Rebatizada de Cazá do Sport, a loja agora será operada pelo próprio clube, com toda a linha da Adidas e a liberdade para comercializar qualquer produto licenciado do Leão, de escova de dentes e jogos de videogame. As imagens internas, feitas pelo torcedor Fred Duarte, expõem o amplo ambiente para a apresentação de uniformes – e o Sport tem lançado inúmeras coleções. A antiga rede chegou a ter uma franquia em Boa Viagem, aberta em 2012. Por enquanto, o plano é viabilizar a loja na Ilha, para só depois expandir.
A Copa Verde foi criada em 2014 como uma alternativa ao futebol profissional nas regiões Norte e Centro-Oeste a partir do sucesso do Nordestão. Tendo como principais personagens Paysandu e Remo, apesar das surpreendentes conquistas de Brasília e Cuiabá, o mata-mata interregional ainda não deslanchou junto à torcida. Somente o Re-Pa corresponde a 29% do público registrado até hoje, com 84 mil espectadores em quatro clássicos no Mangueirão.
Em uma tentativa de movimentar a disputa, a organização resolveu dar sentido ao “Verde” do nome, com a óbvia necessidade de caracterização. Nos jogos no Amapá, Acre e Mato Grosso do Sul, a princípio, haverá a troca de garrafas pets por ingressos, incentivando a reciclagem do lixo. Até 500 entradas por jogo. Em campo, haverá o “cartão verde”, para o melhor lance de fair play.
Por fim, o campeão receberá a partir de 2016, além do troféu dourado, uma árvore da flora brasileira para ser plantada no CT ou na sede. Sem dúvida, uma das premiações mais inusitadas do futebol. Com as medidas, a CBF reconheceu a Copa Verde como a “primeira competição carbono zero” do país.
Média de público 2015 – 4.351 2014 – 5.429
Participantes* 2016 – 18 clubes** 2015 – 16 clubes 2014 – 16 clubes * O Espírito Santo também integra o torneio ** Os clubes de Goiás enfim demonstraram interesse.
O que é carbono zero? Com o desmatamento e o aumento da poluição, o planeta sofre uma contínua e perigosa alteração climática. A responsabilidade humana é total. Carbono Zero é a campanha para neutralizar (ou reduzir) a emissão de gases do efeito estufa. Com reflorestamento, controle da energia, veículos e resíduos.
O amistoso entre Santa Cruz e Flamengo foi anunciado em 10 de janeiro. Nove dias depois, o clube coral enfim confirmou a disputa do Troféu Chico Science na partida agendada para o Arruda, no dia 24. A campanha oficial de divulgação logo passou a utilizar a imagem do cantor, famoso torcedor coral.
Para a segunda edição da copa amistosa, criada pelo Tricolor, o regulamento foi modificado, dando ao visitante a vantagem do empate, relembrando uma antiga gentiliza em torneios do tipo. O motivo real é o horário da partida, pois um possível desempate aconteceria por volta das 13h. Sem dúvida, desgastante. Na estreia, num jogo à noite, a igualdade levaria a decisão para os pênaltis Dito e feito, com o Zalgiris Vilnius, da Lituânia, vencendo por 11 x 10.
Conforme antecipado, um novo troféu foi confeccionado, com mais cuidado. O clube contratou o artista plásticos Evêncio Vasconcelos para produzir a peça, em vez de “terceirizar”, com no modesto troféu ofertado por um patrocinador no ano passado. Na verdade, foram encomendadas duas taças. Uma dourada (ao campeão) e outra prateada (ao vice), ambas em homenagem ao ícone do manguebeat, falecido em 1997 e que completaria 50 anos em 2016.
Você concorda com a vantagem ao visitante no Troféu Chico Science?
A saga coral de uma década indo ao fundo do poço e ressurgindo para o futebol, com o retorno à elite, é mesmo digna de filme. Nenhum clube do país superou tamanho calvário. E essa história será contada em um filme oficial do Santa.
