Sempre estive à frente, de 03/08/2008 até 28/03/2018.
De saída do Diario de Pernambucano, onde passei 14 anos da minha carreira, entrando como estagiário, quero agradecer a todos os leitores que fomentaram esse blog por tanto tempo. Período marcado por esforço, análises, discussões, levantamentos, rankings e, sobretudo, informação.
Os que chegaram há tempos e mesmo aqueles que viraram leitores por esses dias devem ter percebido que gosto de alguns dados para compor as postagens. Portanto, seguem números finais deste blog…
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Sobre um blog futuro, ainda irei pensar nisso. Até lá, podem seguir o meu trabalho no twitter (@cassito_z), no facebook (blogdecassiozirpoli) e também no projeto do podcast 45 Minutos (podcast45minutos.com.br).
Magrão chegou ao Sport com 28 anos. Prestes a completar 41, segue defendendo o gol do leão e alcançando marcas impressionantes, não só no clube que ajudou a mudar de patamar. Ao completar 700 jogos pelo time principal, significa que o goleiro esteve presente em 13,7% de todas as partidas da história do Sport desde 1905. E foram 5.090. Entre os clubes nordestinos, já abriu mais de 100 sobre o segundo jogador que mais defendeu um clube – ninguém menos que Givanildo Oliveira, pelo rival tricolor.
No leão, sempre soube conviver com a concorrência, cruel em sua posição. O carisma manteve intacta a idolatria, mesmo em momentos adversos, naturais em uma passagem tão longa. Obviamente, para passar tanto tempo embaixo da trave com dez leoninos à frente, Magrão fez por onde, com bastante reflexo, elasticidade, saídas apuradas, 31 pênaltis defendidos e muitas taças. Em 14 temporadas, com 687 jogos em competições oficiais e 13 amistosos, o goleiro conquistou nove títulos (7 estaduais, 1 regional e 1 Copa do Brasil).
Vale lembrar que o goleiro tem contrato com o rubro-negro até o fim de 2018, onde enfim deve se aposentar, mais recordista do que nunca…
As marcas históricas de Magrão no Sport 1º jogo (25/05/2005) – Sport 1 x 0 Guarani, Série B (Ilha do Retiro) 100º jogo (12/01/2008) – Sport 4 x 0 Salgueiro, Estadual (Ilha do Retiro) 200º jogo (07/06/2009) – Sport 4 x 2 Flamengo, Série A (Ilha do Retiro) 300º jogo (20/01/2011) – Sport 1 x 0 Ypiranga, Estadual (Ilha do Retiro) 400º jogo (30/08/2012) – Flamengo 1 x 1 Sport, Série A (Raulino de Oliveira) 500º jogo (21/05/2014) – Cruzeiro 2 x 0 Sport, Série A (Mineirão) 600º jogo (24/09/2016) – Sport 1 x 0 Santos, Série A (Ilha do Retiro) 700º jogo (21/03/2018) – Central 1 x 0 Sport, Estadual (Lacerdão)
Os jogadores com mais partidas nos maiores clubes do Nordeste* 700 jogos – Sport (Magrão, goleiro 2005-2018) 599 jogos – Santa Cruz (Givanildo Oliveira, volante 1969-1979) 589 jogos – Ceará (Edmar, volante 1971-1980) 492 jogos – ABC (Jorginho, atacante 1946-1965) 476 jogos – América-RN (Ivan Silva, lateral-direito 1973-1983) 448 jogos – Bahia (Baiaco, volante 1967-1980) 402 jogos – Fortaleza (Dude, volante 1998-2008) 398 jogos – Sampaio Corrêa (Rodrigo Ramos, goleiro 2009-2016) 386 jogos – Náutico (Kuki, atacante 2001-2010) 323 jogos – Vitória (Flávio Tanajura, zagueiro 1994-2000) * Lista atualizada até 21 de março de 2018 ** O zagueiro Miguel Rosas atuou no CRB de 1943 a 1963, sem dados oficiais
Quantos campeões existem no Nordeste? 13, 8 ou 7? O blog já tocou no assunto algumas vezes, com a discussão seguindo devido ao impasse sobre a oficialização das competições – 38 ao longo de 72 anos. Volta e meia o debate reaparece pelo fato de o Vitória se considerar pentacampeão da Copa do Nordeste, somando a este contexto um título de outra competição, o Torneio José Américo de 1976, disputado 18 anos antes da primeira edição oficial do Nordestão. Entretanto, não deixa de ser um título de caráter regional. Por isso, o foco nesta publicação é voltado justamente para a visão dos próprios clubes acerca das conquistas – à parte do que eu acho, do que você acha ou do que a CBF acha. Como era de se esperar, não há padronização alguma.
