O Sampaio Corrêa estabeleceu a melhor campanha do primeiro turno do grupo A na terceira divisão. Do 2º lugar até o 8º, porém, o equilíbrio impressiona. São apenas dois pontos separando o vice-líder Cuiabá e o Brasiliense, o primeiro fora da zona de descenso. Impulsionado pela goleada sobre o Treze, o Santa subiu para a terceira colocação. No returno, o Tricolor só jogará quatro vezes no Recife.
Apesar de a tabela representar a nona rodada, nove dos onze times já disputaram dez partidas. A atualização do primeiro turno ficará simétrica na próxima quarta-feira, com o último jogo, Treze x Rio Branco, os dois integrantes do acordo judicial com a CBF, que deixou a Terceirona com 21 clubes nesta temporada.
A 11ª rodada do representante pernambucano 18/08 – Luverdense x Santa Cruz (16h)
O Náutico voltou a pontuar, mas o empate diante do Galo, campeão da Libertadores, foi insuficiente para tirar o time de Rosa e Silva da última colocação do Brasileirão. Dos quatro integrantes do Z4 nesta rodada, apenas um venceu, a Portuguesa, justamente no clássico contra o São Paulo, em duradoura má fase.
No topo da tabela, os três primeiros colocados tropeçaram nesta 13ª rodada. Melhor para o Corinthians, que entrou no G4, já a quatro pontos da liderança.
A 14ª rodada do representante pernambucano 14/08 – Criciúma x Náutico (19h30)
Jogos em Santa Catarina pela elite: 2 jogos e 2 derrotas alvirrubras.
Quatro partidas foram adiadas pela CBF: Náutico x São Paulo, Internacional x Santos, Santos x Náutico e Atlético-MG x Ponte Preta.
Palmeiras e Chapecoense dispararam na classificação da Segundona. Os dois alviverdes abriram onze e nove pontos sobre o 5º colocado, respectivamente. Venceram e contaram com a série de tropeços dos concorrentes mais próximos. Entre eles, o Sport, derrota pelo São Caetano numa tarde apática. Apesar do revés, o sexto, o Leão se manteve na zona de classificação, agora com apenas um ponto de vantagem.
Iniciada na noite de sexta-feira, a 13ª rodada da Série B só acabou na tarde de domingo, data pouco usual da competição. No caso, com a 10ª vitória da Chapecoense.
A 15ª rodada do representante pernambucano
13/08 – Sport x Ceará (19h30)
* Um jogo foi adiado, Chapecoense x América/MG, da 9ª rodada. A CBF remarcou a partida para o dia 20 de agosto.
Com autoridade, o Santa Cruz goleou o Treze, seu adversário onipresente nas divisões nacionais. O resultado diminuiu a pressão de sua própria torcida, no limite com o rendimento do tricampeão estadual no Brasileiro. A quinta vitória tricolor passou pelo bom desempenho de seus atacantes.
Caça-Rato, de volta à equipe, foi essencial no primeiro gol. De CR7 para DM9, o atacante fez um lançamento preciso para o amigo Dênis Marques, que deu um toquinho por cima do goleiro Cléber. Belo gol, aos 27 minutos de jogo.
O grupo foi pra torcida pedir apoio ao técnico Sandro Barbosa. Logo depois, o Tricolor ampliou numa cobrança de falta do meia Raul, no ângulo. Com a boa vantagem, enfim a equipe teve tranquilidade para ousar nas jogadas. E Flávio Caça-Rato, com a sua aura de ídolo, marcou o terceiro ainda no primeiro tempo.
Na etapa complementar, já com o resultado quase definido e diante de um adversáio enfraquecido, o Santa deu sequência à goleada, para alegria dos 15.165 presentes. Novamente com a dupla, de Caça para Dênis Marques.
Em uma noite inspirada, o artilheiro coral ainda marcaria o seu terceiro gol, desta vez em jogada individual. Com uma baita colaboração do goleiro, Sandro Manoel fechou o passeio, com o expressivo 6 x 0.
A recuperação tricolor veio e o fantasma do descenso sumiu. Agora, para voltar ao objetivo-mor da temporada, o acesso, o time terá que demonstrar a mesma garra nos jogos longe do Arruda. Até porque, encerrada a participação no primeiro turno, no returno serão quatro jogos em casa em seis fora.
Um jogo bem disputado no gramado amarelado da Arena Pernambuco.
Em busca da recuperação, o Náutico encarou o campeão da Libertadores.
O empate em 0 x 0 na noite deste sábado ficou de bom tamanho para as duas equipes. O Timbu, se não venceu, ao menos mostrou evolução em relação à rodada passada. Já o Galo vai saindo de uma duradoura ressaca pós-título.
Estreando o seu terceiro padrão, o Náutico largou com tudo na partida. Mailkon Leite acertou a trave logo aos dois minutos. Foi lançado, ganhou a disputa com o goleiro Victor, mas ficou sem ângulo no lance.
