Santa Cruz lança campanha para bancar 1 jogador diferenciado. Meta: R$ 280 mil

Projeto 'Camisa 12', do Santa Cruz. Crédito: reprodução

O Santa Cruz anunciou uma ideia para arrecadar recursos visando a contratação de um jogador diferenciado, considerando o cenário que o clube tem em 2018, com o mata-mata da Copa do Nordeste e a Série C do Brasileiro – e sem previsão de grandes receitas de tevê, bilheteria, patrocínio e sócios. Trata-se, literalmente, de uma vaquinha online, com a doação de dinheiro. O site do Projeto Camisa 12 é bem simples, com a chamada para a contribuição online, de qualquer valor, através do PagSeguro Uol.

“Estamos negociando com um atleta diferenciado, que será bancado com investimento da torcida coral. E, para simbolizar a força das nossas arquibancadas, esse jogador vestirá a camisa 12. O fortalecimento do elenco tricolor está ao seu alcance! Faça parte do projeto.”

Sem maiores detalhes, o canal traz o total doado, R$ 2,8 mil, correspondendo a 1%. Logo, a meta é arrecadar R$ 280 mil, que bancaria luvas e salários.

Os uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo 2018. De 149 a 449 reais

Uniformes da Seleção Brasileira em 2018. Crédito: CBF/site oficial

Dando sequência ao longo contrato, a Seleção Brasileira irá vestir uniformes produzidos pela Nike pela sexta Copa do Mundo consecutiva: 1998, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018 – a cada ciclo mundialista a fabricante paga US$ 48 milhões à CBF. Para esta temporada, com a edição na Rússia na mira, a linha adota as “cores vivas de 58 (1º título) e 70 (tri)”, tendo como inspiração o “legado de habilidade, técnica e ousadia”. À parte do discurso marketeiro, a linha chega completa, com dois uniformes, padrão pré-jogo e linha casual – nos modelos masculino e feminino, inclusive na apresentação. No caso do padrão de jogo, existem três versões, com R$ 300 de variação.

Na camisa principal, o amarelo mais vibrante é chamado de ‘ouro samba’, com um detalhe azul na parte de trás da nuca – segundo a confederação, isso não acontecia há 50 anos. No padrão reserva, um mosaico de estrelas projetado a partir de escudo, além da numeração amarela, a mesma em 58, quando a Canarinha venceu o seu primeiro Mundial jogando de azul. Na apresentação desta nova coleção, imagens com Neymar, Philipe Coutinho, Willian, Daniel Alves, Paulinho e Thiago Silva. Nomes certos na lista de Tite.

Camisa oficial da Seleção na linha 2018/2019 (amarela ou azul)
R$ 449,90 (modelo jogador)
R$ 249,90 (modelo torcedor – único com versão feminina)
R$ 149,90 (modelo supporter)
R$ 229,90 (modelo infantil torcedor) 
R$ 129,90 (modelo infantil supporter) 

Sobre a diferença de R$ 200 entre as camisas de jogador e de torcedor, nota-se basicamente a cor mais clara na versão mais barata – sem contar a tecnologia de absorção etc. Tirando isso, fica a critério do consumidor…

Confira os três modelos adultos da camisa 1 clicando aqui.

A estreia dos uniformes ocorrerá no giro europeu em março, com o azul no jogo com a Rússia, dia 23, e o padrão amarelo contra a Alemanha, dia 27.

