Pelo terceiro ano seguido, Pernambuco se mantém em 7º lugar no Ranking da CBF, somando os pontos de todos os dez representantes locais nos torneios nacionais das últimos cinco anos, o critério adotado pela entidade. No âmbito nordestino, o estado é o líder desde a criação da lista, há seis temporadas, seguido por Bahia e Ceará, sempre nesta ordem. Já para evoluir no cenário geral será preciso um esforço coletivo enorme. Hoje, são oito mil pontos em relação ao Paraná, que em 2017 terá dois clubes no Brasileirão, com o futebol local tendo apenas um representante na elite e três na terceira divisão. Com este contexto, torna-se irreal a possibilidade de ultrapassagem – dependeria de uma grande campanha na Copa do Brasil. Vale, mais, a defesa da posição.
Percentual dos clubes na pontuação do estado em 2017 Sport – 8.770 (36,70%) Santa Cruz – 6.210 (25,98%) Náutico – 4.532 (18,96%) Salgueiro – 2.333 (9,76%) Central – 815 (3,41%) América – 459 (1,92%) Serra Talhada – 357 (1,49%) Atlético – 255 (1,06%) Porto – 114 (0,47%) Ypiranga – 51 (0,21%)
Vale lembrar que a colocação da federação estadual, na lista organizada pela confederação brasileira, influencia diretamente no número de vagas de cada uma tanto na Copa do Brasil quanto na Copa do Nordeste (abaixo). Hoje, Pernambuco tem direito a três participantes nas duas competições.
Copa do Brasil (via campeonatos estaduais e copas estaduais*) 5 vagas – 1º e 2º (SP e RJ) 4 vagas – do 3º ao 5º (MG, RS e SC) 3 vagas – do 6º ao 14º (PR, PE, GO, BA, CE, PA, AL, RN e MT) 2 vagas – do 15º ao 22º (MA, PB, SE, PI, DF, AC, AM e MS) 1 vaga – do 23º ao 27º (TO, ES, RO, AP e RR) * Além dos brasileiros na Libertadores e dos 10 melhores do ranking de clubes
Copa do Nordeste (via campeonatos estaduais e ranking de clubes) 3 vagas* – 1º e 2º (PE e BA) 2 vagas** – do 3º o 9º (CE, AL, RN, MA, PB, SE e PI) * Campeão estadual + duas vagas via ranking
** Campeão estadual + uma vaga via ranking
De 1959 a 2017 foram realizadas 61 edições do Campeonato Brasileiro, considerando a unificação da CBF. Na conta, a Série A (1971-2017), a Taça Brasil (1959-1968) e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970), com formatos bem distintos. Em termos de competitividade, a participação nordestina variou bastante, com números consistentes na primeira década. Ao todo, 15 clubes da região já terminaram ao menos uma vez entre os 10 primeiros colocados – apenas o Rio Grande Norte não emplacou uma classificação do tipo. Foram 68 campanhas neste contexto, sendo que em 19 delas os times chegaram à semifinal. No auge, três títulos e seis vices.
Abaixo, uma compilação do blog com s 20 melhores nordestinos (quando possível) em cada recorte do Brasileirão, tanto em campanhas finais quanto em pontos acumulados. Neste caso, para uniformizar o ranking, a vitória valeu três pontos em todos os jogos – oficialmente, no país, começou em 1995.
Nordestinos na elite em 2018: Bahia, Ceará, Sport e Vitória.
A unificação ocorreu em 2010, com o Bahia tornando-se, de fato e de direito, bicampeão brasileiro. O tricolor soteropolitano ainda foi vice outras duas vezes (diante do Santos), com os melhores resultados da região. Entretanto, somando todas as campanhas Top Ten, segue com uma campanha a menos que o Sport, que emplacou a 14ª em 2015, ao terminar a Série A em 6º lugar. Dominando o cenário pernambucano na década de 1960, o Náutico somou mais seis campanhas (incluindo cinco no G4!), ocupando o 4º lugar geral. Justamente por ter disputar apenas uma vez a Taça Brasil, o Santa figura em 6º, mesmo tendo resultados melhores que os cearenses na Série A.