Produzido pela TV Coral, com entrevistas com jogadores (Grafite com relatos da estreia, João Paulo emocionado, Lelê, Aquino, Daniel Costa…), integrantes da comissão técnica e outros personagens decisivos para o acesso, o vídeo tem a premissa de contar a história a partir dos bastidores do clube. Conversas de vestiário. Por enquanto, um vídeo de seis minutos com alguns trechos. Segundo o clube, o torcedor deve “aguardar fortes emoções para o seu coração tricolor”.
O filme deve ser lançado ainda em 2016, em DVD, como produto oficial.
O Santa Cruz confirmou o Flamengo como adversário na segunda edição do Troféu Chico Science. A disputa amistosa criada pelo próprio clube irá encerrar a pré-temporada coral em 2016, no ainda incomum horário das 11h, em 24 de janeiro, e desde já conta com uma organização melhor em relação à estreia. Com expectativa de bom público, dos locais e visitantes, marca também o retorno da cerveja ao Arruda. No ano passado, num jogo marcado às pressas, no meio da semana, apenas 5 mil torcedores assistiram ao duelo contra o Zalgiris Vilnius, da Lituânia, numa noite com 25 pênaltis.
Sem o status internacional, mas diante do time mais popular do Brasil, o campeão estadual busca o primeiro título em uma partida com perspectiva de patrocínios pontuais, tendo já fechada a venda dos direitos de transmissão ao Esporte Interativo, parceiro no marketing. Neste ponto, aliás, o presidente tricolor, Alírio Moraes, já havia adiantado a confecção de um troféu mais decente (e justo) para os 50 anos do homenageado – veja a taça de 2015 aqui.
Em relação ao convidado, vale um questionamento ao blog. Por que a polêmica sobre o convite ao Flamengo na Taça Asa Branca não se aplica ao Troféu Chico Science? Neste caso, trata-se de uma organização do Santa, sem a institucionalização da Liga do Nordeste, que legitimou uma disputa sem critérios, ferindo o seu próprio conceito. Sobre o confronto, que não ocorre há dez anos, o histórico aponta uma taça amistosa justamente no primeiro dos 32 jogos. Em 22 de janeiro de 1925, no Campo da Avenida Malaquias, o Fla goleou por 3 x 0, recebendo o Troféu Jornal do Commercio. A partida encerrou de forma invicta o primeiro giro do Mengo na cidade, onde também enfrentou Torre e Sport.
Santa Cruz x Flamengo (jogos oficiais e amistosos): 8 vitórias tricolores (37 gols) 11 empates 13 vitórias flamenguistas (54 gols)
Considerando apenas o Campeonato Brasileiro, com mais dois jogos agendados nesta temporada, há um equilibrado retrospecto em 21 encontros. 7 vitórias tricolores (28 gols) 7 empates 7 vitórias flamenguistas (36 gols)
A transmissão do Campeonato Pernambucano no exterior passará de 56 para 87 países em 2016, num sinal distribuído pela Globo Internacional. A ampliação está atrelada ao aumento na quantidade de horários para os jogos do torneio no canal Premiere, o responsável pela exibição na tevê por assinatura no Brasil. Além do sábado, às 18h30, como vinha ocorrendo há cinco temporadas neste formato, também está prevista a transmissão na segunda, às 20h30.
Segundo o presidente da FPF, Evandro Carvalho, a mudança é voltada para um maior alcance de mercados, com Europa no sábado e Ásia na segunda – obviamente, os dois continentes podem assistir aos dois jogos. Os horários, sempre com Náutico, Santa ou Sport envolvidos, variam de 5h30, em Beijing às 0h30 em Madri. Começando a partir do hexagonal do título, em 30 de janeiro, a fase principal terá dez jogos na grade da Globo Internacional, além das partidas na semifinal e na final, simultâneos com a Globo Nordeste, com tradicional acordo de jogos aos domingos (16h) e quartas-feiras (21h50).
