O Sport não vencia o Vitória no Barradão desde 1995. Eram 22 anos de jejum, tendo como exceção um triunfo pernambucano em Feira de Santana, na Série A de 2014. De forma, o tabu acabou, inclusive neste Brasileirão, cuja sequência negativa chegava a nove rodadas. Numa gravação exclusiva, o 45 minutos comentou a apresentação nas questões técnica e tática, se estendendo às análises individuais (Diego Souza como maior destaque?). Terminando, claro, com a situação na tabela. Estou neste debate. Ouça!
Na história do Campeonato Brasileiro, considerando o período a partir de 1971, alguns nomes se firmaram no futebol nordestino pelo poder de fogo país afora. Três deles chegaram terminar a competição na liderança da artilharia atuando em clubes da região. No caso, Ramon no Santa (1973), Charles no Bahia (1990) e Diego Souza no Sport (2016). Ao todo, dez clubes já tiveram goleadores com ao menos dez tentos numa edição, sendo 3 em PE, 2 na BA, CE e RN e 1 na PB. Ampliando o histórico em todas as temporadas, seis grandes clubes da região já tiveram jogadores com mais de vinte gols. São scores representativos, com o levantamento exposto aqui no blog.
Dados atualizados até 03/12/2017
Os maiores artilheiros dos clubes do NE em todas as edições da Série A:
Eram 9 rodadas sem vitória na Série A, num jejum que derrubou o Sport da zona da Libertadores à zona de rebaixamento. Futebol e confiança abaixo, com foco em Diego Souza, cuja qualidade técnica molda o leão, positiva ou negativamente. Jogando mal e irascível, o meia acabou sofrendo a pressão que cabe a um atleta de sua categoria. Cabia ao próprio sair dessa, pois bola tem. E em Salvador, fez por onde, sendo o nome da vitória. Curiosamente, a última também havia sido na capital baiana, no 3 x 1 sobre o Bahia em 30 de julho. Em outro clássico nordestino, mas contra o Vitória, DS87 fez gol e deu assistência, tirando o time do Z4. Contando com uma rodada camarada, voltou à zona da Sula – a princípio, um objetivo mais modesto que o de outrora.
No Barradão, no duelo entre os rubro-negros, o pernambucano teve mais posse de bola no primeiro tempo. E não foi um falso domínio, pois o time rodou bastante, procurando o ataque. Em duas oportunidades o bom goleiro Caique apareceu muito bem, primeiro num chute cruzado de Diego, de canhota, e depois numa cabeçada de André, após boa trama com Wesley e Patrick. Tendo paciência, o visitante conseguiu abrir o placar aos 45 minutos, numa cobrança de falta. Diego Souza mandou no ângulo, golaço. Assim, tornou-se o maior goleador do Sport no Brasileirão, chegando a 34 gols.
Embora tenha arrancado triunfos de peso atuando como visitante, sobre Corinthians, Flamengo, Botafogo e Atlético Mineiro, tendo o segundo melhor rendimento neste contexto, o Vitória deve bastante em casa. Tem apenas dois resultados positivos em 14 partidas, sendo o pior mandante. Daí a pressão por mudanças na equipe. Aos 15/2T, Mancini promoveu a entrada de André Lima (centroavante) e Patric (ala), lançando o time ao ataque. No mesmo instante, Luxemburgo tirou Wesley (atuação ok) e Osvaldo (destoou), colocando Rodrigo e Lenis, reforçando a marcação e o poder de contragolpes.
E na primeira bola recuperada o Sport conseguiu ser fatal, com André limpando a jogada no meio-campo e tocando para DS, livre. O camisa 87 avançou e, na saída do goleiro, rolou para Lenis, com o colombiano empurrando para o gol vazio. No feriado, o Sport enfim se apresentou para o jogo. O resultado só não foi efetivamente tranquilo porque o rival diminuiu aos 38, com o também colombiano Trellez, numa sobra. Sufoco até os descontos, mas com a vitória assegurada, 2 x 1. Faz tempo… Precisamente, 74 dias.
Vitória x Sport na Bahia pelo Brasileirão (11 jogos)
6 vitórias do Leão da Barra
2 empates
3 vitórias do Leão da Ilha (1995, 2014 e 2017)
A Confederação Brasileira de Futebol divulgou a tabela básica da Copa do Nordeste de 2018, que terá 16 clubes dos nove estados na fase principal. Serão 48 partidas nesta fase, composta por quatro grupos (abaixo), e mais 14 no mata-mata. Segundo o regulamento, os dois melhores de cada chave avançam às quartas. Depois, duelos eliminatórios em ida e volta até a posse da orelhuda dourada. A seguir, a agenda completa do regional, que ocorrerá em parte paralelamente ao Campeonato Pernambucano, ainda sem tabela.
