A Série B ficou paralisada durante 18 dias, por decisão da CBF, devido à realização dos Jogos Olímpicos. Uma decisão acertada e que fez falta à Série A, deslocada (como produto) durante o período. Entretanto, a entidade vacilou feio na volta da segundona, com três partidas chocando com horário da final olímpica do futebol. Considerando que a Seleção era favorita na disputa, era preciso observar isso. O fato de a decisão ser contra a Alemanha só piorou a situação, numa concorrência desleal. Consciente disso, o departamento de marketing do Náutico propôs um vídeo sobre o “jogo da seleção” no sábado.
Ok, o jogo da Canarinha começa 1h30 após o início na Arena. Porém, quem for ao estádio em São Lourenço deve ter o recorrente trabalho nos deslocamento, inviabilizando a audiência na transmissão do Maracanã. Qual a escolha?
Agenda no sábado… Náutico x Criciúma, 16h00 (Arena Pernambuco) Brasil x Alemanha, 17h30 (Maracanã, tevê aberta)
O vencedor do inédito confronto internacional entre Sport e Santa Cruz, pela Copa Sul-Americana, irá viajar a Assunção (3.079 km), no Paraguai, ou Medellín (4.784 km), na Colômbia. Um trajeto longo. Para enfrentar o Sportivo Luqueño ou para medir forças com o Independiente. Os dois clubes se classificaram para a segunda fase do torneio, etapa onde os brasileiros estreiam, buscando as vagas como visitantes. O primeiro foi ao Uruguai e despachou o tradicional Peñarol, pentacampeão da Libertadores, devido ao gol qualificado (0 x 0 e 1 x 1). No dia seguinte foi a vez do time colombiano. Havia empatado em casa com o Universidad Católica do Equador, mas conseguiu vencer por 1 x 0 na volta.
Seja qual for a composição da chave nas oitavas de final, o jogo será o terceiro duelo internacional na Sula com um time recifense, após Sport x Libertad-PAR em 2013 e Sport x Huracán-ARG em 2015. Eliminado em ambos.
Alguns dados dos possíveis adversários do representante pernambucano:
Sportivo Luqueño Fundação: 01/05/1921 (95 anos) Apelido: El Chanchón, Kure Luquue Cores: amarelo e azul Títulos: 2 (1951 e 1953) Última participação nacional: 8º lugar Participações na Sula: 2 (2015 e 2016) Estádio: Feliciano Cáceres, 26 mil lugares (Sport jogou lá em 2013, contra o Libertad, também pela Copa Sul-Americana), na Grande Assunção
Deportivo Independiente Medellín Fundação: 14/11/1913 (102 anos) Apelido: El Poderoso, El Equipo del Pueblo, DIM Cores: vermelho, branco e azul Títulos: 6 (1955, 1957, 2002, 2004, 2009 e 2016) Última participação nacional: 1º lugar Participações na Sula: 2 (2006 e 2016) Estádio: Atanasio Girardot, 45 mil lugares (palco da final da Libertadores 2016, com o título do grande rival, o Atlético Nacional)
Os rivais das multidões se enfrentam nos dias 24 e 31 de agosto, na Arena Pernambuco. Duas quartas-feiras à noite, primeiro com mando coral e depois com mando leonino, definindo a divisão de ingressos e a ordem para possíveis “gols qualificados”. Além da cota de participação nas oitavas, de 375 mil dólares (R$ 1,2 milhão), o time irá carimbar o passaporte. Algum pitaco para o duelo?
Qual será a chave nas oitavas da Sul-Americana 2016?
Sport x Independiente Medellín (46%, 510 Votes)
Santa Cruz x Independiente Medellín (29%, 323 Votes)
Sport x Sportivo Luqueño (15%, 169 Votes)
Santa Cruz x Sportivo Luqueño (9%, 100 Votes)
Total Voters: 1.102
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Abaixo, a festa de Luqueño e Independiente nas classificações obtidas na fase preliminar. Em breve, um deles desembarcará no Aeroporto dos Guararapes…
No Brasil, é quase impossível dissociar a final olímpica de 2016 entre Brasil e Alemanha da tragédia (para os brasileiros) na semifinal da Copa do Mundo de 2014. A pauta é clara, quase obrigatória, mas com um mínimo de discernimento, naturalmente. Revanche ou não (e não é, efetivamente, na visão do blog), vamos ao outro lado desta cobertura, com algumas manchetes alemães após a confirmação do duelo no Maracanã. O blog printou os sites de três jornais das cidades mais populosas do país, do diário de maior circulação e do principal jornal esportivo. A pauta “2014” apareceu, mas em doses homeopáticas…
Kicker (diário esportivo) O Kicker, o principal jornal especializado em futebol no país, traz em sua manchete: “Sonho perfeito final: Alemanha encara o Brasil!”. Entretanto, apesar da empolgação, não há uma contextualização com o Mundial de 2014, mas com o fato de enfrentar o anfitrião na decisão.