Confira os detalhes de cada torneio de caráter regional realizado no NE aqui.
Uma polêmica clássica se refere à fase Norte-Nordeste da Taça Brasil, que correspondia a uma etapa regionalizada dentro do campeonato nacional. No entanto, na época os vencedores dessas chaves – que em alguns anos se classificavam às quartas e em outros à semi – se proclamavam “Campeões do Norte”, alcunha repercutida na imprensa e comemorada pela torcida. Embora oficialmente fosse uma fase. Para completar, alguns vencedores receberam troféus comemorativos, como o Bahia, e outros não, como o Náutico.
Pelos sites oficiais, entre os vencedores daquele zonal, e foram dez edições, Bahia (3), Náutico (3) e Ceará (1) consideram as conquistas como títulos regionais. Fortaleza (2) e Sport (1), não. A CBF nunca tocou no assunto.
Outra dúvida está pontuada no Torneio Norte-Nordeste, uma competição de fato, organizada pela CBD, a precursora da CBF. Ocorreu de 1968 a 1970. Em 1971, a entidade manteve a disputa sem os principais clubes da região, mas valendo pela primeira fase da Série B do Campeonato Brasileiro. No caso, na primeira edição da história da segundona, com a final Norte-Nordeste x Centro-Sul. Deu Remo, até então quatro vezes vice-campeão em torneios do Nordeste, mesmo sendo do Pará. Em 1972 foi ainda mais curioso, pois foi a única vez em que todos os times presentes na Série B eram do Nordeste. Neste caso, o Sampaio Corrêa se contenta apenas como “campeão da Série B”, excluindo o caráter regional, como fica claro em sua lista de títulos.
Sobre os outros campeões, Santa Cruz, Ypiranga, CRB e Campinense citam as suas conquistas com as denominações originais. Já o América de Natal esqueceu da Taça Almir na atualização de seu site, listando só a Lampions.
Quais títulos deveriam contar? Por que? Quais títulos faltaram na lista?
Os campeões do Nordeste/Norte-Nordeste de 1946 a 2017 (geral, 38 títulos) 7 – Bahia (1948, 1959, 1961, 1963, 2001, 2002 e 2017) 5 – Náutico (1952, 1965, 1966, 1966 e 1967) 5 – Vitória (1976, 1997, 1999, 2003 e 2010) 5 – Sport (1962, 1968, 1994, 2000, 2014) 4 – Fortaleza (1946, 1960, 1968 e 1970) 3 – Ceará (1964, 1969 e 2015) 2 – América-RN (1973 e 1998) 2 – Santa Cruz (1967 e 2016) 1 – Ypiranga (1951) 1 – Remo (1971) 1 – Sampaio Corrêa (1972) 1 – CRB (1975) 1 – Campinense (2016)
Por estado (geral, 38 títulos) 13 – Bahia 12 – Pernambuco 7 – Ceará 2 – Rio Grande do Norte 1 – Alagoas, Maranhão, Pará e Paraíba
Os campeões do Nordeste/Norte-Nordeste de 1968 a 2017 (oficiais, 17 títulos) 4 – Vitória (1997, 1999, 2003 e 2010) 4 – Sport (1968, 1994, 2000 2014) 3 – Bahia (2001, 2002 e 2017) 2 – Ceará (1969 e 2015) 1 – Fortaleza (1970) 1 – América-RN (1998) 1 – Campinense (2013) 1 – Santa Cruz (2016)
Por estado (oficiais, 17 títulos) 7 – Bahia 5 – Pernambuco 3 – Ceará 1 – Rio Grande do Norte e Paraíba
Observação 1: são 13 campeões considerando todos os torneios. Entre os oficiais, 8. Porém, se a lista considerar apenas a da ‘Copa do Nordeste’, o número cai para 7, excluindo o Fortaleza, campeão do Torneio N-NE de 70.
