Olimpíada de 2016 a um ano da abertura

Falta exatamente um ano para o início dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, cujo orçamento em infraestrutura (esportes, mobilidade, meio ambiente, renovação urbana etc) chega a R$ 38 bilhões. Em relação ao campo esportivo, a estrutura principal do evento, o Parque Olímpico, apresenta uma execução de 82% nos trabalhos planejados, de acordo com o comitê organizador.

Confira um passeio nas arenas em construção, tanto no Parque Olímpico da Barra quanto no Complexo Esportivo de Deodoro. Vale lembrar que a abertura (e a final dos torneios de futebol) será no Maracanã, enquanto as provas de atletismo ocorrerão no Engenhão, cuja pista está sendo trocada.

Ao todo são 7,5 milhões de ingressos para as disputas olímpicas nas 37 arenas.

Parque Olímpico da Barra

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, as Arenas Cariocas 1, 2 e 3. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena Carioca 1 – 85%
Capacidade: 16 mil
Modalidade: basquete

Arena Carioca 2 – 91%
Capacidade: 10 mil
Modalidades: judô, luta greco-romana e luta livre

Arena Carioca 3 – 93%
Capacidade: 10 mil
Modalidades: esgrima e taekwondo

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, a Arena do Futuro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena do Futuro – 74%
Capacidade: 12 mil
Modalidade: handebol

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Estádio Aquático. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Estádio Aquático – 81%
Capacidade: 18 mil
Modalidades: natação e polo aquático

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Tênis – 68%
Quadra principal: 10 mil
Quadra 2: 5 mil
Quadra 3: 3 mil
7 quadras de jogo: 250 lugares cada

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Velódromo. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Velódromo – 61%
Capacidade: 5 mil
Modalidade: ciclismo (pista)

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Parque Maria Lenk. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Parque Aquático Maria Lenk – % não divulgado
Capacidade: 5 mil
Modalidades: saltos ornamentais e nado sincronizado

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, Centro Internacional de Transmissão (IBC), Hotel de Mídia e Centro Principal de Imprensa (MPC). Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro Internacional de Transmissão (IBC, 81%) e Hotel de Mídia e Centro Principal de Imprensa (MPC, 77%)

Complexo Esportivo de Deodoro

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o complexo de canoagem. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Canoagem – 79%
Capacidade: 8.424
Modalidade: canoagem slalom

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro BMX. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro BMX – 79%
Capacidade: 7,5 mil
Modalidade: ciclismo BMX

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, a Arena da Juventude. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Arena da Juventude – 62%
Capacidade: 5 mil
Modalidades: esgrima do pentatlo moderno e basquete feminino

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Hipismo. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Hipismo – % não divulgado
Capacidade: 14,2 mil
Modalidades: hipismo olímpico (saltos, adestramento e concurso completo de equitação)

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Hóquei Sobre Grama. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Hóquei Sobre Grama – % não divulgado
Quadra principal: 8 mil
Quadra secundária: 5 mil
Modalidades: hóquei sobre grama

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Estadádio de Deodoro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Estádio de Deodoro – % não divulgado
Capacidade: 15 mil
Modalidades: rúgbi, hipismo do pentatlo moderno e combinado (corrida e tiro) do pentatlo moderno

Faltando 1 ano para a Olimpíada 2016, o Centro de Tiro. Foto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br

Centro de Tiro – % não divulgado
Capacidade: 7.577
Modalidades: tiro esportivo olímpico

Enquete – A torcida pernambucana na final da Taça Libertadores de 2015

Final da Libertadores 2015: River Plate x Tigres. Imagem: Conmebol

Adversários na fase de grupos, River Plate e Tigres se enfrentam na grande decisão da Taça Libertadores da América de 2015, em sua 56ª edição. Até agora, no torneio, foram três empates. Enquanto o Millonario busca o seu terceiro título, acabando com um jejum desde 1996, o time mexicano busca a primeiro conquista para o país, convidado pela Conmebol a partir de 1998.

A final no Monumental de Nuñez, com 60 mil pessoas, será no dia 5 de agosto.

Após o placar em branco no jogo de ida, qualquer vitória garante o título em Buenos Aires. Na decisão não há a regra do “gol qualificado”, fora de casa. Ou seja, em caso de igualdade, prorrogação. Novo empate, pênaltis.