Bild (jornal nacional) No Bild, o jornal de maior circulação na Alemanha, a chamada sobre a classificação alemã é direta em relação ao Mineirazo. “Adeus ao 7 x 1”, no alto do link, seguido do título numa fonte enorme: “Brasil quer revanche na final no Rio”. Ou seja, lembraram do episódio, mas num (curioso) viés brasileiro.
Berliner Morgenpost (jornal de Berlim) O Morgenpost já classifica a campanha da jovem equipe alemã como “Sucesso Olímpico”, seguindo com “homens jogam pela primeira vez pelo ouro”. Na reportagem há a ressalva que a informação trata da seleção unificada, pois a Alemanha Oriental foi campeã olímpica em 1976, nos Jogos de Montreal.
Die Zeit (jornal de Hamburgo) Em Hamburgo, uma manchete mais fria, até mesmo para os padrões germânicos: “Seleção Alemã alcança a final”. No texto, contudo, há sim uma referência à Copa do Mundo, mas deixando claro o peso de cada confronto. “Dois anos após o triunfo da Copa do Mundo, a equipe júnior da Alemanha vai disputar o ouro olímpico”.
Abend Zeitung (jornal de Munique) Em Munique, terra do Bayern, o “Jornal da Noite” também destaca o fato de seleção do país ser formada por atletas mais novos: “Agora a jovem seleção alemã enfrentar o Brasil, pelo ouro”. E nada de Copa.
Neymar e Gabriel Jesus, atacantes. Lukas Klostermann e Niklas Süle, defensores. Os jovens jogadores brasileiros e alemães festejaram as vitórias sobre Honduras e Nigéria e avançaram à decisão dos Jogos Olímpicos do Rio. No sábado, às 17h30, Brasil e Alemanha terão formações bem distintas em relação ao já antológico confronto de 2014. Em vez do Mineirão, o Maracanã. Em vez de Copa do Mundo, a Olimpíada. E em vez do 1 x 7? A conferir.
Não se trata de uma revanche para os brazucas. Não mesmo. O peso daquela partida provavelmente jamais será igualado. Mas, em termos de rivalidade, pode servir, sim, para aliviar um pouco aquela frustração. Até mesmo pelo ineditismo do ouro olímpico para os brasileiros – os próprios alemães só ganharam uma vez e numa época dividida, com a Alemanha Oriental levando a melhor em 1976.
Apesar da descrição no início do texto, com atacantes brasileiros e defensores alemães, os números deste torneio olímpico dizem o contrário. A (sempre) organizada seleção germânica tem o melhor ataque, com 21 gols marcados – quase metade diante da frágil equipe de Fiji -, enquanto o time verde e amarelo chega à final sem ter sido vazado. Começou mal, é verdade, empatando com sul-africanos e iraquianos, mas engatou boas vitórias desde então, sobretudo a partir da entrada de Luan, encaixando o ataque de Micale.
