Em dois jogos contra o River, o Sport somou apenas dois pontos. Em Teresina, o Sport atuou com uma equipe recheada de reservas e marcou dois gols no finzinho. Moralmente, até voltou ao Recife satisfeito. Na Ilha, uma vitória contra o mesmo rival teria encaminhado tranquilamente a vaga às quartas do Nordestão, inclusive no pote 1 do sorteio. E o Leão vencia até os descontos, quando o time piauiense teve a sua última tentativa, numa bola levantada. Àquela altura, o mandante havia recuado, com três zagueiros e três volantes atrás da linha.
Uma retranca excessiva num contexto tão a favor tecnicamente. Voltando ao lance, Renê não acompanhou e Danilo Fernandes afastou mal a bola, acertando Paulo Paraíba. Empate em 2 x 2, como na última semana. Até então, a noite com quase sete mil torcedores parecia uma celebração a Leonardo, ídolo do clube, falecido aos 41 anos. Do minuto de silêncio, substituído por uma salva de palmas, aos vídeos com alguns de seus 136 gols exibidos no telão. Para completar, a virada havia saído através da camisa 7, eternizada pelo atacante. Lenis converteu um pênalti na “regra brasileira”, após a bola bater no braço do zagueiro num carrinho. Na comemoração, gritos de “Ah, é Leonardo!”.
O River, oriundo da terra natal do craque, não tinha qualquer comprometimento com o clima e buscou empate. Ainda que o Sport tenha jogado melhor, apesar dos quatro desfalques (Gabriel Xavier, Túlio de Melo, Mark González e Rithely), não teve tanta intensidade. E no final também faltou atenção, com um castigo num dia de homenagens. Afinal, o jogo ainda era à vera.
O jogo entre Brasil e Uruguai, na Arena Pernambuco, em 25 de março, irá registrar o recorde de público do estádio, com 44.739 ingressos já garantidos, sendo 38 mil para o público geral e o restante repassado aos parceiros comerciais da CBF. Considerando apenas o bilhete mais barato, de R$ 57,50 (lembrando que chegou a ter entrada vendida a R$ 287), a projeção mínima de bilheteria aponta R$ 2,18 milhões. A tendência é que ultrapasse os R$ 4 milhões. Sem dúvida, um sucesso comercial. Esperado, diga-se.
“A maior prova de que preço tem pouca influência no público de uma partida de futebol”.
A frase foi sumariamente rebatida por torcedores, não só rubro-negros. Como sou um dos administradores da página, resolvi comentar também (assinando o meu nome, claro). Na minha visão, o contexto do jogo da Canarinha é completamente descaracterizado para justificar ingressos de R$ 60 numa arquibancada da Ilha do Retiro contra América-PE ou River-PI, prática recente no clube. Com clara distinção na qualidade, estrutura, oferta e demanda.
Em seguida, o dirigente treplicou:
“Inelasticidade do preço demanda. Esse conceito você precisa entender, antes de fazer uma análise qq acerca de ocupação em jogos de futebol. Sugiro o livro Fundamentos de Economia do colega professor Marco Antônio Vasconcelos. Será muito útil para você entender e evoluir nas suas análises. Aliás, todos os argumentos acima, comprovam exatamente o conceito de que no jogo de futebol é inelástica a demanda.”
Vale destacar que originalmente a sua primeira frase dizia que o preço “não tem influência”, mudando depois para “pouca influência”.
De fato, teoria é algo importante em qualquer segmento (não li o livro indicado) e no esporte não é diferente. E é preciso somar isso a dados concretos de uma área de atuação específica. No futebol, entre outras coisas, o perfil da torcida, que no caso do Sport é formado em sua maioria pessoas de poder aquisitivo baixíssimo (na capital, só 26% ganham mais de dois salários mínimos). Nessa mistura, chega-se à prática. Na qual é preciso enxergar o seu público-alvo.
Atualização: após a repercussão negativa, Estevam apagou o comentário.
Com tratamento igual às 206 nações filiadas, o Comitê Olímpico Internacional (COI) criou uma equipe de refugiados, dando chance a pessoas que estão sem poder representar os seus países no Jogos do Rio de Janeiro. Em decisão já aprovada pelo executivo, o COI já fez uma seleção prévia com 43 possíveis candidatos, com a delegação final, a ser definida em junho, tendo entre 5 e 10 atletas, devidamente espalhados entre os 11 mil competidores. Eis os principais pontos do projeto para a edição de 2016.