O Campeonato Brasileiro, com esta alcunha, foi iniciado em 1971, com 20 clubes, sendo quatro da região: Bahia, Ceará, Santa e Sport. A partir dali, foram 32 regulamentos diferentes até 2002. No ano seguinte seria implantado o sistema de pontos corridos. Em termos de resultados, há de se destacar o fim dos anos 80, quando Recife e Salvador levaram a “taça das bolinhas”, o troféu mais conhecido, com o Sport em 1987 e o Bahia em 1988. Vitória, vice em 1993, e Santa, semifinalista em 1975, também conseguiram grandes resultados. Desde 1988 há acesso e descenso, período no qual apenas oito times conseguiram disputar a elite (Náutico, Santa, Sport, Bahia, Vitória, Ceará, Fortaleza e América de Natal).
As 32 campanhas entre os 10 primeiros colocados (Série A): 1º) Sport (11) – 1º (87), 5º (85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96) 2º) Vitória (9) – 2º (93), 3º (99), 5º (13) 8º (74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08) 3º) Bahia (7) – 1º (88), 4º (90), 5º (86), 7º (78/94) e 8º (76/01) 4º) Santa Cruz (3) – 4º (75), 5º (78) e 10º (77) 5º) Náutico (1) – 6º (84) 5º) Ceará (1) – 7º (85)
A Taça Brasil foi a competição criada em 1959 pela CBD, a precursora da CBF, para designar o campeão nacional e o representante do país na recém-criada Libertadores. O mata-mata, bem semelhante à Copa do Brasil, contava com os campeões estaduais. A particularidade era a pré-classificação de estaduais bem conceituados. O campeão pernambucano, por exemplo, estreou na semifinal algumas vezes, a primeira delas em 1960, com o Santa. Por sinal, mesmo tendo apenas um ponto no ranking geral, o tricolor tem uma 4ª colocação no torneio. O melhor desempenho, em pontos e campanhas, foi do Bahia, o primeiro campeão. Fortaleza (2x) e Náutico (1x) também chegaram à final, com o vice. A Taça Brasil foi extinta em 1968, quando já era realizada paralelamente ao Robertão.
Apelidado de Robertão, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi uma ampliação do Rio-São Paulo. Inicialmente, em 1967, foram convidados clubes do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais. Pernambucanos e baianos foram chamados na 2ª edição. O Bahia representou o seu estado três vezes, com o Náutico presente em 1968, no ano do hexa, e o Santa em 1969 e 1970, no início de sua fase áurea. Foi o único Nacional sem campanhas de destaque do Nordeste.
A melhor colocação nordestina (Robertão): Bahia (2) – 11º (69/70)
A era dos pontos corridos no Brasileiro foi iniciada em 2003. Não se trata de um campeonato à parte, mas de um formato mais duradouro na Série A, justamente com os piores desempenhos da região, com apenas oito representantes no período – todos com rebaixamentos. Em 15 edições, até 2017, a melhor campanha foi do Vitória, 5º lugar. Nenhuma vaga na Libertadores foi alcançada.
As 3 campanhas entre os 10 primeiros colocados (pontos corridos): 1º) Vitória (2) – 5º (13) e 10º (08) 2º) Sport (1) – 6º (15)
A história da Chapecoense é das mais impressionantes do futebol. Vítima de uma tragédia, com a morte de 71 passageiros no voo que levava o time para a final da Sul-Americana de 2016, o alviverde catarinense precisou recomeçar do zero nesta temporada. De cara, rechaçou a proposta de imunidade no Brasileirão. Brigou de igual para a igual e foi além, terminando a competição em 8º lugar. Assim, obteve uma vaga na Libertadores de 2018, graças ao excelente segundo turno, quando registrou a melhor campanha! Status confirmado aos 50 do segundo tempo do último jogo, no gol de Túlio de Melo.
Com 32 pontos, a Chape ficou empatada com o Vasco, mas levou vantagem no número de vitórias (9 x 8). Com isso, recebeu o Troféu João Saldanha, instituído pelo jornal Lance! há 15 anos. É a primeira vez que um clube fora do eixo SP-RJ-MG-RS leva a taça simbólica. Considerando o torneio com 38 rodadas, desde 2006, esta foi a pontuação mais baixa, mostrando o equilíbrio – tanto que o Cruzeiro, em 6º no returno, ficou a apenas dois pontos.