Uniforme da Seleção Brasileira em 2018. Crédito: CBF/site oficial

Uniforme da Seleção Brasileira em 2018. Crédito: CBF/site oficial

Uniforme da Seleção Brasileira em 2018. Crédito: CBF/site oficial

Uniforme da Seleção Brasileira em 2018. Crédito: CBF/site oficial

Uniforme da Seleção Brasileira em 2018. Crédito: CBF/site oficial

Caixa segue no Sport pelo 5º ano. Valor congelado evita correção de R$ 3,4 mi

Uniforme 3 do Sport na temporada 2017/2018. Crédito: Sport/divulgação

A Caixa Econômica Federal é a patrocinadora-master do Sport desde 2014. E continuará sendo ao longo de 2018, após a reunião em 13 de março, em Brasília, com a presença de outros clubes, como Bahia e Vitória – que recebem o mesmo valor que o leão pernambucano. Sobre a cota, aliás, a instituição manteve o aporte de R$ 6 milhões, o penúltimo nível proposto na Série A – onde o clube se manteve durante todo o acordo. Ou seja, são cinco anos consecutivos com a receita congelada, sem qualquer correção inflacionária , tendo, no máximo, a bonificação por títulos criada em 2017.

O patrocínio, que ainda será publicado no Diario Oficial da União, segue como uma das principais receitas do leão. No entanto, vem perdendo ‘força’ a cada ano. Justamente por causa do congelamento. Calculando a correção anual, através do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), é possível estimar o montante que o clube deixou de ganhar – vendo por este lado, uma vez que nada garante que o Sport conseguiria no mercado outro patrocinador deste porte. Sendo assim, a diferença absoluta já chega a R$ 3.473.133

Em 2017, a Caixa Econômica patrocinou 26 clubes das Séries A e B, distribuindo R$ 145 milhões. A tendência de congelamento é geral…

O aporte da Caixa no Sport (entre parênteses, a correção do IGP-M*)
2014 – R$ 6 milhões
2015 – R$ 6 milhões (R$ 6.134.521)
2016 – R$ 6 milhões (R$ 6.876.181)
2017 – R$ 6 milhões (R$ 7.246.576)
2018 – R$ 6 milhões (R$ 7.215.855)
* A partir de julho de 2014, comparando com fevereiro dos anos seguintes

R$ 30.000.000, o total em 5 temporadas
R$ 33.473.133, a projeção com a correção

A velha mania de colecionar figurinhas na Copa do Mundo fica mais cara em 2018

Álbum de figurinhas da Copa 20148. Crédito: Panini/divulgação

O álbum oficial da Copa do Mundo corresponde a uma das práticas de mercado mais antigas na história do torneio. Desde a década de 60 são lançados álbuns com a chancela da Fifa. Em 2014, com o Mundial voltando ao Brasil, a Panini produziu 8,5 milhões de álbuns para o público no país. Em 2018, com a edição na Rússia, a tiragem nacional teve uma queda absoluta de 1,5 milhão, o que representa uma redução de 17%. Ainda assim, trata-se de um número elevado, sustentado por uma tradição antiga – se antes as figurinhas eram anexadas aos livros ilustrados com cola, neste século os “cromos” passaram a ser autocolantes. A três meses do evento, a empresa detentora dos direitos de comercialização do álbum apresentou a nova edição, com 682 cards (43 a mais do que a publicação de 2014)

Tiragem dos álbuns oficias da Copa
2006 – 2,5 milhões (R$ 3,90, com o pacotinho custando R$ 0,60)
2010 – 3,5 milhões (R$ 3,90, com o pacotinho custando R$ 0,75)
2014 – 8,5 milhões (R$ 5,90, com o pacotinho custando R$ 1,00)
2018 – 7,0 milhões (R$ 7,90, com o pacotinho custando R$ 2,00)

Álbum de figurinhas da Copa 2014. Crédito: Panini/divulgação

Como nos outros anos, as seleções (e são 32) vêm com ‘convocações’ definidas pelas últimas partidas. Em vez de 23 jogadores, são 18 em cada país. No caso do Brasil estão os seguintes nomes: Alisson (goleiro), Marquinhos (Z), Thiago Silva (Z), Miranda (Z), Marcelo (LE), Casemiro (V), Fernandinho (V), Willian (M), Neymar (A), Gabriel Jesus (A), Firmino (A). Filipe Luís (LE), Giuliano (M), Douglas Costa (A), Daniel Alves (LD), Paulinho (V), Philipe Coutinho (M) e Renato Augusto (M). Concorda com a ‘convocação’?