1) O nome oficial será Team Refugee Olympic Athletes (Team ROA). 2) A delegação receberá as boas vindas na cerimônia de abertura como qualquer outra. 3) A delegação ficará alojada na Vila Olímpica. 4) A equipe receberá suporte técnico para o treinamento, incluindo técnicos e preparadores físicos. 5) O uniforme será fornecido pelo COI. 6) Em qualquer representação do time (incluindo algum pódio), a bandeira e o hino serão os temas olímpicos oficiais. 7) Os atletas irão marchar na cerimônia atrás da bandeira olímpica, antes dos brasileiros. 8) A organização assistencialista Olympic Solidarity irá prover todos os custos da equipe, mantendo o suporte após os Jogos.
“Ao acolher a equipe de atletas refugiados para os Jogos Olímpicos do Rio, queremos enviar uma mensagem de esperança para todos os refugiados em nosso mundo. Não tendo país, bandeira ou hino nacional para abraçar, esses atletas serão bem vindos aos Jogos.”
Palavras do presidente do COI, Thomas Bach.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 60 milhões de pessoas fugiram de seus países, em 2015, devido às guerras e perseguições, sendo a maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial.
Atualizado em 06/03: Firmino foi chamado para o lugar de Kaká, lesionado.
O técnico Dunga convocou os 23 jogadores que irão compor a Seleção Brasileira no confronto contra o Uruguai, na Arena Pernambuco. O jogo em 25 de março, às 21h45, marca a volta de Neymar à Canarinha após uma suspensão. Na lista, revelada na sede da CBF, no Rio, o treinador manteve atletas do mercado chinês – surpreendendo, uma vez que já havia dado declarações que tal fato poderia ser um problema técnico – e voltou a chamar nomes experientes como Kaká (33 anos) e Ricardo Oliveira (35 anos).
Outra curiosidade é o número de volantes relacionados, apenas três. E olhe que um deles é Renato Augusto, que no Corinthians atuou mais avançado. Em relação à preparação do jogo válido pelas Eliminatórias da Copa 2018, os treinos devem ocorrer na Granja Comary, com o reconhecimento da arena no dia anterior ao clássico. Lembrando que a partida registrará o recorde de público em São Lourenço, com 44.739 ingressos já vendidos. Na sequência, o mesmo time irá à Assunção enfrentar o Paraguai, pela 6ª rodada do classificatório.
Confira a lista de convocados numa resolução melhor aqui.
Você concorda com a lista de Dunga? Qual é a principal ausência?
Foi uma vitória magrinha em Senhor do Bonfim, por 1 x 0, mas essencial para manter a busca pela classificação no Nordestão. Com o Bahia goleando o Confiança em Aracaju, os corais começavam a se preocupar não só em ficar em segundo lugar, mas com a pontuação geral, uma vez que apenas três vice-líderes disputarão as quartas. Daí, a cara de decisão num campo tomado por insetos, contra o Juazeirense que há uma semana segurou o Santa no Arruda.
No primeiro tempo, o time de Martelotte até entrou com a vontade esperada pela torcida. Marcando forte e tentando ter a posse de bola para criar jogadas para Bruno Moraes (no lugar de Grafite), diante de um rival com sérias limitações técnicas. Porém, o jogo travou pela quantidade de passes errados. Após 45 minutos em branco, com apenas uma chance clara pra cada lado, o Tricolor definiu a noite logo na retomada. Lelê foi lançado na direita, dominou e cruzou para Keno finalizar. Novamente, pois havia marcado contra o Central, domingo.
Apesar da vantagem, o futebol coral piorou, com a bola perto da meta de Tiago Cardoso na maior parte do tempo. Os baianos bem que tentaram, sobretudo em cruzamentos, mas a bola queimava nos pés dos jogadores. Via contragolpes, o visitante teve uma chance, com a falha resultando numa pressão desnecessária no fim. O resultado acabou mantido, para a festa dos tricolores espalhados entre os 1.150 espectadores no estádio Pedro Amorim, a 125 quilômetros de Juazeiro, a verdadeira casa do adversário. E a luta pelas quartas segue, no limite.
A vigente revisão (para cima) na precificação de ingressos e mensalidades de sócios no futebol pernambucano, sobretudo no Sport, levantou o debate sobre o impacto das medidas em relação às respectivas torcidas. Seria um caminho necessário para o fortalecimento econômico do clube, cenário já visto no Corinthians e no Palmeiras? Seria um caminho excludente para a maioria da torcida? Ou seria apenas uma forma de afastar as torcidas organizadas?
Entre outras particularidades, o fato de o Leão, em maior número em todos os quesitos, ter mais torcedoras que torcedores. Em relação à renda, o tema original, 74% dos leoninos ganham no máximo dois salários mínimos. Logo, a imensa maioria é pobre. No Santa, reconhecido como “povão”, o mesmo índice é de 65%. Sobre a idade, a torcida timbu é, proporcionalmente, a mais velha, com 40% acima de 50 anos. Necessita de títulos para fomentar uma renovação.