Foi um bom indício do que seria o Alvirrubro no primeiro tempo. O time de Zé Teodoro equilibrou as ações contra o campeão sul-americano.
É verdade que o goleiro Ricardo Berna fez boas defesas, sobretudo numa cobrança de falta de Ronaldinho e num chute rasteiro de Jô, mas o Náutico continuou buscando o ataque, com bom trabalho dos volantes Derley e Elicarlos.
Nos primeiros 45 minutos, nenhum time acertou um cruzamento sequer. As bolas aéreas foram completamente improdutivas. O jogo era mesmo no chão, com um jogo corrido, com troca de passes.
Na etapa final, o Náutico teve um pouco mais de dompinio de bola, evoluindo a posse de 41% para 46%. Diante de um time bem qualificado e entrosado, o Timbu teve menos oportunidades. Porém, também não sofreu sustos. Só um, em outra falta de Ronaldinho, no ângulo. Novamente evitada por Berna.
Apesar do empenho, a maioria dos 19.997 torcedores presentes vaiou o jogo. Talvez pela pressão de seguir em último lugar na Série A.
Segue o perde e ganha do Sport, 8 ou 80, sempre no limite do G4.
Neste sábado, a montanha russa leonina desceu pela sexta vez na Série B.
O Sport ficou com a bola nos pés durante 60% do jogo. Jogou basicamente no campo do São Caetano. Mandava no jogo, sem mandar.
Perdia por 1 x 0 no Anacleto Campanella desde o primeiro lance da partida, num erro grotesto da defesa, no corte e no posicionamento.
Wagner Carioca pegou a sobra na área e encheu o pé. A partir daí, com mais 89 minutos pela frente, o que a torcida rubro-negra presente viu – e era maioria entre os 877 pagantes – foi uma chuva de cruzamentos errados. Foram 23, muitos deles abaixo da cintura, tanto via Patric quanto por Marcelo Cordeiro.
Roger, substituindo o suspenso Marcos Aurélio, acabou saindo bastante da área. Errou passes curtos, chutou fraco quando teve a chance. Saiu de campo.
Em vantagem, o Azulão se postou melhor no campo irregular, buscando um contragolpe, consciente da fragilidade da defesa pernambucana, até ali com 22 gols sofridos em 14 jogos nesta segunda divisão.
O dado subiria para 23 gols após a cobrança de falta de Fred, aos 25 minutos da etapa final. Novamente sem agredir, o time paulista furou a meta de Magrão. Foram onze bolas no fundo das redes do goleiro nos últimos quatro jogos.
Nunes, no lugar de Roger, ainda diminuiu de carrinho. Não adiantou.
São Caetano 2 x 1 Sport. Sem pressão, sem torcida, sem a posse de bola e até mesmo sem jogar bem. Mas foi eficiente e venceu.
Ao Leão, improdutivo, uma derrota na conta dos inúmeros passes errados.
O intervalo do primeiro grande show na Arena Pernambuco para um jogo de futebol no empreendimento durou uma semana.
Tempo para desarmar o palco e retirar o piso de plástico propileno, de alta resistência e proteção ao impacto, que cobriu aproximadamente dez mil metros quadrados. O blog já havia adiantado detalhes (veja aqui).
Com a retirada de toda a estrutura, porém, faixas amarelas surgiram no gramado. Nesses pontos ficaram as barreiras que separaram os diferentes setores do show musical, com 35 mil pessoas presentes. Além disso, no contorno do campo de jogo foi colocada uma proteção diferente.
O tom amarelado é resultado da falta de luz na grama no período.
Os agrônomos a serviço da Odebrecht garantem que o estado do piso não foi afetado. Com a resposta, alvirrubros e atleticanos neste sábado…
Apenas 11 dos 32 clubes que disputaram a primeira fase da Sul-americana levaram mais de dez mil torcedores aos jogos do torneio. Apesar da eliminação, o Peñarol estabeleceu o maior público, com 30 mil pessoas no Centenário.
Enquanto isso, quatro clubes não chegaram sequer a dois mil pagantes: Montevideo Wanderers, Itagüí, River Plate do Uruguai e La Equidad. E olhe que os três últimos ainda conseguiram avançar na competição…
Ao todo foram 297.726 torcedores (“hinchas”) em 32 jogos, com média de 9.303.
Possíveis adversários do representante pernambucano nas oitavas de final, Mineros e Libertad leveram 15.304 e 5.541 pessoas em casa.
Qual é a sua expectativa para os públicos de Náutico e Sport, na Arena Pernambuco e na Ilha do Retiro, respectivamente?
Na Sul-americana não haverá ingressos promocionais do Todos com a Nota.
O aguardado clássico entre alvirrubros e rubro-negros pela Copa Sul-americana enfim tem datas e horários revelados, ainda em agosto.