O álbum de 2018 chega mais caro, com 33% no valor da versão básica do álbum e 100% no preço dos pacotinhos, com cinco figurinhas cada – por dia, a empresa espera vender 8 milhões de pacotinho. Desde 1990, a Panini só não teve os direitos oficiais de um Mundial. Relembre as capas.

ÁlbuNS de figurinhas da Copa DE 1990 a 2010. Crédito: Panini/divulgação

Olinda 483 anos e Recife 481 anos

O dia 12 de março celebra a fundação de Olinda (1535) e Recife (1537). Em 2018, as cidades-irmãs somam 2 milhões de habitantes, por boa parte formada por torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport – centenários e já intrínsecos aos municípios. Não por acaso, o trio de ferro registrou a passagem da data através dos respectivos perfis oficiais no twitter.

Obs. Na mesma rede social, clubes tradicionais de outros estados também parabenizaram. Inclusive o Flamengo, em postagens distintas às duas cidades (aqui e aqui), citando a capital pernambucana como uma ‘terra cheia de rubro-negros apaixonados’. Pela última pesquisa de torcidas, nem tanto.

Náutico

Santa Cruz

Sport

Os primeiros produtos licenciados do Nordestão. Miniatura da taça a caminho

Mascote de pelúcia e réplica da taça da Copa do Nordeste. Fotos: Bruno Reis/EI e Cassio Zirpoli/DP

A Liga do Nordeste se apresenta como a primeira no continente a lançar produtos licenciados sobre uma competição de futebol. No caso, a Copa do Nordeste. Através de uma parceria com a empresa byFrog Lab – que também tem Sport e Palmeiras como clientes no país -, já foram apresentados alguns produtos, como capas de celulares e times de botão (abaixo, a amostra de Bahia e Náutico). Ainda neste ano chegam dois objetos marcantes para a imagem do torneio regional, o mascote Zeca Brito, de pelúcia, e uma miniatura da taça dourada. A tal tacinha tem um 9,5 centímetros e protótipo metálico já está pronto – o blog havia detalhado o modelo do troféu em 2017.

A plataforma digital de vendas ainda será lançada – lembrando que a liga até hoje não conta com um site oficial, apesar da vertente para o marketing. A expectativa é que a primeira linha esteja à venda ainda com a edição de 2018 em andamento, uma vez que a final será em 10 de julho. Sobre os primeiros produtos no mercado, as capinhas de celulares, com vinte modelos, chegam para 150 aparelhos diferentes. Outros eletrônicos estão na lista, com caixa de som com bluetooth. Seguindo para o vestuário, camisas retrô e modelos casuais também devem surgir. Há projeto até para perfume (!).

Quais produtos poderiam ser atrelados ao Nordestão nesta lista oficial?

Obs. O Nordestão está confirmado no calendário nacional até 2022, com a liga articulando junto à CBF a extensão do prazo contratual por mais dez anos

Times de botão da Copa do Nordeste. Foto: Bruno Reis/DP

Capas para celulares licenciadas da Copa do Nordeste. Fotos: Bruno Reis/EI

Aflitos recebe o novo gramado em ação monetizada pelo Náutico. Com resposta

A colocação do novo gramado dos Aflitos, em 24/02/2018. Foto: Náutico/twitter (@nauticope)

Em 3 de junho de 2017 o Náutico anunciou a aquisição do novo gramado dos Aflitos, cuja reforma ainda estava no início. Ao custo de R$ 69 mil, o clube comprou 9 mil metros quadrados de grama do tipo ‘Bermuda Celebration’, a mesma utilizada na Arena Pernambuco. A grama foi cultivada no interior do Rio Grande do Norte, paralelamente a toda a reconstrução do sistema de drenagem do estádio alvirrubro. Concluída esta etapa, então, chegou a hora de deixar novamente verde o piso do Eládio de Barros Carvalho.

