15 segundos e um gol contra

Gol contra de Pará, do Grêmio, a favor do Coritiba. Crédito: Youtube/reprodução

Há controvérsia em relação ao gol contra mais rápido da história do futebol.

Algumas fontes apontam o zagueiro Jaanis Kriska como o autor da façanha, que em 2009 teria precisado de apenas cinco segundos para fazer a lambança no duelo estoniano entre Lavadia e Kuressaare.

Indo pouco mais longe, até 1977, há o registro de uma chute contra a própria meta de Pat Kruse, do Torquay, a favor do Cambridge, na Inglaterra.

Seja lá quem for o autor da proeza, o lateral Pará, do Grêmio, pode pleitear a marca brasileira. Em plena Série A, neste domingo, o jogador mandou para o próprio gol aos 15 segundos. Que presente para o Coritiba.

Aproveitando o tema, relembre outros des gols contra mundo afora…

A trigésima primeira classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 31ª rodada. Crédito: Superesportes

Do líder Cruzeiro para o segundo colocado, 12 pontos. Do lanterna Náutico para o penúltimo lugar, 15 pontos. A disputa pelo título brasileiro e pela nada honrosa lanterna da Série A está praticamente consumada após esta 3ª rodada, com mais uma vitória celeste e mais uma derrota timbu.

Na Libertadores, a presença do time mineiro já é virtual, assim como o Alvirrubro na zona de rebaixamento. Nos outros 18 clubes, a disputa ainda segue aberta, mas cada vez mais afunilada, agora faltando apenas sete rodadas.

A 32ª rodada do representante pernambucano
02/11 – Atlético-MG x Náutico (20h)

Jogos no estado pela elite: nenhuma vitória timbu, 1 empate e 12 derrotas.

O rebaixamento ficou para o Dia de Finados. A vontade de jogar, não se sabe

Série A 2013: Náutico x Goiás. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O rebaixamento matemático foi adiado. Com os resultados deste domingo, o descenso do Náutico à segunda divisão ficou para a próxima rodada.

A esta altura, pouco importa, pois a queda já foi aceita pelo clube, até mesmo pela onipresença na zona de rebaixamento.

Em uma Arena Pernambuco melancolicamente vazia, já à noite, o Timbu voltou a ser derrotado na Série A como uma presa fácil.

O Goiás, com uma formação mista, visando a semifinal da Copa do Brasil, jogou em ritmo de treino e fez 2 x 0.

Do lado de cá, o time alvirrubro também estava modificado, dando espaço a alguns garotos da base, numa atitude padrão no futebol brasileiro.

No entanto, de forma irritante, devido à repetição, a equipe sofreu um gol ainda no primeiro minuto de bola rolando.

Falta de atenção, de novo? Basta. Talvez seja um pouco de falta de vontade mesmo, pois enquanto o adversário começa a partida completamente ligado, os alvirrubros vêm sendo atuando de forma passiva desde os primeiros instantes.

A próxima apresentação alvirrubra será no sábado, fora de casa, diante de ninguém menos que o campeão da Libertadores, o Atlético Mineiro.

Dia 2 de novembro, Dia de Finados.

Série A 2013: Náutico x Goiás. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O Santa Cruz está a um empate de ressurgir de verdade

Série C 2013, quartas de final: Betim-MG x Santa Cruz. Foto: CRISTIANE MATTOS/FUTURA PRESS

Sem surpresa alguma, um estádio às moscas na mineira Nova Serrana.

Animação mesmo neste domingo, só com os poucos corais presentes na arquibancada frontal, debaixo de um sol daqueles.

Presentes e esperançosos.

Antes de uma sombra, aqueles torcedores queriam mesmo era um bom resultado do tricampeão pernambucano na primeira partida pelo acesso.

Contra o Betim, enfim teve jogo.

Na terceira data marcada para este duelo, cujo adversário chegou a ser modificado, o Santa fez a sua parte.

