Santa perde do Guarani em Campinas, chega a 5 derrotas seguidas e entra no Z4

Série B 2017, 21ª rodada: Guarani 2 x 0 Santa Cruz. Crédito: Premiere/reprodução

Na reestreia de Grafite, em sua quarta passagem no clube, o Santa Cruz jogou de forma extremamente burocrática, sem o volume de jogo esperado para um time em busca de recuperação. Mesmo com a bola nos pés, tendo 56% de posse, o tricolor aceitou a marcação adversária. Bem antes disso, já havia sido abatido, tomando dois gols em oito minutos.

Em dois cruzamentos, Willian Rocha (6) e Ewerton Páscoa (8) marcaram de cabeça os gols da vitória do Guarani, por 2 x 0, numa baita colaboração da zaga coral, com os zagueiros (e artilheiros) bugrinos subindo com a marcação frouxa. Grafite era peça fundamental nos dois lances. E se o camisa 23 não foi muito eficiente (atacando ou defendendo), é apenas um detalhe em uma equipe em desconstrução. Pressionado pelos resultados, o técnico Givanildo Oliveira promoveu seis mudanças em relação à rodada passada, no revés diante do Criciúma. Até porque teve onze dias de intervalo.

Série B 2017, 21ª rodada: Guarani 2 x 0 Santa Cruz. Crédito: Premiere/reprodução

Do outro lado, o time paulista vivia situação parecida, com quatro derrotas seguidas e oito trocas – a diferença era a posição mais confortável na tabela. Nessa salada de mudanças, o time do Santa demorou a responder. Só conseguiu jogar bola no segundo tempo, até os 30 minutos, enquanto Léo Lima esteve em campo. O meia acabou substituído por Julio Sheik, numa tentativa de forçar a bola aérea, agora a favor. Mais esquematizado, o Guarani conseguiu travar a partida, impondo ao Santa Cruz a 5ª derrota seguida. No fim da tarde ainda veio outra notícia ruim, a reação do Luverdense em Maceió, buscando o empate. Com isso, mandou o tricolor para a zona de rebaixamento pela primeira vez em 21 rodadas…

Os 10 jogos sob o comando de Givanildo Oliveira*
07/07 – Santa Cruz 3 x 0 Brasil
11/07 – Luverdense 2 x 2 Santa Cruz
15/07 – Náutico 0 x 0 Santa Cruz
18/07 – Santa Cruz 1 x 0 Vila Nova
21/07 – Santa Cruz 1 x 1 Boa
29/0
7 – Paraná 4 x 0 Santa Cruz

01/08 – Santa Cruz 1 x 2 Paysandu
05/08 – Juventude 2 x 1 Santa Cruz
08/08 – Santa Cruz 1 x 2 Criciúma
19/08 – Guarani 2 x 0 Santa Cruz

* 30% de aproveitamento (2V-3E-5D)

Série B 2017, 21ª rodada: Guarani 2 x 0 Santa Cruz. Crédito: Premiere/reprodução

Com gol de Pitbull, Santa vence o Sport na Ilha e leva grande vantagem ao Arruda

Copa do Nordeste 2017, semifinal: Sport 1x2 Santa Cruz. Foto: Peu Ricardo/DP

Foi um Santa Cruz muito diferente em campo, o Santa que a torcida tanto pediu a Vinícius Eutrópio. Pediu não, exigiu. A enorme cobrança sobre o técnico visava uma equipe mais disposta a jogar futebol, justificando a sua tradição. O desempenho em Salgueiro, há uma semana, foi muito além do tolerável. Durante a semana, muita conversa e a certeza de que era, sim, preciso mudar. Não bastava tentar conter o Sport na Ilha, recebendo seu maior público no ano, 23.574. Para seguir na briga pelo bi da Copa do Nordeste, os corais precisariam confrontar de fato o adversário, como vem fazendo muito bem desde 2011.

Jogando com três meias e sem abdicar do jogo, mantendo a prudência necessária, o tricolor arrancou um resultado que o deixa pertinho da final. Venceu por 2 x 1. No Arruda, na próxima quarta, tem o empate e pode avançar até mesmo caso perca por 1 x 0. Aos leoninos, portanto, a obrigação de marcar dois gols. Não será fácil, tanto que ainda não conseguiu em três clássicos nesta temporada (1 x 1, 1 x 1 e 1 x 2). Na Ilha, o Sport sentiu a ausência de Rogério, suspenso. Sem o atacante, foram pouquíssimas jogadas de profundidade – coisa que Ney Franco só tentou aos 16 do segundo tempo, com a entrada de Lenis no lugar de Juninho, sem sucesso. Além disso, encontrou um adversário mais solto, com mais qualidade no passe. Após levar perigo duas vezes, em chutes de fora da área, a cobra coral acelerou. Assim, abriu o placar, aos 32 minutos. Thomás fez boa jogada pela esquerda e cruzou para um dos meias, Léo Costa, que escorou de peixinho.