Mineirazo à parte, a final de 2016 tende a ser um jogo bem interessante…
Grupo C – Alemanha 2 x 2 México (Fonte Nova) Grupo C – Alemanha 3 x 3 Coreia do Sul (Fonte Nova) Grupo C – Alemanha 10 x 0 Fiji (Mineirão) Quartas – Alemanha 4 x 0 Portugal (Mané Garrincha) Semifinal – Alemanha 2 x 0 Nigéria (Arena Corinthians)
Seleção: 5 jogos, 3 vitórias, 2 empates, 12 GP, 0 GC
Artilheiros: Neymar, Gabriel Jesus e Luan, 3 gols
Grupo A – Brasil 0 x 0 África do Sul (Mané Garrincha) Grupo A – Brasil 0 x 0 Iraque (Mané Garrincha) Grupo A – Brasil 4 x 0 Dinamarca (Fonte Nova) Quartas – Brasil 2 x 0 Colômbia (Arena Corinthians) Semifinal – Brasil 6 x 0 Honduras (Maracanã)
O Brasil na final olímpica…
1984 – Brasil 0 x 2 França (Rose Bowl, 101.799) 1988 – Brasil 1 x 2 União Soviética (Olímpico de Seul, 73 mil) 2012 – Brasil 1 x 2 México (Wembley, 86.162) 2016 – Brasil x Alemanha (Maracanã, até 76 mil)
As medalhas de brasileiros e alemães (1900-2012)…
Brasil – 3 pratas (1984, 1988 e 2012) e 2 bronzes (1996 e 2008) Alemanha Oriental – 1 ouro (1976), 1 prata (1980) e 1 bronze (1972) Alemanha Ocidental – 1 bronze (1988) Alemanha – 1 bronze (1964)
As filas eram enormes nos portões do Maracanã, com milhares de torcedores tentando entrar, quando Neymar dividiu com o goleiro hondurenho e marcou o primeiro gol da Seleção Brasileira na semifinal olímpica. Em apenas 14 segundos o atacante abriu o caminho para mais uma decisão, em uma tranquila goleada por 6 x 0, na melhor apresentação da equipe após o início cambaleante. Sobre o lance, com o jogo iniciando às 13h num dia de sol forte no Rio de Janeiro, Neymar quebrou uma marca estabelecida nesta mesma Olimpíada.
Na primeira rodada do torneio feminino, a canadense Beckie balançou as redes em vinte segundos, superando o recorde de Oribe Peralta, algoz brasileiro na final masculina em Londres. O primeiro torneio olímpico masculino foi disputado em 1900, mas os gols só passaram a ser registrados pela Fifa com segundos (e não só minutos) a partir de 1976, em Montreal. Já a competição feminina, que integra a contagem do gol mais rápido, foi implantada em 1996, em Atlanta.
Antes da mudança, o gol mais rápido pertencia ao iugoslavo Galic, no primeiro minuto da final contra a Dinamarca, em 1960. O seu país venceu por 3 x 1.
Os gols mais rápidos nos Jogos Olímpicos* 14s – Neymar (Brasil 6 x 0 Honduras, 2016, masculino) 20s – Janine Beckie (Canadá 2 x 0 Austrália, 2016, feminino) 29s – Peralta (México 2 x 1 Brasil, 2012, masculino)
* Dados desde 1976
Será a quarta decisão olímpica da seleção masculina de futebol, repetindo as campanhas de 1984, 1988 e 2012, esta com o mesmo Neymar presente. Em todas, a prata. Desta vez, em casa, espera-se um desfecho diferente…
O pugilista Robson Conceição conquistou a primeira medalha de ouro da história do boxe brasileiro. Na categoria até 60 quilos, ou “peso ligeiro”, o baiano venceu o francês Oumiha, diante de uma plateia ensandecida na arena do Rio Centro, e colocou a sua modalidade no rol dos esportes com títulos olímpicos do Time Brasil. O boxe tornou-se a 10ª modalidade dourada, numa série iniciada em 1920, com Guilherme Paraense no Tiro, na prova de pistola rápida.
Em 2016, das 42 modalidades instituídas pelo Comitê Olímpico Internacional, o Brasil teve representantes em 39, com o boxe seguindo fase a fase a partir dos socos cruzados, jabs e ganchos de Robson, de 27 anos e em sua terceira Olimpíada. Após eliminações precoces em Beijing e Londres, ele manteve o foco, o sonho. E venceu de forma incontestável as quatro lutas no Rio de Janeiro, com a última já ao vivo em tevê aberta para todo o país.
Até esta jornada, o boxe do país somava quatro medalhas, sendo uma prata e três bronzes. O primeiro pódio foi em 1968, na Cidade do México, com Servílio de Oliveira, terceiro lugar no peso mosca. Desta vez, a bandeira ficou no alto!
