Entre 1995 e 2018, foram lançados cinco tipos de cerveja relacionados ao Santa Cruz. Da limitada primeira versão, importada dos Estados Unidos, à versão artesanal, a Colosso Coral, visando a receita para a construção do centro de treinamento do clube (como o bolo de rolo e os cadernos lançados). Produzido pela cervejaria NaTora HmB, sediada em Petrolina, o produto chega ao Arruda no aniversário de 104 anos do clube (R$ 25 a garrafa de 600 ml).
Eis a descrição da fabricante: “Cerveja clara, saborosa e aromática. Toques citricos e de frutas tropicais com discreto amargor a tornam bem refrescante”.
Abaixo, o blog relembra outras cervejas oficiais com a marca do Santa Cruz.
Cerveja tricolor em 2013 A última cerveja oficial do Santa, de 473 ml, havia saído em 2013, na ‘Lata Torcedora” da Brahma, com 17 clubes, sendo 5 do NE (com o trio de ferro).
Cerveja tricolor em 2012 Época do contrato mais amplo, com 35 clubes licenciados junto à Brahma, via campanha ‘Brasil, melhor futebol do mundo”. No latão: “o sabor de ser coral”.
Cerveja tricolor em 2000 A 1ª lata licenciada (350 ml) em grande escala foi a da Kaiser, via “Kaiser Clube”. O escudo coral tinha 8 estrelas, com o tri-super e o penta (69-73).
Cerveja tricolor em 1995 Foi uma edição limitada, de 355 ml, importada por Santa Cruz e Sport junto à Evansville, dos EUA. No modelo coral, destaque para o tri-super (57, 76 e 83).
Eis as versões anteriores da cerveja tricolor, da esquerda para a direita: Brahma (2013), Brahma (2012), Kaiser (2000) e Evansville (1995)
A goleada do Náutico sobre o Sport por 3 x 0, na arena, registrou a maior audiência média do Brasil em 24 de janeiro, segundo dados do Kantar Ibope, que mensura os telespectadores das 15 principais regiões metropolitanas – incluindo Recife, Salvador e Fortaleza. Na arquibancada, o primeiro clássico pernambucano na temporada atraiu a atenção de apenas 3.685 torcedores, correspondendo ao péssimo índice de público do Estadual. Entretanto, na televisão, como de praxe no cenário local, a audiência foi bem elevada.
Por si só, a liderança no horário nobre do futebol na quarta-feira (para a tevê, diga-se) já seria destaque, mas o dado de 35,5 pontos, na Globo Nordeste, ficou abaixo apenas da novela das 9 (‘O outro lado do paraíso’), batendo até o Jornal Nacional. Outro comparativo é com a edição anterior do Campeonato Pernambucano, que teve 13 jogos exibidos em sinal aberto. A audiência média do Clássico dos Clássicos superou 12 partidas, sendo inferior apenas ao segundo jogo da final entre Salgueiro e Sport, no Cornélio de Barros.
Em dados absolutos, considerando o Grande Recife, o jogo teve um alcance de 1,28 milhão de telespectadores. É gente demais, sobretudo num contexto ‘não decisivo’, como foi a partida da 3ª rodada. Ainda no Nordeste, também vale o destaque para as outras capitais mensuradas pelo Ibope, no top 5.
