicos. Em um ano, passou de 33 milhões de euros, na 12ª posição, para 37 milhões. Ou 11,5% de aumento. Consequência da aquisição de nomes como André (compra), Rogério (compra) e Osvaldo (empréstimo). É, de longe, o elenco mais caro do Nordeste, com 7,5 milhões de diferença em relação ao Vitória. Avaliado em € 5 milhões (ou R$ 18,3 mi), Diego Sousza é o 14º jogador mais caro da elite nacional (lista abaixo). Mesmo sendo artilheiro e convocado à Seleção, DS87 aparece com 500 mil a menos devido à idade.
Como de praxe, os elencos do país vão mudar, com idas e vindas, tanto na janela internacional quanto entre os próprios participantes. Então, como curiosidade, eis os valores de mercado dos 40 clubes nas Séries A e B. A projeção é feita a partir do nível técnico, posição, idade e rendimento recente. Claro, apresenta cifras polêmicas, como as de Marquinhos e Elicarlos.
Valor absoluto por divisão no início do Brasileiro 2016: 876,4 milhões (A) e 178,3 milhões (B) 2017: 802,1 milhões (A) e 214,9 milhões (B)
No Santa, mesmo com o descenso, a passagem na elite valorizou o grupo. No fim de 2015, quando subiu com nomes como Grafite, Keno e João Paulo, o tricolor foi avaliado em 6,25 mi. Agora, de volta e sem jogadores renomados, aparece com 9,8 mi. A “casca” de Série A foi geral, tendo como exemplo Wellington Cézar – cujo desempenho, na visão do blog, foi fraco. Participando da segundona pela quarta vez seguida, o Náutico aparece abaixo do rival do Arruda, numa distância que deve aumentar com a debandada inicial, puxada pelo meia Marco Antônio. No Brasil, o Palmeiras é o mais badalado, mas é do Cruzeiro o elenco mais caro no levantamento. São doze atletas milionários, incluindo Ábila (6 mi) e De Arrascaeta (5,5 mi). Em dezembro, após a 38ª rodada, o blog fará o comparativo sobre a mutação nos times locais…
Confira o quadro nacional numa resolução maior clicando aqui.
Os 10 atletas mais valorizados nos clubes em 19 de maio de 2017 (em euros):
Sport (elenco com 29 jogadores: € 37,70 milhões) 1º) 5 milhões – Diego Souza (meia) 2º) 4 milhões – André (atacante) 3º) 3,5 milhões – Osvaldo (atacante) 3º) 3,5 milhões – Rithely (volante) 5º) 3 milhões – Mena (lateral-esquerdo) 6º) 2,5 milhões – Marquinhos (atacante) 7º) 1,6 mihão – Agenor (goleiro) 8º) 1,5 milhão – Rogério (atacante) 8º) 1,5 milhão – Samuel Xavier (lateral-direito) 8º) 1,5 milhão – Leandro Pereira (atacante)
Santa Cruz (elenco 27 jogadores: € 9,8 milhões) 1º) 1 milhão – Elicarlos (volante) 2º) 900 mil – David (volante) 3º) 750 mil – Jaime (zagueiro) 3º) 750 mil – Wellington Cézar (volante) 5º) 650 mil – Anderson Salles (zagueiro) 5º) 650 mil – William Barbio (atacante) 7º) 600 mil – Facundo Parra (atacante) 8º) 500 mil – Vítor (lateral-direito) 8º) 500 mil – Roberto (lateral-esquerdo) 8º) 500 mil – Gino (volante) 8º) 500 mil – Tiago Costa (lateral-esquerdo)
Náutico (elenco com 29 jogadores: € 8,95 milhões) 1º) 750 mil – Tiago Cardoso (goleiro) 1º) 750 mil – Tiago Alves (zagueiro) 1º) 750 mil – Nirley (zagueiro) 1º) 750 mil – João Ananias (volante) 1º) 750 mil – Rodrigo Souza (volante) 6º) 500 mil – Giva (atacante) 7º) 300 mil – Mateus Muller (lateral-esquerdo) 7º) 300 mil – Joazi (lateral-direito) 9º) 250 mil – Adalberto (zagueiro) 10º) 225 mil – Juninho (atacante)
O Campeonato Brasileiro de 2016 registrou quase oito lesões por rodada. É o que aponta um inédito (e interessante) levantamento apresentado pela CBF, que compilou todas as lesões cadastradas pelos 20 clubes da última edição da Série A, incluindo Sport e Santa Cruz. Contusões na coxa, coluna, cabeça, tornozelo, dedos etc. Ao todo, 299 lesões informadas pelos próprios departamentos médicos dos clubes, a partir de um programa interno para o cadastro, o Sistema de Mapeamento de Lesões da CBF. A intenção da confederação é criar um banco de dados, traçando comparativos entre as edições da competição, incluindo período de jogo e a faixa de campo sobre as incidências – no entanto, segundo comunicado da entidade, nenhum dado individualizado será divulgado, em comum acordo com os clubes.
