No circuito de Melbourne, uma disputa contou com três carros de estilos diferentes. Um Mercedes AMG SL63, um stock car V8 e um bólido da Fórmula 1. Apesar de ter saído bem depois, o carro da F1 foi buscar…
Mês: julho 2013
A sétima classificação da elite nacional em 2013
Com mais uma goleada na conta, o Náutico segue na lanterna do Brasileirão. O time agora está a três pontos do 16º colocado, o primeiro fora da zona de rebaixamento. Só uma vitória timbu e uma derrota do Criciúma, combinadas com o saldo de gols, tirariam o clube do Z4 na próxima rodada.
Por causa de uma excursão do São Paulo à Europa, um jogo da da 11ª rodada do campeonato foi antecipado, São Paulo 1 x 2 Bahia.
A 8ª rodada do representante pernambucano
20/07 – Botafogo x Náutico (21h00)
Jogos no Rio pela elite: 1 vitória timbu, 2 empates e 6 derrotas.
Sem arrancada, Timbu expõe a sua limitação técnica na elite
Em um campeonato de 38 rodadas, 7 partidas representam só 18% da agenda. Ainda há muito a disputar. Tempo para reformular, treinar, repensar e reagir.
Ao Náutico, uma análise mais temerária sobre o nível técnico, agora, talvez seja relevada justamente pela baixa quantidade de partidas realizadas até aqui.
No entanto, os dados alvirrubros já assustam. Com apenas uma vitória, um empate e cinco derrotas, na lanterna do Brasileiro, o representante pernambucano repete a “arrancada” do América de Natal, em 2007.
Naquela Série A o time potiguar cravou a pior campanha dos pontos corridos no atual formato, com vinte clubes. Até aqui, o futebol timbu também não anima.
Na única vitória foi conquistada o time praticamente não atacou. É uma síntese do Náutico, já com Zé Teodoro, recheado de volantes – mas desfalcado de Elicarlos e Martinez – e com atacantes cansando de falhar nas finalizações.
A velocidade de Rogério já não vem sendo suficiente. A defesa, então, é uma calamidade, como na noite deste domingo, em mais uma derrota acachapante.
Com extrema facilidade, o Cruzeiro goleou por 3 x 0, na estreia de Berna. O goleiro saiu consciente da dura missão. A começar pelos zagueiros na sua dianteira, batendo cabeça, observando a bola de pé em pé com os adversários.
Em uma Série A o investimento é algo primordial. O planejamento estratégico não se resume a um colegiado formado a um mês do torneio. Hora de arrumar a casa, conter a pressão e voltar a fazer o dever básico na Arena. Sem os Aflitos.
Para que a estatística do Náutico não siga inspirada em outro alvirrubro…
Os maiores compradores da matéria-prima brasileira no futebol
Os direitos econômicos dos 100 jogadores brasileiros mais caros na história do futebol foram comprados por 42 times, dos quais apenas três brasileiros. Corinthians (2), Flamengo (1) e São Paulo (1) são as exceções. Segundo o estudo da Pluri Consultoria, o recordista é o Barcelona, destino de Neymar.
O Barça já adquiriu dez atletas, desembolsando 237 milhões de euros. Sem surpresa, o segundo lugar é o rival Real Madrid. A Espanha, por sinal, é o maior importador. São oito clubes na lista e meio bilhão de euros investidos.
Ao todo, doze países, além do Brasil, claro, receberam as supercontratações.
Abaixo, os vinte jogadores mais valiosos, com os valores originais e corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor da Eurozona. Um exemplo disso é a diferença entre Kaká e Neymar, os primeiros colocados. No valor original, oito milhões de euros. Com o preço corrigido, o hiato sobe para 13,4 mi.
Para ver a lista com os cem brasileiros mais valiosos, clique aqui.
A oitava classificação da Segundona 2013
As duas vitórias seguidas como visitante nesta volta da Série B deixaram o Sport a um passo de retornar à zona de classificação. Se nos dois jogos longe da Ilha, em Joinville e Ceará Mirim, o Leão sofreu quatro gols, número alto, por outo lado balançou as redes em sete oportunidades, um dado altíssimo fora de casa.