Vamos à enquete com a preferência dos pernambucanos sobre o campeão…

Obs. Como o Tigres já convidado, o River Plate, mesmo que seja vice-campeão continental, já está garantido no Mundial de Clubes da Fifa.

Qual clube será o campeão da Libertadores de 2015?

  • Rubro-negro - River Plate (35%, 121 Votes)
  • Rubro-negro - Tigres (21%, 73 Votes)
  • Tricolor - River Plate (21%, 72 Votes)
  • Alvirrubro - River Plate (11%, 39 Votes)
  • Tricolor - Tigres (9%, 30 Votes)
  • Alvirrubro - Tigres (4%, 13 Votes)

Total Voters: 346

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Zico consegue o primeiro abraço rumo à Fifa. E começou logo com Del Nero…

Zico e Marco Polo del Nero, na CBF. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A administração da CBF está em xeque desde as investigações do FBI, em maio de 2015, com a prisão de oito dirigentes da Fifa, incluindo o ex-presidente da confederação brasileira de futebol, José Maria Marin. A partir daí, o presidente da entidade, Marco Polo Del Nero, se afastou das convenções internacionais, como a Copa América, no Chile, e o comitê executivo da Fifa, na Suíça. O temor seria a continuidade da ação da Federal Bureau of Investigation, por mais que o brasileiro desconverse, alegando a “preocupação com a CPI do futebol”.

Politicamente em baixa, Del Nero chegou ao ponto de oferecer mais autonomia aos clubes nos arbitrais das próximas edições da Série A, em troca de apoio. Por tudo isso, atrelar uma imagem a esta CBF, neste momento, talvez não seja a melhor das ideias. Daí, a incredulidade sobre a atitude de Zico, em busca de respaldo para a sua candidatura à presidência da Fifa. Ignorou por completo o cenário e abraçou Del Nero para conseguir ao menos uma das cinco assinaturas de federações nacionais, o mínimo para oficializar o seu pleito.

Naturalmente, Del Nero aceitou de bom grado a visita (sobretudo politicamente).

“Zico tem o nosso apoio para viabilizar a candidatura. Se ele conseguir as outras quatro assinaturas, a CBF vai endossar o seu pleito. Falei com o Napout (presidente da Conmebol) que temos um brasileiro ilustre com a intenção de concorrer ao cargo de presidente da Fifa. Em condições regulares para entrar na eleição, Zico terá o endosso da CBF”.

Com a garantia da assinatura, Zico saiu satisfeito da sede da CBF, no Rio.

“Fiquei feliz com a resposta. Isso é importante porque eu só daria o meu pontapé inicial depois de receber o sinal positivo da CBF”.

As declarações saíram no site da entidade, com o seguinte destaque: “CBF, Zico e Fifa”, deixando claro que a imagem do Galinho foi um bônus inesperado. Jogador brilhante, com mais de 500 gols pelo Flamengo, Zico começa a caminhada da pior forma possível, por mais que o apoio seja “necessário”.

Em mais de um século de história, a Fifa teve apenas oito presidentes. Só um brasileiro, João Havelange, de 1974 a 1998. Ainda assim, este renunciou até ao status de presidente de honra para evitar punições sobre acusações de suborno milionário. Um linha de poder ainda presente, lá e cá. Antes da eleição, em 26 de fevereiro de 2016, será preciso chancelar as candidaturas até 26 de outubro. Até lá, Zico precisará abraçar mais quatro presidentes. Que o ex-craque, já aos 62 anos, não continue ignorando o contexto de cada um em busca do poder.

As medalhas de Pernambuco nos Jogos Pan-Americanos de 2015

Yane Marques, Etiene Medeiros, Keila Costa, Érica Sena e Joana Maranhão, as medalhastias individuais de Pernambuco nos Jogos Pan-Americanos de 2015

Doze pernambucanos subiram ao pódio em Toronto, na 17ª edição dos Jogos Pan-Americanos, com 17 medalhas ao todo. Um desempenho bem acima da média histórica considerando os atletas do estado. O feito se torna ainda mais relevante se levarmos em conta as medalhas individuais, todas conquistadas pelas mulheres. Foram sete, sendo dois ouros, três pratas e dois bronzes. A título de curiosidade, caso Pernambuco fosse um país, como de fato foi durante 75 dias na Revolução de 1817, teria ficado em 16º lugar no quadro geral de medalhas, que conta com 41 países. Superaria, por exemplo, Uruguai, Bolívia e Paraguai. Mesmo sem “disputar” as provas coletivas, claro.

