As cidades das finais do Nordestão, com Salvador pela 6ª vez em 14 competições

A Arena Fonte Nova, em Salvador. Foto: Itaipava Arena Fonte Nova

Em 14 edições da Copa do Nordeste, a capital baiana abriga a finalíssima pela 6ª vez. Com 42% das decisões, a cidade se divide entre a Fonte Nova, com quatro entregas de taças, e o Barradão, com duas. No caso do principal estádio de Salvador, agora reconstruído como arena, mais um confronto entre Bahia e Sport. Em 2001, diante de 69 mil pessoas, no maior público da história da Lampions League, o tricolor de aço faturou o seu primeiro título.

Com capacidade para 47.907 torcedores, a Fonte Nova será ocupada em 24 de maio por 44 mil tricolores e até três mil rubro-negros, com a disposição da torcida visitante já estabelecida (círculo vermelho, acima). Além disso, os dois estados poderão ver em sinal aberto – e o restante do país via tevê por assinatura. Embora seja a sexta final com um clube pernambucano, até hoje o Recife só abrigou uma decisão. De 1994 a 2016, em termos estatísticos, os mandantes ganharam sete títulos, enquanto os visitantes levaram a melhor em seis. Após o 1 x 1 na Ilha, o Baêa começa em vantagem pela nova orelhuda…

Abaixo, os palcos da decisão regional. Em 1994, 2001 e 2010 o título foi decidido em jogo no único. Nos demais, valeu o estádio do jogo de volta.

As sedes das 14 decisões do Nordestão
1994 – Rei Pelé, Maceió-AL (CRB (2) 0 x 0 (3) Sport*)
1997 – Fonte Nova, Salvador-BA (Vitória* 1 x 2 Bahia)
1998 – Machadão, Natal-RN (América* 3 x 1 Vitória)
1999 – Fonte Nova, Salvador-BA (Bahia 1 x 0 Vitória*)
2000 – Ilha do Retiro, Recife-PE (Sport* 2 x 2 Vitória)
2001 – Fonte Nova, Salvador-BA (Bahia* 3 x 1 Sport)
2002 – Barradão, Salvador-BA (Vitória 2 x 2 Bahia*)
2003 – Barradão, Salvador-BA (Vitória* 0 x 0 Fluminense)
2010 – Frasqueirão, Natal-RN (ABC 1 x 2 Vitória*)
2013 – Amigão, Campina Grande-PB (Campinense* 2 x 0 ASA)
2014 – Castelão, Fortaleza-CE (Ceará 1 x 1 Sport*)
2015 – Castelão, Fortaleza-CE (Ceará* 2 x 1 Bahia)
2016 – Amigão, Campina Grande-PB (Campinense 1 x 1 Santa Cruz*)
2017 – Fonte Nova, Salvador-BA (Bahia x Sport)

* Os clubes campeões

Ranking de cidades
6 – Salvador
2 – Natal, Fortaleza e Campina Grande
1 – Maceió e Recife

Ranking de estádios
4 – Fonte Nova
2 – Barradão, Castelão e Amigão
1 – Rei Pelé, Machadão, Ilha do Retiro e Frasqueirão

Classificação da Série B 2017 – 1ª rodada

A classificação da 1ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesportes

Favorito absoluto ao título, com o vice-campeonato podendo ser apontado como vergonhoso, o Internacional estreou com tudo na Série B do Brasileiro. A primeira partida do colorado fora da elite foi no Estádio do Café, onde goleou o mandante, o Londrina. Tendência de “G3” em 2017.

Por sinal, entre os clubes que caíram, três estrearam com vitória. Também fora de casa, o Santa venceu o Criciúma, largando em 5º lugar. Não por acaso, nesta segundona esses clubes largam com os maiores repasses da tevê (de 6,0 a 6,4 mi), após o novo formato de divisão de cotas. O América empatou com o Náutico na arena e foi o único rebaixado sem vitória. Curiosamente, o timbu, 5º colocado na Série B de 2016, é o remanescente de maior cota.