Os grupos da Lampions A – Santa Cruz, CRB, Confiança e Treze/Cordino B – Vitória, ABC, Ferroviário-CE e Globo-RN C – Bahia, Botafogo-PB, Altos-PI e Itabaiana/Náutico D – Ceará, Sampaio Corrêa, Salgueiro e CSA
Em relação às datas, o cenário é preocupante, com o torneio se estendendo até julho, durante a Copa do Mundo, a ser disputada entre 14 de junho e 15 de julho. Pois é, a decisão nordestina acontecerá em 10 de julho, no mesmo dia de uma das semifinais do torneio na Rússia, em São Petersburgo. E a esta altura, o Brasileiro (A e B) já estará na 12ª rodada – começa em meados de abril. Portanto, quem for longe no Nordestão terá missões paralelas de peso.
Datas reservadas para as fases da Lampions Fase de grupos (6): 17/01, 31/01, 14/02, 11/03, 21/03 e 28/03 Quartas de final (2): 02/05 e 23/05 Semifinal (2): 19/06 e 26/06 Final (2): 03/07 e 10/07
O futebol pernambucano será representado por Salgueiro (vice estadual), Santa Cruz (3º lugar) e Náutico (4º). O carcará estreia no Sertão contra o Ceará, enquanto o tricolor viaja até Aracaju para pegar o Confiança. Caso passe da fase preliminar, o alvirrubro jogaria contra o Altos como mandante. Lembrando que o Sport, campeão estadual em 2017, abdicou da vaga se queixando da premiação do Nordestão, com R$ 22,4 milhões em cotas, e do calendário. No segundo quesito, o clube parece ter um pingo de razão…
Veja o regulamento, já com o critério de classificação de 2019, clicando aqui.
O Ranking da Fifa correspondente a outubro de 2017, a oito meses da Copa do Mundo, é a base oficial para a composição dos oito cabeças de chave do torneio de 2018. À parte da Rússia, sede pela primeira vez e cabeça de chave pela primeira vez, sete países vieram da lista mensal da federação: Alemanha (1º lugar no ranking), Brasil (2º), Portugal (3º), Argentina (4º), Bélgica (5º), Polônia (6º) e França (8º). O critério técnico adotado, apenas com o ranking, mudou o perfil histórico dos principais países na disputa.
Na compilação de 1930 a 2018, sem surpresa, os oito campeões mundiais são justamente as oito seleções mais apontadas nos sorteios como cabeças de chave. No 21º Mundial, considerando todos os ex-campeões presentes, quatro não serão cabeças de chave. Ou seja, Espanha (11º), Inglaterra (15º), Uruguai (16º) e Itália (17º) devem surgir em prováveis grupos da morte.
À parte do desempenho em campo, o status para o país-sede é regra. Em todas as edições, o anfitrião só não foi escolhido pela federação que controla o futebol como um dos líderes prévios dos grupos em três oportunidades (1954, 1958 e 1970). Em 2022, no Catar, o regulamento deve ser mantido. Já a partir de 2026 o torneio terá 48 seleções, dobrando o nº de grupos…
Indicações dos 122 cabeças de chave nos Mundiais: 1930 (5) – Argentina, Brasil, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai 1934 (8) – Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Holanda, Hungria, Itália e Tchecoslováquia 1938 (8) – Alemanha, Brasil, Cuba, França, Hungria, Itália, Suécia e Tchecoslováquia 1950 (4) – Brasil, Inglaterra, Itália e Uruguai 1954 (8) – Áustria, Brasil, França, Hungria, Inglaterra, Itália, Turquia e Uruguai 1958 – sem cabeças de chave 1962 (4) – Argentina, Brasil, Chile e Uruguai 1966 (4) – Alemanha, Brasil, Inglaterra e Itália 1970 – sem cabeças de chave 1974 (4) – Alemanha, Brasil, Itália e Uruguai 1978 (5) – Alemanha, Argentina, Brasil, Holanda e Itália 1982 (6) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra e Itália 1986 (6) – Alemanha, Brasil, França, Itália, México e Polônia. 1990 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Inglaterra e Itália 1994 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Estados Unidos e Itália 1998 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Holanda, Itália e Romênia 2002 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália e Japão 2006 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Inglaterra, Itália e México 2010 (8) – Alemanha, África do Sul, Argentina, Brasil, Espanha, Holanda, Inglaterra e Itália 2014 (8) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Colômbia, Espanha, Suíça e Uruguai 2018 (8) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, França, Polônia, Portugal e Rússia