Os destaques da terrinha foram Etiene Medeiros, a primeira nadadora do Brasil a ganhar uma prova pan-americana, e Yane Marques, medalhando pela terceira vez consecutiva no pentatlo moderno. Nas quatro edições passadas (Guadalajara 2011, Rio de Janeiro 2007, Santo Domingo 2003 e Winnipeg 1999), o máximo alcançado pela delegação local havia sido três medalhas individuais.

Além das provas individuais, a bandeira pernambucana, estendida quase sempre nos ginásios canadenses, sobretudo nos jogos de vôlei, também foi representada em outras modalidades coletivas, como futebol, basquete, handebol e o próprio vôlei, com Jaqueline, bicampeã olímpica. Ainda na natação, Etiene Medeiros e Joanna Maranhão também subiram no pódio em outras oportunidades, nas provas de revezamento.

Vale ficar de olho no rendimento no próximo Pan, em Lima, no Peru…

Medalhas individuais de Pernambuco em 2015:

2 ouros
3 pratas
2 bronzes

Natação
Ouro – Etiene Medeiros (100m costas) – 59s51
Prata – Etiene Medeiros (50m livre) – 24s55
Bronze – Joanna Maranhão (200m borboleta) – 2m09s38
Bronze – Joanna Maranhão (400m medeley) – 4m38s07

Atletismo
Prata – Erica Sena (marcha atlética, 20 km) – 1h29m37s
Prata – Keila Costa (salto triplo) – 14,50m

Pentatlo Moderno
Ouro – Yane Marques – 1.348 pontos

As medalhas pernambucanas, em provas de revezamento e coletivas:

Ouro – Samira Rocha (handebol feminino)
Ouro – JP Batista (basquete masculino)
Ouro – Bárbara (futebol feminino)
Ouro – Bruno Santana (handebol masculino)
Prata – Joanna Maranhão (4x200m livre)
Prata – Jaqueline (vôlei feminino)
Prata – João Rafael (vôlei masculino)

Bronze – Etiene Medeiros (4x100m livre)
Bronze – Etiene Medeiros (4x100m medley)
Bronze – Rômulo (futebol masculino)

Total de medalhas (individuais e coletivas): 6 ouros, 6 pratas e 5 bronzes

Medalhas individuais de atletas pernambucanos no Pan:

2011 (22º lugar)
Prata – Joanna Maranhão (400m medley)
Prata – Yane Marques (pentatlo)
Bronze – Joanna Maranhão (200m medley)

2007 (17º lugar)
Ouro – Yane Marques (pentatlo moderno)
Prata – Keila Costa (salto triplo)
Prata – Keila Costa (salto em distância)

2003 (25º lugar)
Bronze – Joanna Maranhão (400m medeley)
Bronze – Emmanuel Santana (caratê, 74kg)

1999 (23º lugar)
Prata – Lula/Francismar (vôlei de praia)

Hernane e Grafite, os atacantes do mundo árabe em ação no Sport e no Santa Cruz

Hernane Brocador no Sport e Grafite no Santa Cruz. Imagens: divulgação

Hernane Brocador e Grafite, o maior artilheiro do novo Maracanã e o craque da Bundesliga de 2009. Camisas 9 e 23. Duas contratações de peso no futebol pernambucano em 2015, ambas oriundas do “mundo árabe”, o centro bancado pelos petrodólares. Mas os caminhos até o Recife foram bem distintos.

O primeiro a ser anunciado foi Hernane, pelo Sport , em 28 de abril, no meio de um litígio com o Al Nassr, da Arábia Saudita, onde alegava três meses de salários atrasados. O imbróglio da rescisão foi parar na Fifa. Antes da solução do caso leonino, um sonho antigo no Arruda foi tornou-se realidade.