No G4, dois gaúchos, um paulista e um paraense.

A 2ª rodada dos representantes pernambucanos
20/05 (16h30) – Santa Cruz x Guarani (Arruda)
20/05 (16h30) – Figueirense x Náutico (Orlando Scarpelli)

Cota do Nordestão de 2018 deve chegar a R$ 23 milhões, com recorde ao campeão

Projeção de cotas da Copa do Nordeste em 2018. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A Copa do Nordeste está passando por um processo de reformulação. Às pressas, foi criada uma seletiva, com o objetivo de enxugar a fase de grupos para 16 clubes. O objetivo é retomar a média de público, além de viabilizar uma disputa com clubes de maior expressão – caso passem pela seletiva, naturalmente. Nos bastidores, já está decidido o montante para as equipes.

Para 2018, a cota de participação deve ficar 22 e 23 milhões de reais, o que superaria a verba da Primeira Liga, cujo sistema de disputa arrastado em brechas do calendário vem inviabilizando uma nova ampliação. Na Lampions, a premiação é bancada pela Liga do Nordeste, com a receita de parcerias, como a venda dos direitos de transmissão junto ao Esporte Interativo e das placas de publicidade, através da Caixa Econômica Federal. A discussão no momento é sobre a distribuição da grana, com cotas maiores na primeira fase, como querem os clubes menores, ou reforço nas fases eliminatórias, um desejo dos principais times, que costumam avançar no torneio.

Com a indefinição, o blog projetou as cotas de 2018, com 24,19% de aumento sobre todas as receitas deste ano – num exercício de curiosidade, uma vez que o formato do torneio será modificado. Neste cálculo, o campeão nordestino poderia arrecadar até R$ 3,5 milhões, a maior soma da história.

Projeção de cotas de 2018, fase a fase
Campeão – R$ 1,552 milhão

Vice – R$ 683 mil
Semifinalista – R$ 683 mil
Quartas de final – R$ 558 mil
Primeira fase (PE, BA, CE, RN, AL, PB e SE) – R$ 745 mil
Primeira fase (MA e PI) – R$ 409 mil

Cotas de 2017, fase a fase
Campeão – R$ 1,25 milhão 

Vice – R$ 550 mil
Semifinalista – R$ 550 mil 
Quartas de final – R$ 450 mil
Primeira fase (PE, BA, CE, RN, AL, PB e SE) – R$ 600 mil
Primeira fase (MA e PI) – R$ 330 mil

Cota absoluta de participação
2013 – R$ 5,6 milhões
2014 – R$ 10,0 milhões (+78%)
2015 – R$ 11,1 milhões (+11%)
2016 – R$ 14,8 milhões (+33%)
2017 – R$ 18,5 milhões (+25%)
2018 – R$ 23,0 milhões (+24%)

Os campeões estaduais do Nordeste dentro do prazo da CBF em 2017: ABC, Botafogo, Ceará, Confiança, CRB e Vitória

O dia 7 de maio marcou o encerramento dos campeonatos estaduais, país afora, seguindo o calendário oficial da CBF. Alguns terminaram até antes, enquanto outros precisaram extrapolar o prazo. No Nordeste, seis dos nove estados conheceram os seus campeões de 2017. As exceções foram Maranhão, com um imbróglio jurídico, Pernambuco, com a decisão adiada para 18/06 por falta de datas, e Piauí, ainda em andamento no returno. Abaixo, a turma que já levantou a taça, mirando agora o Brasileirão.

Entre os pitacos do blog sobre os campeões de 18 finais, apenas oito acertos: Vitória, Ceará, Brasiliense, Paysandu, Botafogo, Flamengo, ABC e Chapecoense. Ainda falta uma na lista, justamente a do Cornélio de Barros.