Campanha do título olímpico de Robson Conceição em 2016 Oitavas – Anvar Yunusov (Tadjiquistão) Quartas – Hurshid Tojibaev (Uzbequistão) Semifinal – Lázaro Álvarez (Cuba) Decisão – Sofiane Oumiha (França)
A primeira participação do Brasil na Olimpíada foi em 1920. E já estreou com o ouro. Porém, só voltaria ao degrau mais alto 32 anos depois, com Adhemar Ferreira da Silva. Após o bi no salto triplo, um novo hiato, de 24 anos. A partir de 1980, o ouro tornou-se recorrente, mas sempre em doses homeopáticas. Foram dez edições desde então, com apenas uma Olimpíada em branco, em 2000. Nas últimas quatro o país conquistou títulos olímpicos em modalidades inéditas, duas delas improváveis para o histórico desportivo do país, hipismo e ginástica. O boxe, de Éder Jofre e Popó, não. Esse era, há muito, aguardado…
O primeiro ouro brasileiro em cada modalidade 1º) Tiro – 1920 2º) Atletismo – 1952 3º) Vela – 1980 4º) Judô – 1988 5º) Vôlei – 1992 6º) Vôlei de praia – 1996 7º) Hipismo – 2004 8º) Natação – 2008 9º) Ginástica – 2012 10º) Boxe – 2016
Todas as medalhas de ouro do Time Brasil 1920 – Tiro (1ª) 1952 – Atletismo (1ª) 1956 – Atletismo (2ª) 1980 – Vela (1ª) e Vela (2ª) 1984 – Atletismo (3ª) 1988 – Judô (1ª) 1992 – Judô (2ª) e Vôlei (1ª) 1996 – Vela (3ª), Vela (4ª) e Vôlei de praia (1ª) 2004 – Vela (5ª), Hipismo (1ª), Vela (6ª), Vôlei de praia (2ª) e Vôlei (2ª) 2008 – Atletismo (4ª), Natação (1ª) e Vôlei (3ª) 2012 – Judô (3ª), Ginástica (1ª) e Vôlei (4ª) 2016 – Judô (4ª), Atletismo (5ª) e Boxe (1ª)
Na ponta do Brasileirão, o Palmeiras quebrou a invencibilidade do Atlético-PR como mandante e abriu três pontos sobre o segundo colocado. Na próxima rodada, apenas o Santos terá a chance de tomar a liderança. Entre os pernambucanos, um fim de semana positivo nesta 19ª rodada. Ao menos desta vez, os rivais das multidões cumpriram bem a “cartilha da permanência”, com vitória em casa, Sport 1 x 0 Flamengo, e empate fora, Vitória 2 x 2 Santa Cruz.
Enquanto o Leão agora tem cinco pontos de vantagem sobre o Z4, subindo um posição (agora em 11º), o Tricolor segue na mesma, em penúltimo. No próximo fim de semana, adversários cariocas, invertendo os mandos de campo. Sobre a briga contra o descenso, vamos às contas. São duas projeções no blog, uma com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje).
O segundo cálculo deveria considerar a campanha do 16º lugar, mas a tabela tem dois jogos a menos, envolvendo justamente clubes na briga contra o descenso – Flu x Figueira (03/09) e Botafogo x Grêmio (04/09). Por isso, o blog utilizou o 16º aproveitamento, no caso, o do Figueirense (36,8%). Ao final de 38 rodadas. esse índice (arredondado para cima) resultaria em 42 pontos – baixou 1 ponto em relação à rodada passada. Veja o que é preciso no returno…
Sport – soma 26 pontos em 20 jogos (43,3%)
Para chegar a 46 pontos (margem segura): Precisa de 20 pontos em 18 rodadas …ou 37,0% de aproveitamento Simulações: 6v-2e-10d, 5v-5e-8d, 4v-8e-6d
Para chegar a 42 pontos (rendimento atual do 16º): Precisa de 16 pontos em 18 rodadas …ou 29,6% de aproveitamento Simulações: 5v-1e-12d, 4v-4e-10d, 3v-7e-8d
Santa Cruz – soma 19 pontos em 20 jogos (31,6%)
Para chegar a 46 pontos (margem segura): Precisa de 27 pontos em 18 rodadas …ou 50,0% de aproveitamento Simulações: 9v-0e-9d, 8v-3e-7d, 7v-6e-5d
Para chegar a 42 pontos (rendimento atual do 16º): Precisa de 23 pontos em 18 rodadas …ou 42,5% de aproveitamento Simulações: 7v-2e-9d, 6v-5e-7d, 5v-8e-5d
A 21ª rodada dos representantes pernambucanos
20/08 (21h00) – Botafogo x Sport (Mário Helênio, Juiz de Fora-MG) Histórico com mando do Bota: 1 vitória leonina, 3 empates e 6 derrotas
21/08 (16h00) – Santa Cruz x Fluminense (Arruda) Histórico no Recife pela elite: 1 vitória coral, 3 empate e 5 derrotas
A vitória do Sport sobre o Flamengo, na Arena Pernambuco, ampliou para seis jogos a série invicta do rubro-negro pernambucano. São quatro vitórias e dois empates, com o time ganhando fôlego na briga contra o descenso nesta largada do returno do Campeonato Brasileiro de 2016.