No primeiro balanço do Brasileirão, as contusões na coxa lideram, de forma disparada. Foram 127 ocorrências, ou 42% do total. Segundo a Comissão Nacional de Médicos do Futebol (CMNF), o dado mais preocupante foi o segundo lugar da lista, com os lances envolvendo choque de cabeça, com 29 registros, sendo 11 com concussão cerebral. Abaixo, o quadro completo e o detalhamento das lesões na coxa, com a lesão ‘esquiotibial’ sendo a mais frequente (68 casos). No futebolês, lesão na parte posterior da coxa.
O Campeonato Brasileiro de 2017 será a 12ª edição com o mesmo formato, com pontos corridos e vinte participantes. O futebol nordestino segue com três representantes na elite, mas agora com um do Recife e dois de Salvador. Sobre o início da competição, fica a expectativa sobre o desempenho de cada um ao longo de 38 jogos. O Palmeiras se mantém como favorito absoluto? Em relação à Libertadores, a regra agora vale desde o início, com seis vagas, sendo quatro na fase de grupos e duas no mata-mata preliminar. Ou seja, um número maior de candidatos. Obviamente, a briga contra o rebaixamento também é tema recorrente no debate. E trata-se de uma pauta tradicional nos guias anuais país afora, com veículos nacionais avaliando as chances de todos os clubes, com critérios bem distintos. O blog compilou três listas, do portal globoesporte, do canal ESPN e do jornal Lance!. As projeções do Sport apontam para uma campanha final na zona intermediária, com 13º, 12º e 11º, respectivamente. Concorda? Na temporada passada, o rubro-negro entrou sob mais desconfiança, com 16º, 11º e 15º. Acabaria na 14ª posição.
Campeão – Palmeiras (2 projeções) e Flamengo (1) G6 – Palmeiras (3), Flamengo (3), Atlético-MG (3), Cruzeiro (3), Corinthians (3), Santos (2) e São Paulo (1) Z4 – Avaí (3), Atlético-GO (3), Coritiba (2), Vasco (2), Chape (1), Vitória (1),
Globoesporte.com
O portal manteve o critério de 2016. A avaliação produzida pela equipe do GE conta com seis categorias: elenco (peso 3), retrospecto (2), finanças (2), momento (2), fator casa (1) e foco na competição (1). Cada tópico recebe de 1 a 5 estrelas, com pontuação máxima de 55. O leão melhorou um pouco a expectativa em relação 2016. Em vez de 27 pontos (16º), 29 pontos (13º).
ESPN Brasil
A projeção contou com dez jornalistas da emissora. A avaliação dos clubes aconteceu com cada um dando 20 pontos para o campeão, 19 para o vice, 18 para o 3º lugar e assim sucessivamente, até o lanterna, com apenas 1. A soma das opiniões resultou na avaliação de cada time, com pontuação máxima de 200 e mínima de 10. Sport fecharia a zona da Sula.
Lance!
Os jornalista do veículo estipularam as colocações finais dos vinte clubes, com o resultado final através de uma média. O Palmeiras, por exemplo, teve 54,5% dos votos para ser o campeão. Flamengo (27,2%) e Galo (18,3%) também foram lembrados. Sport, Atlético-PR e Grêmio foram os únicos sem votos nem para o G6 nem para o Z4.
Seleção Sportv
O programa vespertino no Sportv também fez a sua previsão, mas dividindo os clubes em quatro blocos, sem colocações distintas. O Sport ficou na “briga por Libertadores”, embora, pela ordem de apresentação, tenha sido o 10º.