Em sete anos o campeão do 2º turno não ganhou a Série A: Inter 2005 (Corinthians), Cruzeiro 2009 (Fla), Grêmio 2010 (Flu), Fluminense 2011 (Corinthians), São Paulo 2012 (Flu), Corinthians 2014 (Cruzeiro). e Chape 2017 (Corinthians). Quanto ao Sport, a derrocada quase resultou no rebaixamento. Escapou graças às três vitórias nas últimas três rodadas. Ainda assim, o leão ficou em penúltimo no recorte, a 15 pontos da Chapecoense…
Troféu João Saldanha (2º turno da Série A) 2003 – Cruzeiro, 53 pontos 2004 – Santos, 48 pts 2005 – Internacional, 44 pontos 2006 – São Paulo, 40 pts (Santa Cruz 20º lugar, 10 pontos) 2007 – São Paulo, 38 pts (Náutico 8º, 29 pts; Sport 14º, 24 pts) 2008 – São Paulo, 42 pts (Sport 11º, 25 pts; Náutico 13º, 23 pts) 2009 – Cruzeiro, 40 pts (Náutico 18º, 20 pts; Sport 20º, 18 pts) 2010 – Grêmio, 43 pts 2011 – Fluminense, 38 pts 2012 – São Paulo, 35 pts (Sport 10º, 26 pts; Náutico 11º, 25 pts) 2013 – Cruzeiro, 36 pts (Náutico 20º, 10 pts) 2014 – Corinthians, 37 pts (Sport 12º, 24 pts) 2015 – Corinthians, 41 pts (Sport 8º, 28 pts) 2016 – Palmeiras, 44 pts (Sport 12º, 24 pts; Santa Cruz 20º, 13 pts) 2017 – Chapecoense, 32 pts (Sport 19º, 17 pts)
Títulos do 2º turno: São Paulo (4), Cruzeiro (3), Corinthians (2), Santos (1), Inter (1), Grêmio (1), Fluminense (1), Palmeiras (1) e Chapecoense.
A Arena Pernambuco receberá o time de ex-craques do Barcelona, num amistoso festivo em 2018. Trata-se do ‘Barcelona Legends’, equipe criada pelo clube catalão para levar o nome blaugrana mundo afora. O time master do Barça tem uma premissa interessante: para fazer parte, o ex-jogador precisa ter conquistado ao menos um título da Champions League vestindo a camisa do clube, campeão em 1992, 2006, 2009, 2011 e 2015.
Segundo uma fonte ouvida pelo blog, a partida está agendada para o dia 14 de abril, às 20h, contra uma seleção master do futebol pernambucano. Batizada oportunamente de ‘Pernambuco Legends’, terá nomes que brilharam no Náutico, Santa e Sport. Os nomes estão sendo contatados pelo ex-zagueiro Sandro. Já no Barcelona, que tem Edmílson e Belletti como embaixadores, o clube ainda divulgará a lista de estrelas que virão ao Recife – na estreia do Legends na América do Sul. Neste ano, em amistosos na Espanha e na África, o time contou com Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.
Quais jogadores pernambucanos devem ser ‘convocados’? E no Barça?
O esquema de ingressos será divulgado no dia 11 pela arena, que já assinou o contrato de locação com o Grupo Manga, o promotor do evento.
Jogos disputados 28/04/2017 – Barcelona Legends 3 x 2 Real Madrid Legends 30/06/2017 – Barcelona Legends 1 x 3 Manchester United Legends 02/09/2017 – Barcelona Legends 2 x 2 Manchester United Legends 20/09/2017 – Barcelona Legends 2 x 3 Stoichkov e amigos 11/11/2017 – Barcelona Legends 1 x 0 Mambas All Stars
14/04/2018 – Barcelona Legends x Pernambuco Legends (Arena PE)
Descrição oficial do Barcelona “Barça Legends é um projeto do FC Barcelona que tem como objetivo valorizar a imagem dos jogadores que vestiram a camisa do clube. Além disso, ajuda a contribuir com a globalização da marca Barça e seus valores através dos seus ex-jogadores. O projeto prevê a disputa de vários jogos e eventos paralelos em diferentes lugares do mundo.”
Pela terceira vez, o Supremo Tribunal Federal se posicionou sobre o título do Campeonato Brasileiro de futebol de 1987. Na esfera máxima do poder judiciário do país, o Flamengo recorreu da decisão do STJ, que havia confirmado o Sport como único campeão, respeitando a sentença transitada em julgado desde 1999. Mantendo a sequência desde a primeira decisão na justiça comum, há 23 anos, o STF foi favorável ao rubro-negro pernambucano.