Nesta sexta, a Conmebol divulgou toda a tabela da segunda fase da competição, que terá a estreia de oito clubes brasileiros e seis argentinos.
O duelo pernambucano acontecerá nas seguintes datas:
Os dois jogos devem ser transmitidos pelo canal Fox Sports, na tevê por assinatura. A ida na Ilha do Retiro e a volta na Arena Pernambuco. A segunda partida deverá ser exibido na televisão aberta, via Rede Globo.
As diretorias de Náutico e Sport devem enviar nos próximos dias a lista com os 30 jogadores inscritos na competição. Na Sul-americana, nada de numeração a la basquete, mas sim do 1 ao 30.
O vencedor enfrentará o ganhador da chave entre Libertad e Mineros (veja aqui).
Ao todo, são quinze confrontos. Apenas um clube já tem a vaga assegurada na fase seguinte, as oitavas de final. Trata-se do São Paulo, o atual campeão.
O representante pernambucano nas oitavas de final da Copa Sul-americana terá um destino inédito em sua história. O vencedor do clássico entre Náutico e Sport enfrentará o classificado da chave entre Libertad do Paraguai e Mineros da Venezuela, que despacharam Wanderers e Barcelona, respectivamente.
A segunda fase do torneio acontecerá ainda em agosto. Já o duelo “internacional”, pela terceira fase da copa, deverá acontecer a partir de 18 de setembro.
Entre os gringos, a língua espanhola, milhares de quilômetros de distância do Recife e uma presença bem mais constantes nas disputas da Conmebol…
O Libertad é o time do coração de Nicolás Leoz, que presidiu a Conmebol de forma quase interminável, de 1986 a 2013. O dirigente, aliás, empresta o nome ao estádio do clube. À margem dos populares Olimpia e Cerro Porteño, o time ficou 26 anos sem ganhar a liga nacional. O hiato acabou em 2002. Desde então, ergueu o troféu oito vezes, dominando o cenário. Neste período, os dois principais rivais ganharam, juntos, cinco campeonatos.
Club Libertad
Fundação: 30 de julho de 1905
Apelidos: Gumarelo e Repollero
Títulos paraguaios: 16
Participações: 14 na Libertadores e 9 na Sul-americana
Melhor campanha na Copa Sul-americana: quartas de final (2003 e 2011)
Time base (4-4-2): Muñoz; Moreira, Benítez, Gómez e Mencia; Vargas, Molinas, Aquino e Miguel Samudio; Romero e Recalde. Técnico: Rubén Israel
Primeira fase em 2013:
Montevideo Wanderers 1 x 2 Libertad
Libertad 0 x 0 Montevideo Wanderers
Nenhum time do estado atuou de forma oficial em Assunção, a capital paraguaia. Lá, poderá entrar em um dos estádios mais tradicionais do continente, o Defensores del Chaco, cuja construção começou em 1917. Recentemente, a capacidade foi reduzida para 36 mil torcedores, apesar do documento oficial na federação nacional com 40.759 lugares, para a final da Libertadores deste ano.
Assunção (Paraguai)
Fundação: 15 de agosto de 1538
Altitude: 43 metros
População: 544.309 habitantes
Distância do Recife: 3.082 km
Um clube de desempenho regular na Venezuela. Após conseguir o acesso em 1982, o Mineros jamais foi rebaixado. Foi campeão nacional na temporada 1988/1989. Conta também com dois títulos de mata-mata, na Copa Venezuela, em 1985 e 2011. A sua torcida vem crescendo no país, tanto que os cinco maiores públicos do clube foram registrados nas últimas duas temporadas. O recorde, contra o CD Lara, aconteceu em 2012, com 45.673 pessoas.
Club Deportivo Mineros de Guayana
Fundação: 20 de novembro de 1981
Apelidos: La Pandilla del Sur e Los Negriazules
Títulos venezuelanos: 1
Participações: 4 na Libertadores e 4 na Sul-americana
Melhor campanha na Copa Sul-americana: 2ª fase (2012)
Time base (4-4-2): Tito Rojas; Pacheco, Hurtado, Rouga e Aguilar; Acosta, Guerra, Jiménez e Ricardo Páez; Chourio e Blanco. Técnico: Richard Paez
Primeira fase em 2013:
Mineros 2 x 2 Barcelona de Guayaquil
Barcelona de Guayaquil 0 x 2 Mineros
Em relação à Venezuela, há uma passagem local, mas em Caracas, quando o Timbu disputou a Taça Libertadores de 1968. Desta vez, a partida seria no distrito de Puerto Ordaz, na Ciudad Guyana. O palco é o moderno Estádio Cachamay, inaugurado em 1990 e reformado há seis anos para a Copa América. A capacidade atual é de 41.600 lugares.
Ciudad Guayana (Venezuela)
Fundação: 2 de julho de 1961
Altitude: 13 metros
População: 705.482 habitantes
Distância do Recife: 3.582 km