Observação 2: não entraram as edições da Taça Asa Branca, de 2016 (Ceará) e 2017 (Santa), devido ao caráter amistoso, numa disputa entre o campeão da Copa do Nordeste e um convidado de outra região. Naturalmente, o debate segue aberto – inclusive sobre a inclusão dessas competições.
Observação 3: caso você tenha chegado até aqui, a visão do blog sobre o imbróglio é a de que os clubes não precisam ‘converter’ as conquistas. Um título regional mantém o caráter, sem a necessidade de outro nome para tal.
A seguir, a lista de campeões e vices, torneio por torneio…
O Ibope-Repucom publicou a atualização das bases digitais dos clubes do país, somando os perfis oficiais nas redes sociais mais utilizadas no futebol. O levantamento de março traz os 20 clubes presentes no Campeonato Brasileiro de 2018, com o Flamengo já abrindo vantagem na liderança, e mais 19 times com os maiores quadros nas divisões inferiores, sendo 12 na B, 5 na C e 2 na D, tendo a Portuguesa, sem divisão, como exceção – devido ao mercado paulista. Ao todo, a pesquisa traz dez representantes times nordestinos, com o Sport sendo o mais numeroso – embora a vantagem na lista combinada tenha caído de 278 para 265 mil em relação ao Baêa.
O leão só não lidera no face, com o rival baiano há frente há tempos. Por sinal, a rede de Mark Zuckerberg aponta um congelamento nos números, tanto que o maior crescimento regional (do Fortaleza, no embalo de Rogério Ceni) foi de 4 mil, dado abaixo do instagram e do twitter. Em outros casos, evoluções irrisórias, como no Ceará, ou mesmo decréscimo, registrado em clubes populares (Bahia, Sport e Santa). Já é o segundo mês consecutivo com um cenário do tipo. Será que os clubes chegaram ao teto ou trata-se de um indício de desgaste do facebook, como ocorreu no Orkut? A conferir. Se no quadro nacional o Trio de Ferro aparece com o Sport em 13º, Santa em 23º e Náutico em 31º, no regional as colocações são 1º, 6º e 9º, respectivamente.
A seguir, o comparativo em cada rede quantificada, entre 03/2018 e 02/2018.