Após negar o provimento do ‘agravo regimental’ sobre o recurso extraordinário impetrado pelo clube carioca, tanto de forma monocrática quanto na Primeira Turma, com a participação de quatro ministros, agora foi a vez da negativa ao ‘embargo de declaração’, que pedia a revisão da decisão, incluindo os ‘efeitos infringentes’, com a possibilidade de mudar o resultado – para dois campeões.
Em relação aos nomes da decisão anterior, apenas uma mudança, com a ausência de Luís Roberto Barroso. Curiosamente, o único que havia votado a favor do Fla. Os outros três nomes, Marco Aurélio Mello, o relator, Rosa Weber e Alexandre de Moraes mantiveram os seus votos, com o resultado unânime. Somando o caso original (1988-1994) e o imbróglio vigente (2011-2017), são 8 decisões, todas a favor do Sport. Desta vez, o Flamengo ainda foi multado. Terá que pagar ao leão pernambucano 2% do valor da causa.
Andamento do Campeonato Brasileiro de 1987 08/09/1987 – Reunião na CBF, com o Clube dos 13, define quadrangular 11/09/1987 – Início do Módulo Verde 13/09/1987 – Início do Módulo Amarelo 13/12/1987 – Flamengo campeão do Módulo Verde (1 x 0 no Inter) 13/12/1987 – Sport e Guarani dividem o Amarelo (11 x 11 nos pênaltis) 14/01/1988 – Justiça exige unanimidade no Conselho para mudar fórmula 15/01/1988 – Conselho Arbitral extraordinário não consegue unanimidade 22/01/1988 – Guarani abdica oficialmente do título do Módulo Amarelo 24/01/1988 – Inter não comparece ao jogo na Ilha. Sport vence por W.O. 27/01/1988 – Fla não comparece ao jogo na Ilha. Sport vence por W.O. 07/02/1988 – Sport 1 x 0 Guarani, a final do Campeonato Brasileiro
10/02/1988 – Sport entra com ação pedindo o reconhecimento do título
Resultados do caso original 02/05/1994 – 1 x 0 (10ª Vara da Justiça Federal, juiz Élio Wanderley) 24/04/1997 – 1 x 0 (Tribunal Regional Federal, juiz Abdias Patrício) 23/03/1999 – 1 x 0 (Superior Tribunal de Justiça, ministro Waldemar Zveiter) 16/04/2001 – Fim do prazo à ação rescisória
21/02/2011 – Decisão administrativa da CBF declara dois campeões em 1987
Resultados do segundo caso, após a divisão da CBF 01/03/2011 – Sport entra com ação pedindo a anulação do ato administrativo 27/05/2011 – 1 x 0 (10ª Vara da Justiça Federal, juiz Edvaldo Batista) 08/04/2014 – 4 x 1 (Superior Tribunal de Justiça, Terceira Turma) 04/03/2016 – 1 x 0 (Supremo Tribunal Federal, ministro Marco Aurélio Mello) 18/04/2017 – 3 x 1 (Supremo Tribunal Federal, Primeira Turma – agravo) 05/12/2017 – 3 x 0 (Supremo Tribunal Federal, Primeira Turma – embargo)
Encerrada a temporada 2017, vamos ao balanço econômico dos principais clubes do Nordeste, considerando o desempenho esportivo de cada um nas competições oficiais. Ao todo, em calendários de 45 (Fortaleza) a 80 jogos (Sport), o “G7” apurou R$ 188.568.165. Neste contexto, se aplicam as premiações recebidas por fases e/ou títulos, além dos recursos recebidos pela transmissão de cada torneio, sem a bilheteria. Apesar da tradição, há de se considerar a distância interna, pois os três cotistas da televisão na região (Bahia, Sport e Vitória) concentram 86,4% do montante, com 163 milhões de reais. Na condição de cotistas, mantêm as receitas no Campeonato Brasileiro mesmo em caso de rebaixamento, com redução de 25% somente após o segundo ano fora da elite. Quanto aos demais, a queda das cotas, como foi o caso do Santa, de 23 mi na A, em 2016, para 6 milhões na B, em 2017.
