Em uma Ilha do Retiro silenciada pelo STJD, punindo o clube pelo vandalismo da Torcida Jovem, uma organizada proibida pela direção rubro-negra, o Sport ficou no 0 x 0 com o Atlético-PR. O time pernambucano sentiu a falta da pressão exercida no estádio, onde somou a maioria dos seus 53 pontos no Brasileirão. Ainda assim, lutou bastante, o suficiente para lamentar bastante o empate.
Após um primeiro tempo equilibrado, com o Leão reclamando um pênalti em Marlone, o time sufocou o Furacão na retomada do jogo. Foram inúmeras oportunidades. Brocador (no lugar do suspenso André, um baita desfalque), Régis, Diego Souza… Quase sempre parando no goleiro Weverton, fazendo por merecer os 200 jogos com a camisa paranaense. Quando a bola passou por ele, a trave também ajudou o visitante. A partida tensa, mesmo numa noite vazia, se estendeu até os 49 minutos, com o Sport todo no ataque.
No último lance, Durval recebeu na ponta da área e chutou, com a bola batendo no braço do defensor atleticano, que visivelmente tentou proteger o rosto. Em situações normais, sem polêmica. Bola na mão. Porém, nessa orientação da CBF aos árbitros desta Série A, vários lances bem parecidos foram marcados. Na última rodada, por exemplo, a favor do Cruzeiro contra o Sport. De nada adiantou reclamar. Apesar de alguns torcedores terem assistido ao jogo num telão do lado de fora, o clima de fim de feira imperou na Ilha. O time está a três pontos do G4 a duas rodadas do fim. Matematicamente, possível. Na prática, o que já era bem difícil pode ter ficado para uma próxima…