Os nordestinos com mais usuários nas redes e a evolução mensal 1º) Sport (2.994.380 seguidores) +12.070 2º) Bahia (2.728.727) +25.219 (maior evolução no mês 3º) Vitória (1.719.762) +17.358 4º) Ceará (1.143.888) +8.736 5º) Fortaleza (1.004.178) +13.493 6º) Santa Cruz (933.722) +3.910 7º) América-RN (402.037) +1.094 8º) ABC (397.506) +3.197 9º) Náutico (384.681) +2.705 10º) CRB (275.934) +4.794
Ranking do NE no facebook 1º) Bahia (1.113.909 curtidores) -542 2º) Sport (1.083.888) -1.517 3º) Ceará (668.160) +30 4º) Fortaleza (634.076) +4.488 (maior evolução no mês) 5º) Santa Cruz (568.894) -688 6º) Vitória (439.363) +3.106 7º) América-RN (243.779) -292 8º) ABC (224.068) +177 9º) Náutico (212.038) +174 10º) CRB (139.768) +488
Ranking do NE no twitter 1º) Sport (1.531.260 seguidores) +10.177 2º) Bahia (1.345.157) +16.848 (maior evolução no mês) 3º) Vitória (1.100.694) +8.234 4º) Ceará (247.505) +2.379 5º) Santa Cruz (211.598) +2.544 6º) Fortaleza (185.131) +3.931 7º) Náutico (119.043) +843 8º) ABC (113.290) +1.143 9º) América-RN (91.782) +586 10º) CRB (64.090) +1.292
Ranking do NE no instagram 1º) Sport (320.289 seguidores) +2.631 2º) Bahia (222.752) +7.959 (maior evolução no mês) 3º) Ceará (198.473) +4.576 4º) Vitória (169.271) +5.642 5º) Fortaleza (161.544) +4.230 6º) Santa Cruz (125,290) +1.291 7º) CRB (64.625) +2.232 8º) América-RN (59.154) +572 9º) ABC (56.670) +1.711 10º) Náutico (53.600) +1.688
Ranking do NE no youtube* 1º) Sport (58.943 inscritos) +779 2º) Bahia (46.909) +954 3º) Ceará (29.750) +1.751 (maior evolução no mês) 4º) Santa Cruz (27.940) +763 5º) Fortaleza (23.427) +844 6º) Vitória (10.434) +376 7º) CRB (7.451) +782 8º) América-RN (7.322) +228 9º) ABC (3.478) +163 * O Náutico não possui perfil oficial
Obs. Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. E pode seguir perfis rivais, também contabilizados.
A Liga do Nordeste se apresenta como a primeira no continente a lançar produtos licenciados sobre uma competição de futebol. No caso, a Copa do Nordeste. Através de uma parceria com a empresa byFrog Lab – que também tem Sport e Palmeiras como clientes no país -, já foram apresentados alguns produtos, como capas de celulares e times de botão (abaixo, a amostra de Bahia e Náutico). Ainda neste ano chegam dois objetos marcantes para a imagem do torneio regional, o mascote Zeca Brito, de pelúcia, e uma miniatura da taça dourada. A tal tacinha tem um 9,5 centímetros e protótipo metálico já está pronto – o blog havia detalhado o modelo do troféu em 2017.
A plataforma digital de vendas ainda será lançada – lembrando que a liga até hoje não conta com um site oficial, apesar da vertente para o marketing. A expectativa é que a primeira linha esteja à venda ainda com a edição de 2018 em andamento, uma vez que a final será em 10 de julho. Sobre os primeiros produtos no mercado, as capinhas de celulares, com vinte modelos, chegam para 150 aparelhos diferentes. Outros eletrônicos estão na lista, com caixa de som com bluetooth. Seguindo para o vestuário, camisas retrô e modelos casuais também devem surgir. Há projeto até para perfume (!).
Quais produtos poderiam ser atrelados ao Nordestão nesta lista oficial?
Obs. O Nordestão está confirmado no calendário nacional até 2022, com a liga articulando junto à CBF a extensão do prazo contratual por mais dez anos
A fase de grupos da Copa do Nordeste de 2018 chegou à metade, com três rodadas disputadas. Após duas edições adotando o formato com cinco grupos, no qual nem todos os segundos colocados avançavam às quartas, agora a compreensão é bem mais simples: líder e vice-líder passam. Neste momento, apenas um cabeça de chave justifica o status em sua chave. No caso, o Santa, que tomou a ponta do CRB numa virada no Arruda. Os outros três cabeças (Bahia, Vitória e Ceará) aparecem na segunda posição – curiosamente, os quatro vice-líderes do regional têm a mesma campanha (2V-0E-1D). Voltando ao cenário local, Náutico e Salgueiro têm missões difíceis e semelhantes. Ambos somam um pontinho, a cinco do G2. Na prática, só devem alcançar a vaga nas quartas em caso de três vitórias seguidas.