Um verdadeiro perfil de rubro-negros, tricolores e alvirrubros…
Sport (39%) – 630.701 torcedores* Sexo
304.677 (48%) – Homens
330.067 (52%) – Mulheres
Faixa etária
253.897 (40%) – 16-29 anos
241.202 (38%) – 30-49 anos
139.643 (22%) – Mais de 50 anos
Escolaridade
57.126 (9%) – Até o ensino fundamental I completo
247.550 (39%) – Ensino fundamental II incompleto a ensino médio incompleto
330.067 (52%) – Ensino médio completo a ensino superior completo
Renda familiar
253.897 (40%) – Até 1 salário mínimo
215.813 (34%) – De 1 a 2 salários min.
165.033 (26%) – Mais de 2 salários min.
Santa Cruz (28%) – 452.811 torcedores* Sexo
232.308 (52%) – Homens
214.438 (48%) – Mulheres
Faixa etária
138.491 (31%) – 16-29 anos
174.231 (39%) – 30-49 anos
134.024 (30%) – Mais de 50 anos
Escolaridade
44.674 (10%) – Até o ensino fundamental I completo
187.633 (42%) – Ensino fundamental II incompleto a ensino médio incompleto
214.438 (48%) – Ensino médio completo a ensino superior completo
Renda familiar
147.426 (33%) – Até 1 salário mínimo
142.958 (32%) – De 1 a 2 salários min.
156.361 (35%) – Mais de 2 salários min.
Faixa etária
39.924 (25%) – 16-29 anos
55.893 (35%) – 30-49 anos
63.878 (40%) – Mais de 50 anos
Escolaridade
9.581 (6%) – Até o ensino fundamental I completo
51.102 (32%) – Ensino fundamental II incompleto a ensino médio incompleto
99.012 (62%) – Ensino médio completo a ensino superior completo
Renda familiar
51.102 (32%) – Até 1 salário mínimo
52.699 (33%) – De 1 a 2 salários min.
55.893 (35%) – Mais de 2 salários min.
* A soma pode não chegar ou mesmo ultrapassar os 100% por causa com arredondamento, via Statistical Package for the Social Sciences (SPSS).
Ídolo do Sport e apontado como um dos melhores atacantes da história do clube, Leonardo morreu de forma precoce, aos 41 anos. A triste notícia repercutiu além do Recife, uma vez que ele foi convocado para a Seleção em 1995. O especial do 45 minutos traz convidados como Juninho Pernambucano (companheiro no Sport e no Vasco), Kuki (rival e amigo pessoal), Leão (técnico em 2000) e Wanderson Lacerda (presidente leonino que o contratou em 1992), além dos jornalistas André Gallindo, Tiago Medeiros e Paulo Vinícius Coelho, o PVC. Histórias, opiniões e debate sobre um jogador especial.
Confira um infográfico com a pauta do programa aqui.
Neste podcast, com 1h55, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
O Campeonato Pernambucano precisou realizar 68% dos 92 jogos previstos em 2016 para ultrapassar a básica barreira de 100 mil torcedores contabilizados. Nas últimas rodadas, a média geral teve uma tímida evolução, com 1.392, 1.587 e 1.651. O salto deve ocorrer mesmo no mata-mata. Até lá, por mais que o hexagonal do título tente colaborar, o outro hexagonal, o da permanência, joga contra. Nesta atualização do levantamento de público e renda, feito pelo blog, foram somados seis jogos da fase que irá rebaixar dois clubes, com apenas 1.298 espectadores. O índice foi de 216 testemunhas! Inviável.
Sobre o ranking de público total, o Sport conseguiu alcançar a média de 10 mil. No entanto, o clube já disputou os seus dois clássicos na fase classificatória, ambos com 14 mil torcedores. O Náutico ainda jogará um, enquanto o Santa – atual “campeão das arquibancadas” – terá dois clássicos no Arruda. Já em relação à arrecadação, com R$ 1,6 milhão, a FPF já recolheu R$ 132.923, fazendo valer a taxa de 8% sobre todas as bilheterias.
Dados atualizados até 1º de março, com a 5ª rodada do hexagonal do título e a 8ª rodada do hexagonal da permanência.