ABC campeão potiguar de 2017. Foto: ABC/divulgação

ABC (54º título no RN) – 18 jogos; 13 vitórias, 3 empates e 2 derrotas
O alvinegro de Natal foi o primeiro a comemorar no país, em pleno feriado de 1º de maio. Empate sem gols no Frasqueirão, segurando a vantagem obtida na ida contra o Globo, quando fez 1 x 0. O troféu do recordista de títulos estaduais foi erguido pelo capitão Oswaldo, o zagueiro emprestado pelo Sport.

Botafogo campeão paraibano de 2017. Crédito: Esporte Interativo/reprodução

Botafogo (28º título na PB) – 22 jogos; 16 vitórias, 2 empates e 4 derrotas
O Belo esteve nas últimas cinco finais paraibanas. Após o bi em 13/14, foi vice em 15/16, voltando a erguer a taça diante do Treze. Fez o resultado em Campina Grande (2 x 3), empatando na capital, em um Almeidão lotado.

Ceará campeão cearense de 2017. Foto: Ceará/divulgação

Ceará (44º título no CE) – 16 jogos; 12 vitórias, 3 empates e 1 derrota
Em 2016, não chegou nem à semifinal, custando a vaga no Nordestão. Desta vez, o foco foi total. Na decisão, o Vozão venceu o Ferroviário duas vezes, evitando a partida extra. Destaques para o campeoníssimo técnico Givanildo Oliveira e para o atacante Magno Alves, rendendo aos 41 anos.

Confiança campeão sergipano de 2017. Foto: Confiança/divulgação

Confiança (21º título no SE) – 21 jogos; 13 vitórias, 5 empates e 3 derrotas
O time proletário tropeçou no Batistão, mas foi buscar a taça no interior, lá em Itabaiana. Venceu com um gol de Thiago Silvy aos 27 minutos do segundo tempo. Foi o 3º título em 4 anos. Valeu também a volta à Lampions.

CRB campeão alagoano de 2017. Foto: Federação Alagoana de Futebol (FAF)/divulgação

CRB (30º título em AL) – 19 jogos; 12 vitórias, 6 empates e 1 derrota
O Galo da Pajuçara sagrou-se tricampeão ao vencer o CSA nos dois jogos da decisão no Rei Pelé, com o falastrão Neto Baiano comandando a festa. Após boa Série B na última temporada, o clube manteve o domínio local.

Vitória campeão baiano de 2017. Foto: Vitória/divulgação

Vitória (29º título na BA) – 14 jogos; 11 vitórias e 3 empates
Sob comando interino de Wesley Carvalho na decisão, o leão da barra foi campeão invicto pela 4ª vez, sendo o 12º título estadual numa final contra o Bahia. Como foi a primeira decisão baiana com torcida única, por questão de segurança, todos os 30 mil espectadores comemoraram no fim.

A proposta original de cotas da Série B, com 60% fixo e 40% variável. Foi alterada

As propostas de cotas da Série B de 2017

A cota de transmissão da Série B de 2017 foi dividida em um novo formato, através de um critério técnico, como publicou o site da CBF:

“Sobre a divisão de cotas da Série B 2017, foi apresentada uma nova proposta, devidamente aprovada. Com exceção de Internacional e Goiás, os 18 clubes participantes da competição terão: 60% do valor dividido de forma igualitária; 40% do valor dividido de acordo com a classificação do último campeonato.”

O blog já havia divulgado as novas cifras da segundona, mas teve acesso à proposta original, que mostra que a divisão poderia ser bem diferente. Tudo a partir do valor absoluto, de R$ 93,8 milhões. Montante pago em 2016 e 2017.

Acima, a reprodução do quadro. Abaixo, as observações originais.