Na visão do blog, entre os oito times fora do G2, apenas um tem chances reais de classificação. O Confiança, o único terceiro lugar com quatro pontos somados. E na sua opinião, ainda há espaço para surpresas nesta fase?
Os potes para o sorteio das quartas de final estariam assim: 1 – ABC, Botafogo-PB,Sampaio Corrêa e Santa Cruz 2 – Vitória, CRB, Bahia e Ceará
A sexta e última rodada está desmembrada em duas datas. No dia 27 de março, a definição dos grupos B e C. No dia 29, a vez das chaves A e D.
Em tempo: quem chegar às quartas ganhará uma cota de R$ 450 mil.
Em 17 de janeiro de 2018, Ronaldinho Gaúcho confirmou a aposentadoria no futebol, dita um dia antes pelo irmão e empresário Assis. O seu último clube foi o Fluminense, em 2015. Desde então, férias e jogos festivos. Não por acaso o anúncio foi protocolar. Mas, em tese, durou um mês. Em seu perfil oficial no instagram, com 30 milhões de seguidores, o jogador – eleito pela Fifa como o melhor do mundo em 2004 e 2005 – revelou o desejo de vestir a camisa de algum clube do Norte ou Nordeste, aparentemente sem um motivo específico. No país, ele só atuou por Grêmio, Flamengo, Atlético-MG e Flu.
“Tenho muito carinho pela região Norte/Nordeste do Brasil. Seria uma alegria muito grande vestir uma camisa de lá”
Ronaldinho tem 37 anos e completará 38 em 21 de março. À parte da discussão sobre possíveis clubes candidatos na região, qual a sua opinião sobre a hipotética participação de Ronaldinho em seu time do coração? Outra especulação possível é sobre a participação (não confirmada) no amistoso Pernambuco Legends x Barcelona Legends, na Arena Pernambuco.
Em 1 hora a publicação teve 185 mil curtidas. Várias delas do… Nordeste.
Atualização (19/02): mistério desfeito, nada surpreendente. A mensagem ‘enigmática’ era o início de um comercial de supermercados na região. Só?
Os regulamentos oficiais das três principais divisões do Campeonato Brasileiro foram publicados pela CBF. As normas envolvem 60 clubes em 2018, com algumas mudanças organizacionais, à parte da competitividade no futebol, naturalmente. Abaixo, as principais diferenças observadas pelo blog. Caso queira conferir os regulamentos, eis os links: Série A, Série B e Série C.
Série A Nº de clubes: 20* (sendo 4 nordestinos) Nº de jogos: 38 (para todos os times) Duração da competição: de 14/04 a 02/12 Preço mínimo do ingresso: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) Capacidade mínima do estádio: 12.000 lugares Limite de jogadores inscritos: não tem Prazo de inscrição de jogadores: até 04/09 Limite de jogos para transferência dentro da divisão: 6 por jogador Passagens e hospedagens: cada clube é responsável por sua despesa
* América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Botafogo, Ceará, Corinthians, Chapecoense, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Paraná, Santos, São Paulo, Sport, Vasco e Vitória
Série B Nº de clubes: 20** (sendo 4 nordestinos) Nº de jogos: 38 (para todos os times) Duração da competição: de 13/04 a 24/11 Preço mínimo do ingresso: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) Capacidade mínima do estádio: 10.000 lugares Limite de jogadores inscritos: 40 atletas Prazo de inscrição de jogadores: até 10/09 Limite de jogos para transferência dentro da divisão: 6 por jogador Passagens e hospedagens: CBF banca até 30 pessoas a cada jogo fora