A maior arrecadação coube ao Bahia, o campeão da Lampions. Mas não exatamente pela orelhuda dourada, mas sim devido ao pay-per-view no nacional. Com o repasse a partir dos dados de uma pesquisa encomendada pela Rede Globo junto aos institutos Ibope e Datafolha, o tricolor de aço acaba tendo uma estimativa de quase 10 milhões a mais que o leão pernambucano. Por sinal, o cálculo para o PPV mudará em 2018, adotando o óbvio, a soma de assinantes cadastrados em cada clube do país. Até porque é, de fato, a plataforma mais ascendente. À parte disso, o rubro-negro só conseguiu reduzir a diferença graças às cotas obtidas nos nove mata-matas disputados pelo clube nos âmbitos nacional e internacional, com R$ 8,3 mi. Em terceiro na lista, o Vitória segue próximo aos dois rivais regionais.
Em seguida, um abismo separando o trio das outras forças do Recife e de Fortaleza. Em Pernambuco, alvirrubros e tricolores ganharam cotas estaduais maiores que os alencarinos e também faturaram mais na Série B, devido ao novo cálculo – que considerou a campanha no ano anterior, 2016. E o Santa ainda recebeu a cota de participação nas oitavas da Copa do Brasil, onde estreou devido ao título nordestino – numa “compensação” da CBF, uma vez que a vaga original seria na Sul-Americana, retirada numa canetada. Para 2018, entretanto, a situação mudará drasticamente, com Náutico e Santa na terceira divisão, Ceará na elite e o Fortaleza enfim de volta à B, após oito anos. O vozão deverá ter a maior arrecadação entre os quatro, mas ainda longe do trio, companheiro no Brasileirão.
Maiores arrecadações em cotas/premiações em 2017 (R$) 1º) Bahia – 57,6 milhões 2º) Sport – 54,0 milhões 3º) Vitória – 51,3 milhões 4º) Santa Cruz- 9,8 milhões 5º) Náutico – 7,6 milhões 6º) Ceará – 6,3 milhões 7º) Fortaleza – 1,7 milhão
Maiores médias de cotas por jogo (R$) 1º) Bahia – 874.126 2º) Vitória – 755.500 3º) Sport – 675.379 4º) Santa Cruz – 153.182 5º) Náutico – 129.774 6º) Ceará – 108.812 7º) Fortaleza – 37.777
Bahia Total: R$ 57.692.335 Média por jogo (66): R$ 874.126 Estadual (BA) – R$ 850 mil (valor fixo, vice) Nordestão – R$ 2,85 milhões (campeão) Copa do Brasil – R$ 1,12 milhão (39º lugar, 64 avos) Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões Série A (TV ppv*) – R$ 16,65 milhões Série A (premiação) – R$ 1.222.335 (12º lugar) Desempenho: 30V, 19E e 17D, com índice de 55,0% * Estimativa a partir do cálculo de 2015
Sport Total: R$ 54.030.320 Média por jogo (80): R$ 675.379 Estadual (PE) – R$ 950 mil (valor fixo, campeão) Nordestão – R$ 2,15 milhões (vice) Copa do Brasil – R$ 3,88 milhões (10º lugar, oitavas) Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões Série A (TV ppv*) – R$ 6,75 milhões Série A (premiação) – R$ 850.320 (15º lugar) Sul-Americana – R$ 4,45 milhões (8º lugar, quartas) Desempenho: 32V, 20E e 28D, com índice de 48,3% * Estimativa a partir do cálculo de 2015
Vitória Total: R$ 51.374.030 Média por jogo (68): R$ 755.500 Estadual (BA) – R$ 850 mil (valor, fixo, campeão) Nordestão – R$ 1,6 milhão (4º lugar) Copa do Brasil – R$ 2,83 milhões (20º lugar, 16 avos) Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões Série A (TV ppv*) – R$ 10,35 milhões Série A (premiação) – R$ 744.030 (16º lugar) Desempenho: 32V, 16E e 20D, com índice de 54,9% * Estimativa a partir do cálculo de 2015
Santa Cruz Total: R$ 9.803.703 Média por jogo (64): R$ 153.182 Estadual (PE) – R$ 950 mil (valor fixo, 3º lugar) Nordestão – R$ 1,6 milhão (3º lugar) Copa do Brasil – R$ 1,05 milhão (15º lugar, oitavas) Série B (TV*) – R$ 6.203.703 (18º lugar) Desempenho: 21V, 20E e 23D, com índice de 43,2% * O valor conta todas as plataformas, incluindo o PPV