Copa do Nordeste 2017, semifinal: Sport 1x2 Santa Cruz. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Jogando em seu ritmo, procurando espaço sem tanto pressa, o Sport só havia tido uma grande chance até ali, com Juninho. Mais pela linha de impedimento mal feita pelo adversário. Cara a cara com Jacsson, o jovem atacante perdeu. O goleiro foi escalado após o veto em Júlio César, com irritação no olho. Como no hexagonal estadual, quando o Santa atuou com os reservas, teve boa atuação. Só foi vencido em uma penalidade, marcada cinco minutos após o gol coral. Diego Souza carregou a bola no lado direito da área e foi derrubado por Tiago Costa. O camisa 87, que havia desperdiçado contra o Botafogo, converteu desta vez converteu. Chegou a dez gols no ano.

Se o primeiro tempo foi mais franco, no segundo o Santa conseguiu travar bem o meio-campo leonino, com Elicarlos e David ligados. Ronaldo e Fabrício encontraram dificuldades na saída de bola, enquanto Rithely errou muitos passes – inclusive a intensidade dos passes. Se Ney Franco mexeu no time para buscar a vitória, tentando aproveitar do maior volume, Eutrópio também ousou. Tirou Pereira e colocou André Luís, para tentar reter a bola à frente, forçando a jogada de linha de fundo. E o atacante, que entrara há dois minutos, fez fila, encontrando Halef Pitbull. Que hora para acabar o jejum! Eram oito partidas. O centroavante se desvencilhou logo da marcação de Matheus Ferraz e fuzilou as redes de Magrão, dando a vantagem definitiva no jogo de ida. A partir dali, um Sport sem imaginação, insistindo na bola aérea, já com os zagueiros no ataque. Por baixo, também errou, até na pequena área. Ao Santa, a já tradicional festa na geral do placar.

Copa do Nordeste 2017, semifinal: Sport x Santa Cruz. Foto: Santa Cruz/instagram (@santacruzfc)

Vaiado por 2.154 torcedores no Arruda, Santa empata sem gols com Belo Jardim

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Na imensidão do Arruda, um público de 2.154 pessoas é bem frustrante, com um verdadeiro deserto nas arquibancadas. Na transmissão na tevê, era possível até identificar a corneta sobre passes errados, sobre a inércia ofensiva (chegando a vinte minutos sem um chute) e pelo tropeço diante de um adversário tecnicamente bem inferior. Considerando as disputas no estadual e no regional, o Santa chegou ao terceiro empate seguido, desta vez como mandante, contra o Belo Jardim, que não atuou uma vez sequer em sua cidade neste ano.

Já acostumado à condição de visitante, o Calango veio ao Recife para tentar travar a equipe comandada por Vinícius Eutrópio. Conseguiu. Mérito próprio, claro, mas, na visão do blog, mais pela péssima apresentação do bicampeão pernambucano. Faltou apetite para buscar a vitória. À frente, Barbio ganhou o lugar de André Luís como referência ofensiva, com Éverton Santos caindo pelos lados. A dupla não funcionou, com os torcedores presentes pegando no pé. Tanto que o zagueiro Anderson Salles parecia chegar com mais perigo.

A quinze minutos do fim, a impaciência já havia passado do ponto, com gritos de olé nas trocas de passes do time agrestino. Coincidência ou não, mordido ou não, o Santa Cruz conseguiu articular dois ataques no período, mas sem efetividade. No fim, o público diminuto talvez tenha sido o único lado “positivo” da noite, pois evitou uma vaia maior no empate em 0 x 0.

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Desfalcado, Sport tira a invencibilidade do Náutico com vitória incontestável

Pernambucano 2016, 5ª rodada: Sport 2 x 0 Náutico. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

A vitória Sport sobre o Náutico foi incontestável. Diante do rival, até então 100% e há 413 minutos sem sofrer gols, os leoninos dominaram o meio-campo, com os três volantes ditando o ritmo e roubando as bolas que resultaram nos gols, numa vitória sem dificuldades, com a impressão que o 2 x 0 na Ilha ficou barato. Agora, voltemos noventa minutos. Seria difícil imaginar um jogo assim quando saiu a escalação, com Falcão tendo dois desfalques de última hora, o centroavante Túlio de Melo e o meia Gabriel Xavier, decisivos no clássico anterior.