No embalo do importante resultado, o clube divulgou um vídeo de sete minutos com bastidores, produzido por Lucas Fitipaldi, com imagens exclusivas da reunião do time, do gol de Edmílson e da festa da torcida torcida. Assista.
Seguindo uma tendência desde 2014, quando iniciou a parceria com o clube, a Adidas reservou uma cor alternativa para o terceiro uniforme do Sport em 2016. Após o laranja e o azul, surge o dourado, em mais um padrão monocromático, com camisa, calção e meias na mesma cor. Até hoje, o dourado só havia sido utilizado no Leão em uma oportunidade, na última participação na Libertadores, num modelo desenvolvido pela Lotto, a fabricante anterior.
A nova camisa tem as três tradicionais listras (na cor preta) da marca alemã no ombro, numa escolha do clube pernambucano, pois o template atual, nas linhas internacionais, usa essas listras na lateral. Proposital ou não, o contorno vermelho na gola lembra justamente aquela camisa especial de 2009.
O último padrão para a temporada “2016/2017” deve ser apresentado pelo clube em breve, sendo utilizado no Brasileiro – e também na Sul-Americana, dependendo da campanha. Em relação ao preço, deve ser aplicado o mesmo valor das duas primeiras camisas da linha, a rubro-negra e a preta, R$ 249,99.
A camisa dourada foi produzida em modelos masculino e feminino. Veja aqui.
Uma deficiência do Santa Cruz no primeiro turno do Brasileirão foi a falta de reação da equipe ao sofrer um gol. Foi quase sempre batido após ficar em desvantagem. A última vez onde buscou algo foi contra o Fluminense, na segunda rodada! Na ocasião, abriu o placar, mas tomou a virada. No finzinho, Grafite marcou e garantiu um pontinho no Rio. Desde então, a campanha ruiu. Não se entregar no campeonato significa, obviamente, não se entregar durante os jogos. Em Salvador, enfim, a torcida coral viu isso.
No empate em 2 x 2 contra um concorrente direto na briga contra o descenso, o Vitória, o time pernambucano ficou atrás duas vezes, no comecinho do primeiro tempo e no comecinho do segundo. Devolveu na mesma moeda, reagindo na reta final dos dois tempos. Nada de Grafite, Keno ou João Paulo. Desta vez, nomes improváveis, como o lateral-esquerdo Tiago Costa, num chutaço de fora da área (acertou o ângulo esquerdo do goleiro), e o estreante Matías Pisano. Com apenas 1,66m, o meia argentino marcou de cabeça, dentro da pequena área, entre os zagueiros baianos. O jogador, cujo primeiro passe deixou o Grafa em condições de finalizar, tende a suprir uma enorme carência no elenco tricolor. Ao menos deixou uma boa impressão para Doriva, o novo técnico, que observou a peleja em um camarote no Barradão.
O treinador inicia o trabalho com o campeão nordestino em 19º lugar, há cinco rodadas sem vitória. Terá nove jogos em casa e nove fora. Além de trabalhar a confiança da equipe (e esse pontinho ajuda), deve procurar um sistema com um armador efetivo. Que o gringo (atuou poucos minutos, é verdade) seja este jogador, dando fôlego a João Paulo e mais opções à frente. Após um início arrasador (fazendo 4 x 1 no mesmo Vitória, diga-se), o setor ofensivo foi tornando-se previsível e escasso. Hoje, entre os vinte clubes, o Santa tem o 7º pior ataque, com 22 tentos em 20 jogos (média de 1,1). Os lances de Tiago e Pisano foram fora da curva, tudo o que o Tricolor precisa ser a partir de agora. E já fizeram alguma diferença.