Após uma saída tranquila do Al-Sadd, do Catar, Grafite firmou um contrato de um ano com o Santa Cruz, no maior investimento da história do clube. Após dias de especulação, a confirmação veio em 30 de junho. Ao todo, o gasto coral com o centroavante de 36 anos será de R$ 2 milhões. Depois disso, enfim veio a liberação internacional para o Brocador, de 29 anos, seguida da inscrição no boletim informativo diário da CBF, com a ponte via Mirassol. Uma espera de “apenas” 86 dias até o acordo na Ilha do Retiro, com validade até dezembro.

Em relação ao rendimento, Hernane passou dois anos na Arábia Saudita e Grafite passou cinco entre Emirados Árabes e Catar. Tecnicamente, pode haver uma perda (em ambos)? E o tempo de readaptação ao futebol brasileiro?

As respostas virão nas Séries A e B, com foco e cobrança nos dois nomes.

Quem foi o melhor reforço para o ataque?

  • Hernane (Sport) (53%, 1.695 Votes)
  • Grafite (Santa Cruz) (47%, 1.509 Votes)

Total Voters: 3.204

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As participações dos clubes nordestinos nos torneios internacionais da Conmebol

Nordeste

Atualizado em 08/12/2017

A honra da pioneira participação do país em um torneio da Conmebol coube a um clube nordestino. O Bahia disputou a Libertadores de 1960 na condição de campeão da primeira Taça Brasil. Em mais de 50 anos de competições sul-americanas oficiais, são contabilizadas 30 participações de 9 times da região.

Até hoje, três torneios já contaram com representantes do Nordeste. Além da Libertadores (cuja vaga é a mais difícil) e da extinta Copa Conmebol, a Sul-Americana veio para suprir a demanda por disputas do tipo. Já são nove edições consecutivas com ao menos um nordestino presente, de 2009 a 2017.

Em relação ao desempenho, o máximo alcançado foi a final, uma vez. Em 1999, no último ano da Copa Conmebol, o CSA decidiu o título contra os argentinos do Talleres, perdendo com um gol aos 45 do segundo tempo. O time alagoano se aproveitou da vaga aberta à Copa do Nordeste, uma vez que o Vitória, campeão daquela regional, declinou do convite. O vice, Bahia, e o terceiro colocado, Sport, também. Na quarta posição, o alviazulino de Maceió topou e fez história.

A conquista internacional segue inédita… Até quando?

Taça Libertadores da América
1960 – Bahia (quartas de final, 1ª fase – 2 jogos)
1964 – Bahia (pré-libertadores, 1ª fase – 2 jogos)
1968 – Náutico (fase de grupos, 1ª fase – 6 jogos)
1988 – Sport (fase de grupos, 1ª fase – 6 jogos)
1989 – Bahia (quartas de final, 3ª fase – 10 jogos)
2009 – Sport (oitavas de final, 3ª fase – 8 jogos)
Ranking de participações (6): Bahia 3; Sport 2; Náutico 1

Copa Conmebol
1994 – Vitória (oitavas de final, 1ª fase – 2 jogos)
1995 – Ceará (oitavas de final, 1ª fase – 2 jogos)
1997 – Vitória (quartas de final, 3ª fase – 4 jogos)
1998 – América-RN (oitavas de final, 1ª fase – 2 jogos)
1998 – Sampaio Corrêa (semifinal, 3ª fase – 6 jogos)
1999 – CSA (vice-campeão, 4ª fase – 8 jogos)
Ranking de participações (6): Vitória 2; Ceará, América-RN, Sampaio Corrêa e CSA 1

Copa Sul-Americana
2009 – Vitória (oitavas de final, 2ª fase – 4 jogos)
2010 – Vitória (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos)
2011 – Ceará (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos)
2012 – Bahia (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos)
2013 – Sport (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos)
2013 – Bahia (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos)
2013 – Vitória (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos)
2013 – Náutico (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos)
2014 – Bahia (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos)
2014 – Vitória (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos)
2014 – Sport (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos)
2015 – Sport (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos)
2015 – Bahia (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos)
2016 – Santa Cruz (oitavas de final, 3ª fase – 4 jogos)
2016 – Sport (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos)
2016 – Vitória (16 avos/fase nacional, 2ª fase – 2 jogos)
2017 – Sport (quartas de final, 4ª fase) – 8 jogos
2018 – Bahia (a disputar, 2 jogos)
Ranking de participações (18): Vitória, Sport e Bahia 5; Ceará, Náutico e Santa Cruz 1