1º) Sport (3 jogos como mandante, na Ilha do Retiro) Público: 31.889 torcedores Média de 10.633 Taxa de ocupação: 38.75% Renda: R$ 679.217 Média: R$ 226.405
Presença contra intermediários (1 jogo): T: 2.786 / M: 2.786
2º) Náutico (2 jogos como mandante, na Arena) Público: 12.189 torcedores Média de 6.094 Taxa de ocupação: 13,29% Renda: R$ 305.385 Média de R$ 152.692
Presença contra intermediários (1 jogo): T: 2.893 / M: 2.893
3º) Santa Cruz (2 jogos como mandante, no Arruda) Público: 11.625 torcedores Média de 5.812 Taxa de ocupação: 11,49% Renda: R$ 116.800 Média de R$ 58.400 Presença contra intermediários (2 jogos): T: 11.625 / M: 5.812
4º) Salgueiro (2 jogos como mandante, no Cornélio de Barros) Público: 7.295 torcedores Média de 3.647 Taxa de ocupação: 30,21% Renda: R$ 27.537 Média: R$ 13.768
5º) Central (6 jogos como mandante, no Lacerdão) Público: 17.017 torcedores Média de 2.836 Taxa de ocupação: 14,18% Renda: R$ 333.675 Média de R$ 55.612
6º) América (5 jogos como mandante, sendo 3 no Ademir, 1 na Ilha e 1 no Arruda*) Público: 4.581 torcedores
Média de 916 Taxa de ocupação: 3,96% Renda: R$ 80.290 Média de R$ 16.058 * Ainda houve mais um jogo de portões fechados
Geral – 62 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 102.363
Média: 1.651 pessoas
Arrecadação: R$ 1.661.549
Média: R$ 26.799 * Foram realizadas 63 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.
Fase principal – 15 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 77.115
Média: 5.141 pessoas
Arrecadação: R$ 1.444.414
Média: R$ 96.294
As médias das fases principais anteriores (hexagonal do título e mata-mata): 2015 – 10.122 pessoas (38 jogos)
2014 – 11.859 pessoas (38 jogos)
Ao entrar em um bar temático de futebol, a reação do público é quase sempre a mesma. A procura de uma relação com a sua origem, pela representatividade. Seja com uniforme, foto, flâmula, ingresso, faixa de campeão, carteira de sócio etc. Numa passagem em São Paulo, fui ao bar São Cristóvão, homenageando o carismático (e frágil) clube carioca que revelou Ronaldo Fenômeno.
Fincado na Vila Madalena desde abril de 2000, o local conta com incontáveis peças, até no teto. Barça e Real? Estão lá, mas se ficasse nisso, francamente, não teria tanta graça. Vá além. Pense em Auto Esporte-PB, Alecrim-RN, Galícia-BA. Estão todos lá. Muitas levadas pelos próprios clientes. O motivo? A presença do rival na parede. O futebol pernambucano, claro, está representado. Logo na entrada, uma flâmula do Sport sobre o título da Copa do Brasil de 2008 – admito que esta me causou surpresa, pois caso o Timão tivesse ficado com o título, seria bem improvável encontrar o mesmo objeto num bar no Recife.
Dentro, uma faixa do Santa Cruz pelo título estadual de 2011 e uma flâmula antiga do Náutico. Na parede do espaço central, duas pequenas garrafas de cachaça de Central e Porto, juntas. Reconhecido nacionalmente (pela ruindade), o Íbis também se faz presente com um uniforme. No bar ainda é possível ver adesivos dos clubes na chopeira e até uma bandeira do Leão.
Ao sair do bar, a reação é quase sempre a mesma… Tirar fotos.
7 títulos pernambucanos (1992, 1994, 1996, 1997, 1998, 1999 e 2000) 2 títulos nordestinos (1994 e 2000)
Integrante de uma das maiores safras reveladas na Ilha do Retiro, junto a Juninho Pernambucano, Chiquinho e Adriano. Todos com passagens na Seleção Brasileira. Qualidade técnica indiscutível, inesquecível. Craque.
Com a camisa rubro-negra foram 367 jogos e 136 gols, sendo o terceiro maior artilheiro da história do clube. Nem era o camisa 9. Com muita mobilidade, vestiu a camisa 7 e infernizou as defesas adversárias. Caindo pelas pontas, driblando, batendo cruzado. Entre outros feitos, foi artilheiro do Estadual em 1997 e 1999, marcou cinco gols no Mineirão num inesquecível 6 x 0 sobre o Atlético e liderou o Sport em suas grandes campanhas no Brasileirão na década de 1990.
134 gols, o maior artilheiro leonino em competições oficiais 33 gols, o maior goleador do clube na Série A
Sem dúvida, foi um dos maiores nomes do Leão, com a sua passagem toda documentada em vídeos e narrações desde a sua chegada de Picos, aos 18 anos. O Sport cresceu com o atacante e vice-versa. Em uma longa carreira, também atuou em outros clubes, inclusive no maior rival, mas a sua imagem se confunde mesmo com o Leão. Aos 41 anos, Leonardo faleceu vítima de uma neurocisticercose, após quase um mês internado.
Jovem demais, sem direito a um jogo de despedida, uma lacuna irreparável.
Certamente, foi o ídolo de muita gente, sendo o meu primeiro no Sport.