A um ponto do G4, o Rubro-negro agora terá dois jogos seguidos no Recife. O primeiro pelotão, aliás, começa a abrir vantagem. Tanto que o Sport, em 5º lugar, ficará no máximo em 6º lugar em caso de revés na próxima rodada.
A 9ª rodada do representante pernambucano
16/07 – Sport x Avaí (21h00)
Hat-trick de Rithely e mais um Sport arrasador longe da Ilha
O volante Rithely já foi duramente criticado no Sport. No blog, inclusive.
Voluntarioso por essência, costumava encostar bastante no ataque.
Mas o excesso de passes errados e chutes sem direção acabavam apagando a sua a marcação, a sua obediência tática e a sua velocidade.
O atleta precisou ter muita paciência para dobrar a torcida, a imprensa. Não os técnicos, que sempre viram nele um volante de enorme potencial.
Na última Série A, apesar do rebaixamento, se destacou na equipe e enfim balançou as redes. A pressão foi baixando as poucos…
Neste ano, Rithely, maranhense de apenas 22 anos, deu um novo passo em sua passagem no clube. Virou peça chave no esquema tático.
Claro, ainda erra passes. Mas diminuiu. Trabalhou para isso. No ataque, a grande evolução. Treinou muito e os gols começaram a surgir.
Finalizando dentro da área, de longe, de cabeça… Elemento surpresa.
Neste sábado, em Ceará Mirim, o jogador despontou. Em seu quinto jogo fora de casa em oito rodadas, o Sport alcançou a terceira vitória.
Passou por cima do América de Natal, 4 x 2.
Três gols de Rithely, ignorando o gramado duro do estádio Barretão.
Bomba de fora da área, oportunismo e pegando de primeira após cruzamento de Marcos Aurélio, que já havia deixado o seu. E o nome gritado na arquibancada.
Agora, Sport volta à Ilha do Retiro para dois jogos seguidos, com uma boa chance de ingressar na zona de classificação à elite nacional. Enfrentará Avaí e Oeste, no dias 16 e 26 de julho.
No primeiro jogo, Rithely será um desfalque pelo terceiro amarelo. A torcida irá sentir falta, comprovando a redenção do jogador…
Toca Raul no Arruda
Sábado de muita chuva no Recife. Cenário pesado diante de um carrasco recente, mas sem música de enterro.
No Arruda, o Santa Cruz precisava da vitória para voltar ao G4 da Série C.
De cara, o Fortaleza. Nos últimos quatro confrontos eram apenas decepções, incluindo uma eliminação no Nordestão no último minuto.
A chuva, claro, atrapalhou na arquibancada e no gramado.
Piorou com o carrasco-mor, Assisinho, abrindo o placar, aos 22 minutos. Foi o quarto gol em cinco jogos contra os corais. No chute, contou com a falha do zagueiro Leandro Sousa e a colaboração de Tiago Cardoso.
Só mesmo na base da superação para acabar com a sina.
E a trilha sonora da vitória teria de ser algo mais agitado, algum rock’n’roll…
Pois bem, foram dois gols de Raul no Dia Mundial do Rock. Coincidência?
O empate veio aos 46, de cabeça. Na etapa final, nervosismo em campo, lá e lô.
O tento da virada, nos minutos finais, já com as modificações efetuadas pelo técnico Sandro Barbosa, foi um golaço do meia, 2 x 1.
Encheu o pé, dando a terceira vitória ao tricampeão pernambucano em três jogos em casa. Agora, parte para longe do Arruda. Embalado no som de Raul.
França, a verdadeira campeã de tudo no futebol
A França se tornou o primeiro país a conquistar todos os principais títulos masculinos no futebol, sob a chancela da Fifa. Campeã mundial em todas as categorias, Copa das Confederações, torneio continental e até mesmo a Olimpíada. São necessários seis títulos para isso. Os franceses conquistaram quatro deles nos últimos quinze anos…
Até este sábado faltava só o título mundial de juniores para os Bleus, que venceram a “corrida das taças” contra Brasil e Argentina. Na Seleção, a única lacuna é o topo do pódio olímpico. Aos hermanos, falta o título mundial juvenil.