Título: Palmeiras, Flamengo, Atlético-MG, Grêmio e Santos Libertadores: Corinthians, Fluminense, Cruzeiro, Botafogo e Sport Figuração: Atlético-PR, Bahia, Vitória, Ponte Preta e São Paulo Contra o Rebaixamento: Chapecoense, Coritiba, Vasco, Atlético-GO e Avaí
O Cartola FC chega à 13ª edição no Brasileirão de 2017. Na largada, três milhões de cartoleiros se cadastraram no fantasy game criado (em 2005) e mantido pela Globo. A partir da ligas oficiais (“clássicas”) dos 54 times presentes é possível conferir os mais populares neste ano. Como ocorre em qualquer pesquisa, o Flamengo aparece à frente, numa disputa acirrada com o Corinthians – 2,85% de diferença, pouco acima dos 2,50% registrados na última pesquisa tradicional, feita pelo Paraná Pesquisa, em 2016.
Como curiosidade, o blog apresenta os 25 primeiros, dos quais 19 acima de dez mil pessoas inscritas. Entre os presentes na elite, apenas Ponte Preta (4.258) e Atlético-GO (1.293) não alcançaram o patamar. O Trio de Ferro, que mantém a ordem das pesquisas de torcida, soma 73.679 pessoas, ou 2,45%. Este ranking considera o número bruto de cadastrados, mas não necessariamente o de cartoleiros ativos, com escalações e atualizações das equipes em todas as rodadas (quem nunca esqueceu de mexer no time?).
Apesar da curiosidade (e de percentuais e colocações semelhantes), essa lista tem um grande diferencial em relação às pesquisas tradicionais: a ausência de pessoas que não gostam de futebol, perfil que costuma representar 20%. Além disso, a composição da Série A exerce uma influência sobre a participação no Cartola – uma vez que o fantasy só escala jogadores da primeira divisão. Nas demais séries a adesão tende a ser menor, tendo principal exemplo neste ano o Inter, com cerca de metade do público gremista.
A delação de ex-executivos da Odebrecht abalou a república, com a abertura de inquérito contra 98 pessoas, incluindo 3 ex-presidentes, 3 governadores, 8 ministros, 24 senadores e 39 deputados federais. A lista de Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal e relator da Operação Lava-Jato, apresenta denúncias sobretudo de doações ilegais em campanhas, no chamado “Caixa 2”. Na planilha da empreiteira, que tinha um departamento apenas para operar a milionária propina em Brasília, os políticos e seus partidos foram detalhados como jogadores e clubes de futebol.
O jornal O Globo trouxe a estrutura de codinomes, a partir do depoimento de Luiz Eduardo Soares, ex-diretor da Odebrecht. Ao todo, 18 clubes serviram como apelidos para os partidos políticos envolvidos, incluindo o Trio de Ferro, com Náutico (Partido Social Cristão), Santa Cruz (Partido Republicano da Ordem Social) e Sport (Partido Socialista Brasileiro). Caso um parlamentar não tivesse o partido definido, entrava como ABC de Natal. Mais. O cargo político de cada um teve um paralelo traçado com a posição em campo.
Goleiro = base partidária Zagueiro = deputado estadual Volante = deputado federal Meia = governador Ponta = senador Centroavante = presidente
Por fim, o “valor do passe”, que era o valor da doação ilegal. Parece até piada, mas esse esquema aí, com 78 delações premiadas, incluindo o presidente da construtora, revelou um desvio de recursos jamais visto no país…
Leia o post sobre a delação apontando fraude na licitação da Arena PE aqui.
O Sportv divulgou um interessante levantamento sobre as dívidas dos clubes brasileiros junto à Previdência, colhendo dados diretamente na Procuradora Geral da Fazenda Nacional, a PGFN. Somando todos os times, chega-se a R$ 800 milhões – o rombo previdenciário do país é de R$ 450 bi. A lista traz os quatro grandes do futebol carioca entre os cinco primeiros colocados, deixando claro como a gestão no Rio foi mal tratada durante muito tempo.
Entretanto, o ranking é extenso, com o Trio de Ferro do Recife presente, com Náutico 9º, Santa 13º e Sport 19º. Essas dívidas serão parceladas no acordo com o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro, o Profut. O programa, sancionado pelo governo federal em 5 de agosto de 2015, tem como objetivo refinanciar as dívidas fiscais dos clubes em até vinte anos, com a primeira parcela sendo paga em 2018.
As dívidas dos principais clubes do NE com a Previdência (abril/2017) 1º) R$ 22.572.074 – Náutico 2º) R$ 16.878.668 – Vitória 3º) R$ 14.907.200 – Santa Cruz 4º) R$ 13.741.000 – Bahia 5º) R$ 9.633.404 – Sport
Subtotal – 77,7 milhões de reais
A reportagem assinada por Fred Justo focou nas dívidas previdenciárias. Porém, a dívida com o poder público é bem maior. No futebol pernambucano, por exemplo, existem pendências de tributos federais, FGTS, INSS e demandas com a Justiça do Trabalho e com a Prefeitura do Recife.