A fome de futebol estava mesmo grande entre os comandados de Vica. Com apenas dois minutos o Tricolor começou a construir a vitória.

Série C 2013, quartas de final: Betim-MG 0x1 Santa Cruz. Foto: CRISTIANE MATTOS/FUTURA PRESS

Logo na arrancada da partida, o lateral-esquerdo Tiago Costa marcou o seu primeiro gol na Série C e deu uma enorme vantagem ao time coral.

Após 88 minutos de angústia via rádio para a massa no Recife, os jogadores transformaram a esperança em confiança.

A vitória por 1 x 0 deixou o Santa Cruz a um empate da segunda divisão, com um calendário profissional e receitas de verdade.

A espera vem desde 2007, pontuada pelos piores anos da história do quase centenário clube do Arruda.

Falta apenas uma semana para o time do povo deixar de uma vez por todas o porão do futebol brasileiro.

É clichê, mas é verdade.

O Arruda será pequeno no próximo domingo…

Lá, o Santa fará história.

Série C 2013, quartas de final: Betim-MG 0x1 Santa Cruz. Foto: CRISTIANE MATTOS/FUTURA PRESS

Plano comercial do Pernambucano e do Nordestão para 555 mil telespectadores

Plano comercial para o Campeonato Pernambucano e a Copa do Nordeste de 2014. Crédito: Rede Globo

A divisão nacional em 2014 vai definir a maior fatia da receita de cada grande clube pernambucano, através dos acordos com a televisão. Antes da próxima temporada do Campeonato Brasileiro, os três rivais estarão juntos em duas frentes, na Copa do Nordeste e em seguida no Estadual. Nesses casos, com cotas semelhantes. O plano comercial da tevê, aliás, já está em vigor.

A Rede Globo tem os direitos de transmitir as duas competições em sinal aberto. Naturalmente, o canal tem como objetivo comercializar os torneios, com direito a uma planilha lançada já em outubro aos anunciantes interessados.

O número de telespectadores potenciais nos 14 municípios do Grande Recife, segundo o atlas da própria emissora, é de 3.715.799 pessoas. Segundo o Ibope Media Workstation, a transmissão dos jogos envolvendo times locais alcança uma média de 24 pontos, ou 555 mil telespectadores. O perfil desse público é formado em sua maioria por homens, de classe C e com mais de 25 anos.

O produto futebolístico, nota-se, é rentável. Não por acaso os valores para os clubes vêm aumentando. Com o Nordestão, o acordo da emissora vai até 2017, com um investimento bruto de R$ 40 milhões por cada regional. No Pernambucano, 2014 marcará o último ano do contrato vigente, com cerca de R$ 1,32 milhão por edição. O novo acerto, já articulado, deve dobrar o montante.

Era goleada, virou sufoco, mas terminou com novo 4 x 2 rubro-negro sobre o ASA

Série B 2013: Sport 4 x 2 ASA. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Muita gente ainda tentava conter o aborrecimento no congestionamento no acesso à Arena Pernambuco, neste sábado, quando o Sport abriu o placar sobre o ASA, aos 8 minutos. Neto Baiano recuperou a bola, tocou para Marcos Aurélio e recebeu rapidamente, mais à frente. Encheu o pé. Uma bomba para fazer a torcida explodir de alegria. Seria uma tarde tranquila diante do lanterna?

O gol cedinho trouxe uma falsa tranquilidade, até porque mesmo em vantagem os rubro-negros não fizeram um bom primeiro tempo. A marcação não estava encaixada, dando brechas ao desesperado time alagoano.

Geninho precisaria dar uma bronca daquelas no intervalo. Provavelmente, até orientou o time nos vestiários, mas o tom certamente foi mais ameno, pois Neto Baiano e Patric transformaram a insossa partida em “goleada” aos 40 e 42.