Pontos no Ibope por Região Metropolitana em 24/01 35,5 – Náutico 3 x 0 Sport (Recife) 31,3 – Caxias 2 x 1 Internacional (Porto Alegre) 29,5 – Vitória da Conquista 0 x 2 Vitória (Salvador) 29,3 – Fluminense 0 x 0 Portuguesa (Manaus) 27,3 – Floresta 3 x 1 Ceará (Fortaleza) 25,2 – Cruzeiro 4 x 0 Uberlândia (Belo Horizonte) 24,2 – Fluminense 0 x 0 Portuguesa (Belém) 23,4 – Mirassol 0 x 2 São Paulo (São Paulo) 23,1 – Criciúma 0 x 0 Chapecoense (Florianópolis) 21,8 – Fluminense 0 x 0 Portuguesa (Rio de Janeiro) 21,2 – Anapolina 0 x 0 Vila Nova (Goiânia) 21,0 – Mirassol 0 x 2 São Paulo (Brasília) 17,2 – Fluminense 0 x 0 Portuguesa (Vitória) 15,8 – Mirassol 0 x 2 São Paulo (Campinas) 14,0 – Londrina 2 x 0 Maringá (Curitiba)
As maiores audiências do futebol pernambucano em 2018* (até 28/01) 35,5 – Náutico 3 x 0 Sport (Estadual, 24/01) 25,1 – Flamengo 0 x 0 Sport (Estadual, 17/01) 12,0 – Confiança 1 x 1 Santa Cruz (Nordestão, 16/01) * Entre os jogos divulgados pelo Ibope, Globo e TV Jornal
1999 – Treze-PB, 3 x 2 e 2 x 4 2003 – Coríntians-RN, 0 x 2 e 2 x 1 2007 – Ulbra-RO, 0 x 2 e 1 x 2 2008 – Fast-AM, 1 x 3 e 1 x 0 2009 – Americano-RJ, 0 x 2 e 2 x 4 2012 – Penarol-AM, 2 x 1 e 2 x 3 2018 – Fluminense de Feira-BA, 0 x 2
Pela 7ª vez em 24 participações, o Santa foi eliminado logo na abertura da Copa do Brasil. Desta vez a campanha foi a mais curta, um jogo. No primeiro mata-mata, segundo o regulamento criado há um ano, o pior rankeado joga em casa e o melhor rankeado tem a vantagem do empate. Na maior cidade do interior baiano, Feira de Santana, o tricolor passou longe desse empate. Com 25 minutos de bola rolando, o placar de finalizações apontava 5 x 2 para o Fluminense, que se aproveitaria bastante dos erros técnicos dos corais.
Se Tiago Machowski vinha salvando, acabou dando rebote numa cafofa – num lance iniciado após a saída errada de Artur. No segundo tempo, a esperada reação não ocorreu, com uma chance efetiva aos 39 minutos, numa cabeçada de Daniel Sobralense. E o contragolpe foi fulminante, cravando o 2 x 0. Um resultado que mantém o time de Júnior Rocha sem vitórias em 2018, e já com um grande desfalque financeiro (R$ 600 mil) numa temporada apertada.
A cobra coral na 1ª fase da Copa do Brasil
24 participações 16 classificações (66%; última em 2016 – Rio Branco/ES) 7 eliminações (29%; última em 2018 – Fluminense/BA) 1 pré-classificação às oitavas (em 2017)
Os 5 jogos oficiais do tricolor em 2018 (0V, 3E e 2D) 16/01 – Confiança 1 x 1 Santa Cruz (Batistão), Nordestão 18/01 – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda), Estadual 21/01 – América 2 x 0 Santa Cruz (Ademir Cunha), Estadual 25/01 – Santa Cruz 1 x 1 Central (Arruda), Estadual 31/01 – Flu de Feira 2 x 0 Santa Cruz (Joia da Princesa), Copa do Brasil
Foi o oitavo jogo oficial do Náutico em 24 dias. Média de um a cada 72 horas. Por isso, o técnico Roberto Fernandes poupou no domingo o volante Negretti, um dos poucos destaques do time neste início de temporada. Era preciso ter a peça de estabilidade para o sistema defensivo, que ainda tenta se tornar confiável. O objetivo era não perder no Maranhão, na estreia da Copa do Brasil. O empate seria suficiente para obter a vaga. E foi.
A atmosfera lá era até favorável. Em vez de Barra do Corda, no interior, a partida ocorreu na capital, com o mandante pegando 444 km de estrada – pela falta de condições em seu campo. No amplo Castelão, apenas 272 torcedores e zero pressão. Mas (quase) faltou bola. Após sofrer um gol de pênalti no primeiro tempo e ter que substituir o goleiro, o alvirrubro só conseguiu reagir de fato aos 37 minuto da etapa final, com o zagueiro Camutanga escorando de cabeça uma falta na ponta da área. O 1 x 1 que colocou o timbu na segunda fase do torneio após dois anos caindo na primeira fase, também para times do interior da região (Vitória da Conquista e Guarani de Juazeiro).
