Sem técnico e ainda sem os reforços prometidos, o Timbu viajou a Florianópolis. Na rota do Brasileirão, o Flamengo, perambulando pelo país até que o Maracanã seja liberado pela Fifa. A confiança alvirrubra estava num nível bastante baixo.
Ofensivamente, vinha sendo pouco eficaz. Na defesa, sustos a todo momento. Na arquibancada, pressão contrária. Interinamente comandado por Levi Gomes, no entanto, o Náutico surpreendeu na noite desta quarta-feira.
O time entrou mordendo o adversário, aplicado. Se lá na frente continuava pecando, na zaga, João Felipe e William Alves, nomes que chegaram há pouco, se apresentavam de forma segura. No gol, Gideão reassumiu o lugar de Felipe.
Com raras exceções, como a chance desperdiçada no primeiro tempo por Jones Carioca, foi o ataque carioca contra a defesa pernambucana. Sem afobação e consciente de sua limitação, o Náutico trabalhou bem para pontuar fora de casa, algo pra lá de necessário, sobretudo após os tropeços em casa.
Se o empate já configurava uma recuperação, a vitória não só tirou o time da lanterna como da zona de rebaixamento, alcançando o 15º lugar. Aos 36 minutos do segundo tempo, o estreante Hugo fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Rogério concluir de primeira. Sem erro, 1 x 0.
No domingo, novo compromisso fora de casa, diante do Coritiba. Depois, a pausa obrigatória para a Copa das Confederações. Até lá, novo técnico e reforços. Não dá para caminhar apenas na base da raça.