Ranking de participações internacionais oficiais (até 2017)

8 – Bahia
7 – Vitória e Sport
2 – Náutico e Ceará
1 – Sampaio Corrêa, América-RN, CSA e Santa Cruz

Nº de partidas (até a 1ª fase da Sula 2018)
34 – Sport
28 – Bahia
20 – Vitória
8 – CSA e Náutico
6 – Sampaio Corrêa
4 – Ceará e Santa Cruz
2 – América-RN

Nº de vitórias (até as quartas da Sula 2017)
12 – Sport
11 – Bahia

9 – Vitória
4 – CSA
3 – Sampaio Corrêa
2 – Náutico e Santa Cruz
1 – Ceará
0 – América-RN

Podcast 45 (154º) – Sport na Sula, Grafite x Hernane, Marketing e Brasileiro

A 154ª edição do 45 minutos foi gravada em duas partes. Antes do jogo Santos x Sport, analisamos a regularização de Grafite e a liberação da Fifa para Hernane. Tecnicamente, quem ajudará mais? E o custo-benefício? Na sequência, a expectativa para o duro confronto entre Criciúma e Santa Cruz – além do novo uniforme. Em seguida, os bastidores do Timbu, com a rusga entre o técnico Lisca e o (ex?) executivo Carlos Kila. Seguimos com Náutico x Vitória, na arena, valendo um lugar no G4. Após o jogo da Copa do Brasil, na quarta, a pauta foi, claro, a má atuação do Leão na Vila Belmiro, além da projeção do futuro, com o clássico contra o Bahia pela Sul-Americana.

Confira o infográfico com as principais atrações do programa aqui.

Neste podcast de 1h34m, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Sport x Bahia, o Clássico do Nordeste ganha versão na Copa Sul-Americana

Copa Sul-Americana 2015: Sport x Bahia. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Sport e Bahia já se enfrentaram em inúmeras competições nos mais de oitenta anos de história. Entre as principais, Taça Brasil, Séries A e B e Nordestão. Agora, mais um importante capítulo, com a Copa Sul-Americana. Isso mesmo, o duelo entre os dois campeões nacionais de elite da região terá uma versão internacional pela primeira vez. O Leão entrou na disputa como Brasil 2, enquanto o Bahia ficou como Brasil 7. Ao vencedor da chave, o direito de viajar até Buenos Aires para enfrentar Huracán ou Tigre nas oitavas de final.

No tradicional clássico nordestino, um fato é inegável. A vantagem tricolor é enorme em mata-matas: 6 x 1. Os baianos avançaram nas quartas da Taça Brasil (1959 e 1963) e do Brasileiro (1988), na semi do Nordestão (1997 e 2015) e ainda ganharam uma final regional (2001). A favor do time pernambucano, a semifinal da Copa do Nordeste de 1994. Sem dúvida, o Baêa é o maior algoz do Leão. Só como curiosidade, vale lembrar que ambos decidiram um torneio internacional, em caráter amistoso. Em 1997, na Copa Renner, após um empate em 3 x 3, o time de Salvador ficou com a taça nos pênaltis. Na Ilha do Retiro.

Voltando ao presente, ao segundo torneio mais importante da Conmebol, vale destacar que em 2015 o Sport fará a sua terceira participação consecutiva na Sula, após a saída da Copa do Brasil diante do Santos. Abaixo, o retrospecto leonino na fase nacional. Na primeira presença, mesmo na segunda divisão do Brasileiro, alcançou as oitavas de final, contra o Libertad do Paraguai.

2013
20/08 – Sport 2 x 0 Náutico
20/08 – Náutico 2 (1) x (3) 0 Sport

2014
28/08 – Sport 0 x 1 Vitória
03/09 – Vitória 2 x 1 Sport

2015
19/08 (22h) – Bahia x Sport
26/08 (22h) – Sport x Bahia

Considerando as partidas oficiais e os amistosos, são 82 jogos desde 1932, de acordo com o pesquisador Carlos Celso Cordeiro (veja a lista aqui).
20 vitórias do Sport
28 empates
34 vitórias do Bahia

A visita de Neymar à concentração do Sport, com os “parças” André e Durval

Instagram de Neymar, visitando André e Durval em Santos.