Num jogo não televisionado, uma análise mais ampla não é possível – ao menos aqui no blog -, restando a observação sobre o ganho financeiro, com o Náutico conseguindo mais uma cota importante para o seu planejamento até dezembro. Somando as classificações na seletiva nordestina e na fase inicial da copa nacional, um acumulado de R$ 1,1 milhão. Por mérito esportivo.
Cotas do Náutico na Copa do Brasil 1ª fase – R$ 500 mil (vs Cordino) 2ª fase – R$ 600 mil (vs Fluminense-BA, fora) 3ª fase – R$ 1,4 milhão?
O timbu na 1ª fase da Copa do Brasil
23 participações 18 classificações (78%; última em 2018 – Cordino/MA) 5 eliminações (21%; última em 2017 – Guarani de Juazeiro/CE)
A vantagem construída no primeiro tempo, com gols de Willian (8) e Fabiano Menezes (31), parecia encaminhar uma classificação tranquila em Campo Grande. No entanto, o Salgueiro passou aperreio para eliminar o Novoperário. O time sul-mato-grossense foi buscar o empate e pressionou bastante pela virada, pois o visitante tinha a vantagem do empate. No finzinho, o bote do carcará. Aos 40/2T, Escuro marcou um golaço de falta e decretou o 3 x 2, com o time voltando a passar de fase na Copa do Brasil após três anos.
Com a classificação, o time sertanejo vai encarar o Fluminense, que tirou a Caldense pouco antes. A próxima etapa também será em um jogo, com mando carioca – sem vantagem do empate desta vez. Maracanã na rota? Ainda não há confirmação sobre o estádio escolhido pelo Flu, mas se for o Mário Filho será a primeira vez do Salgueiro no palco mais tradicional do país.
Futuro à parte, o presente ganha fôlego com os R$ 600 mil obtidos em Campo Grande. Por sinal, somando Estadual (110 mil), Nordestão (775 mil) e Copa do Brasil (1,1 milhão pelas duas fases), o carcará já acumula R$ 1,985 milhão em cotas de participação e/ou premiação. Ao clube sertanejo, que iniciou uma reformulação no ano, devido a problemas financeiros, esse adendo pavimenta o restante da temporada, tendo a disputa da Série C pela 5ª vez consecutiva.
Cotas do Salgueiro na Copa do Brasil 1ª fase – R$ 500 mil (Novoperário-MS) 2ª fase – R$ 600 mil (Fluminense-RJ, fora) 3ª fase – R$ 1,4 milhão?
O carcará na 1ª fase da Copa do Brasil 5 participações 3 classificações (60%; última em 2018 – Novoperário-MS) 2 eliminações (40%; última em 2017 – Sinop-MT)
A primeira pesquisa de torcidas relacionada ao futebol local em 2018 foi produzida pelo Instituto de Pesquisas Uninassau, que trouxe um cenário sobre o Recife. Por sinal, considerando a versão anterior do instituto, chamada de Maurício de Nassau, ou IPMN, este foi o 4º levantamento na capital em seis anos – em todos os casos, encomendado pelo portal Leia Já. Acompanhando o tema nesse tempo todo, o blog traz aqui a evolução do trio de ferro, além da projeção absoluta considerando a população atual da cidade, segundo o IBGE. Em todos os estudos foram feitas 624 entrevistas, com pessoas acima de 16 anos. Hoje, a soma de rubro-negros, tricolores e alvirrubros, que mantiveram a ordem (1º, 2º e 3º), chegaria a 68,8% do público, o que daria 1.123.983 torcedores – somente na capital, pois a RMR tem 4 milhões de habitantes. Nesta pesquisa, especificamente, chamou a atenção o número de indecisos sobre uma simples pergunta: ‘Para qual time de futebol você torce?’.