Ranking de indicações como cabeça de chave: 19 – Brasil 15 – Alemanha e Itália 13 – Argentina 7 – França e Inglaterra 6 – Espanha e Uruguai 4 – Bélgica e Holanda 3 – Hungria 2 – Áustria, Estado Unidos, México, Polônia e Tchecoslováquia 1 – África do Sul, Colômbia, Chile, Coreia do Sul, Cuba, Japão, Paraguai, Portugal, Romênia, Rússia, Suécia, Suíça e Turquia
Evolução dos critérios para a escolha dos cabeças de chave: Decisão do comitê organizador: 1930, 1934, 1938, 1962 e 1966 Recomendação da CBD (precursora da CBF): 1950 Sorteio: 1954 Sem cabeça de chave: 1958 e 1970 Votação: 1974 Histórico técnico e posição geográfica: 1978, 1982 e 1986 Performance nas Copas anteriores: 1990 e 1994 Performance nas Copas anteriores + ranking: 1998, 2002 e 2006 Ranking da Fifa: 2010, 2014 e 2018
A Canarinha encerrou as Eliminatórias da Copa de 2018 com dez pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o Uruguai. Na última rodada, no Allianz Parque, o moderno estádio do Palmeiras, a Seleção goleou o Chile, deixando o atual bicampeão da Copa América fora do Mundial da Rússia. A tranquila vitória manteve o país como o único sul-americano invicto como mandante no qualificatório e também estabeleceu a maior renda do futebol no Brasil. O dado desconsidera o Mundial de 2014, pois a Fifa não divulgou os borderôs.
Com R$ 15 milhões, o jogo superou a final da Libertadores de 2013, entre Atlético-MG e Olimpia do Paraguai. Na ocasião, a partida em Belo Horizonte proporcionou uma arrecadação de R$ 14 mi. Essa renda recorde mostra o quanto a participação nas Eliminatórias, utilizando apenas as arenas com “Padrão Fifa”, turbinou o caixa da CBF. A entidade faturou R$ 70 milhões! Embora não detalhe o percentual repassado a cada operador dos estádios, é possível aferir um desconto de 8%, o valor entregue ao Corinthians na apresentação anterior em São Paulo. Ou seja, a confederação teria ficado com 92%, ou R$ 64,4 milhões líquidos. E, de fato, o torcedor pagou caro para produzir esta receita. No Allianz Parque, com valores semelhantes aos da Copa do Mundo realizada no país, o tíquete médio foi de R$ 368.
A gestão desse recurso, lembrando, fica a cargo de Marco Polo Del Nero…
Público total: 371.897 (média de 41.321 torcedores) Renda total: R$ 70.073.561 (média de 7.785.951 reais) Tíquete médio: R$ 188,42
Campanha: 9 jogos; 8 vitórias, 1 empate e nenhuma derrota; 26 GP e 4 GC
Eis o ranking de bilheteria nos jogos da Seleção nas Eliminatórias de 2018.
Seguindo com a evolução cronológica dos públicos da Canarinha, com a taxa de ocupação dos estádios. A maior foi em São Lourenço da Mata, com 98,17% dos 45.845 cadeiras vermelhas ocupadas – curiosamente, no único empate no país. A menor ocorreu em Fortaleza, com índice de 60,98%.
A escalada cronológica sobre o preço dos ingressos vai da média de R$ 69 na estreia até R$ 368 na despedida do qualificatório da Fifa. As quatro menores rendas foram no Nordeste. Por outro lado, as maiores bilheterias foram registradas com a Seleção em grande fase, já sob comando de Tite.
Faltando apenas dez rodadas para o fim da Série B do 2017, chegou a hora de reapresentar as probabilidades sobre acesso e descenso de cada um dos vinte participantes. Considerando as 280 partidas disputadas na competição de acesso à elite do futebol nacional, vamos às estatísticas de três sites especializados no assunto: Chance de Gol, Infobola e UFMG, através do departamento de matemática da universidade mineira.
A partir de cálculos sobre o desempenho em casa, histórico em confrontos e campanha atual, o Chance de Gol e a UFMG também projetam as pontuações finais necessárias, com os percentuais que dão mais “garantia” a cada opção. Na segunda divisão, a média histórica de pontuação para o acesso (4º lugar), considerando as onze edições nos pontos corridos, é de 63 pontos. Nesta temporada, essa campanha tem, na pior das hipóteses, 76% de confiança. Em relação ao rebaixamento, o índice histórico para escapar, na 16ª posição, é de “45,18″. Arredondando para 45, significaria 83% de chance de sucesso.
Veja as classificações da Série B após a 28ª rodada clicando aqui.