Série B 2013: Sport 4 x 2 ASA. Foto: twitter.com/Eden_Araujoo e twitter.com/profanibal

O lateral-direito, contestadíssimo, deu a assistência para o segundo e em seguinte marcou um belo gol. Patric aproveitou bem a oportunidade tática dada pelo treinador, que impôs três volantes ao sistema para liberar mais os alas.

A vantagem era enorme, mas a passividade geral do mandante irritou bastante os 23 mil torcedores no restante do jogo, de nível técnico baixo. O ASA marcou duas vezes, antes dos 25 minutos, endurecendo um confronto previamente definido. Geninho colocou mais um zagueiro em campo, mas só fez chamar ainda mais o adversário. O dia de alegria já era, àquela altura, de sufoco.

Apareceu, então, o personagem principal da campanha leonina na Série B. Marcos Aurélio não vinha aparecendo tanto, mas a sua qualidade é vital. Aos 42 minutos, num chute seco, anotou o seu 18º gol na competição, lembrando que ele tem, também, 10 assistências. Assim, o Sport repetiu na arena o 4 x 2 de Arapiraca. Num sufoco desnecessário, mas seguindo firme no G4.

Série B 2013: Sport 4 x 2 ASA. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

O futuro real do futebol nos novos videogames

Fifa 2014 no Playstation 4 e Xbox One. Crédito: Youtube/reprodução

Uma nova geração de consoles está chegando ao universo dos videogames.

Atari, Master System, Nintendo, Mega Drive, Super Nintendo, Neo Geo, Dremcast, Nintendo 64, Playstation 1, 2 e 3, Xbox 360…

Agora é a vez dos potentes Playstation 4, produzido pela Sony, e do Xbox One, fabricado pela Microsoft. No embalo desse duplo lançamento, uma mostra do avanço tecnológico que vem por aí, aqui num viés para os games esportivos.

A tradicionalíssima franquia Fifa Football, com duas décadas de história, chegará de cara aos dois novos concorrentes, com o Fifa 2014.

Eis o trailer oficial do jogo da EA Sports para as duas novas plataformas…

Uniformes alvirrubros, rubro-negros e tricolores cadastrados pela CBF

O cadastro nacional de uniformes de times, produzido pela CBF, apresenta nesta temporada 160 padrões oficiais dos 60 clubes envolvidos nas Séries A, B e C do Brasileiro – em 2012 haviam sido apenas as duas primeiras divisões.

Alguns times cadastraram três modelos no arquivo da entidade. Entre essas agremiações, os três representantes pernambucanos. No caso rubro-negro, porém, o terceiro modelo é uma composição mista dos dois primeiros padrões.

No arquivo, os modelos aparecem sem os patrocinadores, dando uma ideia de como seriam as camisas “limpas”. Confira o documento completo aqui.

Série A – Náutico/Penalty

Padrões do Náutico no cadastro nacional de uniformes de times (CNUT), da CBF, para a temporada 2013

Série B – Sport/Lotto

Padrões do Sport no cadastro nacional de uniformes de times (CNUT), da CBF, para a temporada 2013

Série C – Santa Cruz/Penalty

Padrões do Santa Cruz no cadastro nacional de uniformes de times (CNUT), da CBF, para a temporada 2013

Os estádios pernambucanos em preto e branco

Em tempos de Arena Pernambuco, com o já famoso Padrão Fifa, os demais estádios do futebol local ficaram alguns degraus abaixo. Entretanto, os quatro maiores palcos têm muita história para contar. Nos jogos realizados, claro, e nas várias caras que Ilha do Retiro, Aflitos, Arruda e Lacerdão já tiveram.

Sim, pois se a arena em São Lourenço da Mata foi inagurada com a sua versão definitiva, os demais estádios receberam inúmeras ampliações até os formatos atuais.