Instituto de Pesquisas Uninassau / Recife 2018 Período: 22 e 23 de janeiro de 2018 Público: 624 entrevistados Margem de erro: 4,0% População estimada (IBGE/2017): 1.633.697
1º) Sport – 33,1% (540.753) 2º) Santa Cruz – 24,1% (393.720) 3º) Náutico – 11,6% (189.508)
Outros times – 1,0% (16.336) Sem clube – 21,2% (346.343) Sem resposta – 9,0% (147.032)
Desta vez há outro dado interessante. Após a pergunta básica sobre a preferência clubística, espontânea, foi feita uma segunda, direcionada a quem disse torcer por um clube: “Existe algum outro time de futebol do Brasil que você torce?”. Dos 69,8% que torcem, de acordo com a primeira pergunta do questionário, 26% afirmaram ter um segundo time – ou seja, em termos absolutos, isso corresponde a 18,1% de todas as pessoas entrevistadas. Dentro deste recorde de ‘torcedores mistos’, o Corinthians lidera com 27,2% (ou 4,9% do total), seguido pelo Flamengo, com 17,3% (ou 3,1% do total).
Voltando ao trio, eis os percentuais nas pesquisas e as respectivas projeções de torcidas, considerando as estimativas populacionais oficiais de cada ano.
A Copa do Brasil de 2018 é a 30ª edição da história. Como no ano anterior, são 91 clubes inscritos, mas com novo critério de desempate, agora sem o gol qualificado nas fases com ida e volta, e, sobretudo, com a maior premiação já vista. São R$ 278 milhões em cotas. Ao todo, são oito fases, com as duas primeiras em jogos únicos, havendo a vantagem do empate aos visitantes na primeira. O futebol pernambucano será representado por quatro clubes, os mesmos da edição anterior: Sport (campeão estadual), Salgueiro (vice estadual), Santa Cruz (3º lugar no estadual) e Náutico (Ranking da CBF).
As estreias locais na primeira fase: Cordino-MA x Náutico (31/01, 20h30), Novoperário-MS x Salgueiro (31/01, 20h30), Fluminense de Feira-BA x Santa Cruz (31/01, 21h30) e Santos-AP x Sport (07/02, 18h30).
Desde 1989, os clubes do estado já disputaram 166 confrontos no torneio, obtendo 92 classificações, ou 55% de sucesso. Abaixo, o retrospecto completo dos times locais, tendo como ponto alto o título leonino em 2008, justamente na última das sete campanhas entre os oito melhores, nas quartas de final. Já são nove edições parando no máximo nas oitavas (7 vezes).
Confira os destalhes sobre os chaveamentos dos times locais aqui.
Confira as cotas da Copa do Brasil de 2018 clicando aqui.
O atual troféu em disputa, inspirado na Champions League, foi instituído há seis anos. Reveja os outros oito modelos de taças de 1989 a 2012.