Náutico Acesso: 0% a 0,009% Rebaixamento: 93,3% a 95,2%
Santa Cruz Acesso: 0% a 0,009% Rebaixamento: 76,4% a 76,5%
Após quatro temporadas, o futebol nordestino volta a conquistar uma das cinco taças nacionais disputadas anualmente. Um triunfo antecipado, através da final da Série C entre CSA e Fortaleza. Curiosamente, na última vez foi num cenário semelhante, com a final nordestina entre Santa Cruz e Sampaio.
Já classificados à segundona de 2018, os finalistas saíram em vantagem no primeiro jogo da semi. Na volta, o tricolor cearense abriu o placar no Castelão (de São Luís), praticamente assegurando a vaga. Tomou a virada do Sampaio, mas ainda assim avançava. Nos descontos, empatou e festejou. Cobrando um pênalti, o São Bento venceu no Rei Pelé aos 45 do 2º tempo, devolvendo o revés na ida. Porém, o azulão alagoano se garantiu na disputa de pênaltis.
Agora, uma decisão inédita, com a ida em Fortaleza e a volta em Maceió.
O vencedor será o 8º clube da região a conquistar um campeonato nacional, independentemente da divisão. E olhe que os dois já tentaram bastante, com quatro vices para cada um. Chegou a hora de um deles mudar essa história…
Campanhas na Série C de 2017 CSA – 22 jogos; 11V, 8E e 3D; 25 GP e 13 GC Fortaleza – 22 jogos; 9V, 7E e 6D; 25 GP e 18 GC
Os oito vice-campeonatos nacionais…
Fortaleza 1960 – Taça Brasil (vs Palmeiras-SP) 1968 – Taça Brasil (vs Botafogo-RJ) 2002 – Série B (vs Criciúma-SC) 2004 – Série B (quadrangular)
CSA 1980 – Série B (vs Londrina-PR) 1982 – Série B (vs Campo Grande-RJ) 1983 – Série B (vs Juventus-SP) 2016 – Série D (vs Volta Redonda-RJ)
Nenhum gol marcado, duas derrotas e a presença no Z4. Valendo pela 28ª rodada da Série B, alvirrubros e tricolores perderam partidas essenciais. Um num confronto direto e o outro atuando como mandante. O 45 minutos comentou as duas apresentações em gravações exclusivas, nas questões técnica e tática, se estendendo às análises individuais. Terminando, claro, com as respectivas situações na tabela. Ao todo, 48 minutos de podcast. Ouça!
Os dois representantes pernambucanos já estavam no Z4 do Campeonato Brasileiro, mas as derrotas na 28ª rodada potencializaram bastante a situação já delicada, com o fantasma da Série C cada vez mais assustador. No sábado, o alvirrubro perdeu um confronto direto no Serra Dourada. Ainda na vice-lanterna, o time estava a 8 pontos do 16º colocado, o primeiro fora da zona. Agora está a 11. No dia seguinte, o tricolor perdeu no Arruda, resultando num aumento considerável para sair da atual situação. Manteve-se em 18º, mas agora a 5 pontos do do 16º. Ou seja, o time precisa de, no mínimo, duas rodadas perfeitas para deixar a zona de rebaixamento. Faltam apenas dez.
No G4, o Ceará foi a novidade na semana, trocando de lugar com o Vila Nova. Graças à vitória no confronto direto, em jogo disputado no Castelão.
Resultados da 28ª rodada Ceará 2 x 0 Vila Nova Paraná 1 x 0 Internacional Brasil 1 x 0 Juventude Boa 1 x 2 Paysandu CRB 1 x 0 ABC Goiás 2 x 0 Náutico Oeste 3 x 0 Guarani Criciúma 2 x 1 Londrina Luverdense 3 x 0 Figueirense Santa Cruz 0 x 1 América
Balanço da 28ª rodada 8V dos mandantes (16 GP) e 2V dos visitantes (4 GP)
Agenda da 29ª rodada 09/10 (20h00) – Internacional x Brasil (Beira-Rio), SporTV* 13/10 (19h15) – Paysandu x CRB (Curuzu), SporTV* 13/10 (20h30) – Paraná x Criciúma (Durival Britto) 13/10 (21h30) – Juventude x Londrina (Alfredo Jaconi), SporTV* 14/10 (16h30) – Figueirense x Santa Cruz (Orlando Scarpelli), Globo* 14/10 (16h00) – América x Luverdense (Independência) 14/10 (16h30) – Vila Nova x Goiás (Serra Dourada), SporTV* 14/10 (16h30) – ABC x Boa (Arena das Dunas) 14/10 (19h00) – Oeste x Ceará (Arena Barueri) 14/10 (19h00) – Náutico x Guarani (Lacerdão) * Considerando as transmissões para o Recife, fora o Premiere (PPV)