** Atlético-GO, Avaí, Boa Esporte, Brasil-RS, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Fortaleza, Figueirense, Goiás, Guarani, Juventude, Londrina, Oeste, Paysandu, Ponte Preta, Sampaio Corrêa, São Bento-SP e Vila Nova
Série C Nº de clubes: 20*** (sendo 8 nordestinos) Nº de jogos: de 18 (para todos os times) a 24 (para os finalistas) Duração da competição: de 14/04 a 23/09 Preço mínimo do ingresso: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) Capacidade mínima do estádio: não tem (apenas na final, com 10.000) Limite de jogadores inscritos: 35 atletas (sendo 5 do Sub 23) Prazo de inscrição de jogadores: até 15/06 Limite de jogos para transferência dentro da divisão: 3 por jogador Passagens e hospedagens: CBF banca até 30 pessoas a cada jogo fora
***ABC, Atlético-AC, Botafogo-PB, Botafogo-SP, Bragantino, Confiança, Cuiabá, Globo-RN, Joinville, Juazeirense, Luverdense, Náutico, Operário-PR, Remo, Salgueiro, Santa Cruz, Tombense-MG, Tupi, Volta Redonda e Ypiranga-RS
A CBF divulgou o regulamento oficial do Brasileirão de 2018. O documento (íntegra abaixo) é relativamente simples, com 14 páginas e algumas mudanças acerca da Série A, que terá quatro nordestinos nesta edição: Sport, Bahia, Vitória e Ceará. Destaco sete pontos da fórmula votada no conselho técnico da competição, realizado no Rio de Janeiro. O sistema de disputa, lembrando, é o mesmo desde 2006, com vinte clubes e pontos corridos.
Artigo 5 – As doze vagas internacionais Libertadores: 1º, 2º, 3º e 4º na fase de grupos; 5º e 6º na fase preliminar Sul-Americana: 7º, 8º, 9º, 10º, 11º e 12º, todos na primeira fase
Obs. Caso os possíveis campeões da Liberta, Sula e Copa do Brasil de 2018 terminem na zona de classificação internacional, a vaga via Série A será do clube seguinte, excluídos os assegurados nas copas da Conmebol, claro. Logo, há a possibilidade de até 15 times classificados (Liberta + Sula).
Artigo 10 – Transferências de jogadores: entre clubes da elite, atletas com no máximo 6 jogos disputados na competição. Por sinal, cada time só pode contratar até cinco jogadores oriundos da Série A, sendo no máximo três de um mesmo clube. À parte disso, só poderá obter reforços em outros mercados (Séries B, C e D, além das duas janelas internacionais, de 10/01 a 02/04 e de 20/06 a 20/07). O prazo de registro de contratos vai até 4 de setembro.
Artigo 13 – Critérios de desempate na classificação: 1) vitórias, 2) saldo, 3) gols pró, 4) confronto direto (somando ida e volta), 5) menos cartões vermelhos, 6) menos cartões amarelos, 7) sorteio. Obs. Nunca houve sorteio.
Artigo 16 – Preço mínimo do ingresso: R$ 40, inteira; R$ 20, meia-entrada (abaixo disso, só com autorização da CBF, como vem ocorrendo nos últimos anos). Ah, a renda líquida é do mandante, como frisa o artigo 14.
Artigo 19 – Punição por salário atrasado: 3 pontos por jogo caso atrase o pagamento da folha salarial a partir de 30 dias – execução da pena após a análise do STJD. Comprovada a dívida, o tribunal dará 15 dias para que o clube quite o débito com o jogador/elenco – visando a revogação da sanção.
Artigo 20 – A capacidade mínima dos estádios é de 12 mil espectadores. Portanto, os quatro nordestinos têm ao menos dois palcos à disposição em suas cidades: Sport (1º Ilha do Retiro, 30 mil; 2º Arena PE, 45 mil), Bahia (1º Fonte Nova, 50 mil; 2º Pituaçu, 32 mil), Vitória (1º Barradão, 35 mil; 2º Fonte Nova, 50 mil) e Ceará (1º Castelão, 63 mil; 2º Presidente Vargas, 20 mil).