1) 60% do valor dividido de forma igualitária
2) 40% do valor dividido de acordo com a classificação do último campeonato
3) Garantia de cota mínima para clubes remanescentes da Série B 2016, equivalente ao valor que seria reebido pelo critério igualitário
4) Garantia de cota mínima para os clubes que ascenderam da Série C equivalente a 80% da cota mínima citada no item anterior

Com as observações 3 e 4 (não citadas no site da CBF, mas incluídas na decisão para dar mais equilíbrio às cotas no contrato vigente) e considerando a cota passada (R$ 5,2 milhões), os repasses de todos os clubes foram alterados. O Santa Cruz, por exemplo, receberá R$ 1 milhão a mais no novo formato. Sem as ressalvas, o aumento seria de 1,6 mi. Já o Náutico, que vai ganhar 600 mil reais a mais teria direito ao dobro deste valor. A expectativa é que o formato proporcional passe a valer em 2018, no novo contrato de tevê, mais robusto.

As maiores diferenças na proposta original em relação às cotas de 2017:

Para menos
R$ 673.918 (-9,5%) – Figueirense
R$ 652.022 (-9,5%) – Santa Cruz
R$ 632.124 (-9,5%) – América-MG
R$ 611.228 (-9,5%) – Náutico
R$ 590.331 (-9,5%) – Londrina

Para mais
R$ 987.369 (+23,3%) – Oeste
R$ 822.807 (+24,5%) – Juventude
R$ 767.954 (+17,2%) – Paraná
R$ 603.391 (+16,9%) – ABC
R$ 548.538 (+11,7%) – Paysandu

A classificação da fase de grupos da Copa do Nordeste 2017 após 3 rodadas

A classificação da fase de grupos do Nordestão 2017 após 3 rodadas. Crédito: Superesportes

fase de grupos da Copa do Nordeste de 2017 chegou à metade, com três rodadas disputadas. Devido ao regulamento, implantado há dois anos, a análise da classificação dos grupos sofre uma influência direta das outras chaves. Explica-se: além dos cinco primeiros colocados, apenas os três melhores segundos lugares avançam. Hoje, estariam classificados, na liderança, os seguintes times: Santa Cruz (A), Bahia (B), River (C), CRB (D) e Vitória (E). As outras três vagas ficariam com Campinense (A), Sport (C) e Sergipe (E). Vice-líderes de suas chaves, Fortaleza (B) e ABC (D) sobrariam.

Os potes para o sorteio das quartas de final estariam assim:
1 – Santa Cruz, River, Vitória e Bahia
2 – CRB, Campinense, Sport e Sergipe

A partir da campanha do alvirrubro de Aracaju, hoje com a 8ª vaga, a projeção mínima de classificação (como 2º) é de 12 pontos. Sem dúvida, um desempenho alto. Neste contexto, o Náutico, por exemplo, teria que ganhar os três jogos.

A sexta e última rodada será em 22 de março, com dez jogos ao mesmo tempo.

Em tempo: quem passar de fase ganhará R$ 450 mil de cota.

Criador do Tema da Vitória, da Fórmula 1, faz arranjo na trilha da Copa do Nordeste

Maestro Eduardo Souto, criador do Tema da Vitória, produz arranjo para a trilha da Copa do Nordeste. Foto: divulgação

O maestro carioca Eduardo Souto Neto foi o responsável por um dos jingles mais conhecidos do país, o “Tema da Vitória”. Hoje tocada nas (raras) vitórias brasileiras na Fórmula 1, a canção instrumental foi criada em 1983, a pedido da Rede Globo, para celebrar o vencedor do GP do Brasil, independentemente da nacionalidade. Acabou imortalizada nas 40 (das 41) vitórias de Ayrton Senna.

Pois bem, o mesmo maestro, hoje aos 65 anos, refez os arranjos da trilha oficial da Copa do Nordeste, visando a edição 2017. A gravação, desta vez solicitada pelo Esporte Interativo, foi feita em seu próprio estúdio, em sua casa no Rio de Janeiro. A música, liberada às emissoras de televisão e rádios que exibem o regional, costuma ser tocada na entrada dos times e nos gols.