A nova conquista dos franceses veio na Turquia, após 120 minutos sem gols contra o Uruguai, na finalíssima. A Celeste, com a base vice-campeã mundial Sub 17 há dois anos, só sucumbiu nos nos pênaltis.
1 Copa do Mundo (1998)
2 Copas das Confederações (2001 e 2003)
2 Eurocopas (1984 e 2000)
1 medalha de ouro olímpica (1984)
1 Mundial Sub 20 (2013)
1 Mundial Sub 17 (2001)
A evolução dos distintivos recifenses
Além do nome, claro, o escudo é um dos principais símbolos de um clube de futebol, somado às cores e ao mascote. São aspectos definitivos para a caracterização de uma agremiação. No caso do distintivo, por mais que os emblemas sejam tradicionalíssimos, é comum uma leve transformação com o tempo, evoluindo com a moda. Não foi diferente com os três principais times do estado, desde os primórdios, ainda na era amadora.
Após ganhar o hexa, em 1968, o Náutico passou a ostentar um escudo redondo – com uma breve exceção no início da década de 1970. Assim como o Boca Juniors, o Timbu colocou as estrelas dentro do distintivo. No caso, as seis referente à maior conquista estadual – fato que permanece até hoje. Só durante dois anos desde 1901 o emblema não contou os dois remos, relembrando a origem alvirrubra. Do trio, é o que passou por uma transformação drástica há menos tempo.
No Arruda, o escudo do Santa passou diversos reajustes. É o time da capital com mais mudanças. Curiosamente, em 1959 o Tricolor atuou com um escudo semelhante ao do São Paulo. Além disso, a Cobra Coral chegou a contar com estrelas no entorno, simbolizando o tri-super e o pentacampeonato estadual. Recentemente, a diretoria “limpou” o distintivo presente no uniforme.
No Sport, à parte do primeiro escudo, com elementos do remo, um dos principais esportes do clube, o distintivo rubro-negro sofreu pouquíssimas mudanças. Obviamente, passou dos traços rebuscados para uma concepção mais arrojada, como os demais. É o único que conta com estrelas acima do escudo, as douradas do Brasileiro de 1987 e da Copa do Brasil de 2008, e uma pequena estrela de prata centralizada, pela Série B de 1990.
Confira a evolução gráfica de outros escudos brasileiros no www.futbox.com.
Camisas históricas do futebol pernambucano, do Recife ao Sertão
Colecionar camisas de futebol é o hobby de muitos torcedores. Além da camisa do próprio time, o armário costuma contar com padrões de outros clubes tradicionais, grandes ou pequenos, nacionais ou internacionais.
Mas e o que dizer de uma coleção de 120 camisas apenas com agremiações pernambucanas? Um tanto rara. Em seu perfil público no álbum Picasa, Manula Galo disponibilizou toda a coleção com uniformes de 35 times desde a década de 1980. Além dos três grandes da capital, raridades de times pequenos.
Abaixo, os uniformes em ordem da esquerda para a direita. Para conferir as camisas numa resolução maior e com as respectivas descrições, clique aqui.
AGA (2), América (3), Araripina (1), Arcoverde (1), Barreiros (1), Belo Jardim (1), Cabense (1), Carpinense (1), Central (7), Centro Limoeirense (1), Chã Grande (1) e Destilaria (2), Vitória (2).
Vitória (1), Estudantes (1), Ferroviário do Cabo (1), Flamengo de Arcoverde (1) e Íbis (5), Náutico (15).
Náutico (4), Olinda (2), Paulistano (2), Pesqueira (1), Petrolina (2), Porto (4), Primeiro de Maio (1), Recife (2) e Santa Cruz (6).
Santa Cruz (13), Salgueiro (3), Sera Talhada (1), Serrano (2), Sete de Setembro (2) e Sport (3).
Sport (20), Surubim (1), Unibol (1), Vera Cruz (1) e Ypiranga (1).