Artigo 21 – Mudança de mando de campo: o clube só poderá jogar fora da jurisdição de sua federação estadual em até cinco jogos. No entanto, nas últimas cinco rodadas a mudança de estado é vetada.
Além da divulgação da tabela da Série A de 2018, com rodadas entre 14 de abril e 2 de dezembro, os presidentes dos vinte clubes discutiram na sede da CBF, no Rio de Janeiro, sobre mudanças na formatação do campeonato – não relacionadas ao regulamento do campeonato. Propostas na mesa, dos clubes ou da própria confederação, com decisão por maioria simples. De cara, foram derrubadas duas decisões tomadas na edição passada, os vetos à grama sintética (que começaria a valer justamente neste ano), e à transferência de mando de campo para outros estados. E sobre a terceira proposta no arbitral, a decisão foi bem controversa, na contramão da tecnologia – inclusive dividindo os quatro representantes nordestinos, que em 2017, quando eram três, haviam votado em bloco. No conselho técnico oficial, o Sport foi novamente representado pelo seu presidente executivo, Arnaldo Barros.
Grama sintética (aprovada) De forma unânime, o uso do gramado sintético foi mantido no Brasileirão. Em 2017, a pedido do Vasco, foi votada a proposta para proibir a partir de 2018, tendo a Arena da Baixada, do Atlético-PR, como alvo – na ocasião, a proposta ganhou por 15 x 5, com os três nordestinos ficando ao lado do clube paranaense. Na visão do blog, a revogação da decisão de 2017 faz total sentido, uma vez que os campos artificiais têm autorização internacional. Segundo apuração do blog, junto ao presidente da FPF, Evandro Carvalho, a decisão é definitiva – não cabendo novas discussões em arbitrais futuros.
A favor (20): unanimidade
Venda de mando de campo (aprovada) Em 2017, a CBF apresentou a ideia de liberar a venda/mudança de mando de campo para outros estados, exceção feita às últimas cinco rodadas. Na ocasião, porém, o Atlético-MG lançou outra proposta, com o veto no torneio inteiro, contrariando Fla e Flu – o Galo venceu o pleito, tendo o apoio dos nordestinos. Desta vez, ao reapresentar a ideia, a confederação conseguiu aprová-la, limitando em 5 mudanças por time – com a aprovação do visitante, diga-se. Portanto, poderá haver mudanças da 1ª até a 33ª rodada. Depois, somente para outros palcos dentro do próprio estado de origem do clube. Ao condicionar a mudança ao visitante, o critério torna-se mais justo, na visão do blog, sobretudo em caso de grandes distâncias – o Ceará, por exemplo, pode não aceitar jogar contra o Fluminense em Cuiabá ou Londrina.
A favor (20): unanimidade
Árbitro de vídeo (vetado) Foi a terceira proposta discutida no conselho técnico. Após uma série de testes em 2017, iniciada na final do Pernambucano, e já com a possibilidade prevista no Regulamento Geral da CBF, a tecnologia foi à mesa. E os clubes vetaram – mesmo considerando que todas as 380 partidas são transmitidas com pelo menos sete câmeras simultâneas. Segundo os dirigentes, pesou a custo de R$ 50 mil por jogo, ou 950 mil por time em todo torneio – além de ‘dúvidas sobre a eficiência do sistema’. Foi o placar mais acirrado, 12 x 7, com uma abstenção. Para o blog, o veto é um grande um retrocesso, pois a cifra geral (R$ 19 mi) poderia ser paga dentro de uma competição bilionária, como é caso. Ou, ainda mais, por uma entidade sem fins lucrativos, como a CBF, que teve um superávit acumulado de R$ 546 milhões nos últimos dez anos.
A favor (7): Bahia, Botafogo, Chape, Flamengo, Grêmio, Inter e Palmeiras Contra (12): América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Paraná, Santos, Sport, Vasco e Vitória Abstenção (1): São Paulo