Nesta escala ampla, o banco Itaú BBA esmiuçou os últimos balanços oficiais dos clubes, resultando no relatório Análise Econômico-Financeira dos Clubes de Futebol Brasileiros de 2016. Para fins de avaliação, o banco utilizou “todas as dívidas fiscais registradas no passivo exigível a longo prazo”, que em tese abarcam todos os tributos renegociados. Assim, a dívida fiscal absoluta dos 27 clubes analisados chegou a 3,2 bilhões de reais (lista abaixo). O Botafogo, por exemplo, teria R$ 490 milhões a mais em relação ao ranking acima.
As maiores dívidas fiscais do futebol brasileiro (julho/2016) 1º) R$ 535 milhões – Botafogo 2º) R$ 347 milhões – Flamengo 3º) R$ 268 milhões – Vasco 4º) R$ 258 milhões – Atlético-MG 5º) R$ 237 milhões – Fluminense 6º) R$ 190 milhões – Corinthians 7º) R$ 167 milhões – Cruzeiro 8º) R$ 166 milhões – Santos 9º) R$ 146 milhões – Bahia 10º) R$ 124 milhões – Coritiba
As dívidas fiscais dos principais clubes do NE (julho/2016) 1º) R$ 146 milhões – Bahia 2º) R$ 115 milhões – Náutico 3º) R$ 47 milhões – Sport 4º) R$ 26 milhões – Santa Cruz 5º) R$ 25 milhões – Vitória
Subtotal – 359 milhões de reais
Neste emaranhado, ainda há outro ranking. Há dois anos, a ESPN apresentou um relatório sobre as dívidas dos clubes na União (abaixo), também apurado junto à PGFN, mas sem detalhar a área. Vale destacar que a partir de 2018 o clube que disputar a Série A “não poderá ter dívidas perante a administração pública”, segundo a recém-criada Licença de Clubes da CBF. A regularização de todos os pagamentos – obtendo as certidões negativas – já seria suficiente para o cumprimento do item 30, que também será aplicado nas demais séries de forma escalonada: B (2019), C (2020) e D (2021). Haja Profut…
As maiores dívidas com a União (fevereiro/2015) 1º) R$ 284,2 milhões – Atlético-MG 2º) R$ 235,0 milhões – Flamengo 3º) R$ 215,4 milhões – Botafogo 4º) R$ 186,5 milhões – Corinthians 5º) R$ 173,9 milhões – Fluminense 6º) R$ 148,8 milhões – Vasco 7º) R$ 129,6 milhões – Internacional 8º) R$ 101,9 milhões – Guarani 9º) R$ 73,8 milhões – Palmeiras 10º) R$ 68,6 milhões – Portuguesa
As dívidas dos principais clubes do NE com a União (fevereiro/2015) 1º) R$ 59,1 milhões – Sport
2º) R$ 50,3 milhões – Vitória 2º) R$ 45,6 milhões – Náutico 3º) R$ 42,4 milhões – Santa Cruz
4º) R$ 21,7 milhões – Bahia
Subtotal – 219,1 milhões de reais
Obs. Com a diferença de um ano em cada lista, obviamente é possível a mutação da dívida, para mais ou para menos.
Em fevereiro, após uma longa articulação o Sport repatriou André pagando uma fortuna, levando em conta o poder econômico do futebol nordestino. Precisou desembolsar R$ 5,2 milhões, num repasse dividido entre Sporting e Galo. Dois meses depois, nova investida milionária no mercado, com o leão contratando em definitivo o também atacante Rogério. Numa negociação realizada em dois momentos distintos, o montante absoluto transforma o novo negócio no maior já realizado por um clube da região: R$ 6 milhões.
Em 16 de junho de 2016, o Sport adquiriu 25% dos direitos econômicos de Rogério. Na ocasião, pagou R$ 2,5 milhões. Logo, o valor de mercado do atacante, estipulado pelo São Paulo, era de 10 milhões de reais. Pelo contrato, o clube pernambucano teria até maio de 2017 para exercer a cláusula de compra para permanecer com o jogador – sem que o tricolor paulista pudesse fazer nada a respeito, nem com o técnico Rogério Ceni solicitando a volta. Para isso, precisava adquirir mais 25%, mas desta vez por R$ 3,5 milhões – informação da ESPN, não confirmada pelo clube. Ou seja, independentemente do rendimento de Rogério no último Campeonato Brasileiro, hoje ele valeria 14 milhões, considerando 100% dos ativos.