Vale lembrar que a exibição via pay-per-view acontece no país como “degustação”, como bônus ao assinante que comprar o PPV dos campeonatos estaduais do São Paulo e de Rio de Janeiro. A mesma situação ocorre com o campeonato baiano, diga-se. O contrato atual de transmissão do Estadual vai até 2018, com investimento de R$ 3,84 milhões por edição.
Através do Flamengo foi divulgada uma controversa ideia elaborada pela Liga do Nordeste. Isso mesmo. Segundo a mensagem compartilhada pela assessoria de imprensa do rubro-negro carioca, a “Taça Asa Branca abrirá oficialmente a temporada de futebol do Nordeste. O duelo será sempre entre o último campeão da Copa do Nordeste e um grande clube brasileiro”.
A lógica dessa notícia é o fato de o Fla ser o adversário na primeira edição, em 21 de janeiro de 2016, no Castelão, diante do Ceará. Na confirmação, direto do Auditório Rogério Steinberg, na sede da Gávea, a presença de dirigentes dos dois clubes, da liga e do canal Esporte Interativo, parceiro no novo evento anual.
Ainda assim, o Flamengo poderia ser o adversário desse jogo… …mas por critérios técnicos.
Simplesmente por ser um “grande clube brasileiro”? Soa mais como uma atitude provinciana da liga – como seria com o Palmeiras ou o Fluminense no mesmo contexto. Tratando o Mengo como convidado, e nada mais, a escolha fere conceitualmente a Lampions League, uma competição de independência técnica e financeira dos clubes da região em relação ao eixo futebolístico (e midiático) do país, o Rio-São Paulo. Um torneio que, mesmo baseado numa audiência televisiva segmentada, viu a premiação subir de R$ 5,6 mi para R$ 14,8 milhões em quatro anos. Não por acaso gerou o interesse de fora.
A Taça Asa Branca nasceu com um nome de apelo e com a interessante ideia de abertura na pré-temporada, como a Ariano Suassuna e a Chico Science, as criações “particulares” de Sport e Santa Cruz. Atrelada à Liga do Nordeste, no entanto, a disputa deveria primar por um foco maior, pelo fortalecimento da identidade da Copa do Nordeste. E nem é difícil imaginar outras opções.
Sugestões de confrontos contra o campeão nordestino:
1) Campeão Brasileiro
2) Campeão da Copa do Brasil
3) Campeão da Primeira Liga (Copa Sul-Minas-Rio)
4) Campeão da Copa Verde
5) Adversário estrangeiro
Ou seja, teoricamente, o próprio Flamengo poderia ser um rival, promovendo um choque de campeões. E não simplesmente por ser o Flamengo…
A Brasil Kirin e o Grupo Petrópolis, donos das cervejarias Schin e Itaipava, respectivamente, contam com fábricas em Pernambuco. Ambas ao norte do Recife, em Igarassu e Itapissuma. As duas disputam, junto à FPF, o mercado do Campeonato Pernambucano, cuja edição de 2016 marca a volta da venda e do consumo de bebidas alcoólicas nos estádios locais após sete temporadas. A competição terá 92 jogos, com estimativa de público entre 5 mil e 8 mil espectadores. Logo, existe um público consumidor, fora a exposição da marca.
Segundo o presidente da federação, Evandro Carvalho, o contato com as duas empresas está sendo feito em dois blocos. Num deles, uma negociação com os nove times intermediários. Em outro, com o Trio de Ferro, cada um pode negociar separadamente, comparando a proposta à receita obtida pela FPF.
No caso de Santa e Náutico, a Itaipaiva larga na frente. A empresa já opera os bares do Arruda e na Arena Pernambuco, onde joga o Timbu, há um contrato de naming rights de R$ 10 milhões anuais. Já o presidente leonino ainda discutirá a autorização na Ilha com o conselho deliberativo. Além do contato direto com as marcas, ainda houve uma sondagem da Ambev ao governo do estado. Em copos plásticos de 500 ml, o público dará a resposta sobre a qualidade…
Em 2009, a Ambev iria pagar R$ 800 mil pelo Estadual, mas desistiu por causa da lei proibindo o consumo de bebidas alcoólicas, sancionada naquele ano.