Considerando a área de jogo, no padrão internacional (105m x 68m), são 7.140 m² de grama, mas, na prática, a área verde será maior, devido ao entorno. Ainda que seja uma etapa gradual da obra, há um simbolismo – natural a quem é apaixonado por um clube de futebol. E o Náutico soube tirar proveito disso através do marketing, monetizando a colocação do gramado com a campanha Voltando pra Casa. No caso, cobrou entre R$ 25 (sócio) e R$ 50 (não sócio) para que o próprio torcedor plantasse o campo, com um metro quadrado a cada ação solicitada. Houve resposta do público.

Com a colocação iniciada em 24 de fevereiro de 2018, o gramado surge com novas lembranças para uma torcida ávida para voltar, de fato, para casa…

A última partida disputada pelo Náutico nos Aflitos foi um amistoso com o Decisão, empate em 0 x 0 em 18/01/2015. Já em competições oficiais o hiato vem desde 27/05/2014, na derrota por 1 x 0 para o Avaí, pela Série B

A colocação do novo gramado dos Aflitos, em 24/02/2018. Foto: Náutico/twitter (@nauticope) e Lorena (@@salvatorever)

A colocação do novo gramado dos Aflitos, em 24/02/2018. Foto: Família Alvirrubra/twitter (@FamliaAlvirrub1), Carlos Anselmo (@@carlosanselmocf) e Guido Garoppolo (@@guidof_)

O novo gramado dos Aflitos, em 23/02/2018. Foto: Náutico/twitter (@nauticope)

Ronaldinho Gaúcho e o desejo de atuar em um clube do… Nordeste. Candidatos?

Em 17 de janeiro de 2018, Ronaldinho Gaúcho confirmou a aposentadoria no futebol, dita um dia antes pelo irmão e empresário Assis. O seu último clube foi o Fluminense, em 2015. Desde então, férias e jogos festivos. Não por acaso o anúncio foi protocolar. Mas, em tese, durou um mês. Em seu perfil oficial no instagram, com 30 milhões de seguidores, o jogador – eleito pela Fifa como o melhor do mundo em 2004 e 2005 – revelou o desejo de vestir a camisa de algum clube do Norte ou Nordeste, aparentemente sem um motivo específico. No país, ele só atuou por Grêmio, Flamengo, Atlético-MG e Flu.

“Tenho muito carinho pela região Norte/Nordeste do Brasil. Seria uma alegria muito grande vestir uma camisa de lá”

Ronaldinho tem 37 anos e completará 38 em 21 de março. À parte da discussão sobre possíveis clubes candidatos na região, qual a sua opinião sobre a hipotética participação de Ronaldinho em seu time do coração? Outra especulação possível é sobre a participação (não confirmada) no amistoso Pernambuco Legends x Barcelona Legends, na Arena Pernambuco.

Em 1 hora a publicação teve 185 mil curtidas. Várias delas do… Nordeste.

Atualização (19/02): mistério desfeito, nada surpreendente. A mensagem ‘enigmática’ era o início de um comercial de supermercados na região. Só?

Colosso Coral, a 5ª versão para a cerveja oficial do Santa Cruz. Agora, pelo CT

Cerveja do Santa Cruz em 2018, a "Colosso Coral". Foto: NaTora HmB/divulgação

Entre 1995 e 2018, foram lançados cinco tipos de cerveja relacionados ao Santa Cruz. Da limitada primeira versão, importada dos Estados Unidos, à versão artesanal, a Colosso Coral, visando a receita para a construção do centro de treinamento do clube (como o bolo de rolo e os cadernos lançados). Produzido pela cervejaria NaTora HmB, sediada em Petrolina, o produto chega ao Arruda no aniversário de 104 anos do clube (R$ 25 a garrafa de 600 ml).