Náutico Total: R$ 7.656.666 Média por jogo (59): R$ 129.774 Estadual (PE) – R$ 950 mil (valor fixo, 4º lugar) Nordestão – R$ 600 mil (9º lugar) Copa do Brasil – R$ 300 mil (67º lugar, 128 avos) Série B (TV*) – R$ 5.806.666 (20º lugar) Desempenho: 16V, 14E e 29D, com índice de 35,0% * O valor conta todas as plataformas, incluindo o PPV
Ceará Total: R$ 6.311.111 Média por jogo (58): R$ 108.812 Estadual (CE) – R$ 800 mil (valor fixo, campeão) Primeira Liga – sem cota (10º lugar) Copa do Brasil – R$ 300 mil (67º lugar, 128 avos) Série B (TV*) – R$ 5.211.111 (3º lugar) Desempenho: 31V, 16E e 11D, com índice de 62,6% * O valor conta todas as plataformas, incluindo o PPV
Fortaleza Total: R$ 1.700.000 Média por jogo (45): R$ 37.777 Estadual (CE) – R$ 800 mil (valor fixo, 3º lugar) Nordestão – R$ 600 mil (13º lugar) Copa do Brasil – R$ 300 mil (59º lugar, 128 avos) Série C – sem cota* (vice) Desempenho: 20V, 17E e 8D, com índice de 57,0% * A TV paga apenas as despesas de viagem, hospedagem e arbitragem
Na última rodada da Série A de 2017, o Sport venceu o Corinthians por 1 x 0, contando ainda com as derrotas de Vitória e Coritiba para encerrar em 15º lugar. Dois pontos e duas posições acima do Z4, que assombrou o leão, chegando a ter 97% de chance de queda. Daí, a comemoração na Ilha pelo outrora modesto objetivo. A TV Sport registrou toda a jornada no domingo, com cenas nos vestiários, imagens da torcida e a vibração pelo resultado. O vídeo de bastidores, produzido pelo clube, tem 11 minutos. Assista.
Sufoco em 2016 e 2017… A conferir como será a última rodada em 2018.
A torcida do Sport foi lembrada no Prêmio Brasileirão 2017. Durante o evento com os destaques da competição, na sede da CBF, no Rio de janeiro, a torcida do rubro-negro pernambucano ganhou a placa “Não é só futebol” pela fraternidade na recepção a Abel Braga, no jogo Sport 2 x 2 Fluminense, em 2 de agosto. Aquela partida na Ilha do Retiro, presenciada por quase 17 mil espectadores, foi a primeira da Série A após a morte do filho do treinador.
Mesmo abalado pela morte de João Pedro, Abel veio ao Recife. E quando surgiu no gramado foi aplaudido durante toda a caminhada até o banco de reservas, num ato que levou o experiente comandante às lágrimas.
Após o jogo, o técnico do tricolor carioca disse o seguinte:
“Já fui inimigo do Sport, já trabalhei no Santa Cruz e sempre joguei contra eles, e quero agradecer a todos, ao país inteiro. Não podia imaginar nem em sonho esse carinho. Me sinto feliz porque não é por gostar do Abel, é pelo caminho que o Abel traçou, que meus filhos traçaram, de honradez, de caráter, de dignidade, de honestidade e de amizade para com todos, hoje é um dia que vai ficar marcado.”
A CBF atualizou o ranking oficial de clubes após a realização de todas as competições nacionais em 2017, com a liderança sendo dividida de forma inédita. Palmeiras e Cruzeiro têm rigorosamente a mesma pontuação. Enquanto a raposa mineira volta ao topo após três anos, o verdão chega lá pela primeira vez, considerando os seis anos do modelo atual. Curiosamente, o alviverde paulista conquistou o título brasileiro no ano passado e ficou em segundo na lista, enquanto nesta temporada chegou ao topo sendo vice. Já o grande campeão brasileiro, o Corinthians, figura apenas em 6º lugar.
Líderes do ranking 2012 – 16.208 pontos (Fluminense) 2013 – 15.286 pontos (Grêmio) 2014 – 15.328 pontos (Cruzeiro) 2015 – 14.664 pontos (Corinthians) 2016 – 15.038 pontos (Grêmio) 2017 – 15.288 pontos (Palmeiras e Cruzeiro)
Lembrando que, para esta tabulação oficial, a entidade que comanda o futebol do país adiciona pontos apenas em seus torneios, com as Séries A, B, C e D e a Copa do Brasil. Nada estaduais ou torneios internacionais. Se leva em conta o desempenho (classificação final) nos últimos cinco anos, com pesos diferentes, dando vantagem aos anos mais recentes (veja o sistema aqui).