Após captar receitas nos torneios desta temporada (R$ 2,83 mi até a 4ª fase da Copa do Brasil e R$ 1,6 mi até a semi do Nordestão), o leão bancou.
O novo contrato de Rogério na Ilha do Retiro vai até maio de 2021…
As 10 maiores compras do futebol nordestino no Plano Real* 1º) Rogério (2017, do São Paulo para o Sport) – R$ 6,00 milhões por 50%
2º) André (2017, do Sporting para o Sport) – R$ 5,23 milhões por 70% 3º) Petkovic (1997, do Real Madrid para o Vitória) – R$ 5,00 milhões por 100% 4º) Kieza (2016, do São Paulo para o Vitória – R$ 4,00 milhões por 100% 5º) Bebeto (1997, do Sevilla para o Vitória) – R$ 3,50 milhões por 100% 6º) Lenis (2016, do Argentinos Jrs. para o Sport) – R$ 3,16 milhões por 50% 7º) Jackson (2016, do Inter para o Bahia – R$ 3,00 milhões por 70% 8º) Régis (2014, da Chape para o Sport) – R$ 2,50 milhões por por 50% 8º) Diego Souza (2016, do Flu para o Sport) – R$ 2,50 milhões por 100% 10º) Bebeto Campos (1998, do Flu para o Bahia) – R$ 1,7 milhão por 100%
* Valores divulgados pela imprensa e/ou clubes nas respectivas épocas.
Confira todas as aquisições milionárias dos clubes da região aqui.
O empate em 1 x 1 entre Sport e Santa Cruz, na Ilha do Retiro, registrou a maior audiência média do Brasil em 26 de março. O horário das 16h no domingo foi reservado aos campeonatos estaduais país afora, em todos os casos através da Rede Globo e suas afiliadas. Segundo dados do Kantar Ibope, que mensura a audiência televisiva nas 15 principais regiões metropolitanas, incluindo Recife, Salvador e Fortaleza, o Clássico das Multidões teve 33 pontos. Isso corresponde a 801.570 telespectadores.
Foi a maior audiência do Campeonato Pernambucano de 2017, superando justamente o primeiro confronto entre rubro-negros e tricolores, no Arruda, com 31 pontos e 753 mil pessoas sintonizadas na partida. Em termos absolutos, naturalmente a audiência do clássico paulista foi superior. Afinal, a Grande São Paulo tem uma população cinco vezes maior que a do Grande Recife (20 mi x 4 mi). Ou seja, foram mais de 4 milhões de telespectadores.
Porém, a medição clássica na televisão aponta o duelo pernambucano à frente nos dez jogos exibidos entre os mercados estudados pelo instituto.
E o jogo, esvaziado, não valia quase nada em termos de classificação…
Pontos no Ibope por Região Metropolitana em 26/03 33,0 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Recife) 27,4 – São José 1 x 2 Internacional (Porto Alegre) 25,7 – São Paulo 1 x 1 Corinthians (São Paulo) 24,0 – Atlético-MG 2 x 0 URT (Belo Horizonte) 20,9 – Chapecoense 2 x 0 Avaí (Florianópolis) 20,5 – Vila Nova 0 x 0 Goiás (Goiânia) 20,0 – Bangu 0 x 2 Botafogo (Rio de Janeiro) 19,2 – Flamengo-BA 0 x 0 Bahia (Salvador) 16,8 – Horizonte (2) 1 x 1 (4) Ferroviário (Fortaleza) 14,4 – Toledo 0 x 5 Paraná (Curitiba)
Maiores audiências do futebol pernambucano em 2017 (até 26/03) 33,0 – Sport 1 x 1 Santa Cruz (Estadual, 26/03) 31,0 – Santa Cruz 1 x 1 Sport (Estadual, 18/02) 27,6 – Boavista 0 x 3 Sport (Copa do Brasil, 08/03) 26,4 – Sport 1 x 0 Boavista (Copa do Brasil, 15/03) 26,2 – Náutico 1 x 0 Santa Cruz (Nordestão, 12/03) 23,6 – Salgueiro 0 x 1 Santa Cruz (Estadual, 05/03) 21,4 – Sport 1 x 1 Náutico (Estadual, 01/03)