Eis a descrição da fabricante: “Cerveja clara, saborosa e aromática. Toques citricos e de frutas tropicais com discreto amargor a tornam bem refrescante”.

Abaixo, o blog relembra outras cervejas oficiais com a marca do Santa Cruz.

Cerveja tricolor em 2013
A última cerveja oficial do Santa, de 473 ml, havia saído em 2013, na ‘Lata Torcedora” da Brahma, com 17 clubes, sendo 5 do NE (com o trio de ferro).

Cerveja tricolor em 2012
Época do contrato mais amplo, com 35 clubes licenciados junto à Brahma, via campanha ‘Brasil, melhor futebol do mundo”. No latão: “o sabor de ser coral”.

Cerveja tricolor em 2000
A 1ª lata licenciada (350 ml) em grande escala foi a da Kaiser, via “Kaiser Clube”. O escudo coral tinha 8 estrelas, com o tri-super e o penta (69-73).

Cerveja tricolor em 1995
Foi uma edição limitada, de 355 ml, importada por Santa Cruz e Sport junto à Evansville, dos EUA. No modelo coral, destaque para o tri-super (57, 76 e 83).

Eis as versões anteriores da cerveja tricolor, da esquerda para a direita: Brahma (2013), Brahma (2012), Kaiser (2000) e Evansville (1995)

Pela ordem (esquerda pra direita): Brahma (2013), Brahma (2012), Kaiser (2000) e Evansville (1995)

Sport confirma troca de marca, da Adidas para a Under Armour. Contrato até 2023

O novo painel digital da sala da Ilha do Retiro. Foto: Superesportes/PE

Acima, o painel digital da coletiva de anúncio na Ilha, já com a fornecedora

Com contrato de cinco anos, até julho de 2023, a fabricante norte-americana Under Armour é a nova fornecedora de material esportivo (e patrocinadora) do Sport. Chega para substituir a Adidas, que vestiu o clube rubro-negro nas últimas quatro temporadas – com vendas elevadas, como o 5º lugar nacional no ranking Nethoes, líder de e-commerce no país. Embora seja renomada nos Estados Unidos, tendo como garoto-propaganda Tom Brady, quarterback do New England Patriots, pentacampeão do Super Bowl, a Under Armour ainda tenta se inserir com o mesmo peso no futebol mais tradicional.

Atualmente, conta com clubes como os ingleses Southampton e Aston Villa (campeão europeu em 1982, mas atualmente na 2ª divisão), AZ Alkmaar (Holanda), Colo Colo (Chile) e Cruz Azul (México). No país, São Paulo e Fluminense, embora no tricolor paulista um distrato (ou, no mínimo, a renegociação dos termos) esteja na pauta. Em relação às lojas, o cenário é semelhante – tanto que ainda negocia a abertura da primeira loja no Recife.

Embora o contrato anterior tenha expirado em dezembro de 2017, por uma questão de logística, tanto da empresa (material produzido) quanto do clube (jogos a disputar), o Sport segue com os uniformes da Adidas até junho de 2018, com Estadual, Copa do Brasil e Série A envolvidos. Somente no segundo semestre a mudança de fato, no time e nas vitrines da cidade.

Em relação ao público, Adidas e UA praticam R$ 249,90 por camisa.

Veja 7 projeções não oficiais de padrões Sport/Under Armour clicando aqui.

As fabricantes de uniformes do Sport
1977/1980 – Malharia Terres
1981/1982 – Adidas (Alemanha)
1983/1987 –  Le Coq Sportif (França)
1988 – Everest
1988 – MR Artigos Esportivos
1988/1990 – Topper
1991/1994 – Finta
1995/1998 – Rhumell
1999/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2018 – Adidas (Alemanha)
2018/2023 – Under Armour (EUA)