Entraram dois jovens da base, Juninho, de 17 anos, e Everton Felipe, no embalo da convocação à Seleção Sub 20. Sobre Mark, mais do mesmo, com o chileno sem condições. À frente, portanto, apenas o colombiano Lenis à vera. Após ser deslocado no comecinho para a esquerda, o atacante fez o que quis sobre Rafael Pereira, um zagueiro escalado na lateral e ofuscado no domingo. Buscando a linha de fundo e finalizando, Lenis comandou o ataque do Sport.

Pernambucano 2016, 5ª rodada: Sport 2 x 0 Náutico. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

O gringo abriu o placar no primeiro tempo, de fora da área, e deu a assistência para Fábio – outro da base, acionado no segundo tempo. Contratação mais cara do clube, por R$ 3,16 milhões, o atacante começa a justificar o investimento – em xeque devido ao desconhecimento do nome. Quanto ao Timbu, derrotado pela quinta vez seguida pelo maior rival, os seus problemas, camuflados pela campanha perfeita até o Clássico dos Clássicos, foram escancarados. 

A linha ofensiva destoou do time. Pouca mobilidade e finalizações sem perigo. Thiago Santana, que entrou no decorrer, melhorou um pouco, tendo a principal chance, mas ficou nisso. Em uma semana, um novo confronto, desta vez na arena. Teoricamente, um cenário mais favorável ao Náutico, certo? Não. Considerando a volta das principais peças ofensivas do Sport, Dal Pozzo precisará, no mínimo, cobrar mais intensidade, pois se a bola voltar a ficar sob domínio de Rithely, Luis Antônio e Serginho, a chance de eficácia será maior.

Pernambucano 2016, 5ª rodada: Sport 2 x 0 Náutico. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

Alvirrubro é goleado em Natal e terá missão dificílima em São Lourenço

Copa do Brasil 2014, 2ª fase: América-RN 3x0 Náutico. Foto: FRANKIE MARCONE/FUTURA PRESS

Apenas 4.162 torcedores na Arena das Dunas na primeira apresentação de um time pernambucano no estádio potiguar para a Copa do Mundo de 2014.

Em outra Copa, a do Brasil, o América de Natal construiu sobre o Náutico um placar historicamente dificílimo de reverter, 3 x 0.

Em seu 43º confronto no torneio, o Náutico jamais reverteu uma derrota deste porte. No máximo, virou dois duelos com dois gols de diferença, em 1990 (Remo 3 x 1) e 2008 (Juventus 2 x 0). Na volta, 4 x 0 e 3 x 0. É possível?

Adversários na Série B, os dois nordestinos têm nesta disputa paralela o objetivo de abocanhar os R$ 430 mil pela participação na terceira fase da Copa do Brasil, após os R$ 320 mil nas duas primeiras etapas.

Num estádio às moscas, o Timbu sofreu os gols aos 30 do primeiro tempo e 38 e 45 do segundo. A volta será na próxima terça, na Arena Pernambuco, na primeira vez de um time do Rio Grande do Norte no palco em São Lourenço.

Contra o Sergipe, a equipe de Lisca devolveu o 1 x 0 e passou nor pênaltis. Desta vez precisará demonstrar uma reação para uma missão improvável…

Copa do Brasil 2014, 2ª fase: América-RN 3x0 Náutico. Foto: FRANKIE MARCONE/FUTURA PRESS

Comando leonino na seleção oficial do centésimo campeonato estadual

Festa do Troféu Lance Final 2014. Foto: FPF/twitter

O Sport dominou a 12ª edição do Troféu Lance Final, a premiação oficial dos melhores jogadores do Campeonato Pernambucano. Os leoninos, que conquistaram o 40º título estadual neste ano, ganharam sete prêmios na seleção principal. A festa aconteceu na noite desta segunda, no teatro Boa Vista.

Ao todo, mais de 100 jornalistas participaram da votação, com representantes de jornais, canais de televisão, rádios e internet, em mídias de todo o estado.

Por pouco o Leão não igualou o seu próprio recorde, com oito nomeações em 2003 e 2007. Em 2014, a armada rubro-negra foi composta por Magrão, Patric, Durval, Ferron, Renê, Ewerton Páscoa e Neto Baiano. O camisa 1 é um caso à parte, pois ganhou o prêmio pela sexta vez, num recorde absoluto da premiação.

Além da seleção, o Sport ainda recebeu mais dois prêmios especiais, com Eduardo Batista como melhor técnico e Neto Baiano como o craque.

Abaixo, a lista de vencedores desta temporada. Entre os onze principais, o blog acertou dez nomes (relembre aqui).