Sport – 23 participações (184 pontos, 54,7%) 112 jogos (180 GPC e 117 GC, +63) 53 vitórias 25 empates 34 derrotas 38 classificações e 22 eliminações (63,3% de aproveitamento nos confrontos)
Campeão – 2008 Vice – 1989 Semifinal – 1992 e 2003 Quartas de final – 1998 Oitavas de final – 1991, 1993, 2007, 2010 e 2017 16 avos de final – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2004, 2012 e 2015 32 avos de final – 2000, 2011, 2013 e 2014 64 avos de final – 2016 Eliminações na 1ª fase: 2000, 2011 e 2016
Náutico – 22 participações (140 pts, 51,8%) 90 jogos (135 GP e 112 GC, +23) 40 vitórias 20 empates 30 derrotas 26 classificações e 22 eliminações (54,1% de apt. nos confrontos)
Semifinal – 1990 Quartas de final – 2007 Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008, 2009 e 2011 16 avos de final – 1992, 1995, 2000, 2002, 2005, 2010, 2012 e 2015 32 avos de final – 2001 e 2014 64 avos de final – 2013 e 2016 128 avos de final – 2017 Eliminações na 1ª fase: 1992, 2001, 2013, 2016 e 2017
Santa Cruz – 23 participações (121 pts, 47,4%) 85 jogos (111 GP e 107 GC, +4) 34 vitórias 19 empates 32 derrotas 22 classificações e 23 eliminações (48,8% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005, 2010 e 2017 16 avos de final – 1996, 2001, 2002, 2006, 2011, 2014 e 2016 32 avos de final – 1999, 2000, 2003, 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013 Eliminações na 1ª fase: 1999, 2003, 2007, 2008, 2009 e 2012
Salgueiro – 4 participações (13 pts, 33,3%) 13 jogos (14 GP e 15 GC, -1) 2 vitórias 7 empates 4 derrotas 4 classificações e 4 eliminações (50,0% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 2013 32 avos de final – 2015 64 avos de final – 2016 128 avos de final – 2017 Eliminações na 1ª fase: 2016 e 2017
Central – 2 participações (6 pts, 33,3%) 6 jogos (4 GP e 9 GC, -5) 1 vitória 3 empates 2 derrotas 2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)
16 avos de final – 2008 e 2009
Porto – 1 participação (0 pt, 0%) 2 jogos (0 GP e 3 GC, -3) 2 derrotas 1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)
32 avos de final – 1999 Eliminações na 1ª fase: 1999
Pernambuco – 75 participações (464 pts, 50,2%) 308 jogos (444 GP e 363 GC, +81) 130 vitórias 74 empates 104 derrotas 92 classificações e 74 eliminações (55,4% de apt. nos confrontos)
Campeão – 2008 Vice – 1989 Semifinal – 1990, 1992 e 2003 Quartas de final – 1998 e 2007 Oitavas de final – 1989, 1990, 1991 (2), 1993 (2), 1994, 1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (2), 2011, 2013 e 2017 (2) 16 avos de final – 1992, 1995 (2), 1996, 1997, 1999, 2000, 2001 (2), 2002 (3), 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 (2), 2014, 2015 (2) e 2016 32 avos de final – 1999 (2), 2000 (2), 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 (2), 2014 (2) e 2015 64 avos de final – 2013, 2016 (3) e 2017 (2) Eliminações na 1ª fase: 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013, 2016 (3) e 2017 (2)
Com apenas 7.617 torcedores contabilizados, a 4ª rodada do Campeonato Pernambucano de 2018 foi a pior em termos de público até aqui. Com um índice de 1,5 mil, incluindo dois jogos no Recife, o fim de semana derrubou o já péssimo quadro da competição. Só agora, após vinte partidas, o Estadual superou o público da estreia do Remo no campeonato paraense – partida já utilizada pelo blog como comparativo. Porém, segue atrás na arrecadação. No Mangueirão, o jogo do leão azul teve 32.670 torcedores (+3.230 no PE) e R$ 780.125 na bilheteria (-150.423 no PE). Haja diferença. Ainda sobre renda, vale lembrar que a FPF tem direito a uma taxa de 8% sobre a renda bruta de todas as partidas da competição. Logo, a federação já embolsou R$ 50.376 – montante superior à renda bruta de seis times da competição.
Abaixo, os rankings de público e renda, com ordem através das médias
Os 10 maiores públicos 4.292 – Santa Cruz 1 x 1 Vitória (Arruda, 18/01 – 1ª rodada) 4.035 – Santa Cruz 1 x 1 Central (Arruda, 25/01 – 3ª rodada) 3.724 – Sport 2 x 0 Pesqueira (Ilha do Retiro, 29/01 – 4ª rodada) 3.685 – Náutico 3 x 0 Sport (Arena PE, 24/01 – 3ª rodada) 3.389 – Sport 2 x 0 Afogados (Ilha do Retiro, 20/01 – 2ª rodada) 3.000 – Flamengo 0 x 0 Sport (Áureo Bradley, 17/01 – 1ª rodada) 2.147 – Central 3 x 0 Náutico (Lacerdão, 21/01 – 2ª rodada) 1.861 – Central 0 x 0 Flamengo (Lacerdão, 28/01 – 4ª rodada) 1.824 – América 2 x 0 Santa Cruz (Ademir Cunha, 21/01 – 2ª rodada) 1.592 – Vitória 1 x 1 Náutico (Arena PE, 28/01 – 4ª rodada)
Se a rodada anterior passou em branco, na 4ª rodada do do Campeonato Pernambucano de 2018 foram assinaladas três penalidades – todas sem discussão. Por outro lado, o fim de semana foi mais um sem registro de expulsões. Abaixo, as listas de pênaltis e expulsões após 20 partidas realizadas.