Em 10 minutos, a foto postada por Neymar teve 100 mil curtidas no instagram.

A badalada conta do atacante tem 28 milhões de seguidores…

De férias em Santos, ele visitou os ex-companheiros André e Durval.

Ex-companheiros no Peixe e na Seleção Brasileira. Uma parceria com brincadeiras, entre Neymar e André, e gozação com Durval, devido à seriedade do zagueiro. Hoje, o craque brilha no Barcelona e os outros dois defendem o Sport, que terá pela frente justamente… o Santos.

A mensagem acompanhando a foto foi direta: “Bom ver vocês”.

O encontro se estendeu a outros atletas do elenco, no hotel onde o Sport está hospedado no litoral paulista.

Apesar da notória distância, a amizade com o camisa 10 do Brasil se mantém, tanto que Neymar chegou a assistir pela tevê ao jogo Sport x Internacional, para conferir a atuação de André, que acabou marcando dois gols. Via Whatsapp, Neymar deu os parabéns pela boa atuação na Ilha.

Agora, por ter sido marcado no insta do astro, André ganhou 2.700 seguidores também nos primeiros dez minutos. É a força das redes sociais.

Depois, André também publicou uma foto na rede social: “Pouca história…”

Instagram (e marketing espontâneo) à parte, na Vila Belmiro, o menino Neymar deverá deixar a amizade de lado na torcida pela Copa do Brasil…

Instagram de André, ao lado do amigo Neymar

Por qual razão o Sport deveria optar pela Copa Sul-Americana de 2015

Copa Sul-Americana

Reprodução da coluna publicada no Diario de Pernambuco neste 21 de julho.

Antes de mais nada, é preciso enfatizar que este debate só existe devido ao bizarro critério adotado pela CBF, obrigando um clube a abrir mão da Copa do Brasil caso queira ir à Sul-Americana. Justificação feita, vamos ao ponto principal: hoje, a “Sula” seria muito mais proveitosa para o Sport. Existem alguns pontos que fomentam essa (minha) visão. A começar pelo time, com três titulares da Série A vetados. Maikon Leite, Matheus Ferraz e Samuel Xavier já entraram em campo pela copa nacional defendendo outros clubes e não podem atuar no Leão. Por mais que a comissão técnica alegue que os últimos reforços podem suprir essas lacunas, não haveria banco – que pode ser o ponto forte do time, ofensivamente, neste segundo semestre.

Com o elenco completo na Sul-Americana, poderia haver a chance de formações mescladas nas primeiras fases, dando preferência ao Brasileiro. Em relação à logística, com o problema das “viagens”, no primeiro confronto da Sul-Americana o time pernambucano teria duas opções no chaveamento (Brasil 2 ou Brasil 3), contra Ceará (provavelmente) ou Brasília. As partidas serão apenas em 9 e 16 de setembro. Ou seja, haveria força máxima no Brasileirão no restante de julho, em agosto e na primeira semana de setembro (9 jogos). E sem o desgate excessivo de um duelo eliminatório de peso, como na Copa do Brasil, inevitavelmente – no pote 2 do sorteio das oitavas do torneio da CBF, o Rubro-negro poderia ter pela frente os times que disputaram a Libertadores. Numa eventual fase seguinte do torneio internacional (oitavas), teria um novo confronto brasileiro ou uma viagem para Buenos Aires. Neste segundo caso, já há voo direto a partir do Recife, com cinco horas de duração. Francamente, é mais fácil do que ir a Chapecó.

Segue mais um ponto, a premiação. A Conmebol ainda não anunciou as cotas de 2015. Mesmo que se compare a quantia da Copa do Brasil 2015 com a Sula 2014, há vantagem. A alta do dólar (R$ 3,2) transformou o título internacional mais rentável: R$ 7,1 milhões x R$ 6,5 milhões, considerando as cotas do mata-mata nacional a partir das oitavas, uma vez que o Sport já recebeu as premiações das três primeiras fases (R$ 1,33 milhão). Por último, a visibilidade. Nunca um clube nordestino foi campeão de uma copa internacional. Neste momento de reorganização estrutural do Sport, essa (tentativa de) mudança de patamar seria importante. Seria histórica.