“Eu gosto muito de futebol e eu procurei fazer uma coisa que fosse exatamente pra cima, porque o tema musical que já existe e que eu acho muito bonito, já tem essa característica toda nordestina naturalmente, já é melodioso e bonito. Faltava aquela coisa para levantar a torcida”.

Ouça à integra (1min15s) da nova versão instrumental da Lampions e opine…

O ranking histórico da Copa do Nordeste, com 51 clubes entre 1994 e 2016

Todas as campanhas no G4 na Copa do Nordeste (1994-2016). Arte: Cassio Zirpoli/DP

Em duas décadas de história intermitente, com 13 edições oficiais, a Copa do Nordeste já teve a participação de 51 clubes. Indo além da lista de campeões, que tem o Vitória como maior vencedor, tetra, e o Santa Cruz como sétimo campeão, o blog compilou todas as campanhas, literalmente. De 1994, quando ocorreu em Alagoas a pioneira edição com o nome conhecido, até 2016, foram realizadas 905 partidas, com 2.520 gols marcados, proporcionando uma média de 2,78. Em relação à pontuação absoluta, a dupla Ba-Vi está empatada com 239 pontos, com o rubro-negro à frente no número de vitórias (70 x 68). Curiosamente, o aproveitamento do rival é melhor, pois tem dois jogos a menos.

Em seguida vem o Sport, cuja ausência em 2010 pesa bastante no histórico geral, pois naquele ano houve um turno com 14 rodadas – em disputa marcada pela imposição da Liga do Nordeste frente à CBF, numa batalha judicial. Atual campeão, o Santa somou 24 pontos até sua orelhuda dourada, ficando a um triz do América, ainda em vantagem devido aos doze jogos a mais. Enquanto isso, o Náutico é o time com menos participações na Lampions entre os mais tradicionais da região. Ficou de fora em cinco edições, custando o top ten.

Outra curiosidade está lá no fim da tabela, com os genéricos Flamengo (Teresina), Corinthians (Maceió) e Palmeiras (Feira de Santana). Outras agremiações genéricas têm história no Nordestão, como Botafogo (João Pessoa), Coritiba (Itabaiana), Cruzeiro (Arapiraca) e Fluminense (Feira de Santana), que detém o melhor resultado entre esses times, com o vice em 2003.

Observações do blog sobre a composição dos dois quadros expostos (ranking de pontos, abaixo; ranking de colocações no G4, acima):

1) Vitória, 3 pontos. Empate, 1 ponto. Resultados da fase preliminar à final.

2) A ordem dos times no ranking de pontos foi estabelecida da seguinte forma: pontos, vitórias, saldo de gols, gols marcados. O índice de aproveitamento aparece como adendo ao rendimento de cada clube

3) A ordem no ranking de colocações foi estabelecida da seguinte forma: títulos, vice-campeonatos e semifinais (em 1998, com a fase semifinal em dois quadrangulares, foi considerada a pontuação total). O número de vezes no G4 (última coluna) aparece como adendo ao desempenho de cada clube.

4) O Torneio José América de Almeida Filho, realizado em 1976, é considerado pelo Vitória como um título nordestino. O blog entende como título de porte regional, mas não referente à mesma competição. Por sinal, em 2016 a Liga do Nordeste, através de Alex Portela (também ex-presidente do Vitória), teria enviado um ofício à CBF pedindo a oficialização do torneio, o que incluiria até a primeira edição, de 1975, que teve o CRB como vencedor. Como segue sem uma resposta oficial (e pública), o blog manteve a disputa à parte. 

5) Os asteriscos em Botafogo e Sampaio se referem às punições do STJD, perdendo 4 (2014) e 6 (2015) pontos, respectivamente. A pena se mantém.

Confira o ranking de pontos do Pernambucano (1915-2016) clicando aqui.