Goleiro: Magrão (Sport)
Lateral-direito: Patric (Sport)
Zagueiros: Durval e Ferron (ambos do Sport)
Lateral-esquerdo: Renê (Sport)
Volantes: Ewerton Páscoa (Sport) e Elicarlos (Náutico)
Meias: Pedro Carmona e Zé Mário (ambos do Náutico)
Atacantes: Neto Baiano (Sport) e Léo Gamalho (Santa Cruz)

Técnico: Eduardo Batista (Sport)
Revelação: Flávio (Náutico)
Craque: Neto Baiano (Sport)

Confira como o número de premiações na seleção oficial considerando os onze selecionados desde 2003: Sport 58, Santa Cruz 36, Náutico 21, Central 5, Itacuruba 3, Ypiranga 2, Salgueiro 2, Porto 2, América 1, AGA 1 e Vitória 1.

Craque do campeonato (12 prêmios) – Sport 5, Santa Cruz 4 e Náutico 3.

Confira todos os vencedores do Troféu Lance Final clicando aqui.

Em Caruaru, Timbu recupera a liderança provisória e volta com o artilheiro

Pernambucano 2014, 6ª rodada: Porto 1x4 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A.Press

Após o apagão diante do Salgueiro, na arena, o Náutico se recuperou no hexagonal do título do campeonato estadual. Fora de casa, goleou o Porto com autoridade, por 4 x 1, e assumiu a liderança provisória, com onze pontos.

O time de Lisca deu mais um passo para firmar o seu aguardado lugar na semi, dando tranquilidade para os quatro jogos restantes no turno, num momento em que os dois principais rivais duelam num torneio paralelo, o Nordestão.

Num esvaziado Lacerdão, apesar do público oficial de 3.912 espectadores, o Alvirrubro foi surpreendido no primeiro minuto, num gol de Thaciano. Parece clichê, mas o lance acordou o Timbu neste sábado. A virada foi rápida.

E aí surgiu o nome da tarde, Pedro Carmona, a melhor contratação timbu até aqui. Aos 13, ele sofreu o pênalti – bem marcado por Gilberto Castro Júnior, o árbitro escalado para o Clássico das Multidões da próxima quarta, no regional. Elicarlos empatou. Aos 22, o meia recebeu de Marcus Vinícius e finalizou pras redes.

Durante a partida, o Porto – lanterna da fase – ainda acertou a trave duas vezes. Ficou nisso e foi dominado. Em um segundo tempo bem morno, o visitante definiu a goleada com mais dois gols de Carmona. Com presença de área, o camisa 10 escorou dois cruzamentos e chegou a 6 gols na competição, na artilharia isolada.

Pernambucano 2014, 6ª rodada: Porto 1x4 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A.Press

Os cromos do Nordestão, com Elicarlos, Caça-Rato e Magrão

Figurinhas de Elicarlos (Náutico), Caça-Rato (Santa Cruz) e Magrão (Sport). Crédito: Panini/divulgação

O álbum de figurinhas da Copa do Nordeste, um produto devidamente oficializado pela liga, foi lançado com 40 páginas e 294 cromos para colecionar.

Entre os 16 times, claro, estão Náutico, Santa Cruz e Sport. A Panini produziu o álbum e escolheu o volante Elicarlos, o atacante Flávio Caça-Rato e o goleiro Magrão como símbolos de seus clubes no Nordestão para a divulgação.

A ideia é excelente para a imagem da competição, mas vale uma crítica. O lançamento não poderia ter ocorrido depois de encerrada a fase de grupos…

Esta é a segunda vez que o regional conta com um álbum oficial. Na primeira edição, em 2001, o material, laranja, também foi produzido pela Panini.

Álbuns de figurinhas da Copa do Nordeste de 2001 e 2014. Crédito: Panini

As primeiras formações de uma temporada planejada de 56 a 78 partidas

Náutico, Santa Cruz e Sport

Os três grandes clubes pernambucanos estrearam oficialmente na temporada em dias distintos. Ou seja, foi possível assistir ao vivo a todos os jogos, válidos pelo Nordestão. Na largada de 2014, a situação de praxe, com equipes em processo de formação, técnica e física, com várias estreias. Novas caras, tanto nas contratações quanto da base.

No caso de tricolores, alvirrubros e rubro-negros, vale o registro do primeiro time titular de cada um. Até como um comparativo com a equipe no fim do ano, pois os três terão uma jornada cheia, com pelo menos 56 jogos, incluindo Copa do Nordeste (6), Pernambucano (10), Copa do Brasil (2) e Brasileiro (38).