Com a 15ª colocação obtida no último instante da Série A, o Sport subiu ao 15º lugar do ranking, a sua melhor posição. Com 751 pontos a mais, manteve-se pelo seguindo ano seguido na ponta do Nordeste. Por sinal, na próxima atualização o rubro-negro terá, pela primeira vez, a projeção de pontuação apenas na elite, através das cinco participações seguidas, recorde na região. Apesar do descenso à terceira divisão, o Santa Cruz também melhorou a colocação, agora em 25º, com 480 pontos adicionados em relação à edição passada. É o 4º time nordestino. Para isso, contou com a participação nas oitavas de final da Copa do Brasil – o clube já estreou nesta fase devido ao título da Lampions de 2016. Já o Náutico, também rebaixado, despencou. Foram descontados 869 pontos, com o timbu saindo do Top 30 pela primeira vez. Figura numa modesta 32ª posição nacional, ou 7º na região.
Outros sete clubes pernambucanos estão presentes: Salgueiro (51º, 2.333 pts), Central (83º, 815 pts), América (128º, 459 pts), Serra Talhada (140º, 357 pts), Atlético (157º, 255), Porto (184º, 114 pts) e Ypiranga (201º, 51 pts). Ao todo, 220 clubes estão listados pelo departamento de competições da CBF.
Abaixo, o gráfico com a evolução das colocações dos sete maiores clubes nordestinos, sendo 3 do Recife, 2 de Salvador e 2 de Fortaleza. Divisões nos âmbitos nacional e regional.
O post foi atualizado em 20/12 após a divulgação do novo contrato do Ceará.
Com o acesso do Internacional, a Série A volta a ter os doze* principais cotistas da tevê após um hiato de cinco temporadas. Entre 2013 e 2017 houve sempre um desfalque anual. Não por acaso, em 2018 a competição irá distribuir a maior receita fixa da história, com R$ 1,34 bilhão, com 80,9% do bolo aos tais doze. O valor desconsidera a crescente fatia destinada pelo pay-per-view, com os 380 jogos exibidos no Premiere. Dos 18 clubes com contratos duradouros com a Rede Globo, em acordos que se encerram justamente em 2018, apenas Coritiba e Goiás estão fora da primeirona.
Na elite, a cota fixa está subdividida em oito níveis, com os seis primeiros para os ‘cotistas’ – que mantém a receita mesmo em caso de descenso. O Sport, com acordos do tipo desde 1997, está na base, com R$ 35 milhões, considerando o valor de contrato – sem as devidas correções inflacionárias. Em seguida vêm os ‘não cotistas’, com renovações anuais, pontuais. São dois subgrupos, com destaque para a Chape, com R$ 4 milhões a mais que os demais ‘não cotistas’. Inicialmente, o piso seria de R$ 23 mi, como em 2016 e 2017, mas o Ceará conseguiu negociar um aumento para 28 milhões – neste caso, já com o PPV. Já o topo da pirâmide segue com Corinthians e Flamengo. Os clubes mais populares do país detêm 25,2% desta receita.
Com o fim do acordo para o triênio 2016-2018, a Rede Globo elaborou um novo modelo de negociação, surgido após a pressão pelos direitos, com o Esporte Interativo firmando contratos para a tevê fechada com 15 clubes. Portanto, em 2019 a divisão na tevê aberta terá um sistema semelhante ao da Premier League. A divisão será 40% em parcelas iguais, 30% em rendimento e 30% em audiência, em vez de 50%, 25% e 25% da liga inglesa. Valerá por seis edições, englobando a transmissão aberta – o PPV segue à parte. Sem clubes pernambucanos após cinco anos, a Série B aguarda o novo contrato para a divisão de cotas de televisão. Em 2017, foi criado um modelo com 60% do valor fixo e 40% numa variável de acordo com as colocações – válido apenas para os ‘não cotistas’, que em 2018 correspondem a 18 equipes.
* Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos (SP); Flamengo, Vasco, Fluminense e Botafogo (RJ); Grêmio e Inter (RS); Cruzeiro e Atlético (MG)
Verba fixa da TV na Série A 2015 – R$ 923 milhões (com 15 cotistas e 5 não cotistas**) 2016 – R$ 1,240 bilhão (com 15 cotistas e 5 não-cotistas***) 2017 – R$ 1,306 bilhão (com 16 cotistas e 4 não-cotistas***) 2018 – R$ 1,346 bilhão (com 16 cotistas e 4 não-cotistas***)