Ilha do Retiro – 1955

Inaugurado em 1937, o estádio do Sport recebeu seus primeiros degraus no ano seguinte. Para o primeiro Mundial no Brasil, em 1950, a reforma foi completa, ampliando a capacidade para 20 mil pessoas. Cinco anos depois, no cinquentenário do clube, mais dois lances de arquibancada foram erguidos.

Ilha do Retiro em 1950, antes da Copa do Mundo. Foto: Arquivo

Aflitos – 1968

O estádio alvirrubro, em atividade desde 1917, recebeu a sua grande reforma na década de 1960, quando todos os setores da arquibancada foram erguidos. No ano do hexa, o Eládio apresentava um formato que duraria até 1996, quando passou por uma remodelação, até 2002.

Estádio dos Aflitos em 1968. Foto: Arquivo/DP/D.A Press

Arruda – 1970

Os primeiros jogos do Santa Cruz em seu estádio, que sucedeu o velho alçapão coral, no mesmo terreno, aconteceram em 1965. Até em 1972, o José do Rego Maciel ganharia o seu primeiro anel completo. Foram etapas paulatinas até a Copa da Independência. Dois anos antes da Minicopa a capacidade já era de 20 mil pessoas.

Estádio do Arruda, ainda em obras, em 1970. Foto: Diario de Pernambuco/arquivo

Lacerdão – 1977

Antes da denominação “Luiz Lacerda”, o estádio do Central foi chamado de Pedro Victor de Albuquerque. Nada de tobogã ou arquibancada superior de cadeiras alvingeras. O palco caruaruense era bem acanhado, mas já era, naquela época a maior do interior.

Estádio Lacerdão, em Caruaru, em 1977. Foto: Sérgio Pepeu/arquivo pessoal

Os Pernambuquinhos de Miguel Arraes e Jarbas Vasconcelos

Ex-governadores de Pernambuco: Miguel Arraes e Jarbas Vasconcelos. Fotos: Arquivo/Diario de Pernambuco

Em 2002, o futebol pernambucano passou por uma transformação estrutural.

Com o sucesso da Copa do Nordeste, no formato com turno único com 16 clubes e fase final, as datas para a competição local foram bem reduzidas.

A fórmula encontrada pela FPF foi realizar um torneio à parte, antes do campeonato estadual, sem a participação dos três grandes clubes recifenses, envolvidos e focados no Nordestão.

Sete clubes disputaram entre fevereiro e março a Copa Jarbas Vasconcelos, numa homenagem ao então governador. Na final, o Central superou o Petrolina.

A receita para os interioranos foi escassa. Cada clube teve uma cota de R$ 1,5 mil por jogo. Na premiação, R$ 20 mil para o campeão e R$ 10 mil para o vice.

Em 2014, o cenário paralelo ao Nordestão será semelhante.

Santa Cruz, Sport e Náutico estarão mais uma vez no regional. Os nove clubes restantes terão mais uma competição paralela para evitar a falta de atividade.

Neste ano, na volta do regional, o regulamento apontou de forma seca o “primeiro turno”, sem distinções. Agora, uma cara independente – apesar da ligação ainda umbilical.

Também no sistema todos contra todos, mas desta vez sem final. Começa ainda neste ano, em 8 de dezembro, com 18 rodadas até 9 de fevereiro.

Ao campeão, o Troféu Miguel Arraes, numa homenagem ao avô do atual chefe do executivo estadual e govenador de Pernambuco em três mandatos.

O campeão do “Pernambuquinho”, apelido surgido em 2002, terá direito também a 50 medalhas de ouro. Ao vice, 50 medalhas prateadas.

A grande diferença está na ligação com o Estadual. Os três primeiros colocados disputarão o hexagonal decisivo, enquanto o campeão ainda ganhará vaga na Série D. Em 2002 não houve qualquer benefício técnico ao vencedor.

Como curiosidade, vale citar que já houve o Troféu Eduardo Campos, em 2009, entregue ao campeão pernambucano…