O ranking de pontos da Copa do Nordeste (1994-2016). Crédito: Cassio Zirpoli/DP

As vendas milionárias dos clubes de futebol do Nordeste no Plano Real

O G7 do Nordeste

Inicialmente, o levantamento considerava apenas as vendas milionárias do futebol pernambucano, mas o blog resolveu expandir o ranking, com as maiores negociações em todo o Nordeste. Três clubes já conseguiram negócios acima de R$ 10 milhões, não coincidentemente os três clubes mais presentes na elite do futebol nacional – Bahia, Sport e Vitória, que somam 63 vendas, ou 66% de todas as vendas milionárias na região. Apesar do número de transações do leão pernambucano, a dupla de Salvador aparenta um trânsito melhor no mercado externo, refletido na regularidade de de vendas elevadas. Ao todo, seis estados já firmaram ao menos uma transferência milionária no período a partir do Plano Real, com a circulação iniciada oficialmente em 1º de julho de 1994. Até hoje, treze times conseguiram.

Número de jogadores vendidos (95 nomes até 13/03/2018):
25 – Vitória
19 – Bahia e Sport
10 – Náutico
6 – Santa Cruz
5 – Ceará
3 – Corinthians Alagoano
2 – Fortaleza
1 – ABC, ASA, Campinense, CRB, Porto e Sampaio Corrêa

Número de jogadores vendidos por estado:
44 – Bahia
36 – Pernambuco
7 – Ceará
5 – Alagoas
1 – Paraíba, Maranhão e Rio Grande do Norte

O ranking é apresentado tanto em reais quanto em dólares. Isso porque, em mais de duas décadas, o valor da moeda nacional já flutuou bastante. Se no início chegou a valer mais que o dólar, em determinado momento caiu para 1/4 da moeda americana. Embora o euro seja a versão mais utilizada, hoje, no futebol internacional, o blog opta pelo dólar uma vez que a moeda europeia só foi criada em 1999, sendo impossível calcular valores anteriores.

A pesquisa engloba valores oficiais e extraoficiais, esses divulgados na imprensa (jornais e sites), uma vez que os clubes raramente revelam os valores oficiais – ou mesmo suas receitas gerais. Na maioria dos casos, cada venda foi informada em um valor (real, dólar ou euro), com o blog convertendo nas duas colunas abaixo de acordo com o câmbio de cada época, precisamente no dia da notícia.

Ah, existe a possibilidade de algum ter sido esquecido. Caso lembre, pode deixar o seu comentário no post, que a lista será atualizada.

Observação: a cifra estabelecida por Jean Filho, em 22 de dezembro de 2017, pode ser ainda maior, uma vez que o Bahia tem direito aos direitos econômicos de mais um jogador, ainda em discussão junto ao São Paulo.

A 34ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 34 rodadas. Crédito: Superesportes

Náutico perdeu do CRB, em Maceió, somando a segunda derrota seguida como visitante. O desempenho custou o seu lugar no G4, com o Bahia ocupando agora a quarta colocação – justamente por ter pontuado fora de casa, vencendo o Vila no Serra Dourada. A partir de agora, em 5º lugar e restando apenas quatro rodadas, o Timbu terá que obter um aproveitamento altíssimo, com pelo menos 75% pontos em jogo. E esse é o cenário positivo, pois considerando a tabela dos principais concorrentes (Bahia e Avaí), parece razoável que o acesso venha apenas em caso de quatro vitórias… 

Abaixo, as projeções de acesso do Timbu.

As dez maiores probabilidades de acesso após 34 rodadas

As probabilidades de rebaixamento na Série B 2016 após 34 rodadas

Náutico – soma 54 pontos em 34 jogos (52,9%) 
Para chegar a 63 pontos* (pontuação com o atual rendimento do 4º lugar)
Precisa de 9 pontos em 4 rodadas
…ou 75,0% de aproveitamento
Simulação de campanha: 3v-0e-1d

* Em 7 das 10 edições da Série B nos pontos corridos, 63 pontos garantiram o acesso. Em relação à campanha em 2016, a projeção é da UFMG

A 35ª rodada do representante pernambucano
08/11 (20h30) – Náutico x Goiás (Arena Pernambuco)