Em 2015, na primeira Taça Ariano Suassuna, a copa amistosa criada pelo Sport, o tradicionalíssimo Nacional do Uruguai foi o convidado. Um tricampeão da Taça Libertadores. Em 2016, em busca do bi, o Leão enviou o convite ao país vizinho, novamente para um ex-campeão da Liberta. O Argentinos Juniors, clube da primeira divisão argentina e que revelou simplesmente Maradona e Riquelme, disputará a edição de 2016. Uma escolha demorada, numa negociação que chegou a ter outros nomes, como Vélez Sarsfield e Lanús.
Sediado no bairro de La Paternal, em Buenos Aires, o Argentinos pode não ter a torcida de gigantes como River Plate e Boca Juniors, mas também ostenta uma galeria vitoriosa, com três títulos nacionais (1984, 1985 e 2010) e a Libertadores de 1985, quando ganhou na condição de estreante. No fim do ano ainda seria vice-campeão mundial, perdendo nos pênaltis para a Juventus de Platini.
Este será o segundo desembarque do Bicho no Aeroporto dos Guararapes. Em 1973, o clube veio para um amistoso contra o Santa, 2 x 2. O novo duelo no Recife, agora com o Sport, será em 24 de janeiro, marcando o ponto alto da pré-temporada leonina, com a apresentação dos reforços e transmissão na tevê.
Relembre os 13 jogos entre clubes pernambucanos e argentinos aqui.
Rubro-negro, o que você achou da escolha do Argentinos Juniors?
O último sorteio da Timemania em 2015 ocorreu em Manhumirim, no interior mineiro, na noite do dia 31 de dezembro. No concurso que teve o Atlético-PR como clube sorteado, o prêmio principal de R$ 2,9 milhões, para o acerto de sete números, acumulou. Assim, encerrou-se também a 8ª temporada da loteria federal criada para abater as dívidas dos times brasileiros com o poder público.
Os três clubes pernambucanos cadastrados registraram mais de 5,8 milhões de apostas, numa queda de 19% em relação ao acumulado anterior – um preocupante dado verificado em toda a loteria. Pelo segundo ano seguido, o Santa Cruz conseguiu ficar no Top 20 no ranking de apostas, novamente no limite da “elite” da loteria. E isso vale bastante, pois do faturamento absoluto da loteria – cujo montante até hoje não atingiu o imaginado pelos organizadores -, 20% é repassado para os 80 clubes inscritos de acordo com o número de apostas. Abaixo, a equação na divisão do montante apurado nesta temporada.
Divisão da receita repassada aos clubes e as respectivas cotas: 65% (1º ao 20º lugar) – R$ 43,9 milhões (R$ 2,1 milhões cada) 25% (21º ao 40º lugar) – R$ 16,9 milhões (R$ 845 mil cada) 8% (41º ao 80º lugar) – R$ 5,4 mihões (R$ 135 mil cada) 2% (19 clubes fora da cartela) – R$ 1,3 milhão (R$ 71 mil cada)
Arrecadação da Timemania e receita dos clubes (entre parênteses): 2015 – R$ 338 milhões (R$ 67,6 mi) 2014 – R$ 425 milhões (R$ 85,0 mi) 2013 – R$ 251 milhões (R$ 50,3 mi)
2012 – R$ 256 milhões (R$ 51,2 mi)
Devido à arrecadação em 2015, os corais receberão mensalmente, em 2016, uma verba de R$ 182 mil. Sport e Náutico, que ficaram no pelotão seguinte, receberão R$ 70 mil mensais. Ao todo, um repasse de R$ 3,8 milhões para abater dívidas do trio. Desde 2008, os recifenses figuraram apenas três vezes no G20. Entre os vinte primeiros de 2015 estão clubes como Fortaleza, Goiás e ABC, o que só mostra que os times locais poderiam obter posições bem melhores – até hoje, o Trio de Ferro registrou 29 milhões de apostas.