Em caso de boas campanhas em todos torneios, o número pode chegar a 78 partidas, contando regional (12), estadual (14), Copa do Brasil (14) e nacional (38). Ainda há a Sul-Americana, ao alcance de qualquer um, de 2 a 10 jogos.

Os elencos iniciais devem ser abastecidos para aguentar tamanha maratona. Quantos nomes do seu time devem terminar o ano na titularidade?

Santa Cruz 3 x 2 Vitória da Conquista-BA (18/01, Estádio Lacerdão, Caruaru)

Equipe (4-4-2): Tiago Cardoso; Oziel, Everton Sena, Renan Fonseca e Tiago Costa; Sandro Manoel, Luciano Sorriso, Natan e Raul; Renatinho e Flávio Caça-Rato. Técnico: Vica

Formação do Santa Cruz no primeiro jogo oficial de 2014. Vitória por 3 x 2 sobre o Vitória da Conquista, em 18/0, no Lacerdão. Foto: Jamil Gomes/Assessoria/Santa Cruz

Formação: Luciano Sorriso, Sandro Manoel, Everton Sena, Flávio Caça-Rato, Renan Fonseca e Tiago Cardoso (em pé); Agachados: Raul, Tiago Costa, Natan, Renatinho e Oziel (agachados)

Botafogo-PB 1 x 1 Sport (19/01, Estádio Almeidão, João Pessoa)

Equipe (4-4-2): Magrão; Patric, Oswaldo, Ferron e Marcelo Cordeiro; Rodrigo Mancha, Rithely, Naldinho e Ailton; Sandrinho e Felipe Azevedo. Técnico: Geninho

Formação do Sport no primeiro jogo oficial de 2014. Empate em 1 x 1 com o Botafogo-PB, no Almeidão. Foto: Lino Sultanum/Sport/Facebook

Formação: Magrão, Naldinho, Ferron, Rodrigo Mancha, Oswaldo e Marcelo Cordeiro (em pé); Rithely, Felipe Azevedo, Ailton, Patric e Sandrinho (agachados)

Náutico 1 x 1 Guarany-CE (20/01, Arena Pernambuco, São Lourenço)

Equipe: (4-5-1): Gideão; João Ananias, William Alves, Romário e Gerley; Elicarlos, Rodrigo Possebon, Dê, Túlio e Zé Mári; Renato. Técnico: Lisca

Formação do Náutico no primeiro jogo oficial de 2014. Empate em 1 x 1 com o Guarany-CE na Arena Pernambuco. Foto: Anderson Malagutti/Assessoria/Náutico

Formação: Túlio, Romário, Rodrigo Possebon, William Alves, Gerley e Gideão (em pé); Dê, Elicarlos, Zé Mário, Renato e João Ananias (agachados)

150 jogadores na temporada recifense

Elencos de Náutico, Santa Cruz e Sport em 2013. Crédito: sites oficiais de Náutico, Santa e Sport

Planejamento. No futebol, a palavra é na prática uma cobrança às diretorias dos clubes, de 1º de janeiro a 31 de dezembro. É preciso usar bem o dinheiro, na maioria das vezes escasso, para contratar peças qualificadas e ajustar o time.

Muitos jogadores são empurrados por empresários, muitos a contrapeso, além dos custos operacionais das transações, estourando o orçamento. Nos times de massa, a pressão até atrapalha. Alguns atletas são testados uma única vez.

Entre outros inúmeros fatores no tal planejamento, outros nomes para uma mesma posição são contratados a cada três meses. No fim do ano, o balanço costuma apontar bem mais que um time no clube.

Neste ano, por sinal, alvirrubros, rubro-negros e tricolores abusaram da quantidade de contratos assinados. Ao todo, 150 jogadores profissionais entraram em campo ao menos uma vez pelo trio, com informações dos departamentos de fisiologia dos Aflitos, Ilha e Arruda ao Superesportes.

O número é quase suficiente para compor 14 equipes.

63 – Náutico
46 – Sport
41 – Santa Cruz

Coincidência ou não, quem usou menos teve o ano mais produtivo.

O goleiro tricolor Tiago Cardoso conseguiu um feito entre todos esses atletas. Ele jogou todas as 53 partidas da Cobra Coral na temporada.

Quem mais atuou, no entanto, foi o também goleiro Magrão, com 57 jogos. No Náutico, cuja rotatividade foi enorme, Elicarlos ficou à frente, com 51 aparições.

Teve até quem defendeu mais de um grande no ano, como William Alves (Santa/Náutico) e Anderson Pedra (Santa/Sport).

Na sua opinião, qual foi a melhor a contratação do seu clube no ano? E a pior?