Pênaltis a favor (4) 1 pênalti – Afogados, Central, Náutico e Salgueiro (perdeu 1) Sem penalidade – América, Belo Jardim, Flamengo, Pesqueira, Santa Cruz e Sport e Vitória
Pênaltis cometidos (4) 1 pênalti – Afogados, América, Belo Jardim (defendeu 1) e Vitória Sem penalidade – Central, Flamengo, Náutico, Pesqueira, Salgueiro, Santa Cruz e Sport
Com três empates no domingo, a 4ª rodada do Campeonato Pernambucano manteve a liderança alvirrubra – só confirmada na segunda, após a vitória do Sport por 2 gols de diferença. No G4, o grupo que decidirá as quartas em casa, uma troca, com entrada do leão na vaga do Mequinha, que chegou a abrir 2 x 0, cedendo o empate. Esta é a primeira vez, em 2018, na qual a classificação é gerada sem a necessidade do critério de cartões (amarelos e vermelhos) para diferenciar posições Com o Santa de folga, a rodada levou apenas 7.617 torcedores aos estádios, com média de 1.523, a pior até o momento. Quanto à artilharia, Caxito (América), Thomas Anderson (Vitória), Wallace Pernambucano (Náutico) e Eltinho (Afogados) lideram com 3 gols.
Vitória 1 x 1 Náutico – No jogo dos mandantes na arena, o dono da vez, o Vitória, abriu o placar no 1T. Mantendo a sequência de gols, iniciada no clássico, Wallace Pernambucano definiu o empate no jogo morno
América 2 x 2 Afogados – A coruja foi buscar o empate com dois gols de Eltinho, após a vantagem aberta pelo América com menos de meia hora de hora. O resultado foi suficiente para tirar o visitante do Z2
Central 0 x 0 Flamengo – A patativa desperdiçou uma boa chance de alcançar a liderança isolada. Após duas ótimas apresentações contra os grandes da capital, o time parou no descansado time sertanejo.
Belo Jardim 0 x 1 Salgueiro – Atuando outra vez em Pesqueira, onde foi registrado o pior público (201), o calango perdeu a invencibilidade diante de um carcará que ainda não havia se mostrado como a maior força do interior
Sport 2 x 0 Pesqueira – Mais uma vez de freio de mão puxada, o leão fez o dever de casa. Neste jogo, o técnico Nelsinho fez várias mudanças – o que de certa forma é positivo, pois a hora de testar opções é mesmo agora
Destaque – André. O camisa 90, tecnicamente o jogador mais renomado desta edição, desencantou. Após o desfalque no clássico, voltou com 2 gols
Carcaça – Gabriel. O companheiro de ataque de André perdeu um gol inacreditável na Ilha, com um rebote na pequena área, com barra vazia
Próxima rodada (Belo Jardim folga) 03/02 (16h30) – Central x Sport (Lacerdão) – Globo 03/02 (20h00) – Pesqueira x Náutico (Joaquim de Brito) 03/02 (20h00) – Salgueiro x Santa Cruz (Cornélio de Barros) – Premiere 04/02 (16h00) – Vitória x América (Arena PE) 04/02 (16h00) – Flamengo x Afogados (Áureo Bradley) – FPF/internet
A classificação após 4 rodadas (verde = quartas; vermelho = descenso).